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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
2. A FILOSOFIA AFRICANA.........................................................................................4
3.1. Etnofilosofia............................................................................................................6
Pan-africanismo.................................................................................................................9
5. CONCLUSÃO.............................................................................................................14
6. BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................15
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1. INTRODUÇÃO
Neste presente trabalho de filosofia que tem como o tema a Filosofia Africana, vamos
debruçar um pouco de contextualização do debate da filosofia africana, as principais
correntes e os 54 países do continente africano porem entre outros.
No conteúdo do mesmo vamos ver que a filosofia africana é usada de múltiplas formas
por diferentes filósofos.
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2. A FILOSOFIA AFRICANA
A cultura negra € como uma boa terra, propicia ao desenvolvimento da física que
tran5lbrma o mundo.
George Padmore diz que este facto provocou uma crise no pensamento, na palavra e no
agir do homem africano.
Mais tarde, as ciências sociais e humanas realizaram novas abordagens, adoptando uma
Visão diferente em ralação às culturas não-ocidentais. Passaram a reconhecer que toda a
cultura representa uma determinada civilização, independentemente da sua situação
geográfica, histórica, social e económica.
Contudo, não nos podemos esquecer de que o período em que a população africana
viveu todas estas discriminações foi tão longo e profundo que ainda hoje deixou marcas
na mentalidade do próprio povo negro, visto que a sua auto-estima ficou deveras
afectada.
Esta discussão tem lugar pelo facto de alguns estudiosos africanos e não africanos terem
apresentando ao mundo estudos sobre etnias africanas, denominando-os “filosofia
africana”. Este grupo É6 composto por Anyanw', Placide Tempels, Alexis Kagame'
Mbiti' entre outros.
A questão que os críticos colocam é se pode falar de Física ou Química africanas da
mesma forma que eles falam da filosofia africana. Como obviamente a resposta é não,
eles negam a ideia de existência de uma filosofia africana. Figuram Da lista dos críticos:
Hountondji' Franz Chahay, E. Boulaga, M. Towa, Oruka, Weredu, entre outros. O
problema fundamental do debate é mais o objecto de estudo do que a designação em si.
Até certo ponto, os críticos abrem a possibilidade da existência da filosofia africana.
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Apresentando em que moldes tal filosofia deverá ser concebida para que possa ser
designada Filosofia africana.
A maior dificuldade que Du Bois teve de enfrentar foi levantar o moral do negro,
freneticamente rebaixado pelas filosofias ocidentais. Este disse ao homem negro que a
África teve império:
O africano era visto como o povo que nunca fizera nada de significativo. Este estudo
revela tão-somente que a pretensa inferioridade do negro foi a arma psicológica
que o branco inventou para denegrir a sua imagem. Com o fim último de o dominar.
Sendo assim, os intelectuais africanos tinham como missão procurar caminhos para a
reconquista da humanidade perdida, Esta tarefa foi levada a cabo por v6rias correntes de
pensamento, como o pan-americanismo, a negritude e o Black renaissance entre outras.
Pan-africanismo
Azikiwé escreve em renascent Africa: “ensinai o africano que renasce a ser do homem”.
Blyden reflecte não sobre o passado do africano, mas sobre o que se deveria fazer em
prol de um futuro africano mais digno. Para ele, cada um de nós tem um dever especial
a cumprir, um trabalho não só importante, como também necessário, um trabalho a
realizar pela raça a que pertencemos: lutar pela própria individualidade para a manter e
desenvolver. “Orai amai a vossa raça. Se não fordes vós mesmos, se abdicardes da
vossa opcionalidade, não havereis deixado nada ao mundo. Este pensador demonstra
que os costumes e instituições da África negras estão em consequências
com as necessidades dos africanos. Ademais, África pode dar um contributo ao mundo
nas questões de ordem espiritual. A civilização europeia é dura, individualista,
competitiva, materialista e foi fundada sobre o culto da ciência e da técnica. A
civilização africana é doce e humana.
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E útil reler os escritos senhor e a nostalgia com que este lembra o seu passado recente:
Quando Césaire, Damas e eu próprio nos sentávamos ainda nos banco do liceu;
Diziam nos criadores da nossa geração, queremos exprimir a nossa personalidade negra
sem vergonha nem temor. Se isto agrada aos brancos, ainda bem. Se não lhe agrada não
importa.
E para amanha que construímos os nossos templos, templos sólidos como nos sabemos
edificar, e permanecemos erectos encima da montanha, livres connosco mesmo.
No mundo lusofonia, o momento foi difundido por vários órgãos, como, por exemplo, a
junta de defensas dos direitos de África, a turbina de África e a mensagem, formadas
por africanos e europeus favoráveis à promoção da cultura negro – africana.
5. CONCLUSÃO
Neste presente trabalho de filosofia que tem como o tema principal a Filosofia Africana
concluímos que a filosofia africana é um esforço para compreender ou justificar os
princípios gerais que regulam as crenças do indivíduo Africano. As correntes africanas
são duas que são: corrente política, e corrente académica.
6. BIBLIOGRAFIA
MATTAR, J. Introdução à Filosofia. São Paulo. Pearsons Prentice Hall. 2010. p. 274.
PISSARA, Mário et. al Rumo da Filosofia – Lógica e Argumentação, Vol 1, 11º Ano,
Edições rumo Coimbra. 1994.