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ESCOLA SECUNDÁRIA HERÓIS MOÇAMBICANOS DE

MOATIZE
Disciplina: Biologia
Turma: B1
12ª Classe
Curso: Diurno
Tema: Anatomia da raiz
Tipo de membrana celular
Função dos plastídios (plasmídeos)

Discentes:
 Lidia Mussa Assane Nº.: 49
 Olivia Tino Chuva Nº.: 61
 Paise Jasi N.: 65
 Samuel virgilio Mofate Nº.: 72
 Serena Maria Jorge Nº.: 73

Professora: Sara

MOATIZE, 2023
Índice
Introdução .............................................................................................................................. 1

Anatomia das raízes ............................................................................................................... 2

Estrutura da raiz ..................................................................................................................... 2

Absorção de água e sais minerais .......................................................................................... 3

Difusão, osmose, transporte activo e passivo ........................................................................ 4

Transporte passivo ................................................................................................................. 4

Transporte activo ................................................................................................................... 5

Membrana celular .................................................................................................................. 6

Tipo de membranas celular ................................................................................................... 6

Membrana Plasmática............................................................................................................ 7

Funções associadas à membrana plasmática ......................................................................... 7

Funções dos plastidos (Plasmideo) ........................................................................................ 7

Permeabilidade osmótica ................................................................................................... 7

Permeabilidade Seletiva ........................................................................................................ 8

Proteção das estruturas celulares ........................................................................................... 8

Delimitação do conteúdo intracelular e extracelular ............................................................. 8

Transporte ativo de substâncias ............................................................................................. 8

Reconhecimento de substâncias específicas .......................................................................... 9

Resposta imunológica ............................................................................................................ 9

Estrutura e composição da membrana plasmática ............................................................... 10

Transporte de Substâncias na membrana plasmática .......................................................... 11

Conclusão ............................................................................................................................ 13

Referências bibliografia ....................................................................................................... 14


Introdução

Na constituição de uma planta espermatófita, encontram-se vários órgãos, nomeadamente, a


raiz, o caule, as folhas, as flores e os frutos com sementes. A região central, designada por
cilindro central, é delimitada pela endoderme. As células da endoderme são circundadas por
anéis de suberina, uma substância impermeável que forma as estrias de Caspary. As estrias de
Caspary unem as células de modo a que não haja espaço entre elas.

Sendo a concentração em solutos do suco vacuolar das células do pelo absorvente superior à
da água do solo, a água entra para a raiz por osmose. Comparando a concentração em solutos
do suco vacuolar com a das células do parênquima cortical, verifica-se que a das células do
parênquima cortical é superior. Assim, a água vai passando para o interior da raiz até atingir
o xilema (tecido condutor da seiva bruta).

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Anatomia das raízes

Na constituição de uma planta espermatófita, encontram-se vários órgãos, nomeadamente, a


raiz, o caule, as folhas, as flores e os frutos com sementes. Cada órgão desempenha a sua
função, sendo a da raiz a absorção de água e sais minerais, a fixação da planta ao solo e, em
alguns casos, a acumulação de substâncias de reservas.

Estrutura da raiz

Recordando o que estudaste sobre a raiz, no que se refere à sua estrutura externa já sabes que
existem estruturas adaptadas para a função que realizam. Essas estruturas estão representadas
na figura seguinte.

Fig: Estrutura externa da raiz (os pêlos absorventes são as estruturas responsáveis pela
absorção de água).

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A figura seguinte mostra a estrutura interna (anatomia) de uma raiz.

Fig: Estrutura interna da raiz em corte transversal.

A região mais periférica da raiz é a epiderme; abaixo da epiderme, para o interior, encontra-
se o parênquima cortical (córtex). A região central, designada por cilindro central, é
delimitada pela endoderme. As células da endoderme são circundadas por anéis de suberina,
uma substância impermeável que forma as estrias de Caspary. As estrias de Caspary unem as
células de modo a que não haja espaço entre elas. Assim, a endoderme funciona como uma
barreira para as substâncias, impedindo-as de se dirigirem directamente para o cilindro
central sem passar pelas células da endoderme.

Abaixo da endoderme, encontra-se o periciclo, que delimita o cilindro central. O periciclo


origina as raízes secundárias. No cilindro central, encontram-se o xilema e o floema,
dispostos de forma característica nas dicotiledóneas e que as distingue das monocotiledóneas.

Absorção de água e sais minerais

Entre as várias estruturas que contribuem para a absorção de água, tais como raízes
secundárias, folíolos modificados e as regiões mais velhas das plantas herbáceas, é
fundamentalmente pelas raízes, através dos pêlos absorventes, que as plantas absorvem a
água e os iões minerais por ela transportados. Os pêlos absorventes são bastante numerosos.
Estes aumentam a superfície de absorção da raiz, o que permite absorver grande quantidade
de água vinda do solo.

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O pêlo absorvente é um prolongamento de uma célula da epiderme. Como se pode observar
na figura que se segue, o pêlo absorvente apresenta uma parede celular fina, um vacúolo
central, citoplasma e núcleo periférico.

Fig: Estrutura do pêlo absorvente.

Difusão, osmose, transporte activo e passivo

Como deves recordar-te, processos de transporte passivo como a difusão, a osmose, a difusão
facilitada e o transporte activo fazem parte dos mecanismos que possibilitam a absorção
radicular.

A condição para que os nutrientes sejam absorvidos pela raiz é que eles estejam em solução
aquosa. A absorção ocorre pelos mecanismos referidos.

Transporte passivo

Designa-se por transporte passivo o transporte feito a favor do gradiente de concentração, em


que as partículas se deslocam de locais de maior concentração para os de menor concentração
até que se atinja o equilíbrio. Neste tipo de transporte não há gasto de energia. A difusão
simples e a osmose são exemplos de transporte passivo.

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Osmose

A osmose, conforme estudaste, é a difusão da água através de membranas semipermeáveis.

Neste caso, a água desloca-se de regiões menos concentradas em solutos, ou seja, da solução
mais diluída (solução hipotónica) para as regiões mais concentradas em solutos (solução
hipertónica).

Sendo a concentração em solutos do suco vacuolar das células do pelo absorvente superior à
da água do solo, a água entra para a raiz por osmose. Comparando a concentração em solutos
do suco vacuolar com a das células do parênquima cortical, verifica-se que a das células do
parênquima cortical é superior. Assim, a água vai passando para o interior da raiz até atingir
o xilema (tecido condutor da seiva bruta).

Difusão

A entrada dos iões minerais em solução aquosa na raiz ocorre por difusão. Estes encontram-
se na solução do solo, em concentração mais elevada do que nas células da raiz.

Transporte activo

O transporte activo ocorre, por exemplo, quando as raízes acumulam iões minerais em
concentrações muito altas em relação ao solo. Neste caso, os iões minerais entram nas células
da raiz por transporte activo, o que implica gasto de energia. Este transporte ocorre contra o
gradiente de concentração, ou seja, de locais de menor concentração para os de maior
concentração.

Os elementos minerais que as plantas consomem em maior quantidade denomina-se


macronutrientes e os elementos que se consomem em menor quantidade são os
micronutrientes.

São macronutrientes o azoto (N), o fósforo (P), o potássio (K), o cálcio (Ca), o magnésio
(Mg), o enxofre (S), o sódio (Na), o oxigénio (O), o carbono (C) e o hidrogénio (H), sendo os
principais o azoto, o fósforo e o potássio. Os restantes são considerados secundários.

Os micronutrientes são o ferro (Fe), o manganês (Mn), o zinco (Zn), o cobre (Cu), o boro (B),
o molibdénio (Mo), o níquel (Ni), o Cloro (Cl) e o alumínio (Al).
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Os diferentes elementos minerais são usados na síntese de moléculas como proteínas,
incluindo enzimas, clorofilas, vitaminas, hormonas de crescimento, ácidos nucleicos,
pigmentos, citocromos e outras.

Membrana celular

Uma membrana é uma interface ou barreira física semipermeável que separa duas fases e
atua como uma barreira selectiva regulando o transporte de matéria. A tecnologia de
membranas foi amplamente desenvolvida para realizar processos de separação e
concentração de misturas líquidas ou gasosas. No entanto, as membranas têm outras
aplicações importantes, como biomateriais, catalisadores (incluindo sistemas de células de
combustível), armazenamento de energia, separação de CO 2 , entre outros.

Tipo de membranas celular

Existem diferentes tipos de critérios associados à classificação das membranas, de acordo


com as suas características e propriedades. Os mais comuns são de acordo com sua natureza e
estrutura.

De acordo com sua natureza

Eles são classificados em membranas naturais e sintéticas.

Membranas naturais: Biológicas ou não biológicas

As membranas de origem natural são mais comuns devido ao seu baixo custo, entretanto,
possuem pouca aplicação industrial. Estas podem ser classificadas em membranas biológicas
ou não biológicas .

 Membranas biológicas . São aquelas barreiras permeáveis seletivas que estão


presentes nos seres vivos. São bicamadas flexíveis e autovedantes de moléculas
lipídicas que incorporam proteínas e açúcares em sua estrutura. Os fosfolipídios das
membranas cumprem a função isolante das membranas (barreira de permeabilidade),
enquanto as proteínas cumprem diversas funções no transporte de substâncias,
comunicação celular, adesão celular, actividade enzimática, entre outras funções.
 No biológicas. Aquellas barreras permeables selectivas que no están presentes en
seres vivos.
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Membrana Plasmática

A membrana plasmática ou membrana celular é uma categoria de organela celular. Trata-se


de um envoltório fino, poroso e microscópico. Ela reveste por fora as células dos seres
procariontes (bactérias) e os eucariontes (animais, vegetais, fungos e protozoários).

A membrana plasmática é uma estrutura semipermeável, responsável pelo transporte e


seleção de substâncias que entram e saem da célula. Por isso ela é de extrema importância
para o metabolismo celular.

Fig: Membrana Plasmática da célula eucariota


Funções associadas à membrana plasmática

Funções dos plastidos (Plasmideo)

Denominamos funções as vantagens adaptativas que a membrana plasmática garante aos


seres vivos. As funções da membrana plasmática são:

Permeabilidade osmótica

A membrana plasmática tem a capacidade de controlar a entrada e saída de água das células.

O controle da quantidade de água que entra e sai das células é muito importante para a
sobrevivência da célula. Se entrar água demais ela pode explodir, se perder muita água pode
murchar e morrer. A membrana deixa a água entrar e sair livremente por pressão osmótica
que tende a equilibrar com o meio externo. Mas em alguns casos, como seres que vivem no
mar, proteínas de membrana específicas puxam água para dentro e fora das células.

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Permeabilidade Seletiva

A membrana plasmática permite e controla da entrada e saída de outras substâncias, além da


água, da célula.

Algumas células têm que trocar substâncias de modo rápido. Tanto para liberar hormônios e
transmissores para outras células. Mas também bombas de íons que são proteínas
transmembrana. As bombas de íons garantem que células especializadas como neurônios e
células musculares funcionem com precisão.

Proteção das estruturas celulares

Todas as estruturas e demais organelas celulares estão contidas internamente a membrana,


nada chega a elas que não tenha passado pela membrana.

Destacamos que o núcleo celular, que contém o DNA da célula, possui sua própria membrana
chamada Carioteca. Mas ela tem uma composição diferente da membrana celular em relação
à proteína transmembrana, poros, etc.

Delimitação do conteúdo intracelular e extracelular

A capacidade da membrana plasmática de delimitar o que fica dentro da célula e o que está
fora, garante a integridade da célula. Com isso, garante o metabolismo, o equilíbrio químico e
a sobrevivência da célula.

O metabolismo na célula tem uma natureza muito diferente do que está acontecendo fora da
célula. Isso vale para organismos unicelulares, mas também para células corporais. Por
exemplo, as células do tecido ósseo estão vivas, funcionando, enquanto fora delas a matriz
extracelular é dura e rígida.

Transporte ativo de substâncias

Algumas substâncias são vitais para o funcionamento das células, como a glicose, por
exemplo. Mas quando e quanto dessa substância vai entrar em casa célula é definido por
outras substâncias que "abrem as portas" para coordenar essas entradas. No caso da glicose,
quem permite que entre nas células é a insulina. Se a insulina não funcionar bem, nossa
célula não recebe a glicose que está disponível no sangue e ficamos diabéticos.

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O transporte ativo de substâncias que não são naturalmente permeáveis à célula, custa
energia. Tanto para receber substâncias que vêm do meio quanto para expelir substâncias
produzidas pela célula.

Reconhecimento de substâncias específicas

A membrana plasmática consegue reconhecer substâncias específicas devido à presença de


receptores específicos na membrana.

Algumas substâncias, como hormônios ou neurotransmissores, têm afinidade com proteínas


de membrana. Ao reconhecer essas substâncias começam cascatas de reações no interior das
células, importantes para o metabolismo e a fisiologia do corpo. Muitos medicamentos têm
seu princípio ativo baseado nessas reações e ações das proteínas presentes na membrana.

Resposta imunológica

A resposta imunológica do corpo, defesa contra parasitas e células estranhas começa com o
reconhecimento das proteínas de membrana plasmática nas células.

Todas as células têm alguma espécie defesa na membrana para evitar a entrada de vírus ou
ataque de bactérias. Mas especialmente as células do sistema imunológico, macrófagos, por
exemplo, têm proteínas de membrana que funcionam como sensores para reconhecer
invasões de parasitas, células ou substâncias estranhas. A partir dessa resposta imune temos
as nossas defesas contra parasitas, rejeição a implantes e até alergias.

Fig: Representação tridimensional de membrana plasmática


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Estrutura e composição da membrana plasmática

A membrana plasmática é quimicamente constituída por:

 Lipídios — glicolipídeos, colesterol e os fosfolipídeos


 Proteínas — glicoproteínas, proteínas de membrana, proteínas de canal etc

Por isso, é reconhecida por sua composição lipoproteica.

Os fosfolipídios apresentam uma porção polar e outra apolar. A porção polar é hidrofílica
(tem afinidade com a água) e volta-se para o exterior. A porção apolar é hidrofóbica (repele a
água) e voltada para o interior da membrana.

Os fosfolipídios estão dispostos em uma camada dupla, a chamada bicamada. Devido a sua
natureza química, eles movem-se como em trilhos, sem perder o contato. Isso permite a
flexibilidade e elasticidade da membrana. A descrição sobre esse modelo de organização é
denominado "mosaico fluido".

Fig: Ilustração representando as porções polares e apolares de bicamada fosfolipídica e como


esta se organiza em mosaico fluido.

O nome "mosaico fluido" deve-se pela presença de estruturas flexíveis e fluidas, com grande
poder de regeneração.

Além da bicamada de fosfolipídeos, existem outras gorduras e proteínas que compõem as


membranas celulares que garantem seu funcionamento.

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Apenas células dos animais, há o colesterol que compõe e estabiliza sua estrutura. A
vantagem adaptativa do colesterol é manter a membrana fluida e sem congelar mesmo em
baixas temperaturas. Apenas as células animais que possuem colesterol, os outros grupos de
seres vivos não o sintetizam.

As proteínas presentes na membrana são podem ser de grupos diferentes como: enzimas,
glicoproteínas, proteínas transportadoras e antígenos. Nesse sentido, podemos dividi-las em
dois grupos principais:

 Proteínas transmembranas: atravessam a bicamada lipídica lado a lado.


 Proteínas periféricas: situam-se em apenas um dos lados da bicamada.

Cada uma dessas proteínas vai ter uma função diferente, tanto no transporte quanto ao enviar
e catalisar informações para dentro e para fora da célula.

Transporte de Substâncias na membrana plasmática

A membrana atua como um filtro, permitindo a passagem de substâncias pequenas e


impedindo ou dificultando a passagem de substâncias de grande porte. Essa propriedade é
chamada Permeabilidade Seletiva.

O transporte de substâncias através da membrana plasmática pode ser de modo passivo ou


ativo:

O transporte passivo ocorre sem gasto de energia. As substâncias deslocam-se do meio


mais concentrado para o menos concentrado. São exemplos:

 Difusão Simples — É a passagem de partículas de onde estão mais concentradas para


regiões em que sua concentração é menor.
 Difusão Facilitada — É a passagem, através da membrana, de substâncias que não se
dissolvem em lipídios, com ajuda das proteínas da bicamada lipídica da membrana.
 Osmose — É a passagem de água de um meio menos concentrado (hipotônico) para
outro mais concentrado (hipertônico). Osmose sempre acontece com a água, se a
substância que passar pela membrana for outra diferente, o nome é difusão simples.

O transporte ativo ocorre com gasto de energia. Isso significa que moléculas que
conservam a energia celular, conhecidas como ATP (adenosina tri-fosfato), serão utilizadas
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no processo. As substâncias deslocam-se de menor para o de maior concentração. São
exemplos:

 Transporte em Bloco: Endocitose e Exocitose — Ocorre quando a célula transfere


grande quantidade de substâncias para dentro ou para fora do seu meio intracelular.
 Bomba de Sódio e Potássio — Passagem de íons sódio e potássio para a célula,
devido às diferenças de suas concentrações.

Como curiosidade final, destacamos que a membrana plasmática não é facilmente visualizada em
um microscópio ótico comum. Apenas com o desenvolvimento do microscópio eletrônico foi
possível a observação da membrana plasmática.

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Conclusão

Todas as células têm alguma espécie defesa na membrana para evitar a entrada de vírus ou
ataque de bactérias. Mas especialmente as células do sistema imunológico, macrófagos, por
exemplo, têm proteínas de membrana que funcionam como sensores para reconhecer
invasões de parasitas, células ou substâncias estranhas. A partir dessa resposta imune temos
as nossas defesas contra parasitas, rejeição a implantes e até alergias.

Apenas células dos animais, há o colesterol que compõe e estabiliza sua estrutura. A
vantagem adaptativa do colesterol é manter a membrana fluida e sem congelar mesmo em
baixas temperaturas. Apenas as células animais que possuem colesterol, os outros grupos de
seres vivos não o sintetizam. As proteínas presentes na membrana são podem ser de grupos
diferentes como: enzimas, glicoproteínas, proteínas transportadoras e antígenos.

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Referências bibliografia

MANJATE, Maria Amália; ROMBE, Maria Clara. Biologia 12ª Classe – Pré-universitário.
1ª Edição. Longman Moçambique, Maputo, 2010.

Alberts, B., Johnson, A., Lewis, J., Morgan, D., Raff, M., Roberts, K., ... & Hunt, T. (2010).
Biologia molecular da célula. Artmed Editora.

AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia moderna. São Paulo, SP:
Moderna, 2016.

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