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ESCOLA SECUNDÁRIA ALFREDO DOS REIS SILVEIRA

Ano Letivo 2022/23


Disciplina: História A

Tema: A Descolonização

Trabalho realizado por:


Beatriz Almeida Nº 5
Inês Amaral Nº15
Iris Gonçalves Nº16
Raquel Ferreira Nº24
Índice
Descolonização – conceito e motivos 3
A economia das Colónias Pré-Guerra 3
O começo da independência- A Guerra do Ultramar 4
O impacto da guerra colonial 5
Os Movimentos Nacionalistas 6
O processo descolonizador 6
O acordo de alvor 10
Os retornados 11
Objetivos do IARN 12
As condições de vida dos Retornados em Portugal 12
Partidos políticos timorenses 13
Consequências da invasão da Indonésia a Timor-Leste 15
Apoios de Portugal como potência ex-administrante 17
Sitegráfia 18
Bibliografia 18
Descolonização – conceito e motivos
A descolonização é o nome que se dá ao processo de
emancipação dos territórios coloniais relativamente às
metrópoles colonizadoras, conduzindo à sua independência.
Os principais fatores para a descolonização se dar
relacionam-se ao enfraquecimento das potências coloniais
europeias da 2.ª Guerra Mundial, ao aumento do
nacionalismo afro-asiático e à Guerra Fria.

A economia das Colónias Pré-Guerra


O segundo pós-guerra marcou uma viragem na política
económica colonial.
Até aos anos 40, a produção era baseada nos produtos
primários e no desencorajamento do desenvolvimento
industrial. As décadas seguintes foram marcadas pelo reforço
da colonização branca nos investimentos públicos e privados
e pela abertura ao capital estrangeiro.
Criou-se uma política consertada com a metrópole, o Estado
criou infraestruturas como os caminhos de ferro, estradas,
pontes, aeroportos, portos e centrais hidroelétricas.
Desenvolvem-se os setores agrícolas: Angola os do açúcar,
café e sisal e em Moçambique os das oleaginosas, algodão e
açúcar.
No setor industrial houve um acentuado crescimento,
propiciada pela progressiva liberalização da iniciativa privada
com a expansão do mercado interno e pelo reforço dos
investimentos nacionais e estrangeiros.
Ao contrário do que seria de prever, por esses motivos as
colónias receberam um forte impulso após o início da guerra
colonial.
O começo da independência- A Guerra do Ultramar
Com o impacto da Segunda Guerra Mundial e a aprovação
da Carta das Nações Unidas, as potências coloniais europeias
começaram abdicar das colónias. Assim, o estado Novo viu-se
obrigado a rever a sua política colonial e a procurar soluções
para o futuro do nosso Império.
Uma simples ação policial destinada a dominar a rebelião da
UPA, tornou-se numa guerra nas províncias ultramarinas
prolongar-se-ia por 13 longos anos, consumindo homens e
recursos.
Em 1964 já a guerra estava instalada em três frentes:
Angola, Guiné-Bissau e Moçambique.

● A guerra de Angola deu-se em março de 1961, sendo


precisos 5 mil militares;
● Guiné-Bissau em janeiro de 1963 com 25 mil militares;
● Moçambique que começou em 1964 sendo precisos 11
mil militares.
O impacto da guerra colonial
Segundo as Forças Armadas, obrigavam o novo chefe do
executivo que mantivesse a guerra em África, assim sendo,
Marcello Caetano anuiu, reiterando ao país a sua intenção de
continuar a guerra. Segundo Caetano defenderia as colónias
em nome dos interesses da população branca. Criou-se um
projeto de revisão do estatuto das colónias, motivado pela
oposição tenaz da maioria conservadora da Assembleia,
Angola e Moçambique foram categorizados de“Estados
honoríficos”, por mais que houvesse novas instituições
governativas, os países continuavam fortemente dependentes
de Lisboa. Resumindo, nada tinha mudado e a luta pela
liberdade liderada pela ONU continuava.
A luta armada foi endurecendo junto do isolamento
crescente português. Quase como uma forma de afronta, o
Papa Paulo VI recebeu, no Vaticano, os líderes dos movimentos
do MPLA, FRELIMO e PAIGC; na ONU, recrudesce a luta
diplomática e em 1973, a Assembleia-geral reconhece a
independência da Guiné-Bissau.
As pressões internas só aumentam, o que leva a vários
deputados liberais a sair dos seus cargos como forma de
protesto.
Com a tensão a aumentar nas Forças Armadas dá-se o
primeiro grande golpe, António de Spínola, publica a obra
Portugal e o Futuro. No livro explicita que a guerra já está
perdida e que não haveria uma solução militar para a Guerra.
Marcello lera o livro e percebe que o “golpe militar[...] era
inevitável”.
Os Movimentos Nacionalistas
O País viu-se desde cedo dividido, no quesito do que
deveria ser feito com as colónias africanas, de um lado, General
Spínola e o do outro o Movimento das Forças Armadas
(movimento militar anti ditadura, a sua principal motivação era
a oposição ao regime e à Guerra Colonial Portuguesa).
Spínola traz um projeto federalista, que na noite de 25 de
abril, elimina o projeto aprovado pela MFA, o General declarou,
apenas, a intenção de implantar “uma política ultramarina
que conduza à paz”. Com essa visão sobre as colónias do
ultramar, Spínola, perde terreno face às forças esquerdistas do
MFA que pediam pela “independência pura e simples” dos
territórios portugueses na África. Quem ganharia essa disputa
seria o Movimento das Forças Armadas.
Spínola concede os direitos à independência dos povos
africanos, a contragosto. António de Spínola não ficaria por
muito mais tempo no poder, já que em setembro, depois de
um fracasso de uma manifestação no seu apoio, o General se
demite.

O processo descolonizador
É a 10 de maio de 1974 que a ONU e a OUA apelam à
Junta de Salvação Nacional para consagrarem o princípio da
independência das colónias. Durante os meses seguintes, a
OUA interfere no processo negocial exigindo a
independência de todos os territórios.
A lei n.º 7/74 (A lei de descolonização), é aprovada pelo
Conselho de Estado que reconhece o direito das colónias à
independência.
São reforçadas então as negociações com o PAIGC (para a
Guiné e Cabo-verde), a FRELIMO (para Moçambique) e o
MPLA, a FNLA e a UNITA (para Angola), únicos movimentos
que Portugal reconhece para representarem o povo dos
respetivos territórios.

Resultados das Reuniões:

FRELIMO- A FRELIMO é a sigla para Frente de Libertação de


Moçambique. Na conferência que aconteceu na Zâmbia em
1974, entre Portugal e Moçambique, foi discutida a
independência da colónia portuguesa. Um tratado foi
assinado, no lado português participaram as diversas forças
políticas, a MFA e o Governo Provisório, no lado
moçambicano o tratado foi assinado por Samora Machel,
presidente da FRELIMO. Precederam a diversas reuniões
preparatórias entre Mário Soares e o Presidente da FRELIMO.
Os lados concordaram numa “transferência progressiva de
poderes” até a independência total que tinha sido prevista
para 25 de junho de 1975. Esta transferência foi estabelecida
com órgãos do governo provisório de transição, constituídos
por portugueses e moçambicanos.
Portugal tentou criar o plano mais detalhado que não
chegou a ser respeitado pela FRELIMO, que assumiu
inteiramente o poder, sem dar voz aos outros partidos
moçambicanos. O que mais tarde levou a uma guerra civil.

PAIGC- A sigla significa Partido Africano da Independência


da Guiné e Cabo Verde. Nesta conversação foi estipulada a
independência da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, estipulada
para o dia 10 de setembro de 1974. Com a assinatura do
protocolo também foi estipulado o cessar-fogo mutuamente
observado de facto em todo o território da República da
Guiné-Bissau pelas forças de terra, mar e ar. O exército
também teria de sair progressivamente da ex-colónia.
Os países tinham de estabelecer uma política de harmonia
e ajudarem-se mutuamente, nomeadamente nos domínios
económico, financeiro, cultural e técnico, numa base de
independência, respeito mútuo, igualdade e reciprocidade
de interesses.
Em Cabo Verde, o Governo Português reafirma o direito do
povo de Cabo Verde à autodeterminação e independência e
garante a efetivação desse direito conforme as resoluções
pertinentes das Nações Unidas. Também é estabelecido os
mesmos direitos e deveres a Cabo Verde estabelecidos na
Guiné-Bissau.
MPLA, a FNLA e a UNITA- As siglas significam
respetivamente: Movimento Popular de Libertação de
Angola, Frente Nacional de Libertação de Angola e a União
Nacional para a Independência Total de Angola.
No dia 15 de janeiro de 1975 foi assinado um acordo entre os
participantes da cimeira.
Ao contrário do que aconteceu na Guiné-Bissau e em
Moçambique, Angola tinha mais do que um partido a tentar
chegar ao poder do país, o que tornava o processo de
descolonização bem mais complexo. Os três movimentos
armados, e rivais, controlavam diferentes partes do território
angolano.
Conclui-se que deveria haver uma troca do poder entre os
três movimentos até as eleições que iriam acontecer em
outubro.
Calendário da descolonização Africana:

O acordo de alvor
A 15 janeiro de 1975 foi assinado o acordo de Alvor, esta
cimeira foi responsável por juntar a delegação do estado
português com a dos três movimentos que lutavam pela
independência de Angola: MPLA, a FNLA e a UNITA. Este
acordo foi estabelecido com o propósito de equilibrar o
poder entre os três movimentos, o governo português
queria transferir de forma pacífica o poder.
Ao longo de 60 artigos, ficaram claros vários pontos do
compromisso assumido por todos, criou-se assim um
governo provisório rotativo até a realização de eleições, em
outubro.

Este acordo estava destinado a fracassar, mesmo com o


tom cordial em que decorreram as negociações e do
otimismo manifestado no documento final. Houve vários
motivos para que o Acordo fracassasse, um dos principais
motivos era a desconfiança entre os três partidos vindos da
luta pelo poder e controle do país com a independência.
Outro motivo era a falta de recursos que Portugal precisava
de ter para poder controlar as condições propostas e
garantir o seu cumprimento. O envolvimento internacional
na luta pelo poder em Angola transformou a colónia
portuguesa em mais um cenário de conflito entre as
superpotências mundiais. Os primeiros combates
ocorreram em Luanda, a guerra acontecia entre os vários
movimentos que queriam chegar ao poder, levando um
êxodo de milhares de pessoas para Portugal.

Os retornados
Retornados é a designação dada aos cidadãos portugueses
que após a Descolonização portuguesa de África, e a
respetiva independência das colónias dos PALOP (Cabo
Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola e
Moçambique), tiveram de voltar para Portugal com o fim do
império português. Por mais que essa seja a definição que
mais se encontra, na realidade, muitos dos retornados
nunca tinham sequer estado em Portugal, já que vários
eram filhos ou netos de portugueses, que nasceram nas
colónias.

Objetivos do IARN
O Instituto de apoio ao retorno dos nacionais (IARN) foi
criado em Portugal após a Revolução de 25 de Abril de 1974,
com o intuito de prestar apoio às pessoas que regressavam
ou fugiam das antigas colónias portuguesas. Numa fase
inicial da descolonização, foi responsável pelo pagamento
de alojamento em regime de pensão completa, transporte
de pessoas e bagagens para os respetivos destinos. Cada
adulto podia trocar 5.000 escudos com a apresentação do
bilhete ou da guia de desembaraço, a partir de 1976 deixou
de o fazer.

AS CONDIÇÕES DE VIDA DOS RETORNADOS EM PORTUGAL


Houve vários “retornados” que
quando regressaram a Portugal
não traziam nada consigo, mas
havia quem tivesse conseguido
salvar tudo aquilo que pôde na
confusão da fuga. Muitas
pessoas, sobretudo as que
vieram na ponte aérea,
chegaram destituídas, fugidas da
guerra e da violência que se instalou nos territórios
coloniais, com a roupa que traziam no corpo e deixando
para trás todos os seus bens materiais. Quando voltam para
a metrópole, muitos ex-colonos estabeleceram-se nos
distritos de naturalidade, devido à necessidade imediata de
apoio familiar. Outros optaram por se estabelecer nas
zonas onde havia mais oportunidades de emprego e de
habitação, como na Área Metropolitana de Lisboa. Ainda
houve quem se recusasse a ficar num país no qual não se
identificam e onde perspetivam ser impossível recuperar o
nível de vida que tinham nas colónias, preferindo seguir as
rotas bem estabelecidas da emigração portuguesa.

Partidos políticos timorenses


Timor-Leste tinha alguns partidos políticos, mas
nem todos tinham a mesma ideia sobre o que fazer
relativamente à questão colonial timorense.

FRETILIN (Frente
Revolucionária de Timor-Leste
Independente) foi a que ficou em
primeiro lugar, com cerca de 55%
dos votos.

Este partido tinha um socialismo democrático e era


pró-independência. FRETILIN tinha no seu programa a
independência de Timor-Leste e um período de
reformas de ordem social, política e económica.
Logo após FRETILIN, temos a UDT (União
Democrática Timorense) em segundo lugar.

Este partido era, inicialmente, o que mantinha laços


estreitos com Portugal, mas que, mais tarde, uniu-se
com FRETILIN em prol do movimento independentista.
A UDT foi o primeiro partido político a ser fundado em
Timor-Leste, no dia 11 de maio de 1974, mas perdeu
contra a Frente Revolucionária de Timor-Leste
Independente, em 1975, tendo a maioria dos “seus”
mortos.

Em terceiro lugar na votação


fica a APODETI (Associação
Popular Democrática
Timorense).

A Associação Popular Democrática Timorense era


conservadora e tinha como objetivo a integração de
Timor-Leste na Indonésia, assim como a UDT
inicialmente.
Os líderes deste partido político eram contra a ideia de
Timor-Leste se tornar independente, pois segundo os
mesmos, não seriam um país independente viável.

CONSEQUÊNCIAS DA INVASÃO DA INDONÉSIA A


TIMOR-LESTE

A invasão da Indonésia e Timor-Leste começou a 7 de


dezembro de 1975, quando os militares indonésios, com o
apoio político e militar dos EUA, invadiram Timor-Leste sob o
pretexto de anticolonialismo e anticomunismo. Este
acontecimento provocou, durante um quarto de século,
uma ocupação violenta onde vários soldados morreram.
Durante os primeiros anos, os militares indonésios
enfrentaram bastante resistência, mas a partir de 1977/1978,
os militares adquiriram armamento moderno dos EUA,
Austrália e outros países, para destruir o grupo oposto.
Esta invasão gerou várias consequências, uma das mais
marcantes foi o massacre de Santa Cruz (em 1991 fez com
que a população começasse a querer a independência de
Timor-Leste) que foi bastante avassalador tal como a
manifestação a favor da independência de Timor-Leste;
as forças de segurança da indonésia abriram fogo contra os
civis desarmados, causando a morte de várias pessoas.
Devido a essas situações, houve uma chamada de atenção
feita por parte do governo português à Comunidade
Internacional para a violação dos Direitos do Homem que se
verificava em Timor-Leste. O conselho de Segurança das
Nações Unidas adotou a Resolução 1264, onde condenou
todos os atos de violência em Timor-Leste e apelou ao seu
fim, exigindo que os responsáveis fossem apresentados à
justiça; reconheceu a necessidade de assistência
humanitária para os refugiados, autorizou uma força
multinacional para restaurar a paz, que entrou no território a
19 de setembro de 1999, e responsabilizou as autoridades
indonésias pela segurança do regresso dos refugiados
timorenses.

Apoios da Indonésia
A Questão de Timor-Leste tomou uma proporção realmente
grande. Vários países e organizações decidiram tomar as suas
conclusões sobre o assunto e escolher um lado.
No caso da Indonésia, que estabeleceu o seu poder em
Timor-Leste com brutalidade e barbaridade, contou com o
apoio dos Estados Unidos, dos Países Baixos, da Coreia do
Sul, de Taiwan e da Austrália, que reconheceu a anexação
pela Indonésia. Além disso, também teve o apoio de duas
organizações timorenses, a UDT(União Democrática
Timorense) e a APODETI(Associação Popular Democrática
Timorense).

Apoios de Timor-Leste
Com a gravidade desta guerra entre a Indonésia e
Timor-Leste, o assunto chegou à mesa da ONU (Organização
das Nações Unidas).
Após avaliarem a situação com cuidado, a ONU decidiu
que seria mais sensato apoiar Timor-Leste. A organização
condenou a integração do território e continuou a
considerar Portugal como potência administrante. Para
além do apoio da ONU, a China, a União Soviética, a Suécia,
Moçambique, Cuba e como é lógico, o seu principal
apoiante, Portugal, ficaram do lado de Timor.

Apoios de Portugal como potência ex-administrante


Portugal apoiou a independência de Timor-Leste desde o
início da invasão (em 1975) até 1991. Portugal apoiou o país
de maneiras limitadas durante o período de ocupação da
Indonésia.
A Constituição de 1976 consagraria, no seu artigo 307.º, o
vínculo de Portugal na promoção da independência de
Timor-Leste:

“Portugal continua vinculado às responsabilidades que lhe


incubem, de harmonia com o direito internacional, de
promover e garantir o direito à independência de Timor”.

Apesar de Portugal ter mantido relações diplomáticas com


o governo em exílio de Timor-Leste, não foram tomadas
medidas para impedir a ocupação da Indonésia ou para a
proteção da população timorense.
No entanto, após a restauração da independência de
Timor-Leste em 2002, Portugal conseguiu estabelecer laços
formais com o país e forneceu assistência económica para
reconstruir a nação.
Sitegráfia
https://arquivos.rtp.pt/conteudos/reuniao-entre-portugal
-e-a-frelimo/
https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$conferencia-de-l
usaca-1974
http://www1.ci.uc.pt/cd25a/wikka.php?wakka=descon05
https://arquivo-adn.defesa.gov.pt/details?id=3196
https://ensina.rtp.pt/artigo/assinatura-do-acordo-de-alvo
r/

Bibliografia
UM NOVO TEMPO DA HISTÓRIA - HISTÓRIA A - 12.º ANO
de Célia Pinto do Couto, Maria Antónia Monterroso
Rosas
REIS, António (coord.), 1995, Portugal 20 anos
de Democracia, Lisboa, Círculo dos Leitores
MATTOSO, José (dir.), 1993 – História de
Portugal, Vols. VIII, Lisboa, Círculo de Leitores
TELO, António José, 2007 – História
Contemporânea de Portugal, do 25 de Abril à
Atualidade, Vol. 1, Queluz, Ed. Presença

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