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CURSO DE FARMÁCIA
FLORIANÓPOLIS
Maio/2021
Inclui referências.
Chlamydia and Gonorrhea are sexually transmitted infections that affect sexually
active women, being a serious public health problem. The early age of sexual initiation, the
number of sexual partners, the change of frequency of partners and low adherence to the
use of condoms that cause risk of both infection and reinfection by Chlamydia trachomatis
(CT) and Neisseria gonorrhoeae (NG). Both infect cells preferably from the columnar
epithelium of the urethra, endocervix, anus and upper genital tract and cause similar pairs in
them.
A sexually active population has about 92 million cases due to Chlamydia trachomatis and
62 million cases due to Neisseria gonorrhoeae and the majority occurs mainly in young
people from developing countries. Among its consequences are female and male infertility,
transmission from mother to child, causing pregnancy losses or congenital disease, and an
increased risk of HIV infection.
uterina...............................10
Figura 4 – Fertilização do
óvulo................................................................................................12
LISTAS DE QUADROS
LISTA DE ABREVIATURAS
CT - Chlamydia trachomatis
NG - Neisseria gonorrhoeae
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................8
2. JUSTIFICATIVA......................................................................................................8
3. OBJETIVOS............................................................................................................8
4. METODOLOGIA....................................................................................................9
5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA......................................................................................9
6. REFERÊNCIAS......................................................................................................32
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho é uma revisão literária e tem como objetivo geral avaliar como
as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) Chlamydia trachomatis (CT) e Neisseria
gonorrhoeae (NG) podem impactar na fertilidade feminina. As ISTs estão entre os temas
mais importantes no âmbito da Medicina. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS)
mostram que as IST são a segunda enfermidade que mais acomete as mulheres entre 15 e
44 anos, nos países em desenvolvimento.1 Com base na análise de adultos recém-infectados
por alguma ISTs, a OMS estimou que, entre as mulheres, a infecção ocorre mais cedo do que
nos homens e que a média de idade em que são acometidas é de 20 anos, ou seja, no
período da adolescência, e as jovens adultas. 5 As infecções por CT e NG são ISTs que afetam
a fertilidade feminina e, devido à evolução assintomática, o diagnóstico não é feito em até
80% dos casos, prejudicando o tratamento precoce da infecção.7-9
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVOS
5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
5.2. FERTILIZAÇÃO
Depois que o homem ejacula sêmen na vagina da mulher durante a relação sexual,
alguns espermatozóides são transportados em 5 a 10 minutos na direção ascendente da
vagina e através do útero e das trompas de Falópio até as ampolas das trompas de Falópio
próximas às terminações ovarianas das trompas. Esse transporte dos espermatozóides é
auxiliado por contrações do útero e das trompas de Falópio, estimuladas por
prostaglandinas no líquido seminal masculino e também por ocitocina liberada pela hipófise
posterior da mulher durante o seu orgasmo. De cerca da metade dos bilhões de
espermatozóides depositados na vagina, alguns milhares conseguirão chegar a cada
ampola.18
Uma vez que o espermatozóide tenha entrado no óvulo (que ainda se encontra no
estágio de desenvolvimento de oócito secundário), o oócito se divide mais uma vez
formando o óvulo maduro, mais um segundo corpo polar, que é expelido. O óvulo maduro
ainda carrega em seu núcleo (agora denominado pronúcleo feminino) 23 cromossomos. Um
desses cromossomos é o cromossomo feminino, conhecido como cromossomo X.18
Nesse ínterim, o espermatozóide fertilizador também passou por alterações. Ao
entrar no óvulo, sua cabeça incha formando o pronúcleo masculino, ilustrado na Figura 4-D.
Posteriormente, os 23 cromossomos sem pares do pronúcleo masculino e os 23
cromossomos sem pares do pronúcleo feminino alinham-se para formar o complemento
final de 46 cromossomos (23 pares) no ovo fertilizado.18
Figura 4 - Fertilização do óvulo. A, O óvulo maduro cercado pela coroa radiada. B, Dispersão
da coroa radiada. C, Entrada do espermatozóide. D, Formação dos pronúcleos masculino e
feminino. E, Reorganização do complemento total de cromossomos e início da divisão do
óvulo. (Modificada de Arey LB: Developmental Anatomy: A Textbook and Laboratory
Manual of Embryology, 7th ed. Philadelphia:WB Saunders, 1974.)
5.4. GONORRÉIA
5.4.1. Etiologia
5.4.2. Epidemiologia
5.4.3. Fisiopatologia
Embora muitas mulheres, mais de 50%, não manifestem sintomas de suas infecções
gonocócicas do colo do útero, a maioria dos homens, mais de 90%, manifestará gonorréia
urogenital sintomaticamente.19,31 As manifestações clínicas mais comuns da doença
gonocócica no sexo masculino incluem corrimento purulento peniano, disúria e desconforto
testicular.31 As complicações gonocócicas urogenitais masculinas incluem orquite,
epididimite, linfangite peniana, edema peniano e estenoses uretrais pós-infecciosas. A
prevalência de infecções gonocócicas retais e faríngeas tem aumentado entre as populações
de homens que fazem sexo com homens.21,34
5.4.6. Avaliação
Sintomas urogenitais induzidos por gonorréia podem ser observados com outras
infecções sexualmente transmissíveis, bem como doenças não sexualmente transmissíveis.
ISTs que podem causar disúria, corrimento peniano, corrimento vaginal anormal e dor
pélvica incluem Chlamydia trachomatis, Trichomonas vaginalis, Treponema pallidum,
Mycoplasma genitalium e vírus do herpes simplex.21,34
Todos os parceiros sexuais que tiveram contato sexual com o paciente nos últimos
60 dias devem ser testados quanto a gonorreia e outras ISTs e tratados caso os resultados
sejam positivos. Os parceiros sexuais com contatos nas últimas 2 semanas devem receber
tratamento presuntivo para gonorreia (tratamento epidemiológico).39
Terapia acelerada do parceiro (EPT, expedited partner therapy) significa dar aos
pacientes uma prescrição ou fármacos para serem entregues a seus parceiros. A EPT pode
aumentar a adesão dos parceiros e reduzir a falha terapêutica por reinfecção. Pode ser mais
adequado para os parceiros de mulheres com gonorreia ou infecção por clamídia.
Entretanto, é preferível uma consulta com um profissional de saúde para apurar história de
alergia a fármacos e para triar outras ISTs. 39
5.5. CLAMÍDIA
O ciclo celular clamidial é totalmente distinto das demais bactérias. A endocitose pela
célula hospedeira permite a formação de um complexo de inclusão celular ligado à
membrana.11 A habilidade da clamídia em sofrer conversão da forma inativa para a forma
metabolicamente ativa, dentro da célula hospedeira, aumenta a dificuldade para a
eliminação desse micro-organismo pelo sistema imunológico.12
Nas mulheres, o colo do útero é o local anatômico mais comumente infectado. Isso
pode se manifestar como cervicite, uretrite, doença inflamatória pélvica, peri hepatite ou
proctite. As infecções por clamídia em mulheres, especialmente se não tratadas, aumentam
o risco de infertilidade e gravidez ectópica, levando a altos custos médicos. 41 Há também
riscos se uma mulher tiver uma infecção durante a gravidez. Além disso, bebês nascidos
vaginais de mães infectadas com Chlamydia trachomatis genital podem desenvolver
conjuntivite e/ou pneumonia. 40
5.5.1. Etiologia
Sorotipos L1-L3: Linfogranuloma venéreo (LGV), que se correlaciona com úlcera genital em
países tropicais. 40
5.5.2. Epidemiologia
No Brasil, não há muitos dados que demonstrem a situação da infecção pela
Chlamydia trachomatis. Os dados publicados na literatura científica sobre prevalência dessa
infecção são estudos isolados, em populações específicas, em serviços determinados, mas
que mostram a importância dessa infecção silenciosa em nosso meio. 44
Quadro 1 - Principais características das mulheres infectadas por Clamidia. Técnica, Elfa
Vidas IST - J bras Doenças Sex Transm 12(3): 1-18,2000.
Pelo que já foi citado, fica evidente que mesmo em países desenvolvidos, como EUA,
as infecções por Chlamydia trachomatis ainda são inadequadamente controladas pelos
serviços de saúde, apesar da ênfase na prevenção. Conscientes da situação, o CDC e a
Associação Americana de Saúde Social passaram a indicar rastreamento de rotina para
todas as mulheres sexualmente ativas entre 15 e 25 anos.44
No Brasil, nos serviços públicos, são raros os locais que oferecem sistematicamente a
pesquisa desse patógeno. Nos serviços privados, normalmente só se pesquisa clamídia em
casos sintomáticos ou quando um dos parceiros sexuais relata a presença da bactéria.
Mesmo nessas situações, a pesquisa de Chlamydia trachomatis ainda não faz parte da rotina
da maioria dos ginecologistas, urologistas ou médicos que atendem IST. Muitos citam que o
exame é caro. Todavia, se for procurado na tabela de honorários sugerida pela Associação
Médica Brasileira, poderá encontrar-se o valor de 90 CH (coeficiente de honorários-CH).
Considerando um CH de R$ 0,30, uma pesquisa de clamídia por ELISA ou imunofluorescência
tem o valor de R$ 27,00.44
Pelo diagrama exposto na Figura 5, é possível perceber o quanto pode ser difícil
controlar uma doença com poucos sintomas, como as causadas pela Chlamydia trachomatis.
Vários são os problemas a serem enfrentados. Desde a percepção de estar em risco para
uma IST, seus sinais e sintomas, até o correto tratamento do parceiro sexual. Observem que
o diagnóstico laboratorial é vital no enfrentamento dos danos causados pela clamídia. Óbvio
que não adianta diagnosticar e não disponibilizar, imediatamente, tratamento adequado.
Todavia, se o parceiro sexual for esquecido ou negligenciado, a cadeia de transmissão ainda
será forte.44
Figura 5 - IST em uma população. PASSOS, Mauro Romero Leal. Chlamydia trachomatis: A
Epidemia Silenciosa. Phoenix Produções Editoriais, São Paulo. Disponível em:
http://www.dst.uff.br/arquivos-pdf/clamidia.pdf. Acesso em: 13 abr. 2021.
5.5.3. Fisiopatologia
A clamídia é única entre as bactérias, que possui um ciclo infeccioso e duas formas
de desenvolvimento. Estes incluem a forma infecciosa chamada de corpo elementar (EB) e
de corpo reticulado (RB). O EB é metabolicamente inativo e é absorvido pelas células
hospedeiras. Dentro da célula hospedeira, o EB se diferenciará no RB metabolicamente
ativo. O RB usará fontes de energia e aminoácidos do hospedeiro para replicar e formar
novos EB, que podem infectar células adicionais. C. trachomatis tem como alvo as células
epiteliais escamocolunares da endocervix e do trato genital superior em mulheres, e a
conjuntiva, uretra e reto em homens e mulheres.40
5.5.4. Histopatologia
Uretrite: É mais comumente vista em homens. Existem diferenças clínicas sutis entre a
uretrite gonocócica e a uretrite clamídia, mas não é possível fazer uma distinção confiável
sem teste. Apresenta-se de disúria e corrimento uretral, que é tipicamente branca, cinza ou
às vezes clara. Mulheres com uretrite podem se queixar de frequência ou disúria e podem
confundir seus sintomas com uma infecção do trato urinário. A análise de urina revelará
piúria, mas nem a cultura bacteriana nem a coloração de gram revelarão organismos. 40
Proctite: A infecção retal por clamídia pode ser assintomática se causada por sorotipos
genitais D a K. No entanto, se os sorotipos LGV L1-L3 são a causa da proctite, os pacientes
podem se queixar de dor retal, corrimento e sangramento no cenário da relação anal
receptiva. Os pacientes também podem apresentar febre ou mal-estar. Isso é visto quase
exclusivamente em homens que fazem sexo com homens; no entanto, a relação anal não é
incomum na relação heterossexual.40
Prostatite: Os sintomas incluem disúria, disfunção urinária, dor pélvica e dor com
ejaculação. Secreções expressas da próstata podem mostrar aumento de leucócitos à
microscopia.40
Artrite Reativa: Aproximadamente 1% dos homens que têm uretrite por infecção por
clamídia também desenvolvem artrite reativa, e um terço terá a tríade da artrite reativa
(anteriormente conhecida como síndrome de Reiter). 49 A tríade consiste em artrite, uretrite
e uveíte.40
Pneumonia: Bebês nascidos de mães que têm uma infecção cervical por Chlamydia
trachomatis podem desenvolver pneumonia 5-30% das vezes.50 O reconhecimento
geralmente ocorre entre 4 e 12 semanas de idade, embora quase todos os bebês tenham
sintomas antes das oito semanas. Congestão nasal e tosse são comuns, e alguns bebês
podem ter secreções nasais espessas.51 Os bebês geralmente não têm febre ou apenas febre
mínima, podem ter taquipneia e podem ter uma tosse paroxística característica, “staccato
cough” (inspiração entre cada tosse). Em bebês prematuros, feitiços apneicos podem ser
vistos. As regras podem ser ouvidas na ausculta dos pulmões, mas a chiado é incomum. 40
Faringite: Embora não seja considerada uma causa significativa de faringite, C. trachomatis
pode ser detectada na faringe com testes amplificados por ácido nucleico. 40
5.5.6. Avaliação
Os pacientes devem ter parceiros identificados e testados. Eles também devem ser
aconselhados sobre comportamentos de alto risco, evitar atividade sexual por uma semana
após o início da terapia e devem considerar o teste para HIV.40
A verificação da cura deve ocorrer três semanas após o término do tratamento, e o
reteste deve ser realizado três meses após o tratamento. Se os sintomas persistirem após o
tratamento, considere a coinfecção com uma bactéria secundária ou a reinfecção.A cultura
de acompanhamento não é recomendada na maioria das pessoas, mas pode ser
considerada em uma mulher grávida.40,52-54
5.5.9. Tratamento
5.5.10. Prognóstico
O tratamento antibiótico tem uma taxa de eficácia de 95% para terapia de primeira
viagem. O prognóstico é excelente com o início imediato do tratamento precoce e com a
conclusão de todo o curso dos antibióticos. Embora falhas no tratamento com terapias
primárias sejam bastante raras, pode ocorrer recaídas. A reinfecção é comum e geralmente
está relacionada ao não tratamento de parceiros sexuais infectados ou à aquisição de um
novo parceiro. A morte é rara, mas pode ser causada pela progressão para salpingite e
abscesso tubo-ovário com ruptura e peritonite. A morbidade mais significativa ocorre com
infecção repetitiva por clamídias, o que leva a cicatrizes das trompas de Falópio e
subsequente esterilidade.40
5.5.9. Complicações
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