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MOATIZE
Disciplina: Biologia
Turma: B1
12ª Classe
Curso: Diurno
Tema: Anatomia da raiz
Tipo de membrana celular
Função dos plastídios (plasmídeos)
Discentes:
Lidia Mussa Assane Nº.: 49
Olivia Tino Chuva Nº.: 61
Paise Jasi N.: 65
Samuel virgilio Mofate Nº.: 72
Serena Maria Jorge Nº.: 73
Professora: Sara
MOATIZE, 2023
Índice
Introdução .............................................................................................................................. 1
Membrana Plasmática............................................................................................................ 7
Conclusão ............................................................................................................................ 13
Sendo a concentração em solutos do suco vacuolar das células do pelo absorvente superior à
da água do solo, a água entra para a raiz por osmose. Comparando a concentração em solutos
do suco vacuolar com a das células do parênquima cortical, verifica-se que a das células do
parênquima cortical é superior. Assim, a água vai passando para o interior da raiz até atingir
o xilema (tecido condutor da seiva bruta).
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Anatomia das raízes
Estrutura da raiz
Recordando o que estudaste sobre a raiz, no que se refere à sua estrutura externa já sabes que
existem estruturas adaptadas para a função que realizam. Essas estruturas estão representadas
na figura seguinte.
Fig: Estrutura externa da raiz (os pêlos absorventes são as estruturas responsáveis pela
absorção de água).
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A figura seguinte mostra a estrutura interna (anatomia) de uma raiz.
A região mais periférica da raiz é a epiderme; abaixo da epiderme, para o interior, encontra-
se o parênquima cortical (córtex). A região central, designada por cilindro central, é
delimitada pela endoderme. As células da endoderme são circundadas por anéis de suberina,
uma substância impermeável que forma as estrias de Caspary. As estrias de Caspary unem as
células de modo a que não haja espaço entre elas. Assim, a endoderme funciona como uma
barreira para as substâncias, impedindo-as de se dirigirem directamente para o cilindro
central sem passar pelas células da endoderme.
Entre as várias estruturas que contribuem para a absorção de água, tais como raízes
secundárias, folíolos modificados e as regiões mais velhas das plantas herbáceas, é
fundamentalmente pelas raízes, através dos pêlos absorventes, que as plantas absorvem a
água e os iões minerais por ela transportados. Os pêlos absorventes são bastante numerosos.
Estes aumentam a superfície de absorção da raiz, o que permite absorver grande quantidade
de água vinda do solo.
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O pêlo absorvente é um prolongamento de uma célula da epiderme. Como se pode observar
na figura que se segue, o pêlo absorvente apresenta uma parede celular fina, um vacúolo
central, citoplasma e núcleo periférico.
Como deves recordar-te, processos de transporte passivo como a difusão, a osmose, a difusão
facilitada e o transporte activo fazem parte dos mecanismos que possibilitam a absorção
radicular.
A condição para que os nutrientes sejam absorvidos pela raiz é que eles estejam em solução
aquosa. A absorção ocorre pelos mecanismos referidos.
Transporte passivo
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Osmose
Neste caso, a água desloca-se de regiões menos concentradas em solutos, ou seja, da solução
mais diluída (solução hipotónica) para as regiões mais concentradas em solutos (solução
hipertónica).
Sendo a concentração em solutos do suco vacuolar das células do pelo absorvente superior à
da água do solo, a água entra para a raiz por osmose. Comparando a concentração em solutos
do suco vacuolar com a das células do parênquima cortical, verifica-se que a das células do
parênquima cortical é superior. Assim, a água vai passando para o interior da raiz até atingir
o xilema (tecido condutor da seiva bruta).
Difusão
A entrada dos iões minerais em solução aquosa na raiz ocorre por difusão. Estes encontram-
se na solução do solo, em concentração mais elevada do que nas células da raiz.
Transporte activo
O transporte activo ocorre, por exemplo, quando as raízes acumulam iões minerais em
concentrações muito altas em relação ao solo. Neste caso, os iões minerais entram nas células
da raiz por transporte activo, o que implica gasto de energia. Este transporte ocorre contra o
gradiente de concentração, ou seja, de locais de menor concentração para os de maior
concentração.
São macronutrientes o azoto (N), o fósforo (P), o potássio (K), o cálcio (Ca), o magnésio
(Mg), o enxofre (S), o sódio (Na), o oxigénio (O), o carbono (C) e o hidrogénio (H), sendo os
principais o azoto, o fósforo e o potássio. Os restantes são considerados secundários.
Os micronutrientes são o ferro (Fe), o manganês (Mn), o zinco (Zn), o cobre (Cu), o boro (B),
o molibdénio (Mo), o níquel (Ni), o Cloro (Cl) e o alumínio (Al).
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Os diferentes elementos minerais são usados na síntese de moléculas como proteínas,
incluindo enzimas, clorofilas, vitaminas, hormonas de crescimento, ácidos nucleicos,
pigmentos, citocromos e outras.
Membrana celular
Uma membrana é uma interface ou barreira física semipermeável que separa duas fases e
atua como uma barreira selectiva regulando o transporte de matéria. A tecnologia de
membranas foi amplamente desenvolvida para realizar processos de separação e
concentração de misturas líquidas ou gasosas. No entanto, as membranas têm outras
aplicações importantes, como biomateriais, catalisadores (incluindo sistemas de células de
combustível), armazenamento de energia, separação de CO 2 , entre outros.
As membranas de origem natural são mais comuns devido ao seu baixo custo, entretanto,
possuem pouca aplicação industrial. Estas podem ser classificadas em membranas biológicas
ou não biológicas .
Permeabilidade osmótica
A membrana plasmática tem a capacidade de controlar a entrada e saída de água das células.
O controle da quantidade de água que entra e sai das células é muito importante para a
sobrevivência da célula. Se entrar água demais ela pode explodir, se perder muita água pode
murchar e morrer. A membrana deixa a água entrar e sair livremente por pressão osmótica
que tende a equilibrar com o meio externo. Mas em alguns casos, como seres que vivem no
mar, proteínas de membrana específicas puxam água para dentro e fora das células.
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Permeabilidade Seletiva
Algumas células têm que trocar substâncias de modo rápido. Tanto para liberar hormônios e
transmissores para outras células. Mas também bombas de íons que são proteínas
transmembrana. As bombas de íons garantem que células especializadas como neurônios e
células musculares funcionem com precisão.
Destacamos que o núcleo celular, que contém o DNA da célula, possui sua própria membrana
chamada Carioteca. Mas ela tem uma composição diferente da membrana celular em relação
à proteína transmembrana, poros, etc.
A capacidade da membrana plasmática de delimitar o que fica dentro da célula e o que está
fora, garante a integridade da célula. Com isso, garante o metabolismo, o equilíbrio químico e
a sobrevivência da célula.
O metabolismo na célula tem uma natureza muito diferente do que está acontecendo fora da
célula. Isso vale para organismos unicelulares, mas também para células corporais. Por
exemplo, as células do tecido ósseo estão vivas, funcionando, enquanto fora delas a matriz
extracelular é dura e rígida.
Algumas substâncias são vitais para o funcionamento das células, como a glicose, por
exemplo. Mas quando e quanto dessa substância vai entrar em casa célula é definido por
outras substâncias que "abrem as portas" para coordenar essas entradas. No caso da glicose,
quem permite que entre nas células é a insulina. Se a insulina não funcionar bem, nossa
célula não recebe a glicose que está disponível no sangue e ficamos diabéticos.
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O transporte ativo de substâncias que não são naturalmente permeáveis à célula, custa
energia. Tanto para receber substâncias que vêm do meio quanto para expelir substâncias
produzidas pela célula.
Resposta imunológica
A resposta imunológica do corpo, defesa contra parasitas e células estranhas começa com o
reconhecimento das proteínas de membrana plasmática nas células.
Todas as células têm alguma espécie defesa na membrana para evitar a entrada de vírus ou
ataque de bactérias. Mas especialmente as células do sistema imunológico, macrófagos, por
exemplo, têm proteínas de membrana que funcionam como sensores para reconhecer
invasões de parasitas, células ou substâncias estranhas. A partir dessa resposta imune temos
as nossas defesas contra parasitas, rejeição a implantes e até alergias.
Os fosfolipídios apresentam uma porção polar e outra apolar. A porção polar é hidrofílica
(tem afinidade com a água) e volta-se para o exterior. A porção apolar é hidrofóbica (repele a
água) e voltada para o interior da membrana.
Os fosfolipídios estão dispostos em uma camada dupla, a chamada bicamada. Devido a sua
natureza química, eles movem-se como em trilhos, sem perder o contato. Isso permite a
flexibilidade e elasticidade da membrana. A descrição sobre esse modelo de organização é
denominado "mosaico fluido".
O nome "mosaico fluido" deve-se pela presença de estruturas flexíveis e fluidas, com grande
poder de regeneração.
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Apenas células dos animais, há o colesterol que compõe e estabiliza sua estrutura. A
vantagem adaptativa do colesterol é manter a membrana fluida e sem congelar mesmo em
baixas temperaturas. Apenas as células animais que possuem colesterol, os outros grupos de
seres vivos não o sintetizam.
As proteínas presentes na membrana são podem ser de grupos diferentes como: enzimas,
glicoproteínas, proteínas transportadoras e antígenos. Nesse sentido, podemos dividi-las em
dois grupos principais:
Cada uma dessas proteínas vai ter uma função diferente, tanto no transporte quanto ao enviar
e catalisar informações para dentro e para fora da célula.
O transporte ativo ocorre com gasto de energia. Isso significa que moléculas que
conservam a energia celular, conhecidas como ATP (adenosina tri-fosfato), serão utilizadas
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no processo. As substâncias deslocam-se de menor para o de maior concentração. São
exemplos:
Como curiosidade final, destacamos que a membrana plasmática não é facilmente visualizada em
um microscópio ótico comum. Apenas com o desenvolvimento do microscópio eletrônico foi
possível a observação da membrana plasmática.
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Conclusão
Todas as células têm alguma espécie defesa na membrana para evitar a entrada de vírus ou
ataque de bactérias. Mas especialmente as células do sistema imunológico, macrófagos, por
exemplo, têm proteínas de membrana que funcionam como sensores para reconhecer
invasões de parasitas, células ou substâncias estranhas. A partir dessa resposta imune temos
as nossas defesas contra parasitas, rejeição a implantes e até alergias.
Apenas células dos animais, há o colesterol que compõe e estabiliza sua estrutura. A
vantagem adaptativa do colesterol é manter a membrana fluida e sem congelar mesmo em
baixas temperaturas. Apenas as células animais que possuem colesterol, os outros grupos de
seres vivos não o sintetizam. As proteínas presentes na membrana são podem ser de grupos
diferentes como: enzimas, glicoproteínas, proteínas transportadoras e antígenos.
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Referências bibliografia
MANJATE, Maria Amália; ROMBE, Maria Clara. Biologia 12ª Classe – Pré-universitário.
1ª Edição. Longman Moçambique, Maputo, 2010.
Alberts, B., Johnson, A., Lewis, J., Morgan, D., Raff, M., Roberts, K., ... & Hunt, T. (2010).
Biologia molecular da célula. Artmed Editora.
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia moderna. São Paulo, SP:
Moderna, 2016.
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