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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................3

2. A FILOSOFIA AFRICANA.........................................................................................4

2.1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO DEBATE SOBRE A FILOSOFIA AFRICANA......4

2.2. Questões históricas.................................................................................................4

2.3. A existência ou não da Filosofia africana...............................................................5

3. PRINCIPAIS CORRENTES DA FILOSOFIA AFRICANA.......................................6

3.1. Etnofilosofia............................................................................................................6

3.2. Filosofia profissional e critica à etnofilosofia.........................................................7

3.3. Filosofia política.....................................................................................................8

Pan-africanismo.................................................................................................................9

Renascimento Negro (Black Renaisssance) e Renascimento Africano (African


Renaissance)................................................................................................................10

3.4. Filosofia cultural (Negritude)...............................................................................11

4. MENCIONAR 54 PAÍSES AFRICANOS E SEUS CAPITAIS TAMBÉM COM OS


SEUS PENSADORES.....................................................................................................13

5. CONCLUSÃO.............................................................................................................14

6. BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................15
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1. INTRODUÇÃO

Neste presente trabalho de filosofia que tem como o tema a Filosofia Africana, vamos
debruçar um pouco de contextualização do debate da filosofia africana, as principais
correntes e os 54 países do continente africano porem entre outros.

No conteúdo do mesmo vamos ver que a filosofia africana é usada de múltiplas formas
por diferentes filósofos.
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2. A FILOSOFIA AFRICANA

A cultura negra € como uma boa terra, propicia ao desenvolvimento da física que
tran5lbrma o mundo.

2.1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO DEBATE SOBRE A FILOSOFIA AFRICANA

2.2. Questões históricas


O povo africano foi vítima da colonização europeia. Com as viagens apelidadas de
“Descobrimento”, os europeus conheceram outros povos, que foram julgados em
comparação com os usos e costumes da cultura ocidental. Os estudos da época quer
antropol6gicos, quer sociológicos, preocupavam-se em provar, em todos os sentidos, a
superioridade dos povos do Ocidente em ralação aos outros povos, sem que estes
últimos, no entanto, tivessem respostas imediatas escritas para contrapor as teses dos
ocidentais.
A teologia, a Filosofia e o Direito desempenharam um papel fundamental neste
processo.
 Teologia definiu o povo negro como descendente de Cham, um homem que viu a
nudez do pai. Portanto, o homem negro aparece como símbolo de maldição. Neste
caso, o negro pertenceria à geração dos condenados de Deus.
 Na Filosofia, Voltaire afirma, na sua obra histórica do Século XIV que o povo mais
elevado é o francês e o mais baixo 6 o africano; Jean-Jacques Rousseau diz que os
africanos são bons selvagens; para Hegel, os africanos são povos sem hist6lia e, por
consequência, desprovidos de humanidade; Kant chega à conclusão de que os
africanos são povos sem interesse; Lévy Brhul proclama que os africanos tem urna
mentalidade pré-lógica; por sua vez, Montesquicu afirma que os africanos são povos
sem leis; os antropólogos Morgan e Tylor sustentam que a
África é urna sociedade morta.
 O monarca francês Luís XIV escreveu O Código Negro, uma espécie de direitos dos
senhores sobre os negros.

Não restam duvidas, portanto, de que o Ocidente. Desencadeou uma de denominação


que gerou um profundo complexo de inferioridade nos africanos. Em panafricanisme ou
Comunisme?
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George Padmore diz que este facto provocou uma crise no pensamento, na palavra e no
agir do homem africano.

Mais tarde, as ciências sociais e humanas realizaram novas abordagens, adoptando uma
Visão diferente em ralação às culturas não-ocidentais. Passaram a reconhecer que toda a
cultura representa uma determinada civilização, independentemente da sua situação
geográfica, histórica, social e económica.

Contudo, não nos podemos esquecer de que o período em que a população africana
viveu todas estas discriminações foi tão longo e profundo que ainda hoje deixou marcas
na mentalidade do próprio povo negro, visto que a sua auto-estima ficou deveras
afectada.

É aqui que é necessária a intervenção do filósofo africano, para projectar o futuro


homem africano, partindo da sua própria história. Para tal, houve necessidade de
reabilitar a imagem do homem negro, estimulando a sua auto-estima e mostrando-lhe
que ele é um homem igual ao branco. Como se conseguiria convencer o homem negro,
que sempre foi servo do branco, de que ele próprio é igual ao seu patrão?
Esta tarefa difícil e árdua continua a ser realizada pelo filósofo africano, sobretudo junto
das comunidades das zonas rurais e de Áreas mais remotas, que ainda tem esta
mentalidade.

2.3. A existência ou não da Filosofia africana

Esta discussão tem lugar pelo facto de alguns estudiosos africanos e não africanos terem
apresentando ao mundo estudos sobre etnias africanas, denominando-os “filosofia
africana”. Este grupo É6 composto por Anyanw', Placide Tempels, Alexis Kagame'
Mbiti' entre outros.
A questão que os críticos colocam é se pode falar de Física ou Química africanas da
mesma forma que eles falam da filosofia africana. Como obviamente a resposta é não,
eles negam a ideia de existência de uma filosofia africana. Figuram Da lista dos críticos:
Hountondji' Franz Chahay, E. Boulaga, M. Towa, Oruka, Weredu, entre outros. O
problema fundamental do debate é mais o objecto de estudo do que a designação em si.
Até certo ponto, os críticos abrem a possibilidade da existência da filosofia africana.
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Apresentando em que moldes tal filosofia deverá ser concebida para que possa ser
designada Filosofia africana.

Estudaremos as correntes mais importantes da filosofia africana,


onde serão apresentadas, em linhas gerais, as razoes de ambas as correntes.

3. PRINCIPAIS CORRENTES DA FILOSOFIA AFRICANA


3.1. Etnofilosofia
Traia-se do “grito”, de africanos e africanistas pelo reconhecimento do negro como
homem.
Estes produziram obras em defesa do homem negro. Uma das formas de realizar essa
defesa é através da etnofilosofia. Os etnofilosofos são assim denominados por terem
feito estudos sobre etnias africanas. Estes defendem que toda a Filosofia é uma filosofia
cultural, isso é, ninguém faz filosofia sem se basear em alguma cultura. Para Anyanw, a
missão do filósofo africano é compreender e explicar os princípios sobre os quais se
baseia cada uma das culturas africanas.
Todavia, as suas pesquisas, que se apelidaram de Filosofia africana, foram alvo de
severas críticas, principalmente pelas seguintes razoes.

 As abordagens feitas por tais intelectuais descreviam, na sua maioria. Práticas


habituais dos africanos, afirmando-se como Filosofia africana.
 Estes estudos, quando eram feitos por africanistas não africanos,' denegriam o
africano.
O sacerdote belga Placide Tempels, por exemplo, dizia que o africano tinha uma
lógica menor.
 Uma simples catalogação de mitos, crenças e provérbios considerava-se Filosofia
africana.
 Estes estudiosos abordavam temas relativos a etnias africanas.
 Tempels dizia que existe uma filosofia do negro, só que esta é diferente na forma e
no conteúdo da Filosofia europeia.
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3.2. Filosofia profissional e critica à etnofilosofia

Os críticos da etnofilosofia defendem que não podemos confundir o emprego do termo


filosofia, usando-o no sentido ideológico. “Filosofia” é uma palavra que se utiliza para
designar uma ciência rigorosamente científica. Reivindicar que os africanos têm a sua
própria filosofia seria cair nas mãos do5 colonizadores, que querem dar ou manter a
ilusão de que os africanos têm uma filosofia, porque o que nós temos realmente são
mitos, crenças e provérbios.

Paulin Hountondji (Bcnin) é um dos grandes críticos e vale-se dos seguintes


argumentos, expressos na obra African Philosophy, Mythe and Reality, de 1974.

I. Reivindicando que existe uma Filosofia africana, estarmos a cair na ratoeira


colonialista e racista que insiste que um africano é diferente de um europeu.
II. Filosofia, no seu sentido restrito, é uma disciplina científica, teorética e individual,
assim como a Linguística, a Álgebra e, portanto, não se pode substituí-la por crenças
populares, práticas tradicionais e comportamento popular de um povo qualquer. A
filosofia não se deve identificar com o mito ou com a religião tradicional.
III. A Filosofia, enquanto disciplina científica, teorética e individual, emerge sempre em
oposição ao mito, às religiões tradicionais e ao seu respectivo dogmatismo c
conservadorismo.
IV. Todo o projecto de edificar uma Filosofia africana é um projecto europeu de
desmarcar a todo o custo a civilização africana da europeia, Por isso, dizer que os
africanos têm a sua própria a civilização quer dizer que a civilização africana é fixa
e esta mumificada nas tradições antigas, que todo o poder do africano reside no
passado, nas tradições dos seus antepassados.
V. Todos concordamos que a Filosofia africana não pode nascer ex nihil (do nada), mas
que necessariamente parte da herança cultural. Contudo, esta herança cultural não
consiste apenas em olhar para atrás. A Filosofia africana deve ser uma confrontação
criativa das suas ideias com o presente e o futuro.
VI. A africanidade da filosofia africana só emerge a partir
de uma actividade fi1os6f,ca de discussão e critica dos africanos que são filósofos.
A africanidade consiste na pertença dos filósofos ao continente africano.
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Hountondji afirma que o problema que se coloca 6 substancialmente a associação da


ideia de filosofia ai palavra “africana”, que a qualifica, deixando em duvida se a palavra
“africana” ainda mantém o seu significado original.

É preciso salientar que os primeiros propagandistas da Filosofia africana foram homens


da igreja, como, por exemplo: (belga), Alexis Kagame (ruanês), John Mbiti (queniano) e
Vicente Mulago (congolês. Estes pensadores queriam somente encontrar bases
psicológicas para implantar o Evangelho no terreno africano, sem prejudicar ninguém.

3.3. Filosofia política

Além das teorias das filosofias ocidentais que mencionamos na contextualização


histórica (no ponto 1.1), os trabalhos forçados e a escravatura contribuíram
sobremaneira para a redução do homem negro ao estatuto de coisa, de mercadoria
susceptível de ser vendida e comprada, um simples instrumento de trabalho e fonte de
rendimento das economias ocidentais. Assim, é obvio que a prioridade do negro seja a
sua emancipação.

Nas colónias da Amarica do Norte, iniciou-se um movimento to de revolta, manifesto


pelos escravos através das chamadas work songs e posteriormente dos gospel spitituals,
nas igrejas.

A característica fundamental do africano é ser um guerreiro pela liberdade. As primeiras


formas de 1uta do homem negro pela liberdade foram teorizadas por duas visões: a
primeira acreditava que o negro só se emanciparia plenamente voltando à sua terra natal
(África); a outra corrente defendia que o homem negro podia viver livre e em pé de
igualdade com os brancos sem precisar de sair da Amarica. A primeira corrente foi
defendida pelo jamaicano Marcus Garve, discípulo de Booker Washington, e a segunda
por William EdwaRd Burghardt Du Bois.

Du Bois, contrariamente ao seu antecessor Booker Washington, que achava que a


emancipação do negro passava por uma formação técnica e por se acomodar a posição
subalterna do negro nos EUA, afirmou que o problema fundamental dos negros não era
de ordem económica, mais antes política. Du Bois postulou a existência de elites
intelectuais que serviriam de pontos de referência para os outros.
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A maior dificuldade que Du Bois teve de enfrentar foi levantar o moral do negro,
freneticamente rebaixado pelas filosofias ocidentais. Este disse ao homem negro que a
África teve império:

O império de Ghana, o império de Mwenemutapa, Benin, Mali, Shongai, ctc., os quais


deram um grande contributo para a humanidade. No entanto, tudo indica que os
egípcios eram de raça negra, como os etíopes e outros africanos, e que o Egipto
civilizou o mundo. Dados dos antigos escritores e filósofos e da bíblia são testemunhas
oculares que afirmam formalmente que os egípcios eram negros.

O africano era visto como o povo que nunca fizera nada de significativo. Este estudo
revela tão-somente que a pretensa inferioridade do negro foi a arma psicológica
que o branco inventou para denegrir a sua imagem. Com o fim último de o dominar.
Sendo assim, os intelectuais africanos tinham como missão procurar caminhos para a
reconquista da humanidade perdida, Esta tarefa foi levada a cabo por v6rias correntes de
pensamento, como o pan-americanismo, a negritude e o Black renaissance entre outras.

Pan-africanismo

O pan-americanismo surge como manifestação da solidariedade entre os africanos e os


povos de descendência africana. O seu objectivo principal era a unidade política dos
Estados africanos. A sua perspectiva englobava a federação dos países regionais
autónomos e o seu enquadramento num conjunto de estados unidos de África. Dito de
outra forma, o pan-americanismo lançou as bases da filosofia política africana.

A primeira conferência pan-americana teve lugar em Londres, em 1900. O seu objectivo


era procurar uma forma de protecção contra os agressores imperialistas brancos e contra
a política colonial que ate então submetia os negros. O africano conquistaria
o direito a sua própria terra, a sua personalidade tratava-se, portanto, de uma luta pelo
direito de todos os africanos serem tratados como homens, dai o conceito de pan-
americanismo.
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Renascimento Negro (Black Renaisssance) e Renascimento Africano (African


Renaissance)
Foi dentro do espírito emergente de revolta contra o colonialismo que surgiu o Black
Renaisssance, cujo fundador Du Bois. Esta coerente de pensamento teve repercussões
sociais, que consistiam em incutir no homem negro a ideia de ser igual aos
brancos, Este movimento difundia ideologias contra a discriminação do povo negro.
Defendia que os negros não podiam continuar a assistir passivamente da sua própria
discriminação e que deviam reagir perante os tratamentos desumanos. Du Bois
afirmava: que os brancos saibam que por cada porrada que
o branco der a um negro, nós lhes vamos dar duas; por um negro
morto, nós vamos matar dois brancos.

Azikiwé escreve em renascent Africa: “ensinai o africano que renasce a ser do homem”.

Foi no âmbito do renascimento africano que se desenvolveu o conceito de personalidade


africana, A personalidade africana defende que existem características comuns,
atributos essenciais e únicos que fazem parte do ser de todos os africanos. A ideia de
“African Perersonality” teve as suas raízes em Edwald Wilmont Blyden e foi retomada
por Kwame Nkrumah.

Blyden fundou a dignidade do africano na mesma linha do movimento negritude,


procurando provar que a raça negra tinha uma história e uma cultura das raízes se podia
orgulhar.

Blyden reflecte não sobre o passado do africano, mas sobre o que se deveria fazer em
prol de um futuro africano mais digno. Para ele, cada um de nós tem um dever especial
a cumprir, um trabalho não só importante, como também necessário, um trabalho a
realizar pela raça a que pertencemos: lutar pela própria individualidade para a manter e
desenvolver. “Orai amai a vossa raça. Se não fordes vós mesmos, se abdicardes da
vossa opcionalidade, não havereis deixado nada ao mundo. Este pensador demonstra
que os costumes e instituições da África negras estão em consequências
com as necessidades dos africanos. Ademais, África pode dar um contributo ao mundo
nas questões de ordem espiritual. A civilização europeia é dura, individualista,
competitiva, materialista e foi fundada sobre o culto da ciência e da técnica. A
civilização africana é doce e humana.
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Para Nkrumah, o homem africano é um ser espiritual, dotado DEC dignidade,


integridade
e valor intrínseco.

3.4. Filosofia cultural (Negritude)

A negritude insere-se No espírito pan-americanista da união e solidariedade entre os


africanos, com a simples diferença de se revestir de um carácter cultural e literário. Tal
como o pan-americanismo, a negritude nasceu fora do continente africano, como
resultado dos esforços emancipatórios da comunidade negra radicada em França, Os
mentores deste projecto eram membros de profissões liberais, estudantes, eclesiásticos,
intelectuais e políticos. A negritude pretendia a união de todos os negros. Césares,
depois Senghore, e mais tarde, a revista Présence africaine e os congressos de escritores
e artistas negros, organizou em 1956 e 1959, dão expressão a ideia da unidade africana
sob a forma cultural.

O funcionalismo, classificando as sociedades segundo o seu grau de desenvolvimento


técnico, confirmou a visão etnocêntrica da elite ocidental e facilitou o colonialismo. A
maior parte dos evolucionistas, corno Tylor e Morgan, e os etnocentristas, como, por
exemplo, levy Brhul, não admitiam a possibilidade de haver culturas que não fossem
europeias. Estes consideravam a vida cultural das outras saciedades como estádios de
um único processo cultural, no qual a Europa representava o estádio mais completo.
O funcionalismo, por sua vez, sugerindo a irredutibilidade das culturas a um
denominador comum, abria as portas ao princípio do relativismo cultural evocado pela
etnologia. Americana, A corrente relativista punha a técnica na diversidade cultural e
social e considerava que a unidade do género humano se manifestava na sua capacidade
de se diferenciar em múltiplas culturas.

A posição relativista pretendia sobretudo lutar contra o imperialismo americano e


defender as minorias colonizadas, os grupos africanos, Esta corrente impôs corno
normas o respeito pela diferença, a tolerância, a crença na pluralidade de valores e a
aceitação da diversidade. Assim, abriam-se as portas para o pronunciamento da cultura
africana, ou melhor, a negritude surge como resposta imediata ao espaço aberto pelo
relativismo cultural.
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Entretanto, coube a Aimé Césares o mérito de ser considerado o grande


impulsionador deste termo. Aliais, a ele cabe a paternidade do termo
“negritude”, pois o seu conceito já se consegue distinguir no projecto·anglófono do pan-
americanismo.

Os maiores impulsionadores da negritude – Desaires (antilhano), Senghor· (Senegal), e


Damas (guianês) - resumiram o projecto e três conceitos:

 Identidade - consiste em o negro assumir plenamente a sua condição;


 Fidelidade - atitude que traduz a ligação doc1o homem negro a
terra-mãe;
 Solidariedade – sentimento que liga secretamente todos os irmãos
negros.

A negritude era um movimento principalmente cultural e literário, política, conquanto


protestava contra a atitude colonialista, lutando pela emancipação do povo.
O poema de Noémia de Sousa “let my people go/ deixa passar o meu povo” e disso um
exemplo vivo.

E útil reler os escritos senhor e a nostalgia com que este lembra o seu passado recente:

Quando Césaire, Damas e eu próprio nos sentávamos ainda nos banco do liceu;

Diziam nos criadores da nossa geração, queremos exprimir a nossa personalidade negra
sem vergonha nem temor. Se isto agrada aos brancos, ainda bem. Se não lhe agrada não
importa.

E para amanha que construímos os nossos templos, templos sólidos como nos sabemos
edificar, e permanecemos erectos encima da montanha, livres connosco mesmo.

No mundo lusofonia, o momento foi difundido por vários órgãos, como, por exemplo, a
junta de defensas dos direitos de África, a turbina de África e a mensagem, formadas
por africanos e europeus favoráveis à promoção da cultura negro – africana.

Em 1920, nasce, em Lisboa, a liga africana com seguintes objectivos;

 Promover, as mudanças políticas, o processo Físico, Mental e Económico da raça


africana nas colónias portuguesas;
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 Conseguir a revogação de todas as leis e regulamentos, existentes na legislação


colonial portuguesa, respostas ao direito da propriedade.

4. OS 54 PAÍSES AFRICANOS E SEUS CAPITAIS TAMBÉM COM SEUS


FILÓSOFOS

Nº Países Capital Filosofo ou expoente


01 África do Sul Cidade do Cabo/Pretória Nelson Mandela
02 Angola Luanda Domingos da Cruz
03 Argélia Argel Agustin de Hipona
04 Benim Porto Novo Paulin J. Hauntidja
05 Botswana Gaborone Khama
06 Burkina Faso Ouagadougou Paulo Sousa
07 Burundi Bujumbura Léonce Ndikamama
08 Cabo Verde Praia Friedrich Nietzsche
09 Camarões Yaoundé Ed Ward Blyden
10 Chade N'Djamena Roberto Viana
11 Comores Moroni Manuel M. Iznatty
12 Congo Brazzaville Théophite Obenha
13 Costa do Marfim Abidjan (sede do governo) e Yamoussoukro (constitucional) Séverine Kodso – Grandvaux
14 Djibuti Djibuti Ismail Omar Guelleh
15 Egipto Cairo Adirson do Amaral
16 Eritreia Asmara Miguel Real
17 Etiópia Adis-Abeba Xenófomes
18 Gabão Libreville Albert Schweizer
19 Gana Acra Khance Nkrumah
20 Guiné Conacri Ahued Sikou
21 Guiné-Bissau Bissau Filomenon Lopes
22 Guiné Equatorial Malabo Eugenio Nkogo Ondó
23 Gâmbia Banjul Lam Dauly
24 Lesoto Maseru David Mahato Beleng Seiso
25 Libéria Monróvia Blyden
26 Líbia Trípoli Mwamumar
27 Madagáscar Antananarivo Fréderio Leonoir
28 Malawi Lilongwe Wilson Massamba
29 Mali Bamako Amadou Hompâtebâ
30 Marrocos Rabat Side Ahmed Abú
31 Mauritânia Nouakchott Moktar Uold
32 Maurícia Port Louis Fravius Maurilius
33 Moçambique Maputo Severino Ngoinha
34 Namíbia Windhoek David Waotton
35 Nigéria Abuja Emmanuel Eze
36 Níger Niamey Baubou Hama
37 Quênia Nairobi Henry Odera Oruma
38 República Centro Africana Bangui Marcien Towa
39 Rep. Democrática do Congo Kinshasa Tshiamalenga Ntumba
40 Rwanda Kigali Alexis Kahame
41 Senegal Dakar Leopold Sedar Senghon
42 Serra Leoa Freetown Syaka Stevens
43 Seychelles Victoria António Ha Iniziato
44 Somália Mogadíscio Aden Abdul Osman
45 Suazilândia Lobamba (real e legislativa) / Mbabane (administrativa) Sobhuza II
46 Sudão Cartum Roberto Viana
47 Saara do Leste (SRDA) El Aaiún Kwasi Wiredu
48 São Tomé e Príncipe São Tomé O Linto Daice
49 Tanzânia Dar es Salaam (administrativa) / Dodoma (oficial) Julius Nyerere
50 Togo Lomé Cheikh Anta Diod
51 Tunísia Tunis Peirre Levy
52 Uganda Kampala Phiona Mutesi
53 Zâmbia Lusaka Kenneth David Kaunda
54 Zimbabwe Harare Alexandre Theodoro
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5. CONCLUSÃO

Neste presente trabalho de filosofia que tem como o tema principal a Filosofia Africana
concluímos que a filosofia africana é um esforço para compreender ou justificar os
princípios gerais que regulam as crenças do indivíduo Africano. As correntes africanas
são duas que são: corrente política, e corrente académica.

O Pan-africanismo te a origem nos estados unidos da América. Na estética há três


dimensões da estética: da natureza, da criação artística, e da obra de arte.
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6. BIBLIOGRAFIA

NGOINHA, S. E., das independências às liberdades, Filosofia africana, Maputo, Ed.


Paulistas, 1993. Livro de 12ª Classe.

MATTAR, J. Introdução à Filosofia. São Paulo. Pearsons Prentice Hall. 2010. p. 274.

PISSARA, Mário et. al Rumo da Filosofia – Lógica e Argumentação, Vol 1, 11º Ano,
Edições rumo Coimbra. 1994.

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