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MOATIZE
Disciplina: Filosofia
Turma: BG2
12ª Classe
Curso: Diurno
Tema: Filosofia Africana
Discentes:
Nº.: 80
Nº.: 81
Nº.: 82
Nº.: 83
Nº.: 84
Nº.: 85
Nº.: 86
Nº.: 87
Nº.: 89
Professora: Miquelina
MOATIZE, 2023
Índice
Introdução ......................................................................................................................... 1
Conclusão ......................................................................................................................... 8
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Filosofia africana
A elaboração e definição da ideia de filosofia africana tem tido uma trajetória revestida
de problemáticas, algumas dessas herdadas da dificuldade de definição da própria
filosofia, e da sua polissêmia de sentidos. Outras, porém, derivam-se da história própria
da África e das especificidades de uma filosofia contextual. Nesse sentido, a ideia de
filosofia africana foi sujeita a muitas formas de questionamento - como o de que não
existe nenhuma filosofia comum à todos os africanos, ou que não há nada de
propriamente africano na filosofia feita na África, atribuindo à filosofia um sentido
estritamente universal. Essas propostas se diversificaram, recebendo, cada uma, maior
ou menor adesão, na sua tentativa de capturar a polissêmia de sentidos e suas interações.
O filósofo queniano Henry Odera Oruka (1944-1995) distinguiu o que ele chama de
quatro tendências na filosofia africana contemporânea: etnofilosofia, sagacidade
filosófica, filosofia ideológica nacionalista e filosofia profissional.
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e crenças da cultura africana. Um dos defensores desta proposta é Placide Tempels, que
argumenta que a metafísica do povo Bantu está refletida em sua linguagem. Segundo
essa visão, a filosofia africana pode ser melhor compreendida a partir a realidade
refletida nas línguas da África.
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materialismo. Por outro lado, pretendia mostrar que o conteúdo essencial do socialismo,
o igualitarismo, era conforme às tradições socioculturais africanas. O consciencismo
pretendia assegurar o desenvolvimento de cada individuo.
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Promover a unidade e a solidariedade entre os Estados africanos;
Coordenar e intensificar a cooperação entre os Estados africanos, no sentido de
proporcionar uma Vida melhor aos povos de África;
Defender a soberania, integridade territorial e independência dos Estados
africanos (os Estados-membros não deviam imiscuiu-se nos assuntos internos);
Erradicar todas as formas de colonialismo em África;
Promover a cooperação internacional, respeitando a Carta das Nações Unidas e a
Declaração Universal dos Direitos Humanos;
Coordenar e harmonizar as políticas dos Estados-membros nas esferas política,
diplomática, económica, educacional, cultural, da saúde, bem-estar, ciência,
técnica e de defesa.
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Renascimento africano
O povo africano conheceu várias humilhações, facto que o levou a sentir-se inferior a
outros povos, sobretudo aos europeus que o escravizaram durante séculos. Actualmente
ainda há africanos que se sentem inferiores a outros povos. Ora, uma das grandes
dificuldades que os africanistas tiveram foi precisamente esta: como dizer ao africano,
que nunca tinha sido valorizado, que tinha efectivamente valor, que ele era igual ao seu
colonizador, que tinha dignidade, que ser africano não era uma maldição, etc.
Para tal era necessário desenvolver uma ideologia que levasse o homem africano a
renascer e a sentir-se um homem igual aos outros. Renascer significava tornar a nascer.
Depois do nascimento biológico, o africano precisava de voltar a nascer
psicologicamente para recuperar a autoestima extirpada pelos colonizadores.
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Na óptica de Ribeiro, a integração regional em África só seria possível se
houvesse estabilidade política e segurança, permitindo assim a criação de
instituições democráticas e a promoção do desenvolvimento. A NEPAD,
considerando este facto, condensou as condições necessárias para o desenvolvimento de
Africa em dois pontos:
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Conclusão
O primeiro, o pan-africanismo, lutava pela emancipação política de todos africanos, ao
passo que o segundo, a negritude, lutava pela unidade dos negros sob o ponto de vista
cultural, como veremos mais pormenorizadamente na unidade didáctica que fala some a
Filosofia africana.
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Referência bibliográfica
GEQUE, Eduardo; BIRIATE, Manuel. Filosofia 12ª Classe – Pré-universitário. 1ª
Edição. Longman Moçamique, Maputo, 2010.