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ISCED-HUÍLA.
SEÇÃO DE HISTÓRIA
A Indepenência Da Nigéria
A Lei Quadro De 1956
A Independência Da RDC
A Independência Do Congo Brazzavil
A Independência Da Libéria
O Docente
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Dr. Helder Mayunga
ISCED-HUÍLA.
SEÇÃO DE HISTÓRIA
Integrantes Do Grupo
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................4
1- A Independêcia da NIGÉRIA................................................................................................5
2- LEI QUADRO 1956................................................................................................................7
3- A Independência da REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO...........................................10
4- A Independência do CONGO BRAZZAVIL...........................................................................14
5- A Independência da LIBÉRIA..............................................................................................16
CONCLUSÃO...............................................................................................................................18
Referências Bibliográficas.........................................................................................................19
INTRODUÇÃO
O presente trabalho fala sobre a Lei Quadro de 1956, das independências dos
países da Nigéria, República Democrático Congo, Congo Brazzaville e Libéria.
Para começar, as duas guerras mundiais que fustigaram a Europa durante a
primeira metade do século XX deixaram os países europeus sem condições
para manterem um domínio económico e militar nas suas colónias. A esta
realidade, juntou-se o surgimento e intensificação dos movimentos
independentistas particularmente após a Conferência de Bandung, que levou
as antigas potências coloniais a negociarem as independências das colónias.
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1- A Independêcia da NIGÉRIA
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governadores que esses estavam mais intereçados aos particularismos locais
cujo disparidade lhes oferecia uma margem de manóbra. Os lideres estavam
com os olhos no poder, porque almejavam com o objectivo de engrandecer um
grupo etnico e inferiorizar outros. Motivos pela qual a constituição de 1922 não
previa a participação dos africanos do norte da Nigéria, no conselho legislativo.
Os governos do norte sentiam-se muito avontade e desconfiavam de tudo e de
quaisquer relações com o Sul. A consequência politica dessas diferentes
posições criou um clima de forte tensão que só fez aumentar com o epsódio de
grande violência da parte dos muçulmanos sobre a população essencialmente
ibo do Sul. Em quatro dias de revoltas somaram-se 36 mortos sendo 21 ibos e
16 nortistas, com inúmeros feridos. Diante desta situção os ingleses passaram
efectivamente a considerar a alternativa do desmembramento político entre
norte e sul como a saida menos má para restaurar a ordem. Porém a falta de
agilidade política de decisão do governo britânico contribuiu para que se
estendesse, ideias favoráveis a constituição Lyttleton de Outubro de 1956 que
propunha a introdução de uma federação de três estados dotado cada um
conselho de ministros com expressivos poderes ainda que submetidos a
direcção do governo geral.
Assim, a política britânica deu início para que se formasse uma imagem
resumida na ideia de partir para ficar. Houve uma coligação entre os diferentes
partidos ( N.P.C e N.C.N.C.- N.E.P.U) coligações estas que estavam ao poder
e Awolowo veio ser o lider da oposição todos os partidos se entendiam para
um reforço da fidelidade à Comowealth que constituia assim um factor de
integração tanto mais precioso quanto o direito constitucional de secessão era
uma lenta ameaça interna de desmembramento.
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O país tornou-se indepedente em 1960, após um longo processo de
negociação com a metrópole. Mergulhou em uma guerra civil, vários anos
depois de ganhar a independência.
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Estas ideias foram integradas no projecto constitucional de 1946 que,
entretanto, viria a ser rejeitado num referendo dominado por eleitores da
metrópole. Assim, a constituição da IV República aprovada em Outubro de
1946 não reflectia os interesses das colónias, na medida em que ao povo das
colónias, embora se atribuísse estatuto de cidadãos, não tinha os mesmos
direitos que os franceses da metrópole, o direito de cidadania era restrito, as
eleições eram feitas separadamente, em círculos que davam maior influência
aos franceses das colónias e a alguns, poucos, africanos e a autonomia local
estava aquém das expectativas.
A «lei-quadro» de 1956 veio dar uma nova viragem a tudo isto. Portanto, no
seguimento das concessões a favor dos africanos, em 1956 foi aprovada uma
lei-quadro, luz da qual foi estabelecida, em cada colónia, uma assembleia eleita
localmente com poderes sobre a política e as finanças.
No Senegal, o RDA nunca foi muito forte, pois os eleitores preferiam uma
opção mais independente, com Leopold Senghor cabeça. Segundo Senghor, a
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lei-quadro dividia as federações da Africa Ocidental e da Africa Equatorial em
territórios isolados e incapazes de fazer face as pressões da França.
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francês, enquanto o Mali aspirava a uma evolução mais autónoma, que lhe
permitisse densenvolver o interior, mais pobre Depois disso os outros territórios
perceberam como a comunidade era desnecessária e começaram a negociar a
sua independência legal e completa.
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O balanço oficial dos tumultos indicava 49 mortos e 116 feridos graves dos
quais se contavam 15 europeus. Apesar do rescaldo negro, que incluía ainda a
prisão de alguns chefes políticos locais, o rei Baudouin reconheceu, num
discurso a 13 de Janeiro de 1959, que a independência era o único fim do
processo político em curso. Para consubstanciar essa ideia prometeu a
independência para o Congo, cujos passos iniciais seriam a criação de um
parlamento congolês eleito por sufrágio indirecto e a integração racial
1. Calendário da descolonização e;
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do Congo continuava nas mãos da Bélgica e o país não dispunha de quadros
suficientes para tomar de imediato dos destinos do país.
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da independência. Pouco tempo depois a província do Kasai seguiu o exemplo
de Catanga liderada por Kalondji.
Então foi no meio desses ambientes que em Janeiro de 1961 quando tentava
regressar a sua cidade Stanleyville,Lumumba foi preso pelas autoridades de
Leopoldville e entregue aos catanguenses que o assassinaram.
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Em 1970 - No culminar de uma reforma política de grande envergadu
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ao mouvement socialiste africain (M.S.A), de Jacques Opangault. Com o apoio
de alguns independentes aliados ao M.S.A fez com que não tardasse em tomar
o poder até ao momento da nova votação, que permitiu com que o padre Yulu
ascendesse o cargo de primeiro ministro. Yulu continuou durante muito tempo
como primeiro ministro, apesar de ter causado inúmeros alvorosos entres so
povos. Uma forte tensão política provocou em 1959 inúmeros distúrbios entre
os quais os Laris e os M´Bochis desentenderam-se causando 200 mortos antes
da independência, o que levou os dois dirigente a assinarem um acordo, afim
de se evitarem mais derramamento de sangue, nomeando Opangault ministro
de estado enquanto Fulbert Yulu ascendia a magistratura suprema. O padre
teve como base elementos europeus de extrema direita e instaurou um regime
muito autocrático, tendo no ano de 1960 apoiado Kasacub contra Lumumba e
não escondeu a sua simpatia por Tchombe.
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O Partido Congolês do Trabalho (PCT) permanece como sendo o único legal e,
em 1977, o presidente foi assassinado, assumindo o poder uma junta militar.
Em 1979 passa à presidência o coronel Sassou-Nguesso, que exerce poderes
ditatoriais até 1989.O governo mantém uma política internacional de
neutralidade, relacionando-se tanto com o capitalismo como com o comunismo.
Em 1990, o PCT abandona o marxismo-leninismo. No ano seguinte, tropas
cubanas estacionadas no país desde 1977, deixam o Congo. Em 1992 é
votada a nova Constituição, onde está previsto um sistema político
multipartidário. Em 1993 milícias promovem ataques contra tropas do governo,
cujo presidente é Pascal Lissouba. A situação persiste até 1995, com greves e
motins.
5- A Independência da LIBÉRIA
A história deste país, é única entre as nações africanas pois juntamente com a
Etiopia que não possuia uma história não vinculada ao colonialis europeu. Foi
fundada e colonizada por escravisados americanos libertos com a ajuda de
uma organização privada chamada American Colonsization Society em 1821 a
1822 na premissa de que os ex-escravisados americanos teriam maior
liberdade e igualdade nesta nova nação.
Adquirida no século XIX por uma Organização dos Estados Unidos que
pretendia assentar na África os negros livres ou libertos da escravidão
estadunidense, a Libéria foi formada por ex-escravos, e seu nome significa
“país dos libertos”.
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Quando a Sociedade Americana de Colonização definiu o território liberiano,
ela não pensou nas graves conseqüências que viriam. Isso porque os ex-
escravos teriam que dividir o território do país com tribos africanas que lá
habitavam.
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CONCLUSÃO
Portanto, são muitos os acontecimentos que marcaram este período, por isso é
um trabalho bastante sugestivo; por isso carece de uma análise profunda e ser
feita as devidas correcções para torná-lo cada vez mais sufestivo.
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Referências Bibliográficas
Material de apoio de áfrica III, referenciado no livro de Joseph Ki-zerbo IIº volume História de
África, pág.182, 189-194, 197, 227. 210.
https://www.pordentrodaafrica.com/cultura/republica-democratica-congo-54-anos-de-
independencia-pais-que-viveu-um-dos-mais-crueis-regimes-coloniais-da-africa
https://jus.com.br/artigos/62262/pobre-liberia
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