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ESCOLA SECUNDÀ DE MUCHATAZINA -BEIRA

Trabalho de História da 11ªclasse

Turma: A02

Tema: Independência do Congo e zaire


- Actividade política e económica

Nomes do elemento:
Albertina André Balata N°05
Albertino Joaquim N°06
Cândida Zaria Mateus N°17
Elisa Isaque Nº22
Madalena Mulandane Nº46
Manuel Joaquim Miguel N°47

Docente:
dr. Bute

Beira aos Outubro de 2023


Índice

1 Introdução.....................................................................................................................................3

2 Fundamentação Teórica................................................................................................................4

2.1 A independência do Congo Belga..........................................................................................4

2.2 A independência do Congo....................................................................................................5

2.2.1 Quando o Congo se tornou independente?.....................................................................6

2.2.2 Como foi a independência do Congo belga?..................................................................6

2.2.3 Como o rei Leopoldo conquistou o Congo?...................................................................6

3 Independência de Zaire..................................................................................................................6

3.1 Independência de Congo (ex-Zaire)......................................................................................7

3.1.1 Historial..........................................................................................................................7

3.2 Actividades Económicas........................................................................................................7

3.3 Conclusão..............................................................................................................................8

3.3.1 Referências Bibliográficas.............................................................................................9

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1 Introdução
No presente trabalho da disciplina de história, com tema Independência de Congo, iremos
nos falar de vários acontecimentos que deram vista a esse ponto, e também iremos abordar vários
assuntos relacionados com o tema.
Importa referir a independência de Congo longo em 1885, quando o domínio belga nessa
região foi confirmado na chamada Conferência de Berlim, quando o rei Leopoldo II transformou o
extenso território em sua propriedade pessoal. No ano de 1908, o território congolês voltou a ser
controlado pelo governo, recebendo o nome de Congo Belga.
Importa salientar que até a década de 1940, o território colonizado experimentou uma fase
de relativa prosperidade económica.

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2 Fundamentação Teórica

2.1 A independência do Congo Belga


No século XIX, a acção imperialista belga se estabeleceu na região do Congo, na parte
central do continente africano. Em 1885, o domínio belga nessa região foi confirmado na chamada
Conferência de Berlim, quando o rei Leopoldo II transformou o extenso território em sua
propriedade pessoal. No ano de 1908, o território congolês voltou a ser controlado pelo governo,
recebendo o nome de Congo Belga. Até a década de 1940, o território colonizado experimentou
uma fase de relativa prosperidade económica.
Chegando à década de 1950, observamos que a população congolesa passou a aderir o
discurso nacionalista de lideranças locais que exigiam o fim da dominação belga no território. Em
1955, uma visita oficial do rei Balduíno I reforçou o sentimento autonomista ao não atender as
várias demandas sociais, políticas e económicas da população nativa. Nesse instante, uma
associação chamada Abako entrou em evidência e logo se transformou em um partido político
defensor da independência definitiva.
Em 1957, o fracasso das eleições municipais alimentou ainda mais o sentimento
autonomista. No ano seguinte, o Congresso Pan-Africano fortaleceu as lideranças nacionalistas,
entre os quais se destacava o congolês Patrice Lumumba. No ano de 1959, a radicalização das
manifestações acabou forçando o reino belga a reconhecer a independência congolesa. No ano
seguinte, foi inaugurado o Estado Livre do Congo, tendo como presidente Joseph Kasavubu e
Lumumba no cargo de primeiro-ministro.
A conquista dos congoleses foi logo ameaçada pelo movimento de independência ocorrido
na província de Katanga, onde soldados e mercenários belgas instituíram um violento conflito a
serviço da empresa Union Minière. Sem contar com o apoio da Organização das Nações Unidas,
Lumumba foi deposto do cargo e preso. A partir de então, várias facções dissidentes se formaram
com o objetivo de assumir o governo do país.

Mediante as tensões geradas pela violenta guerra civil – agravada pelo assassinato de
Lumumba – a ONU interferiu no país e repassou, em 1964, o governo congolês para Moisés
Tshombe, um antigo apoiador de Katanga. A ação acabou não surtindo efeito esperado, já que, no
ano seguinte, um golpe político impôs uma ditadura pessoal liderada por Mobutu Joseph Désiré.
Esse regime ditatorial perdurou até 1997, quando Mobutu foi retirado do poder por uma guerrilha
liderada por Laurent-Désiré Kabila

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A Partir de então, o país, que era chamado de República do Zaire, passou a ser nomeado
como República Democrática do Congo. Até hoje, o Congo enfrenta sérios desafios não somente
relacionados ao fortalecimento de suas instituições políticas. Uma antiga crise econômica, as
disputas étnicas e as facções políticas rivais completam a formação desse quadro de difícil
resolução.

2.2 A independência do Congo


A independência do Congo ocorreu na década de 1960, passando por um golpe de Estado
que perdurou por 32 anos.
A descolonização africana acentuou-se a partir da década de 1950. Muitos países que ainda se
encontravam como colónias dos europeus iniciaram um processo de independência. O Congo, por
exemplo, era uma colónia da Bélgica.

Na década de 1940, sob a liderança de Patrice Lumumba, teve início um movimento para a
libertação colonial do Congo. Em 1960, várias entidades nacionais se uniram à Organização das
Nações Unidas (ONU) e pressionaram a Bélgica para declarar a liberdade do Congo, fato ocorrido
no mesmo ano.
Após a independência do Congo, fundou-se a República Democrática do Congo e Patrice
Lumumba foi eleito primeiro-ministro congolense. A história do Congo independente iniciou-se
com várias divergências políticas: logo no primeiro mês em que Lumumba havia tomado posse,
iniciou-se uma rebelião contra o seu governo.

O primeiro-ministro Lumumba não acreditava que somente a independência política livraria


o Congo da dependência colonial, mas declarou que a libertação da África aconteceria a partir do
momento que o Congo deixasse de ser dependente economicamente da Europa.

Depois da declaração do primeiro-ministro do Congo, todos os investidores ocidentais


presentes no país ficaram sob alerta. As várias corporações inglesas e belgas que investiram na
exploração do cobre, cobalto, diamante, ouro, entre outros minérios, estavam temendo uma
nacionalização das empresas, ou seja, temiam influências comunistas, desde a aproximação do
governo do Congo com a União Soviética.
Logo em seguida, no ano de 1961, Lumumba foi sequestrado e assassinado num golpe de Estado
financiado e apoiado pelos Estados Unidos. O golpe de Estado no Congo somente foi possível em
razão do apoio dado aos Estados Unidos pelo antigo oficial da Força Pública Colonial, Joseph
Désiré Mobutu.

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O apoio dado aos Estados Unidos renderia a Mobutu o governo do Congo, tornando-se
ditador de 1965 a 1997. Ele ficou 32 anos no poder e transformou o Congo em seu quintal
particular. Mobutu foi sempre financiado pelos Estados Unidos e França em troca do seu
anticomunismo e pela liberação da exploração capitalista ocidental nas minas de minérios do
Congo.
O ditador, nos seus mais de 30 anos no poder, instalou um dos governos mais cruéis e corruptos do
Congo. Considerado um dos homens mais ricos do mundo, Mobutu só foi derrubado do poder em
1997.

2.2.1 Quando o Congo se tornou independente?


Tornou-se independente da Bélgica em 30 de Junho de 1960, e é, desde então, considerado
um dos mais pobres países do mundo, tendo um dos menores valores de PIB nominal capital, em
2013 em penúltimo lugar, à frente apenas do Burundi.

2.2.2 Como foi a independência do Congo belga?


Em 1908, a pressão das potências europeias foi tão grande que o parlamento da Bélgica
transferiu o Congo para o estado belga, tirando-o da posse do rei, tornando o território uma colónia
belga. Porém, o trabalho forçado permaneceu uma prática comum em partes do Congo até a sua
independência em 30 de Junho de 1960.

2.2.3 Como o rei Leopoldo conquistou o Congo?


Através da exploração inicial, tratados ambíguos, múltiplas conferências e diplomacia
astuta, o Rei Leopoldo II teve sucesso em obter uma colónia que era oito vezes maior que a Bélgica.
Ele chamou o território de Estado Livre do Congo (CFS).

3 Independência de Zaire
A independência nacional foi obtida, mediante a Bélgica, no dia 30 de Junho de 1960,
adoptando o nome de República do Congo, e com isso Congo era uma colónia da Bélgica.
A região é ocupada na antiguidade por bantos (Pessoas Negras) da África Oriental e povos
do rio Nilo, que ali fundam os reino de Congo entre outros. Na Conferência de Berlim, em 1885,
que divide a África entre as potências europeias, Leopoldo II recebe o território como possessão
pessoal, chamado Estado Livre do Congo. Em 1908, o Estado Livre do Congo deixa de ser
propriedade da Coroa, depois da brutalidade deste tipo de colonização ter sido exposta na imprensa
ocidental e torna-se colónia da Bélgica, chamada Congo Belga.
Na década de 1940, sob a liderança de Patrice Lumumba, teve início um movimento para a
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libertação colonial do Congo. Em 1960, várias nações se uniram à Organização das Nações Unidas
(ONU) e pressionaram a Bélgica para declarar a liberdade do Congo. E com isso em 1964 o país
passou a se chamar República Democrática do Congo (RDC)

3.1 Independência de Congo (ex-Zaire)

3.1.1 Historial
Zaire, originou-se de uma má pronúncia do termo kikongo (Língua Africana) foi o nome que
adoptou oficialmente a actual República Democrática do Congo entre 27 de Outubro de 1971 e 17
de Maio de 1997. Com uma população com quase 70 milhões de habitantes, a República
Democrática do Congo é o mais populoso do país francófono.

3.2 Actividades Económicas


Os mbundus herdaram dos bantus que migraram para a região um leque diverso de actividades
económicas. Eles continuaram usando técnicas rudimentares na agricultura e o solo não muito fértil,
esses dois motivos provocavam mudanças a procuras de melhores áreas para cultivar. Não havia
Irrigação, e concomitante existiam as secas e os parasitas. Por esses motivos as colheitas eram
irregulares e o resultado eram alguns períodos que faltavam alimentos para a população.
Além da agricultura praticavam a pesca para complementar e também eram artesãos, teciam fios,
cordas, dentre outros.
Havia uma divisão de género e de hierarquia nas tarefas, os escravos e as mulheres livres, como
também era no Reino do Congo, eram os responsáveis pela agricultura. As mulheres também
pescavam o zimbo. Os homens livres aprontavam o terreno para a agricultura, derrubavam as
florestas e queimavam. Também caçavam, construíam as casas, fabricavam canoas, barcos e os
instrumentos necessários para a agricultura. E ainda pescavam em alto mar. As feiras eram algo que
marcava
a paisagem do reino do Ndongo, nelas eram vendidas farinha, legumes, sal, ferro dentre outros
produtos, compunham uma grande rede comercial.

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3.3 Conclusão

Após uma longa pesquisa, concluímos que a independência de Congo, ocorreu na década de
1960 e passou por um golpe de Estado que durou 32 anos.

O processo de libertação do Congo, actualmente conhecido como R. D. Congo, consistiu em


um movimento que deve ser analisado a partir de perspectiva interna à sua reverberação externa.

A participação do povo congolês para intensificação do movimento anticolonial; a importância


financeira da Província de Katanga para Economia belga e o movimento separatista elaborado
simultaneamente ao processo de libertação nacional. Dessa maneira, é através das manifestações na
colónia e o agenciamento de seus habitantes que compreendemos o florescer do sentimental
nacional no Congo.

O período, denominado, de descolonização e eclosão de lutas pela libertação nacional no


Congo representou uma grande importância para os sujeitos que vivenciaram o regime colonial e
para a história do país e da Bélgica, que a partir de sua independência estabeleceu uma nova fase
para ambos os países.

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3.3.1 Referências Bibliográficas
NDAYWEL À NZIEM, Isidore. Histoire du Congo ( Des origines a nous jour). Bruxelles/ Kin-
shasa(RDC): LE CRI/ AFRICAN EDITIONS, 2009.

WILLIAME, Jean-Claude. Patrice Lumumba. La crise congolaise revisitée. Les Afriques: collection
dirigée par Jean François Bayart. Paris: Éditions Karthala, 1990.

POLLAK, Michel.. Memória e Identidade Social.. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 5, n. 10,
1992.

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