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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COMPLEXO ESCOLAR “PITABEL”

TEMA:
NACIONALISMO ANGOLANO

Nome: Carlos Adão, Eliane de Castro, Letícia Pitta-Grós, Victoria Rocha.


Turma: B
Curso: Econômicas e Jurídicas
Sala: 21
Disciplina: História

O professor
___________________
Luís Ferreira
Índice

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3
DESENVOLVIMENTO........................................................................................................4
CONCLUSÃO..................................................................................................................13
INTRODUÇÃO

O nacionalismo angolano é um tema importante na história de Angola e da


África. A luta pela independência de Angola foi um processo longo e difícil, que
envolveu vários atores internos e externos. Neste trabalho, vamos explorar os principais
fatores de conflito da sociedade colonial portuguesa em Angola, os principais atores
internos do nacionalismo angolano, o surgimento e afirmação dos movimentos políticos
em Angola, o início da luta armada e de libertação nacional, o 25 de Abril de 1974 e o
fim da Guerra Colonial portuguesa, os acordos de Alvor e a proclamação da
independência de Angola.
O nacionalismo que forjou Angola em 1975 apresentou este país como um
conjunto de vários Estados, proclamados pela FNLA, pelo MPLA e pela UNITA. Em
1992, começa o processo de normalização democrática, e serão realizadas três eleições,
em 1992, 2008 e em 2012. Trata-se do período de reconhecimento.
A nacionalidade angolana é, na verdade, o conjunto de ‘conceções’ que vários
grupos societários angolanos, por um lado, definem seus modos
Keywords: Angolanidade, nação, nacionalidade, nacionalismo, Angola
O nacionalismo em Angola. Como se pode notar, esse título é a desconstrução30
de angolanidade.
O nosso trabalho pretende buscar compreensão para um tema polémico, ou seja,
sobre angolanidade – que na verdade é tão vaga e demasiado extensa – cuja discussão é
geralmente filosófica e politizada, com extrema exiguidade de fontes escritas
sistematizadas. Filosófica pela sua idealização pelos críticos literários, e politizada por
servir, desde logo no início, na conceção da luta para a independência política angolana.
DESENVOLVIMENTO

As dificuldades do nacionalismo Angola 1962-1974: dificuldades, contradições e


divisões no seio do nacionalismo angolano.
Aprendizagens significatividades consequências de tais divisões.
As atividades nacionalistas ganharam um cunho efetivo com a entrada em ação dos
vários movimentos anticoloniais. E, como vimos o Tema 4, alguns destes movimentos
por circunstâncias da situação tiveram de fundir-se para darem lugar a organizações
mais afinadas e com maior capacidade de resposta face à exigente situação, mas no
decorrer desse processo, registaram-se várias divergências e divisões entre esses
movimentos.
Várias dessas contradições e divisões eram, na verdade, profundas.
E apenas agudizaram-se no período nacionalista de 1962-1974, embora vários
autores tentem afastar da análise as questões regionalista, étnica e/ou racial dos conflitos
de interesses criados pelas rivalidades entre a FNLA e o MPLA e entre este e a UNITA.
Tais contradições surgiram no seio dos movimentos anticoloniais constividos e
liderados por nacionalistas que faziam parte das elites que emergiram de bases
ideológico-educativas e socioculturais distintas.
Esse fator constituíra uma fundamental base de divergências entre os dirigentes de
movimentos rivais que lutavam pela conquista do poder através das armas. Aliás, cada
um dos seus líderes alimentava o sonho de dirigir o país depois que o mesmo
conquistasse a independência. E, por nunca se terem unido de facto no combate 30
inimigo comum - o colonialismo português, cada movimento anticolonial procurou
levar a guerra na sua frente estratégica visando inquinar o outro movimento e noutra
frente lutar contra o inimigo.
Esso sanificou a falta de uma estratégia nacional de combate ao colonista português
tendo em vista do objetivo de independência.
Deste modo, antes do início da revolução nacional operava no lote de Angola a
UPNA União das Populações do Norte de Angola, Criada em 1954, esta organização
acabou por ser conotada (atmo um movimento racista e tribalista*. Por isso, visando
exprimir Patendono desta visão associada aos interesses bacongo, a UPNA
Mandouse passando, desde 1958, a chamarse UPA (União das
*Pulaçdes de Angola). Evoluiu para a FNLA (Frente Nacional de independência.
Os principais fatores de conflito da sociedade colonial portuguesa (o caso Angola).
Os principais fatores de conflito na sociedade colonial portuguesa.
A sociedade colonial era muito diferenciada, marcada pela explicação dos africanos
de formas variadas.
Além do trabalho forçado, a sociedade colonial portuguesa neste período é
fortemente caraterizada pelo assimila ionismo. A política assimilação tinha como fator
determinante a discriminação social, cultural, econômica e política dos autóctones
Outra das principais marcas da sociedade colonial foi o racismo e a multiplicação
das intrigas na hierarquia tradicional, a promoção do tribalismo e o combate às formas
de organização cultural, social, econômica e política.
Portanto, o conjunto de fatores ou barreirasse aos interesses das populações, a
privação ou negação de oportunidades para a prossecução dos seus objetivos, tanto os
de prosperidade pessoal como social, constituem a razão fundamental para a
organização de formas de contestação a colonização portuguesa.

Os principais atores internos do nacionalismo angolano

1.9. O NACIONALISMO CONTEMPORANEO


Pode ser entendido, como sendo o período que engloba a fase.de maior atividade das
associações de orientação política que levaram a nação angolana à independência,
Com o fim da Il Guerra Mundial de 1945 a atmosfera política mundial e outra e, a
Africa recupera o seu espaço na luta pela emancipação sobretudo com a sua
participação na guerra e com a repercussão internacional da independência da China.
A importante participação de alguns povos colonizados (India, Egipto, Marrocos,
Senegal e Guiné, etc.) no esforço de guerra dos aliados e a filme dos EUA durante a
Conferencia de Yalta e de Potsdam, a favor do direito dos povos á autodeterminação,
permitirão o rápido acesso a independência de alguns desses povos e abriram o período
histórico da descolonização.

1.9.1. AS ASSOCIAÇÓES LEGAIS DE AFRICANOS EM ANGOLA


Alguns elementos da camada mais evoluída na capital angolana, os estudantes
africanos em Portugal e em Paris, constituíram grupos de estudos ou associações
culturais, recreativas e de entreajuda. Nestas associações legais brotaram núcleos de
reflexão e de afirmação da identidade africana e de critica ao sistema fascista e
colonialista.
Essas associações tiveram uma importância considerável na preservação dos valores
específicos africanos e na promoção social dos angolanos através da cultura. Elas
permitiram o encontro de várias gerações, tatuo a transmissão de experiências e do saber
e deu origem as primeiras reivindicações nacionalistas.
Existiram associações como: a Liga Nacional africana (LNA), a. ANANGOLA, a
Casa dos estudantes do Império (CEI) e o Clube marítimo.
Africano (CMA) constituíram, por si só, espaço de afirmação e de contestação,
nestes espaços que se desenvolveu a consciência nacionalista, primeiro numa atitude de
compromisso tático qual iria evoluir, para um processo de rutura, no impossível diálogo
como colonizador, esse corte teve lugar em 1955 com a criação do Partido Comunista
Angolano (PCA). Um ano depois a apelo lançado pelo manifesto de 1956 marcou
definitivamente a rutura dos angolanos com colonizador e a passagem a uma etapa
superior da luta anticolonialista.
Na emigração no Congo belga, os angolanos constituíram, também, várias
associações, das quais se destacou a União dos Povos do Norte de Angola (UPNA),
baseada na grande etnia dos bacongos, do Noroeste angolanos. A UPNA, transformou-
se em 1958, na União dos Povos angolanos (UPA).

1.9.1.2. A ANANGOLA
É outra associação radicada em Luanda conhecida por Associação dos Naturais de
Angola que significa em kimbundu "filhos de Angola". Foi criada na mesma época que
a Liga. Era composta por negros, mestiços e brancos e, assumiu posições reformistas e
de compromisso com o poder colonial.

1.9.2. ACTIVIDADE POLÍTICA CLANDESTINA DOS ANGOLANOS


O nacionalismo moderno angolano teve origem na capital angolana e na emigração,
em Portugal e no Congo belga, e organizou-se em duas correntes étnico-linguísticas e
ideológicas, nos anos 1950.
A primeira corrente teve origem na classe abastada e mais Culta da sociedade
africana luandense seriam os «assimilados» mais evoluídos onde se encontravam
mestiços. negros e brancos. As associações recreativas e culturais africanas serviram de
cadinho onde fervilharam as ideias nacionalistas e donde nasceram os movimentos
maniste e a corrente
progressista-cristã. Essas ideias projetaram-se no exterior, na Casa dos Estudantes
do Império, no Clube Marítimo Africano, em Lisboa, e em Paris Na corrente marxista
distinguiram-se Viriato da Cruz, lídio Machado, Matias Miguéise Mário de Andrade,
entre outros, e no movimento progressista cristão, o Padre Joaquim Pinto de Andrade.
Estas correntes iriam dar, origem mais tarde, ao MPLA.

A sua influência atingia provavelmente muitos angolanos «não assimilados» dos


musseques. Estes grupos eram influenciados por ideias veiculadas por panfletos
provenientes da UPA, a quem levavam dinheiro e informações, O seu ressentimento
contra os brancos, mas também contra os mestiços e os negros «assimilados» que
tinham beneficiado do quadro colonial, era profundo e intenso. É provável que esta
corrente tenha sido influenciada por missionários protestantes e tenha estado
estreitamente ligada à UPA, nessa época. Motee clingu

1.9.2.1. A CRIAÇĂẢO DO PARTIDO COMUNISTA ANGOLANO (PCA)


Foi criado á 12 de novembro de 1955 em Luanda, influenciados pelas deias
progressistas provenientes do Brasil. Constituíram uma viragem qualitativa na evolução
da luta nacionalista. Seus fundadores foram Viriato da Cruz, Ilídio Machados e os
poetas Mário António Fernandes de Oliveira e António Jacinto do Amaral Martins.

1.9.2.2. PARTIDO DA LUTA UNIDA DOS AFRICANOS DE ANGOLA


(PLUAA)
O PCA deu lugar em 1956 ao Partido de Luta Unida dos africanos de Angola
(PLUAA). O efeito de maior alcance histórico foi a elaboração em 1956 de um
manifesto nacionalista que apelava aos angolanos a formar um amplo movimento de
libertação de Angola, movimento de contestação à opressão colonial, Apelava à todos
os angolanos para se levantarem de maneira organizada criando movimentos, partidos.
grupos de contestação ao colonialismo português em todo o território angolano.

1.9.2.5. O MOVIMENTO DOS ESTUDANTES ANGOLANOS (MEA)


PERIODO 1959-1961
Esta organização caracterizava-se essencialmente por constituir um movimento
nacional, unicamente de jovens angolanos, unindo os estudantes da CEl aos protestantes
e aos trabalhadores marítimos e independentemente dos movimentos da oposição
portuguesa.
A ação mais espetacular da época conduzida pelo MEA foi a saída de estudantes
africanos de Portugal em junho de 1961, aquilo que foi conhecida como a fuga dos cem,
quando um número importante de jovens protestantes decide fugir de Portugal. Houve
nessa altura dois argumentos que os levaram a tomar essa decisão, de acordo com as
hierarquias protestantes: por um lado, porque um dos mais ativos estudantes do Lar do
Lumiar, António Pedro Filipe, representava-os na direção do MEA, tendo sido esta
organização que, em Portugal montou a operação da fuga; por outro lado, sabiam
através do Pastor Jacques Beaumont, que viera a Lisboa em Junho de 1961 estabelecer
os contactos com a direção do MEA e com a hierarquia protestante, que a saída dos
estudantes africanos de Portugal era patrocinada pela Assembleia Mundial das igrejas
protestantes e pela CIMADE, organismo francês protestante. Enfim.
Os ventos de revolta e de liberdade do seu povo tinha-os também sensibilizado e
decidido a participar na luta.
O surgimento e afirmação dos partidos políticos em angola
Os partidos políticos começaram a surgir no meio dos atores internos do
nacionalismo angolano, durante o período de "aceitação" dos povos angolanos os
partidos políticos foram surgindo e começando a se afirmar um pouco depois desse
período, o MPLA Fundado em 1956 foi, inicialmente, uma organização nacionalista de
luta pela independência de Angola, transformando-se num partido político após a
Guerra de Independência de 1961 a 1974. Na descolonização, conquistou o poder em
1975 e saiu vencedor da Guerra Civil Angolana de 1975-2002, contra dois
movimentos/partidos rivais, a União Nacional para a Independência Total de Angola
(UNITA) e a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA).
É o maior partido do país em número de filiados e de representantes eleitos para a
Assembleia Nacional de Angola. Seus militantes são chamados mplalistas,6l émes7 e
rubros A articulação para fundação do MPLA deu-se, principalmente, no seio de duas
organizações políticas: o Partido da Luta Unida dos Africanos de Angola (PLUAA),
fundado em 19531°l por Viriato Clemente da Cruz e Matias Miguéis,"2 que operou
incipiente até 1954 por falta de mobilização de massas 12 sendo ofuscado por outros
grupo nacionalistas anticoloniais políticos e culturais que já operavam em Angola e em
Portugal, 12] e; o Partido Comunista Angolano (PCA), fundado em dezembro de 1955
como uma célula baseada em Luanda do Partido Comunista Português (PCP), (nota 1]
agrupando, inicialmente, destacadas figuras do nacionalismo angolano, como Viriato da
Cruz, Ilídio Machado, Mário António e António Jacinto, 12l e, logo em seguida, Lúcio
Lara, Mário Pinto de Andrade e Joaquim Pinto de Andrade (12]
A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) é um partido
político angolano orientado no espectro do centro à direita, sendo a maior e mais
organizada agremiação nacional de oposição desde 1976.
Foi fundada em 1966 por dissidentes da Frente Nacional de Libertação de Angola
(FNLA) e do Governo de Resistência de Angola no Exílio (GRAE), de que Jonas
Savimbi, líder-fundador do partido, era ministro das relações exteriores. Inota 1] Lutou
ao lado da FNLA e do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) pela
independência angolana, partindo para uma longa Guerra Civil Angolana em que
recebeu ajuda militar principalmente dos Estados Unidos e da Africa do Sul, enquanto
que o MPLA recebeu apoio da União Soviética e seus aliados. Desde o fim da Guerra
Civil em 2002 a UNITA abandonou a luta armada, convertendo-se num partido político.
A UNITA e seus militantes são conhecidos pelo acrónimo "galo negro “Ol em
referência a figura de um galo presente na bandeira do partido, o bem como "unitenses".
A fundação oficial da UNITA foi conduzida por Savimbi Tony Fernandes em 13 de
março de 1966, em Muangai, na província do Moxico, Angola Portuguesa. Outros 200
delegados estavam presentes no evento de fundação do até então movimento
guerrilheiro, dentre eles Miguel NZau Puna, Ernesto Mulato, Rúben Chitacumbi, José
Liahuca, José Ndele, Jerónimo Wanga, Samuel Chiwale,9l Eduardo Jonatã
Chingunji13l e Kafundanga Chingunji." A UNITA lançou o seu primeiro ataque contra
as autoridades coloniais portuguesas em 25 de dezembro do mesmo ano, marcando a
formação de seu braço armado, as Forças Armadas de Libertação de Angola
(FALA).14]

O início da luta armada e de liberdade nacional


O início da luta armada e libertação colonial prelúdio do início da luta armada «o 4
de janeiro de 1961» 1961 constitui um marco* na história contemporânea de Angola,
porque naquele ano sucederam-se os acontecimentos que constituíram o início efetivo
da revolução nacional para a independência.
Estendendo-se entre Malanje e Luanda, a região da Baixa de Cassange (Kasanji) era
uma grande produtora de algodão, cujos produtores eram obrigados, pelos portugueses,
a vender à companhia
Cotonang a matéria-prima por preços muito baixos. Dados os prejuízos ocasionados,
a par da obrigação do pagamento do imposto de capitação, os cultivadores de algodão
começaram a recusar-se a proceder ao cultivo e ao pagamento do imposto.
Alcançando as regiões de Kunda e Ngengo, para além de Kivota, tais reações
provocaram confrontos com as autoridades coloniais que os obrigavam a trabalhar para
os patrões ou para o Estado.
O 4 de Fevereiro de 1961
As autoridades colonialistas acreditavam que a origem do 4 de fevereiro não era
obra dos angolanos, mas sim de uma conspiração internacional que, assente em
interesses estrangeiros, pretendia derrubar o colonialismo português no país africano.
Mas, para os nacionalistas, o 4 de fevereiro tinha como objetivo fundamental a
libertação de políticos que se encontravam presos na Casa de Reclusão Militar, na
cadeia de S. Paulo e nas instalações da 7ª Esquadra da estrada de Catete. Os
intervenientes desejavam, em simultâneo, a obtenção de armamentos para levar a cabo a
luta pela independência. Ainda assim, relatos houve que difundiam a Ideia de que a
revolta se associava à necessidade de melhoria das Condições de vida da população
local. Contudo, as informações que davam conta de que os presos políticos da Casa de
Reclusão poderiam. Ser transferidos para o Aljube ou para o campo de concentração do
Tarrafal (Cabo Verde) serviram de antecedente imediato aos ataques de Luanda.
Mesmo sem armamento adequado à dimensão do ataque, os participantes no assalto
muniram-se de catanas e cassetetes* e atacaram, em grupos de duas centenas, a prisão
de S. Paulo, a 7° esquadra da PSP e a Casa de Reclusão Militar, assim como a estação
de rádio.
Um ataque com impacto internacional, divulgado pelos jornalistas estrangeiros que
se encontravam em Luanda.
A operação revoltosa de 4 de fevereiro não foi, no entanto, bem-sucedida, uma vez
que o objetivo primordial, a libertação dos presos políticos, não se verificou. E apesar
da repressão colonialista pela milícia branca que aconteceu no dia seguinte, com um
massacre de africanos nos musseques de Luanda, aquele dia foi fundamental para
reforçar o sentimento de dever de luta junto dos nacionalistas angolanos.
E a partir de então, o governo colonial deparou-se com uma situação de revolta
contínua entre os africanos, que teve de procurar controlar para poder manter a sua
autoridade.
O MPLA não foi o único movimento nacionalista envolvido na revolução, mas fruto
de um maior protagonismo assinalou o dia 4 de fevereiro de 1961 como a data do início
da luta armada de libertação nacional gritualde mosme, para alosos como o
protestantismo otocoismo 4 kimbanguismen dera aum de contarem com a Infidencosmo
operacional a politica colonial portuguesa e a ação dos movimentos independentistas
africanos, que nesta altura já haviam devolvidos perda de a vários países africanos,
animaram as forças subversivas
• Reclusão Militar, assim como gesta ataque com impacto intencional.
Mofinento independentista do Congo. Ao mesmo tempo, o cílida elos jornalistas
estrangeiros quer esse n Luanda.
a 15 de março de 1961 ocorreu a sublevação do norte de Angola, um movimento
nacionalista angolano cujo eco se fez sentir ou. E apesar da repressão coloniais ara a
nível internacional. Como tal, chegaram do estrangeiro apoio recebeu no dia seguinte,
com um uns materiais para o movimento nacionalista UPA que, no início da luta de
libertação nacional, ganhou protagonismo ao liderar as moves de Luanda, aquele dia foi
fundamental para militares contra as fortemente armadas forças portuguesas.
Entretanto, assistiu-se a uma retaliação violenta realizada pelo exercito português e
pelos brancos que haviam fugido para os centros mais populosos à procura de
segurança.
Long em dos ataques do dia iSemiesi de janeiro, o iniba lismo o diabsnais Saldeias,
o fogo posto nas sanzalas e os tiros à queima-roupa. Foram Presos e perseguidos vários
indivíduos instruídos (considerados pelos Portugueses como autores morais da revolta)
e foram massacrados vem branca seu desci-o de Meras to Intuitos Ambundu (seguindo
o curso do Kwanza, estes procuravam tugir para o centro e o sul de Angola). Uma
guerra que não teve O 25 de abril de 1974 e o fim da guerra colonial portuguesa.
A revolução de 25 de abril de 1974 foi o período de transição para a independência
de Angola foi marcado por vários acontecimentos ocorridos em Portugal Contestação
popular transversal a todos os sectores da sociedade portuguesa (políticos, militares,
estudantes, religiosos) relativamente aos gastos inerentes à manutenção de uma guerra
colonial.
Com o regime fragilizado e forçado a negociar o problema em Angola centrava-se
agora na busca de um entendimento entre o MPLA, a UNITA e a FNLA. As
divergências, contudo, falaram mais alto e mesmo os acordos que os três movimentos
haviam inicialmente assinado foram, a seguir, violados e cada um deles decidiu
reinstalar-se na sua base de origem. E logo depois levantou-se a guerra de uns contra os
outros. Em novembro de 1975, o MPLA, fortemente radicado em Luanda e livre de
quaisquer presenças da FNLA ou UNITA, acabou por declarar a independência do país
25 de Abril de 1974.
São populares e pacíficas, liderada pelos militares, derrubou a ditadura imposta pelo
Estado Novo desde 1933. Por consequência, foi implantada a democracia, neste caso
com raízes socialistas. Em Portugal, formou-se um novo governo de quem se esperaram
novos posicionamentos em relação às colônias, nomeadamente o fim da guerra e a
negociação para a independência.
Os acordos de Alvor (jan. de 1975) Os acordos de Alvor, assinados em janeiro de
1975, foram importantes para a transição para a independência de Angola. Esses
acordos estabeleceram um governo de transição e a realização de eleições. O Acordo de
Alvor, documento que definiu o quadro jurídico da transição do colonialismo para a
Independência Nacional e determinou o dia 11 de novembro de 1975 como a data para a
sua proclamação, faz hoje 47 anos. O documento foi assinado, em Alvor, zona de
Algarve, Portugal - daí o nome - a 15 de janeiro de 1975, entre o Governo português e
os três movimentos de libertação nacional, nomeadamente a FNLA, MPLA e UNITA.
Para a prossecução da transição, foi criado, nos termos do referido Acordo, um Governo
de Transição - é assim que se chamava - formado por integrantes dos três movimentos
de libertação nacional e do Governo português. Este Governo era presidido por um
Colégio Presidencial, constituído por três membros, sendo um de cada movimento de
libertação.
A proclamação a independência de Angola ou Nova guerra e o acesso à
independência pós o fim da guerra cobria alas elas dificuldades de entendeis Ti
coloniais por isso, sucedeans e os acordos de Alvor tinham perspetivado o alcance de
um entendimento entre os três movimentos anticoloniais e o governo por-hasta, que
decorreu em lorente/português para uma transição pacífica para a independência e a do
Luso Mónico) a 18 de lesta/dência de Angola. Mas este entendimento nunca suro de
convenci-o de cape gito/ fon alcançado. Instalou-se, portanto, o caos no país. Savimbi
(UNITA. dos movimentos, a FNLA, o MPLA e a UNITA, regressaram à base onde
incidira o seu raio de ação ideológica e estratégico-militar e apostaram no recrutamento
contínuo de soldados para as suas fileiras. A FNLA fixou-se no norte de Angola e, uma
outra Parte, nos campos de treino do Congo independente para onde havia fugido um
número significativo dos seus partidários durante a repressão colonial; o MPLA, com
um exército de milhares de
soldados (FAPLA) sediou-se em Luanda, particularmente nos musseques, mas
exercendo uma influência significativa no Leste e em Cabinda; a UNITA organizou
milhares de guerrilheiros aos quais se juntaram outros milhares de trabalhadores
Ovimbundu fugidos das plantações de café.
O processo de transição estava assim maculado*. Multiplicavam-se os
desentendimentos, as propagandas políticas antagónicas e os ataques entre os
movimentos nacionalistas, assim como se evidenciava a incapacidade portuguesa na
gestão dos conflitos (entre o fim de 1974 e o início de 1975).
As tentativas para se encontrar um entendimento, por via do diálogo, nunca
esmoreceram. Entre 16 e 25 de junho de 1975 realizou-se, sob sugestão da UNITA e
mais uma vez com a presidência de Jomo Kenyata, a reunião internacional de Nakuru
(Quénia), sem a presença portuguesa. No final das conversações, os dirigentes
angolanos reconheceram que a situação no país se estava a deteriorar* devido,
fundamentalmente, à existência de zonas de influência ideológica e estratégico-militar e,
por isso, assumiram a responsabilidade de pôr fim às mesmas, investindo antes na
formação de um exército nacional.
Nada disso aconteceu. O MPLA partiu, em julho, para o controlo total da zona
Luanda-Malanje, eliminando até agosto quaisquer elementos políticos ou militares da
FNLA. Nesta altura, o MPLA passou a exercer a sua influência em onze províncias de
Angola.
Dominado pela crise política interna e sem forças para suportar a situação, Portugal
retirou as suas tropas de Angola. Oficialmente, os últimos integrantes do exército
português abandonaram o país africano a 10 de novembro de 1975, no dia em que foi
arreada a bandeira portuguesa. Era a oportunidade ideal para que os angolanos
pudessem, a partir de então, assumir a gestão da sua soberania e traçar novos rumos
para o país. Já no dia 11 de novembro, o presidente do MPLA, Agostinho Neto,
gozando do domínio exclusivo sobre Luanda, local onde estavam centradas as atenções
internacionais, declarou unilateralmente a independência nacional e o nascimento de um
Estado soberano, a República Popular de Angola, com a capital estabelecida em
Luanda. A par desta declaração de independência, a coligação FNLA-UNITA, com
Holden Roberto e Jonas Savimbi na dianteira, proclamou a independência da República
Popular e Democrática de Angola, em Nova Lisboa (Huambo). Contudo, tal
proclamação nunca chegou a ser reconhecida pela comunidade internacional.
Portugal, vendo frustradas as suas aspirações na obtenção de um entendimento entre
os três movimentos anticoloniais, não reconheceu a independência da República
Popular de Angola. Ao mesmo tempo, a disputa* entre o MPLA, a UNITA e a FNLA
pelos recursos naturais (petróleo, diamantes, café) do país e pelos apoios financeiros e
materiais das potências estrangeiras (URSS e Cuba ao MPLA, África do Sul e China à
UNITA, EUA à FNLA) agudizaram as tensões e a luta pelo controlo do país,
conduzindo-o a um longo período de guerra civil.
CONCLUSÃO

Podemos assim concluir este trabalho dizendo que o Nacionalismo é a tomada de


consciência política, socioeconômica e cultural de um determinado. A independência de
Angola numa altura em que o país já tinha a atual configuração fronteiriça e O
Nacionalismo Moderno é o período que engloba a fase de maior atividade das
associações de orientação política que levaram a nação angolana à independência.
Estas Associações à princípio tinham um carácter filantrópico exercendo atividades
desportivas, recreativas e culturais e estavam legalizadas e alguma delas eram
financiadas pelo Estado Novo: Mais tarde, estas ganharam um cunho político
transformando-se em partidos políticos.
Os movimentos messiânicos e sincréticos quer do Norte de Angola e de
Leopoldville contribuíram imenso na exaltação da consciência dos angolanos de que
o negro era superior ao branco para contradizer as ideologias. A imprensa deu um
grande contributo para o nacionalismo Angolano;
Serviu de instrumento do despertar da consciência africana.
O nacionalismo angolano foi um processo longo e difícil, que envolveu vários atores
internos e externos. A luta pela independência de Angola foi marcada por conflitos
internos e externos, mas também por lideranças políticas corajosas e determinadas. A
proclamação da independência de Angola foi um momento histórico importante, que
marcou o fim da luta pela independência e o início de um novo capítulo na história de
Angola, dificuldades, contradições e divisões no seio do nacionalismo angolano
Aprendizagens significatividades consequências de tais divisões.
As atividades nacionalistas ganharam um cunho efetivo com a entrada em ação dos
vários movimentos anticoloniais. E, como vimos o Tema 4, alguns destes movimentos
por circunstâncias da situação tiveram de fundir-se para darem lugar a organizações
mais afinadas e com maior capacidade de resposta face à exigente situação, mas no
decorrer desse processo, registaram-se várias divergências e divisões entre esses
movimentos.
Bibliografia

1° Plural Editores
2°https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Acordo_do_Alvor
3°Autor Rui Filipe Gungu

livro com autor definido


Livro:
Título:
História 11classe
Autor:
Rui Felipe Gungu
Editora
Plural editores
Pág 153
artigo inserido numa obra, num jornal ou revista
Fascículo, fonte primária: Manual do ensino secundário-11classe pág: 34-41
Título
História 11 classe
Autores
Júlio Mendes lopés
Pedro Almeida Calumba

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