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Quem era?
Um membro da Junta de Salvação Nacional cujo perfil político agradaria aos sectores
da esquerda angolana, mais concretamente ao MPLA.
A 15 de agosto, já depois de uma relativa acalmia social, as autoridades portuguesas
apelavam à colaboração da população e denunciavam a ação de provocadores e
agitadores.
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O FIM DO IMPÉRIO COLONIAL EM ÁFRICA – INDEPENDÊNCIA DE
ANGOLA
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Os três movimentos de Angola declararam a independência a 11 de novembro de
1975: o Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA) em Luanda, a
Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) em Ambriz e a União Nacional
para a Independência Total de Angola (UNITA) em Huambo. No entanto, a
proclamação de independência do MPLA só viria a ser reconhecida pela comunidade
internacional.
Após a derrota destas tentativas, Kinshasa, passa a ser a plataforma onde se jogam as
alianças de ocasião para substituir o governo português em Angola. A 11 e 12 de
outubro realizaram-se na capital do Zaire reuniões entre uma delegação portuguesa e
Mobutu e também com uma delegação da FNLA, onde foi decidida a cessão das
hostilidades. A 21, uma delegação portuguesa terá conversações com uma delegação
do MPLA, presidida por Agostinho Neto. Na sequência dela o MPLA anunciou o fim
da luta armada. A 23 de novembro, a FNLA reuniu-se com a UNITA também em
Kinshasa e estabeleceram um acordo, que deixa o MPLA preocupado. No entanto,
também assinara um acordo com a UNITA, a 18 de dezembro.
O processo de transição de Angola para a independência inicia então uma nova fase,
com o regresso do almirante Rosa Coutinho a Portugal e a nomeação do brigadeiro
Silva Cardoso para alto- comissário e presidente do governo de transição em Angola.
O Acordo de Alvor define um modelo de transferência de poderes e cria os
instrumentos-base do esforço comum para que Angola se venha a tornar um estado
independente a 11 de Novembro de 1975. Contudo, os interesses brevemente
silenciados, não tardarão a fazer ouvir a sua voz, desfazendo em migalhas as
esperanças de Alvor. Sem que a data da independência viesse a ser posta em causa, o
edifício constitucional laboriosamente construído durante as conversações acabará
rapidamente por ruir e o Acordo será suspenso, depois de sistematicamente posto em
causa, a partir de Setembro de 1975.