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O direito dos africanos na Europa, através do uso de peoibições antigas, fazendo

sobressair a ligação que existia entre Africa e Roma.


Enquanto que a dissertação representa uma des primeiras respostas de acadêmicos em
relações à crescente disputa sobre a legalidade de escravatura e sobre estatuto dos
africanos como estrangeiros na Europa , durante o período da expansão da escravatura
para as terras de além-mar , também reflecte sobre o imperio Romano . nesta obra Amo
tambémdemostrou ter consciência da sua raíz africanas e a rara coragem de defender os
direitos de uma minoria numa sociedade obviamente dominada pela maioria branca .
Com Amo queremos confirmar que , a filosofia , e consequentemente o filosofo (a) ,
africano (a) , teve , tem a terá sempre o papel de libertador (a) do homem africano de
todas as amarras que forem surgindo ao lonngo da história . Se para Amo o que oprimia
o negro africano era a escravatura , para nós hoje é , sobretudo , a falta de identidade ,
isto é , a falta de conhecimento , domínio e afirmação de nós mesmos . Isto implica
conhecimento da nossa natuereza , cultura e história e uma valorização das mesmas.
As outras obras de Amo são: Dissertatio de humanas mentis apatheía (1734)-
Dissertação sobre a Impacividade da Mente Humana – e Tractatuis de arte sobrie e
accurate philosophandi (1738)- Tratado sobre a Arte de filosofar , sobriedade e
precisão . Algumas áreas de que muito se dedicou nos seus estudos são : o Metodo de
Filosofar , Teorias psicológicas da sensação e do conhecimento , verdade e falsidade e
Teorias Epistemológicas da mente e do corpo , Lógica e Metafísica . Por outra ,
Aristóteles, Tertuliano , St. Agostinho e S. Tomas de Aquino estão entre os filósofos
que influenciaram directa ou indirectamente Amo. E durante o seu tempo de docência
nas universidades de Hulle , Wittenberg e Jena foi ínfluenciado por Gottfrioed Leibniz e
Christian Wolff e consequentemente pelo Iliminismo Racionalista.
Crítica
Olhando pelos filósofos que influenciaram Amo e Olhando pela sua formação européia ,
até que ponto pode ele ser considerado filósofo . Segundo Hountondji e Nkrumali, e
outros filósofos africanos , alguns dos factores apresentados para identificar Amo como
Filósofo Africano são : identidade , produtividade , e o interesse que ele teve em
objectivos assuntos cientifícos que tocavam aos africanos , como escravatura e direitos.
No entanto,é importante notar que , analisando os trabalhos filosóficos de Amo
Hountondji diz que Amo foi um autor africano num contexto europeu, e as
circuntâncias talvez não lhe tenham permitido ter certa originalidade.
Hountondji parece estar a sugerir que, a africanidade não deveria ser lida dentro das
obras européias de Amo, uma vez que as mesmas foram feitas para uma audiência
européia. Desta feita Hountondji lamenta o facto de a história da filosofia ocidental não
ter dado a Amo o lugar que ele mereceria.Mesmo assim Hountondji reconhece-o como
filósofo africano, mas não do tipo de filósofos que muitos gostariam que ele fosse (com
temas sobre as crenças africanas).Há, no entanto, necessidade de reafirmar mais uma
vez a liberdade de pensamento e a universalidade da filosofia que encontra a sua
âncora na verdade. Uma vez que Amo aderiu a este princípio da universalidade da
filosofia, ele foi um filósofo e sempre como africano de origem e de destino. Alguém
não se torna mais filósofo porque articula a mente do seu povo, mas porque focaliza a
sua articulação na verdade.O lugar de articulação de Amo foi
europeu.consequentemente,se quizer fazer uma critica ás obras de Amo, tal critica tem
de sefazer a luz do seu sitz-im-Leben (mundovisão, ou circunstância que o envolvem),
que foi européia, e do modo mas concreto Alemã.
4- Filosofia Africana contemporânea
O Período conteporâneo da filosofia africana é o mais familia entre os quatro que
estamos aqui a tratar . Este periodo vai da segunda metade do século XIX . foi
monumetal .
Os autores da filosofia Africana Contemporânea estão espelhadospelos quatros cantos
do continentes , mas para Angola parece quase nula a sua contribuiição ,e também fora
do continente ,onde africanos ou gente de origem africana , e-mesmo autores . Os
protagonistas da filosofia contemporânea africana são tanto africanos indígenas , bem
expatríados.
A filosófia formal contepoorânea parece estar a colocar a filosofia africana ,
definitivamente , no mapa de pesquisa filosófia formal e cientifica. É certo que , muito
vêem a filosofia africana contemporânea como tendo descolado com notas defensivas ,
com o desejo de defender a sua identidade cultural , cientifica, histórica diante da
degradação sofrida, sobretudo , pelo fenômeno da colonização . Todavia é preciso
sublinhar que , de modo geral , isto já foi superado e ultrapassado , e hoje há a
persuasão que existe uma investigação filosófica , os seus próprios pés ,
devido ,sobretudo, à sua apreciação da educação formal.
Uma outra área a sublinhar na filosofia africana contemporânea é a preocupação que se
tem sobre o papel da filosofia no desenvolvimento e na emancipação econômica do
continente . Aristoteles diz : “só quando quase todas as necessidades da vida e as coisas
que dão conforto e recreação estavam presente , é que um tal conhecimento (filosofia)
começou a ser procurado . Evidentemente , nós não o procuramos por causa de ter
outras vantagens.” Todavia , a filosofia africana não pode olhar para um outro caminho,
esperando que as outras ciências tragam o continente à cete nível. Pobreza, doenças,
fome e analfabetismo são ainda uma realidade no continente africano. Assim , enquanto
o pensamento filosófico não tor impossível sob estas circunstância ele tambem não
podem florescer mesmo que fosse o caso em que houvesse melhores condições. Isto
para dizer que no nosso caso não deveremos esperar as melhores condições de vida
para começarmos a filosofar, pelo contrário devemos filosofar para conseguirmos
tais melhores condições de vida. Noutras palavras , para um verdadeiro
desenvolvimento e emancipação precisamos de sódios fundamentos, e esta é a tarefa da
filosofia forncer taís fundamentos.
A filosofia africana contemporânea está no centro da formação e transformção cultural,
na qual deve dar direcção. Qualquer desenvolvimento deve estar direccionado para o
bem da pessoa humana , bem este que deve estar baseado numa autêntica interpretação
de tal pessoa beneficiaria do desenvolvimento.
Assim, queremos dizer que a essência ou o corpo principal deste nosso curso de
filosofia é o estudo da filosofia africana conteporânea. Desta feita, todos os capítulos
posteriores vão lidar com assuntos que fazem parte deste grande mosaico da filosofia
africana contemporânea. O que fizemos foi só uma resenha, talvez não a mais
eloquente, mas serve para nos introduzir nos grandes temas e preocupações da filosofia
africana contemporânea.
Acrescente literatura filosófica africana contemporânea, tem demonstrado que o nosso
esforço de reflexão filosófica é prisioneira do apriori etnológico. Todos parecem
padecer deste condicionamento; não são simplesmente Tempels, Kagame as únicas
vitimas do apriorismo etnológico, mas mesmo os críticos mais radicais da etno-filosofia
como Towa. Hountondji e Eboussi não são completamente livre deste apriorismo. De
facto, a etno-filosofia que alguns defendem energicamente, e que outros atacam com
toda a veemência que lhes é possível, parece ter se tornado a pedra angular da filosofia
africana, em volta da qual gravita todo o seu processo de reflexão. Mas é de salientar e
de louvar o trabalho do filósofo Keniano Henry Odera Oruka, que resumidamente
sistmatizou as tendências actuais da filosofia africana fala-se de quatro pilares da
filosofia Africana, ou quatro correntes principais nas quais gravitam às reflexões e
pensamentos filosóficos africanos na idade contemporârea. Eis tais correntes:
Etnofilosofia, sagacidade Filosófica, Filosofia Ideologico-Nacionalista e Filosfia
Proficional. Todavia é preciso sublinhar que esta classificação coloca alguns problemas,
pois há outras correntes de pensamento africano contemporâneo que não estão
reconhecidos nesta classificação, por exemplo a escola Hermenêutica, a corrente
crítica, a corrente Histórica, a corrente Vitalista etc.
1. Etnofilosofia
O termo etnofilosofia foi cunhado por “Paulin Hountondji” ao referir-se sobre o
trabalho daquele antropólogo, sociólogos, etnografos e filósofos que apresentam um
comjumto de filosofias sobre a vida dos povos africanos. A Etnofilosofia é, assim por
dizer, uma filosofia especializada que dita um conjunto de costumes necessarios para
que haja senso comum. Identificar-se com todos os costumes e crenças comuns do
povo. É um sistema de pensamento que lida com um conjunto de munduvisões de
diferentes povos , como uma forma unificada de conhecimento. A etnofilosofia baseia-
se nos mitos, sabedoria folclórica e nos provérbios dos povos.
A etnofilosofia vejo jogar um papel importante nos problemas teoricos e metodológicos
da filosofia africana. Foi , pois um canal apropriado, que preparou o terreno para a
verdadeira filosofia, sendo ela mesma ponto de partida para a realização de projectos
fundamentalmente filosófico. A etnofilosofia procura principios filosóficos para as
sociedades tradicionais, apoiando-se também em esquemas sociológicos de explicação e
compreensão filtradas das sociedades ocidentais.
2. Sagaciadade Filosófiaca ( Filosofia Sagaz).
Esta corrente filosófica foi criada pelo professor “Henry Odera Oruka” da Universdade
de Nairobe – é um sistema reflexivo de pensamento baseado na sabedoría tradicional do
povo. Basicamente é uma reflexão duma pessoa que é reconhecida tanto sábia como
pensadora: Não basta ser sábia é preciso que a pessoa seja também pensadora, pois á
possível que alguém seja sábia e não pensadora. Os filósofos sagazes estão convencidos
de que o estudo da Filosofia Africana não consiste no estudo genérico de tratados sobre
esta mesma filosofia mas em identificar, numa sociedade, homes e mulheres com
grande fama de sábios. O objectivo destes filósofos é mostrar que a escrita ou a
literatura não é a condição necissária para que exista ou se fale duma reflexão e
esposição filosofica ; e que , em Africa , há pensadores críticos independentes que
guiam os seus pensamentos e Juízos através do poder da razão e de insíghts (Inspirações
), adquiridas por natureza. Esta filosofia basea-se na evidencia da investigação dos
Filósofos Sagazes.
A filosofia Sagaz é uma espécie de versão individualizada da etrofilosofia, na qual
alguém grava as crenças de certos membros especiais duma comunidade. Aqui a
premissa é que, embora a maior parte das sociedadesexigem dos seus membros um certo
grau de conformidade nas crenças e comportamentos, alguns destes membros alcançam
um grau elevado de conhecimentos e percepção da mundovisão da sua cultura- tais
pessoas são sábias.

3. Filosofia ideotogico-Nacionaslista
- é um sistema de pensamento baseado no socialismo tradicional africano e no conceito
de família tradicional africano. É representado pelos trabalhos dos políticos como
Kwarne Nkrumah, Julius Nyerere e leopold Senghor. O objectivo desta corrente
filosófica é procurar uma verdadeira e sgnificativa liberdade para os povos Africano,
que pode ser atingida através duma liberação mental e um regresso ao genuíno
humanísmo tradícional africano , onde isto for possível. Portanto esta corrente é
basicamente uma filosofia sócio-política.
4. Filosofia Profissional
- a filosofia profissional consiste em interpretar a realidade no geral. Consiste de
Críticas e argumentos que são as características essenciais e as condições para que
qualquer forma de conhecimento seja julgada filósofica. A história da Etiópia está tão
mista com do Egipto e de todas as regiões do Mediterrâneo, de tal modo é fácil de ver
porque é que ligações tão próximas nas produções literárias.
A Etiópia legou à prosperidade africana uma biblioteca de conhecimentos. A Etiópia
não só deixou um legado de filosofia oral, como todas culturas africanas, mas também
deixou uma filosofia escrita. Entre os trabalhos de filosofia mas notáveis da Etiópia
estão: Os fisiologos; O livro dos filósofos sábios; a vida e as máximas de skendes
(séc.XI).
Os tratados de Zara Ya ego( 1667) e o tratado de Walda Heywat (XVIII). Os três
primeiros trabalhos são adaptações de trabalhos traduzidos de fontes grega através da
língua árabe, e os dois últimos são trabalhos originais com uma certa parcialidade
racional estás cinco obras mostram uma evolução dupla: de traduções para obras
originais ,dum lado ;e de sabedoria para racionalismo ,doutro lado.No entanto é preciso
sublinhar que,a riqueza literária etiopi não pode ser limitada simplesmente as obras
minsiomadas, a Etiopia tem uma história muito mas longa e uma criação literária muito
mas vasta que aquelas apresentadas.
A obra”A vida e máximas de skendes” exprimem sabedoria no sentido lato de filosofia,
na mas simples e mas comum forma de literatura sapiencial é uma novela filosofica
respectivamente. Daremos mas realce a duas obras sobre tudo, isto é, fisiologo e a vida
e máximas de skendes.
Tal como já fizemos referência mas acima os trabalhos reduzindos na Etiópia podem ser
dividido em: literatura traduzida e literatura original. A literatura traduzida representa
aquelas obras traduzidas sobre tudo no grego e do árabe para ou para Guize ( línguas
mas comuns na etiopia). A identidade etiopi, nestas traduções, está no facto de que os
etiopes nunca traduzem literariamente, excepto a bíblia ,as suas traduções são sempre
uma adaptação :eles aumentam , suprimem ,modificam.Noutras palavras ,uma obra
estrangeira torna-se indígena ,não tanto pela originalidade de inventar ,mas pela
originalidade do estilo.Normalmente aplicam o fenómeno de incorporação
criativa.Assim ,embora o núcleo do que é traduzido seja estrangeiro ,a maneira como as
coisas são acumuladas e inanstomadas tipicamente Etiope.
A obra do “filósofo” foi a primeira obra a ser traduzida , é provavelmente um trabalho
anônimo ,traduzido do Grego pra uma língua da Etiópia ,por um Etiope a viver em
Alexandrina.A importância desta obra está no facto dela espalhar uma certa luz sobre a
vida Etiope do periódo medieval ,de modo especial do símbolismo cristão e da vida
moral.Este livro contém todas as principais características que mais tarde florescerão
nas obras filosóficas da tradição escrita Etiope .
A outra obra traduzida no período medieval é a” vida e as máximas de Skendes”. Está
obra foi traduzida do árabe para Guizi e amahanc e é vista como uma versão Etiope da
história de Édipo. A tradução Etiope apresenta uma pessoa pensando profundamente
com poderes sensitivos de percepção. Nesta obra, Skendes, o protagonista da história,
foi educado na sabedoria dos filósofos em Atenas e em bentos. Depois da tragédia de ter
se Com a sua mãe, que se enforca, Skendes retira-se do convívio sócial e cai num
silêncio onde se comunica unicamente através da palavra escrita. E assim, surgem as
duas séries de máximas filosoficas, uma de 58 máximas e outra de 108 maximas.
3- história moderna da filosofia Africana
A história moderna da filosofia Africana abragem o período que vai deste o séc. XVI até
ao séc. XIX e marca factos e acontecimentos que se deram tanto no continente africano
bem como nas disporas da Europa e das Américas. Está filosofia foi portanto africana ,
cristã, européia, árabe, islâmica, judia, do magrebe e americana. Apesar da infância de
muitos factores tal como, cultural, religioso e intelectual, a filosofia deste período não
perdeu a sua identidade africana. Ouve de facto contribuições africanas concernentes a
aurores, audiências, projetos, propósitos, problemas etc.
Na jornada que nos propuser-mos trilhar, a nossa reflexão, e apresentação da história
moderna da filosofia Africana insidira sobre contribuição etiope, como respresentacao
da reflexão que se deu neste período a nível do continente africano, e sobre William
Antôn Amo como representação da diáspora africana.
A filosofia indígena Etiope: traduções e trabalho originais
A etiopia foi indicada como sendo o lugar do surgimento ou nascimento do pensamento
moderno africano. A sua filosofia jogo um papel importante neste período do
crescimento da filosofia Africana.
No grupo dos trabalhos Filosóficos ou de carácter filosófico modernos da etiopias
destaca-se “o livro do filósofo sábio” um livro semelhante pelo menos em termos
estruturais ao que já fizemos referencia antes:” a vida e as máximas de skendes”’ , que
fala da sabedoria num sentido lato , comparável aquilo que Oruka tal como veremos
mais adiante quando falarmos da filosofia sagas, se refere quando fala de sagacidade
folclórica este livro é uma súmula doque foi dito por vários filósofos num concernente a
vários assuntos, sobretudo eticos. É uma coleção de provérbios , maximas,etc.
Doutro lado encontramos o tratado de Zara Ya

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