Você está na página 1de 14

Acordo do Alvor

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa
Parte de uma série sobre a

História de Angola

História pré-colonial
(Pré história-1575)

História Pré-colonial

Reino do Kongo (1395–1914)

Colonização (1575-1648)

Inicio da colonização (1575-1641)

Rainha N'Zinga (1621-63)

Ocupação holandesa (1641-48)

Reconquista (1644-48)

Período colonial (1648-1974)

Angola colonial (1648-1951)

Província ultramarina (1951-74)

Guerra de Independência (1961-74)

Independência
Acordo do Alvor (1975)

Guerra Civil (1975-2002)

Intervenção cubana (1975-91)

Fraccionismo (1977)

Batalha de Cuito Cuanavale (1987-88)

Acordos de Bicesse (1990)

Guerra dos 55 Dias (1992-93)

Angolagate (1994)

Protocolo de Lusaka (1994)

Primeira Guerra do Congo (1996-97)

Segunda Guerra do Congo (1998-2003)

Angola do pós-guerra
(2003-actualidade)

Ver também

Império Português

Guerra Colonial

Portal Angola

 v
 d
 e
O Acordo de Alvor, assinado entre o governo português e os a principais movimentos
de libertação de Angola, (MPLA – Movimento Popular de Libertação de Angola,[1]
FNLA – Frente Nacional de Libertação de Angola e UNITA – União Nacional para a
Independência Total de Angola), em Janeiro de 1975, em Alvor, no Algarve,
estabeleceu os parâmetros para a partilha do poder, ou seja foi estabelecido com o
propósito de limitar o poder entre os três movimentos acima já mencionados após a
obtenção da independência de Angola, tida como necessária pelos dirigentes do novo
regime português[2]

Em entrevista à Agência Lusa, o dirigente socialista, António de Almeida Santos, que a


15 de Janeiro de 1975 era ministro da Coordenação Inter-Territorial e integrava a
delegação portuguesa que assinou o acordo, refere que, assim que viu o documento,
soube que "aquilo não resultaria".[3]

De facto, pouco tempo depois do acordo ter sido assinado, os três movimentos
envolveram-se em uma luta armado pelo controlo do país e, em especial, da sua capital,
Luanda, no que ficou conhecido como a Guerra civil de Angola.

No Acordo de Alvor, Portugal reconhecia a independência de Angola,


representados pelos movimentos independentistas MPLA, UNITA e
FNLA. Os acordos previam a partilha do poder, mas seria desrespeitado
pelo MPLA que assumiu a liderança do país.

A implementação dos acordos ficou comprometida rapidamente e, ante da data da sua


implementação, eles já estavam suspensos. Por parte do governo português e dos
restantes envolvidos existiram negociações de última hora com vista à sua
implementação, mas sem resultados.

Os grupos nacionalistas angolanos mantiveram ocupadas as zonas onde tinham forças


implementadas e desenrolou-se e tomou forma uma nova guerra que nos vinte anos
seguintes iria opor MPLA, dona da Capital e da maior parte do país, à UNITA, que
detinha uma importante fatia do país no norte.

KKKKKKKKKKKKKK

Acordos de Lusaca
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa
Este artigo ou secção não cita fontes confiáveis e
independentes (desde agosto de 2015). Ajude a inserir
referências.
O conteúdo não verificável pode ser removido.—Encontre
fontes: Google (notícias, livros e acadêmico)

Os Acordos de Lusaca foram assinados no dia 7 de setembro de 1974, em Lusaka


(Zâmbia), entre o Estado Português e a Frente de Libertação de Moçambique
(FRELIMO), movimento nacionalista que desencadeou a Luta Armada de Libertação
Nacional, com o objectivo de conquistar a independência de Moçambique.

Nestes acordos o Estado Português reconheceu formalmente o direito do povo de


Moçambique à independência e, em consequência, acordou com a FRELIMO o
princípio da transferência de poderes, ou seja, transferência da soberania que detinha
sobre o território de Moçambique (Cláusula 1). No âmbito dos mesmos acordos foi
igualmente estabelecido que a independência completa de Moçambique seria
solenemente proclamada no dia 25 de junho de 1975, data que coincidiria,
propositadamente, com o aniversário da fundação da FRELIMO (Cláusula 2).

Além dos princípios já enunciados (o da independência e o da transferência de poderes),


os Acordos de Lusaca estabeleceram, relativamente ao território de Moçambique, o
regime jurídico que vigoraria durante o período de transição para a independência
(período a iniciar com a assinatura dos acordos e a terminar com a proclamação da
independência de Moçambique, Cláusula 3). Tal regime consistiu, essencialmente,
numa bipartição de poderes sobre o território, tendo-se confiado a soberania ao Estado
português, representado por um Alto-Comissário (Cláusula 4) e o governo ou
administração à FRELIMO, a quem foi reconhecida a prerrogativa de designar não só o
primeiro-ministro como também dois terços dos ministros do Governo de Transição
(cláusulas 6 e 7).

LÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇ

Acordos de Bicesse
Nome por que ficou conhecido o acordo de paz firmado a 31 de maio de 1991, no
Estoril (Portugal), entre o presidente da República Popular de Angola, José Eduardo dos
Santos, e o presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola
(UNITA), Jonas Malheiros Savimbi. Com a mediação portuguesa (através do ministro
dos Negócios Estrangeiros, Durão Barroso) e a cooperação de observadores dos Estados
Unidos da América (EUA) e da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS),
este acordo visava pôr fim à guerra civil angolana. O seu texto estabelecia que o cessar-
fogo devia ser inteiramente controlado pelo Governo angolano e pela UNITA. Para tal,
devia ser formada uma Comissão Conjunta Político-Militar (CCPM) constituída por
representantes do Governo angolano e da UNITA, tendo como observadores externos
delegados de Portugal, dos EUA e da URSS. Ficou ainda agendada a realização de
eleições, entre 1 de setembro e 1 de outubro de 1992, depois das quais cessariam os
poderes da CCPM. Os países observadores, EUA e URSS, comprometeram-se
igualmente a pôr termo ao abastecimento de material bélico às fações envolvidas no
conflito. No entanto, os efeitos de Bicesse nunca se sentiram e a paz foi ténue e
incompleta, para além de efémera, pois os conflitos logo em 1992 rebentaram numa
espiral de violência ainda maior, não mais cessando.
KKKKKKKKKKKKKKKKKK

Os acordos de NAMIBE

Introdução
Cabinda é um território angolano ainda em guerra. O enclave rico em petróleo tem um
acordo de paz assinado há cinco anos. A FLEC (Força de Libertação do Enclave de Cabinda) e o governo
parecem fazer letra morta ao documento. Segundo fontes locais, a repressão a correntes consideradas
"alternativas" aumentou.
A Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) é uma guerrilha separatista e
movimento político que luta pela independência de Cabinda uma dasprovíncias de Angola,1 anteriormente
sob administração portuguesa. Aquando da independência de Angola de Portugal, em 1975, o território
tornou-se uma província da então recém-independente Angola.

A FLEC actua na região ocupada pelos antigos reinos de Kakongo, Loango e N'Goy

História

Em 1 de Fevereiro de 1885 o Tratado de Simulambuco foi assinado, estabelecendo


Cabinda como um protectorado português.2 3 Foi erguido no local um monumento a comemorar a data.

Em 1963, três organizações — o Movimento para a Libertação do Enclave de


Cabinda (MLEC), o Comité de Acção da União Nacional de Cabinda (CAUNC) e aAliança Nacional
Mayombe (ALLIAMA) — fundiram-se para formar a FLEC.

A bandeira do MLEC era amarela, com uma insígnia no centro que mostrava o Mayombe.
O líder do grupo era Luiz Ranque

Franque, que se recusou a participar de outros movimentos independentistas angolanos.


Em seguida a FLEC adotou uma bandeira com faixas vermelha, amarela e azul - uma cor para cada um
dos grupos que formaram a organização, com um novo emblema - uma estrela branca e um triângulo
verde dentro de um anel - no centro.

Durante a Guerra Colonial Portuguesa (1961-1974), os movimentos nacionalistas de


Cabinda lutaram contra as Forças Armadas Portuguesas.

Depois que o regime do Estado Novo, que governou Portugal e os seus territórios
ultramarinos, foi derrubado, durante o golpe militar da Revolução dos Cravos, a 25 de Abril de 1974, a
independência foi oferecida a todos os territórios dependentes, incluindo Angola.

Em 1975 a FLEC formou um governo provisório, liderado por Henriques Tiago, que
proclamou a independência de Cabinda de Portugal a 1 de Agosto; Luiz Ranque era o presidente.

Entre Novembro de 1975 e 4 de Janeiro de 1976 o enclave de Cabinda foi retomado por
soldados do Movimento Popular de Libertação de Angola, o MPLA, um dos movimentos independentistas
dominantes daquele país, apoiado por tropas de Cuba. O MPLA rapidamente conquistou o domínio das
áreas urbanas de Cabinda, enquanto a FLEC manteve o controle da zona rural.

A FLEC dividiu-se em três facções: FLEC-Ranque Franque, FLEC-N'Zita, liderado por


N'Zita Henriques Tiago, e FLEC-Lubota, comandado por Francisco Xavier Lubota.
Em Novembro de 1977 outra facção, o Comando Militar de Libertação de Cabinda, foi
criado. Em Junho de 1979 as Forças Armadas de Libertação de Cabinda criaram outro movimento, o
Movimento Popular de Libertação de Cabinda (MPLC).

Na década de 1980 a FLEC recebeu ajuda da União Nacional para a Independência Total
de Angola, a UNITA, com o apoio da África do Sul, que se opunham ao governo de Angola, controlado
pelo seu rival, o MPLA. Em 1988 o Comité Comunista de Cabinda (CCC), liderado por Kaya Mohamed
Yay, abandonou a FLEC. Na década seguinte outra facção, a União Nacional de Libertação de Cabina,
comandada por Lumingu Luis Gimby, foi criada.

A FLEC original foi reformada na década de 1990, e duas facções foram fundidas: a
FLEC-Renovada, cuja bandeira era branca, com uma faixa central dividida em três cores (verde, amarelo
e negro, com um anel vermelho no centro da bandeira), e a FLEC-Forças Armadas de Cabinda (FLEC-
FAC), que continuou a usar a bandeira original vermelha, amarela e azul.

Outro grupo foi criado por expatriados de Cabinda na Holanda, em 1996, à Frente de
Libertação do Estado de Cabinda (FLEC-Lopes), que utilizou uma bandeira azul, amarela e negra com o
monumento de Silambuco no centro.

Em Dezembro de 2002 as Forças Armadas de Angola anunciaram a captura da FLEC-


Renovada. Em Agosto de 2006 um cessar-fogo foi assinado entre a FLEC-Renovada e o governo de
Angola. Este acordo foi denunciado como uma fraude pela maior parte dos grupos cabindas, tanto dentro
quanto fora do território. A FLEC-FAC continuou a luta pela independência, dentro e fora de Cabinda; em
Outubro de 2006 a FLEC-FAC solicitou à Comissão de Direitos Humanos e dos Povos da União
Africana uma intervenção.

Sequestros

A partir de 2000, membros do grupo passaram a manter alguns cidadãos internacionais


como reféns em Cabinda. Em Março de 2001 a FLEC-Renovada sequestrou cinco empregados
portugueses de uma firma de construção civil, que foram libertados três meses depois.

Em Maio de 2000 a FLEC-FAC raptou três empregados estrangeiros e um cidadão


nacional, de uma empresa portuguesa, e libertou-os dois meses mais tarde

Memorando que prevê diálogo entre governo e resistência cabindense parece não surtir
efeito esperado. Governo aponta existência de grupos subversivos e classifica ações de opositores como
"terrorismo".

Acordo do Namibe
Cinco anos depois da assinatura do memorando de entendimento para a paz em Cabinda
a guerra parece permanecer no enclave. Quando no dia 1 de Agosto de 2006, António Bento Bembe,
presidente do Fórum Cabindês para o Dialogo, e Virgílio de Fontes Pereira, então ministro da
administração do território, assinaram o acordo, a intenção era o fim do conflito.
Subversão e Terrorismo

No início deste ano, o Governo angolano reconheceu oficialmente a existência de um


conflito em Cabinda. Através de um comunicado enviado à agência de notícias estatal, Angop, e
transcrito parcelarmente por todos os órgãos de comunicação social, Luanda "revela" que no enclave
persistem "apenas focos de instabilidade potencial, nomeadamente atos de subversão e terrorismo
assumidos pela FLEC".

O regedor, Reje Matoko, autoridade tradicional de Cabinda, disse que não concorda com
a ideia de que o enclave não esteja em paz. "Mesmo se não houvesse um memorando de entendimento,
o governo sempre se preocupou com o desenvolvimento da região, assim como toda Angola", disse.

Desde a assinatura do memorando, fontes do enclave dizem que há uma clara limitação
na circulação de pessoas e meios e falta de liberdade de expressão na região. Ao mesmo tempo, fontes
apontam intensificação da presença das forças armadas angolanas no território.

Num comunicado divulgado em Março, o Executivo angolano afirmava que o processo de


estabilização, reconstrução e desenvolvimento da província de Cabinda está a ser levado a cabo.

O Governo e o FCD criaram uma Comissão Conjunta, incluindo uma Comissão Militar
Mista, com o objectivo de fiscalizar a aplicação do Memorando de Entendimento.

A nota final indica também que, as conversações de paz entre as duas delegações
decorreram num clima de fraternidade, responsável e aberto e com elevado espírito de paz e
reconciliação, tendo permitido a discussão e conclusão positiva das negociações.

No discurso de encerramento da cerimónia, o ministro da Administração do Território de


Angola, Virgílio de Fontes Pereira, o chefe da delegação angolana, disse que o mérito das negociações
entre as partes deve - se ao facto de se ter conseguido pela primeira vez, de forma incontornável e
irreversível», um entendimento para a paz e reconciliação no enclave.

Outro mérito dessas negociações prende-se com o facto de as mesmas terem


possibilitado, de modo inequívoco, que sejam estabelecidas as condições para se acelerar o processo de
reconstrução e desenvolvimento da província de Cabinda, permitindo que as suas populações desfrutem
de todas as suas potencialidades, tendo em conta o pressuposto da paz, estabilidade, reconciliação e
democracia», disse.

Segundo o governante angolano, o estatuto especial para Cabinda, aprovado entre as


partes negociantes, «não consiste no fim em si destas negociações, mas constitui antes de tudo um
instrumento para afirmação do desenvolvimento das populações de Cabinda».
O processo de paz para Cabinda é sério, incontornável e atingiu uma fase absoluta de
não retorno», disse o chefe da delegação governamental acrescentando que «se pode apontar aqui o
mérito de termos selado o início de um processo definitivo de paz».

Por sua vez, o presidente do FCD, António Bento Bembe, reiterou o compromisso no
cumprimento dos acordos assinados, no quadro do processo de paz para a província nortenha de
Cabinda.

De acordo com Bento Bembe, terminada que está a fase de negociações seguem-se
imediatamente o cessar-fogo, a assinatura do Memorando de Entendimento e a entrada em
funcionamento da Comissão Conjunta.

Estamos satisfeitos porque ganhamos aos podermos conseguir sentarmo-nos com a


delegação do Governo e discutirmos sobre o futuro estatuto de Cabinda, um estatuto baseado no
reconhecimento pelo governo das especificidades históricas, geográficas e sócio - culturais da província»,
disse Bento Bembe.

Um instrumento legal essencialmente político-administrativo que confere a Cabinda um


conjunto de áreas com poderes próprios que serão exercidos pelas autoridades provinciais»,
acrescentou.
Conclusão

Depois de uma série pesquisa na cadeira e tema acima mencionado, chego à conclusão
que o Acordo do Namibe, como ficou conhecido, em homenagem à cidade que acolheu a assinatura, hoje
parece não vigorar. Há alguma fragilidade na FLEC, mas o conflito se mantém. Acredito que são táticas
de guerrilha que eles optaram pela posição que o regime tomou nas questões de segurança.
Referências Bibliográficas

 AlʻAmin Mazrui, Ali. The Warrior Tradition in Modern Africa, 1977. Page 227.

 Ir para cima↑ UNPO Resolution Concerning the Cabinda Enclave. Organização das Nações e Povos Não
Representados, 7 de Julho de 2005 (visitado em 16-1-2010). (em inglês)

 Ir para cima↑ Shillington K., Encyclopedia of African history, Volume 1, p197 ISBN 978-1579582456

 Ir para cima↑ JAMES, W. Martin. Historical Dictionary of Angola. [S.l.: s.n.], 2004. p. 60.

 ↑ Ir para:a b Global Security. Military. Cabinda

ÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇ

Segundo a doutrina geral, existem uma multiplicidade de documentos internacionais


que podem vincular os Estados, também em matéria de saúde. Seguidamente apresenta-
se uma mera síntese (esta matéria encontra-se desenvolvida em manuais de direito
internacional e de relações internacionais) que pode constituir uma orientação para as
formas e tipos de vinculação internacional a assumir pelos Estados.

Acordos, Tratados, Convenções

Documentos escritos que incorporam um entendimento entre dois ou mais Estados.


Embora o Acordo seja a forma genérica que traduz, por escrito, um entendimento
internacional, a Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados adotou a designação
de Tratado como forma genérica de documento internacional, o qual pode assumir
várias denominações, por exemplo, Acordo. Esta última designação é utilizada para
entendimentos bilaterais sobre matérias correntes ou técnicas, ou de natureza geral, ou
de execução de Tratados (Acordo de Comércio; Cultural; Para evitar a dupla tributação;
Acordo de Sede, etc.).

Quando se quer dar especial significado político a um Acordo utiliza-se a designação de


Tratado (Tratado de Amizade e Consulta entre Portugal e Brasil; Tratado de Roma, de
Maastricht, de Lisboa, etc.). O termo Convenção é reservado para acordos multilaterais
estabelecendo normas de direito internacional (Convenção de Viena sobre as Relações
Diplomáticas; Convenção de Genebra; Convenção-Quadro da Organização Mundial da
Saúde para o Controlo do Tabaco).

Os Acordos mais simples podem também ser celebrados por troca de notas diplomáticas
entre dois países (entre Embaixadas) ou entre governos, ou entre uma Organização
Internacional e Representações Permanentes ou Delegações de países membros.

Aos Acordos entre a Santa Sé e um Estado dá-se o nome de Concordatas.

Protocolos

Podem revestir-se de várias formas, significados e efeitos: registo por processo verbal
de um acordo definitivo, após negociação; troca de documentos de um acordo; anexo a
um acordo; aditamento a um acordo (protocolo adicional); processo verbal de uma
sessão de negociação.

Resoluções

Documentos que incorporam decisões ou recomendações das Organizações


Internacionais.

Memorando de Entendimento

Em inglês: Memorandum of Understanding (MOU); em francês: Mémorandum d´


Entente; são documentos que traduzem uma intenção convergente, normalmente entre
duas partes, de caráter mais político do que jurídico (a doutrina divide-se quanto à sua
real força executória ou quanto à criação de uma efetiva responsabilidade dos Estados
que os assinam). Porém, a tendência dominante é encará-los à luz da boa fé contratual
– uma espécie de “gentleman´s agreement” – e interpretar em caso de litígio a base
jurídica em que assentaram e a real vontade de responsabilização das partes, conforme
o que se poderá deduzir do que foi escrito. Neste contexto, o memorando de
entendimento assinado pelo governo português com a Comissão Europeia (em nome da
UE) com o BCE e FMI é vinculativo para o Estado português por se fundamentar em
instrumento jurídico de direito internacional e da UE, pelo que dele decorrem efeitos
políticos e sanções de não cumprimento.
Existe uma outra forma de memorandos, muito utilizados na vida diplomática, que têm
em vista exprimir uma posição governamental, ou uma interpretação de uma situação
internacional, ou ainda acompanhar uma diligência diplomática de uma Embaixada. São
escritos em papel oficial, mas normalmente não são assinados.

Você também pode gostar