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História de Angola
História pré-colonial
(Pré história-1575)
História Pré-colonial
Colonização (1575-1648)
Reconquista (1644-48)
Independência
Acordo do Alvor (1975)
Fraccionismo (1977)
Angolagate (1994)
Angola do pós-guerra
(2003-actualidade)
Ver também
Império Português
Guerra Colonial
Portal Angola
v
d
e
O Acordo de Alvor, assinado entre o governo português e os a principais movimentos
de libertação de Angola, (MPLA – Movimento Popular de Libertação de Angola,[1]
FNLA – Frente Nacional de Libertação de Angola e UNITA – União Nacional para a
Independência Total de Angola), em Janeiro de 1975, em Alvor, no Algarve,
estabeleceu os parâmetros para a partilha do poder, ou seja foi estabelecido com o
propósito de limitar o poder entre os três movimentos acima já mencionados após a
obtenção da independência de Angola, tida como necessária pelos dirigentes do novo
regime português[2]
De facto, pouco tempo depois do acordo ter sido assinado, os três movimentos
envolveram-se em uma luta armado pelo controlo do país e, em especial, da sua capital,
Luanda, no que ficou conhecido como a Guerra civil de Angola.
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Acordos de Lusaca
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Acordos de Bicesse
Nome por que ficou conhecido o acordo de paz firmado a 31 de maio de 1991, no
Estoril (Portugal), entre o presidente da República Popular de Angola, José Eduardo dos
Santos, e o presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola
(UNITA), Jonas Malheiros Savimbi. Com a mediação portuguesa (através do ministro
dos Negócios Estrangeiros, Durão Barroso) e a cooperação de observadores dos Estados
Unidos da América (EUA) e da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS),
este acordo visava pôr fim à guerra civil angolana. O seu texto estabelecia que o cessar-
fogo devia ser inteiramente controlado pelo Governo angolano e pela UNITA. Para tal,
devia ser formada uma Comissão Conjunta Político-Militar (CCPM) constituída por
representantes do Governo angolano e da UNITA, tendo como observadores externos
delegados de Portugal, dos EUA e da URSS. Ficou ainda agendada a realização de
eleições, entre 1 de setembro e 1 de outubro de 1992, depois das quais cessariam os
poderes da CCPM. Os países observadores, EUA e URSS, comprometeram-se
igualmente a pôr termo ao abastecimento de material bélico às fações envolvidas no
conflito. No entanto, os efeitos de Bicesse nunca se sentiram e a paz foi ténue e
incompleta, para além de efémera, pois os conflitos logo em 1992 rebentaram numa
espiral de violência ainda maior, não mais cessando.
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Os acordos de NAMIBE
Introdução
Cabinda é um território angolano ainda em guerra. O enclave rico em petróleo tem um
acordo de paz assinado há cinco anos. A FLEC (Força de Libertação do Enclave de Cabinda) e o governo
parecem fazer letra morta ao documento. Segundo fontes locais, a repressão a correntes consideradas
"alternativas" aumentou.
A Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) é uma guerrilha separatista e
movimento político que luta pela independência de Cabinda uma dasprovíncias de Angola,1 anteriormente
sob administração portuguesa. Aquando da independência de Angola de Portugal, em 1975, o território
tornou-se uma província da então recém-independente Angola.
A FLEC actua na região ocupada pelos antigos reinos de Kakongo, Loango e N'Goy
História
A bandeira do MLEC era amarela, com uma insígnia no centro que mostrava o Mayombe.
O líder do grupo era Luiz Ranque
Depois que o regime do Estado Novo, que governou Portugal e os seus territórios
ultramarinos, foi derrubado, durante o golpe militar da Revolução dos Cravos, a 25 de Abril de 1974, a
independência foi oferecida a todos os territórios dependentes, incluindo Angola.
Em 1975 a FLEC formou um governo provisório, liderado por Henriques Tiago, que
proclamou a independência de Cabinda de Portugal a 1 de Agosto; Luiz Ranque era o presidente.
Entre Novembro de 1975 e 4 de Janeiro de 1976 o enclave de Cabinda foi retomado por
soldados do Movimento Popular de Libertação de Angola, o MPLA, um dos movimentos independentistas
dominantes daquele país, apoiado por tropas de Cuba. O MPLA rapidamente conquistou o domínio das
áreas urbanas de Cabinda, enquanto a FLEC manteve o controle da zona rural.
Na década de 1980 a FLEC recebeu ajuda da União Nacional para a Independência Total
de Angola, a UNITA, com o apoio da África do Sul, que se opunham ao governo de Angola, controlado
pelo seu rival, o MPLA. Em 1988 o Comité Comunista de Cabinda (CCC), liderado por Kaya Mohamed
Yay, abandonou a FLEC. Na década seguinte outra facção, a União Nacional de Libertação de Cabina,
comandada por Lumingu Luis Gimby, foi criada.
A FLEC original foi reformada na década de 1990, e duas facções foram fundidas: a
FLEC-Renovada, cuja bandeira era branca, com uma faixa central dividida em três cores (verde, amarelo
e negro, com um anel vermelho no centro da bandeira), e a FLEC-Forças Armadas de Cabinda (FLEC-
FAC), que continuou a usar a bandeira original vermelha, amarela e azul.
Outro grupo foi criado por expatriados de Cabinda na Holanda, em 1996, à Frente de
Libertação do Estado de Cabinda (FLEC-Lopes), que utilizou uma bandeira azul, amarela e negra com o
monumento de Silambuco no centro.
Sequestros
Memorando que prevê diálogo entre governo e resistência cabindense parece não surtir
efeito esperado. Governo aponta existência de grupos subversivos e classifica ações de opositores como
"terrorismo".
Acordo do Namibe
Cinco anos depois da assinatura do memorando de entendimento para a paz em Cabinda
a guerra parece permanecer no enclave. Quando no dia 1 de Agosto de 2006, António Bento Bembe,
presidente do Fórum Cabindês para o Dialogo, e Virgílio de Fontes Pereira, então ministro da
administração do território, assinaram o acordo, a intenção era o fim do conflito.
Subversão e Terrorismo
O regedor, Reje Matoko, autoridade tradicional de Cabinda, disse que não concorda com
a ideia de que o enclave não esteja em paz. "Mesmo se não houvesse um memorando de entendimento,
o governo sempre se preocupou com o desenvolvimento da região, assim como toda Angola", disse.
Desde a assinatura do memorando, fontes do enclave dizem que há uma clara limitação
na circulação de pessoas e meios e falta de liberdade de expressão na região. Ao mesmo tempo, fontes
apontam intensificação da presença das forças armadas angolanas no território.
O Governo e o FCD criaram uma Comissão Conjunta, incluindo uma Comissão Militar
Mista, com o objectivo de fiscalizar a aplicação do Memorando de Entendimento.
A nota final indica também que, as conversações de paz entre as duas delegações
decorreram num clima de fraternidade, responsável e aberto e com elevado espírito de paz e
reconciliação, tendo permitido a discussão e conclusão positiva das negociações.
Por sua vez, o presidente do FCD, António Bento Bembe, reiterou o compromisso no
cumprimento dos acordos assinados, no quadro do processo de paz para a província nortenha de
Cabinda.
De acordo com Bento Bembe, terminada que está a fase de negociações seguem-se
imediatamente o cessar-fogo, a assinatura do Memorando de Entendimento e a entrada em
funcionamento da Comissão Conjunta.
Depois de uma série pesquisa na cadeira e tema acima mencionado, chego à conclusão
que o Acordo do Namibe, como ficou conhecido, em homenagem à cidade que acolheu a assinatura, hoje
parece não vigorar. Há alguma fragilidade na FLEC, mas o conflito se mantém. Acredito que são táticas
de guerrilha que eles optaram pela posição que o regime tomou nas questões de segurança.
Referências Bibliográficas
AlʻAmin Mazrui, Ali. The Warrior Tradition in Modern Africa, 1977. Page 227.
Ir para cima↑ UNPO Resolution Concerning the Cabinda Enclave. Organização das Nações e Povos Não
Representados, 7 de Julho de 2005 (visitado em 16-1-2010). (em inglês)
Ir para cima↑ Shillington K., Encyclopedia of African history, Volume 1, p197 ISBN 978-1579582456
Ir para cima↑ JAMES, W. Martin. Historical Dictionary of Angola. [S.l.: s.n.], 2004. p. 60.
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Os Acordos mais simples podem também ser celebrados por troca de notas diplomáticas
entre dois países (entre Embaixadas) ou entre governos, ou entre uma Organização
Internacional e Representações Permanentes ou Delegações de países membros.
Protocolos
Podem revestir-se de várias formas, significados e efeitos: registo por processo verbal
de um acordo definitivo, após negociação; troca de documentos de um acordo; anexo a
um acordo; aditamento a um acordo (protocolo adicional); processo verbal de uma
sessão de negociação.
Resoluções
Memorando de Entendimento