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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

CAMPUS XII – SANTARÉM

BLENDON QUEIROZ DA SILVA


MARCOS MICKAEL GOMES CARVALHO
MARIA JULIENE LIMA DA SILVA
RAÍSSA SOUSA DE OLIVEIRA
VANESSA KEMILLY GOMES LIMA
VICTÓRIA CRISTINE MELO ALMEIDA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO


DE CIRURGIA TORÁCICA 

SANTARÉM - PA

2022
BLENDON QUEIROZ DA SILVA
MARCOS MICKAEL GOMES CARVALHO
MARIA JULIENE LIMA DA SILVA
RAÍSSA SOUSA DE OLIVEIRA
VANESSA KEMILLY GOMES LIMA
VICTÓRIA CRISTINE MELO ALMEIDA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO


DE CIRURGIA TORÁCICA 

Trabalho apresentado ao Curso de


Enfermagem da Universidade do Estado do
Pará, Campus XII – Santarém, para
obtenção de nota na disciplina de
Enfermagem em Terapia Intensiva de
Adulto, ministrada pelo Prof.ª Esp. Evanil
Pimentel.

SANTARÉM - PA
2022

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................4

2 EMPIEMA PLEURAL....................................................................................5

2.2 Epidemiologia..............................................................................................5

2.3 Fisiopatologia..............................................................................................5

2.4 Fatores de risco............................................................................................6

2.5 Manifestações clínicas.................................................................................6

2.7 Tratamento...................................................................................................8

2.8 Cuidados de Enfermagem no Pré-Operatório do Empiema Pleural............9

2.9 Cuidados de Enfermagem e Complicações no Pós-Operatório do Empiema


Pleural..........................................................................................................................10

2.10 Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)............................10

Quadro 1: SAE para o paciente com empiema pleural................................11

3 ESTENOSE MITRAL....................................................................................11

3.1 Epidemiologia............................................................................................12

3.2 Fisiopatologia............................................................................................12

3.3 Fatores de risco..........................................................................................12

3.4 Manifestações clínicas...............................................................................12

3.5 Diagnóstico................................................................................................13

3.4 Tratamento.................................................................................................13

3.5 Cuidados no pré-operatório.......................................................................13

3.6 Cuidados de enfermagem e potenciais complicações no pós-operatório de


valvoplastia e substituição valvar................................................................................14

3.7 Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)..............................15

Quadro 2: SAE para o paciente com estenose mitral..................................16

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................16

REFERÊNCIAS.................................................................................................18
1 INTRODUÇÃO

A Cirurgia Torácica é uma subespecialidade da área de Cirurgia Geral e que


envolve o cuidado especializado com a parte do tórax ao sistema respiratório e atua em
cinco principais áreas: traquéias, pulmões, pleuras, mediastino e parede torácica. A
cirurgia torácica é indicada para uma série de procedimentos, desde o tratamento contra
câncer de pulmão, até procedimentos mais simples (SENTURK, et al., 2011).

A cirurgia torácica convencional utiliza três principais abordagens: a


toracotomia anterior (lateral limitada), a posterolateral e a incisão esternal separadora.
“A toracotomia é a abertura da cavidade torácica com a finalidade de intervenção sobre
determinados órgãos ou patologias ali existentes, como: pleura, pulmão, esôfago,
traquéia, timo, coração, pericárdio, aorta, coluna, nervos (simpático), músculos
(diafragma), linfáticos (ductus torácico) e a própria parede torácica. Já a segunda, a
toracotomia posterolateral, realiza uma incisão para acesso à pleura, hilo e todo o
pulmão. Por fim, a incisão esternal separadora, também conhecida como esternotomia,
normalmente é utilizada para as intervenções nas doenças mediastinais.” (GOIS, et al.,
2004).

O trauma torácico (TT) representa de 10% a 15% do total de traumas no mundo.


Já no Brasil, essa taxa corresponde a 7,3% das ocorrências, sendo o segundo tipo de
trauma mais frequente, atrás apenas do trauma de extremidades. Representa
aproximadamente 25% das mortes causadas por trauma, além de ser fator contribuinte
em outros 25%. Das vítimas de TT, cerca de 80% são tratadas apenas por toracostomia
com drenagem pleural fechada (TDPF) associada à analgesia e terapia ventilatória. Já a
toracotomia é reservada à menor parcela dos pacientes, entre 10% e 20% (ZANETTE,
et al., 2019).

Normalmente, a intervenção é feita nos seguintes casos: fraturas de costela;


hiperidrose (sudorese excessiva); pneumotórax; derrame pleural; intervenções estéticas;
câncer de pulmão; transplante de órgãos. A especialidade surgiu com o tratamento da
tuberculose, se aprimorou com o tratamento do câncer de pulmão, e se firmou com a
video cirurgia, que ampliou o acesso à cavidade torácica, permitindo procedimentos
minimamente invasivos e abordagem cirúrgica a inúmeras patologias intratorácicas, seja
com o intuito de diagnosticar ou de até curar uma doença (ARCÊNDIO, et al., 2008).
2 EMPIEMA PLEURAL

Um empiema é um acúmulo de pus dentro de uma cavidade natural. Deve ser


diferenciada de abcesso, que é uma colecção de pus numa cavidade recém-formada.
Empiema pleural é o pus na cavidade pleural que pode ocorrer como uma complicação
da pneumonia, toracotomia, abscessos (pulmonar, hepático ou subdiafragmático) ou
trauma penetrante com infecção secundária (LIMA, et al., 2009). As principais causas
de empiema pleural são: condição pós-pneumonia (comunitária ou hospitalar), pós-
operatório, iatrogenia, empiema secundário a trauma torácico, e obstrução brônquica
devida a neoplasia central ou por corpo estranho. (MARCH, et al., 2006)

2.2 Epidemiologia

Estima-se que ocorram por volta de 1.500.000 de casos de derrame pleural nos
EUA por ano. No Brasil, estudos indicam que 20% a 30% dos pacientes internados por
Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) cursam com derrame pleural
parapneumônico (MARCH, et al., 2006).

2.3 Fisiopatologia

Os empiemas, assim como os derrames parapneumônico, são devidos a


pneumonia subjacente e se desenvolvem em três estágios. Os pacientes podem
apresentar-se em qualquer estágio de desenvolvimento (NAYAK et al., 2020).

Estágio 1 (derrame parapneumônico simples ou não complicado) é o estágio


inicial de desenvolvimento quando o líquido intersticial aumenta durante a pneumonia e
se move através da membrana pleural visceral adjacente. Nesta fase, o fluido flui
livremente e tem características exsudativas com um teor de proteína superior a 0,5 do
valor sérico e/ou um nível de lactato desidrogenase (LDH) superior a 0,6 do que no
soro. A contagem de leucócitos é variável, mas geralmente tem predominância
neutrofílica. O fluido tem pH e nível de glicose normais e nenhuma evidência para
apoiar a infecção por microorganismos (HASSAN et al., 2019).

Estágio 2 (derrame parapneumônico complicado e empiema) é o estágio


fibrinopurulento, em que a invasão bacteriana através do mesotélio pleural danificado
estimula uma resposta inflamatória resultando em deposição de fibrina e loculações
dentro do espaço pleural. Os achados característicos incluem um derrame exsudativo
com alta contagem de leucócitos; pH < 7,20, glicose < 2,2 mmol/L e LDH > 1000 UI/L.
É chamado por empiema quando encontrado pus franco (LISBOA; WATERER; LEE,
2011).

O empiema também pode se apresentar independente da pneumonia, quando


bactérias ou outros patógenos inoculam diretamente ou invadem o espaço pleural.
Nessas situações, o empiema pode ser devido a ruptura esofágica, trauma torácico
fechado ou penetrante, disseminação hematogênica, mediastinite com extensão pleural,
carcinoma broncogênico que rompeu a pleura permitindo translocação bacteriana, cistos
congênitos infectados de via aérea ou esôfago ou extensão de fontes fora do tórax
(abcesso hepático ou infecções da coluna cervical ou torácica). Etiologias pós-
cirúrgicas, como fístula broncopleural de lobectomia, também podem ser independentes
de pneumonia (LAL; HUGGINS; SAHN, 2013).

No estágio 3 (organização crônica) o líquido pleural começa a se organizar. Nos


estágios posteriores, uma cobertura pleural fibrinosa se desenvolve e pode envolver o
pulmão, dificultando a expansão total, prejudicando a função pulmonar e criando
potencial de infecção adicional. Em muitos casos, o líquido pleural foi organizado e não
pode ser retirado para análise. Essa pleura espessada geralmente resolve em três a seis
meses, mas em alguns casos forma uma cicatriz verdadeira (GRIJALVA; ZHU;
NUORTI; GRIFFIN, 2011).

2.4 Fatores de risco

Além dos fatores de risco citados para o desenvolvimento de pneumonia, os


fatores de risco comumente citados para o desenvolvimento de um derrame
parapneumônico e empiema incluem aspiração, má higiene dental, desnutrição e abuso
de álcool ou drogas intravenosas. Outros incluem imunossupressão, idade (< 18 anos e
> 65 anos), pneumonia parcialmente tratada, influenza e refluxo gastroesofágico. A
presença de líquido pleural preexistente (por exemplo, secundário a insuficiência
cardíaca, doença hepática) também favorece o crescimento de microorganismos no
espaço pleural e é provavelmente um fator que contribui para o risco de desenvolver
infecções do espaço pleural (CHALMERS et al., 2009).

2.5 Manifestações clínicas

Os achados clínicos de derrame parapneumônico e empiema são inespecíficos e,


com exceção da diminuição do frêmito, se sobrepõem aos da pneumonia. Entre aqueles
com pneumonia, fatores de risco para empiema (por exemplo, aspiração) e febre
persistente ou nova e/ou falta de resposta clínica apesar de antibióticos apropriados
devem aumentar a suspeita de desenvolvimento de derrame parapneumônico ou
empiema (MEYER et al., 2011).

As características clínicas mais comuns incluem tosse, febre, dor torácica


pleurítica, dispneia e produção de escarro. Em comparação com aqueles com
pneumonia isolada ou pneumonia com derrame parapneumônico simples, pacientes com
empiema podem relatar um curso mais longo com vários dias de febre e mal-estar, com
um estudo relatando a duração dos sintomas de até duas semanas. A apresentação
também pode ser mais insidiosa e tardia em pacientes com infecções anaeróbicas (por
exemplo, aqueles com aspiração, má higiene dental) com alguns pacientes apresentando
perda de apetite e perda de peso ao longo de semanas a meses (MARKS et al., 2012)

No exame físico é possível identificar a presença de líquido pleural com macicez


à percussão, diminuição do murmúrio vesicular e diminuição do frêmito.
Ocasionalmente, a egofonia (som e-para-a) está presente na borda superior da efusão.
Embora a diminuição do frêmito vocal classicamente diferencie um derrame pleural da
consolidação pulmonar (associada ao aumento do frêmito vocal), esses achados
geralmente estão ausentes e, portanto, não são úteis. Assim, a imagem radiográfica é
crucial para a avaliação completa (TSUJIMOTO et al., 2015).

2.6 Diagnóstico

O diagnóstico de derrame parapneumônico e empiema é feito por uma


constelação de sinais e sintomas clínicos com dados químicos e microbiológicos
confirmatórios do líquido pleural. Raramente, um derrame parapneumônico complicado
ou empiema requer diagnóstico definitivo na biópsia pleural, mais frequentemente por
toracoscopia, quando os microrganismos são demonstrados ou cultivados no tecido
pleural afetado. Ocasionalmente, um diagnóstico retrospectivo pode ser feito quando os
pacientes se apresentam nos estágios tardios de organização (isto é, estágio 3) e o
peeling fibroso é identificado durante a toracoscopia que requer decorticação
(HEFFNER; KLEIN; HAMPSON, 2010).

Um derrame parapneumônico é considerado complicado quando um derrame


exsudativo apresenta uma ou mais das seguintes características: tem pH < 7,2 e/ou
contém evidência de invasão de microorganismos por cultura ou coloração de Gram. Na
ausência de dados de pH, um baixo nível de glicose 1.000 unidades internacionais
(UI)/L possa apoiar o diagnóstico, ela não é específica e pode simplesmente indicar
infecção ou inflamação significativa em outros lugares. É tipicamente grande, loculado
ou tem espessamento pleural associado. Quando é bacteriano, geralmente contém um
grande número de neutrófilos. Por várias razões, as culturas de fluidos de derrames
parapneumônicos complicados às vezes são negativas. Embora uma cultura positiva seja
confirmatória, isso não é necessário para o diagnóstico. Um empiema (devido a
pneumonia) é um derrame parapneumônico complicado no qual pus franco é visto na
amostragem do líquido pleural (SELLARES et al., 2013).

Na maioria dos casos de derrame parapneumônico complicado, a drenagem é


indicada. O pH pleural < 7,2, é o preditor mais útil de um curso clínico complicado. Se
o pH pleural não for medido, um valor de glicose no líquido pleural 1000 UI/L, ou
loculações significativas também são preditivos da necessidade de toracostomia por
tubo. O empiema é uma indicação absoluta para a drenagem do dreno torácico (PARK
et al., 2017).

2.7 Tratamento

O manejo de derrames parapneumônicos e empiema geralmente inclui início


imediato de antibióticos e drenagem do líquido pleural infectado. Para a maioria dos
pacientes, a antibioticoterapia empírica deve ser iniciada assim que o diagnóstico de
derrame parapneumônico ou empiema for conhecido ou suspeito. Embora a drenagem
do líquido infectado dentro do espaço pleural seja fundamental para o cuidado, o início
do antibiótico não deve ser adiado enquanto se aguarda procedimentos diagnósticos (por
exemplo, toracocentese) ou drenagem (DAVIES; DAVIES; DAVIES, 2010).

Geralmente, os regimes de antibióticos empíricos devem incluir um antibiótico


que tenha como alvo bactérias anaeróbicas, que são causas comuns de derrames
parapneumônicos complicados e empiema. Antibióticos adicionais devem ser
selecionados com base no local de aquisição (por exemplo, adquirido na comunidade
versus hospitalar), modo de aquisição (por exemplo, aspiração, trauma) e epidemiologia
local. Embora os dados sugiram que a gripe possa preceder as pneumonias que
desenvolvem infecções do espaço pleural, nenhum dado sugere que o tratamento
empírico da gripe seja indicado (ARNOLD et al., 2021).
A antibioticoterapia inicial deve ser administrada por via intravenosa. A
transição para terapia oral pode ser considerada uma vez que o paciente tenha
demonstrado melhora clínica clara e drenagem adequada tenha sido alcançada. Não há
nenhum papel para o uso rotineiro de antibióticos intrapleurais. Quase todos os
antibióticos penetram adequadamente no espaço pleural. Aminoglicosídeos (por
exemplo, gentamicina, amicacina, tobramicina) são exceções. Porque sua penetração
pleural é pobre e porque eles podem ser inativados em ambientes ácidos (por exemplo,
empiemas), geralmente os evitamos quando alternativas estão disponíveis (LUTHER et
al., 2018).

Além da antibioticoterapia adequada, a drenagem é indicada em pacientes


quando há preocupação clínica ou evidência de infecção no espaço pleural, como o
empiema. Essa abordagem baseia-se no raciocínio de que, sem drenagem (ou seja,
controle da fonte), os pacientes têm resultados ruins, incluindo um aumento da
necessidade de mais de um procedimento, eventual necessidade de cirurgia e
hospitalização mais longa. Isso é particularmente importante para o empiema, que
carrega o pior prognóstico e a maior mortalidade (SHEN et al., 2017).

A drenagem por tubo torácico ou toracostomia por cateter é a opção menos


invasiva para drenagem de líquido pleural infectado em pacientes com derrame
parapneumônico complicado ou empiema. O procedimento inicial de escolha é uma
toracostomia com tubo único ou cateter (WOZNIAK et al., 2009). É importante
ressaltar que esta recomendação se aplica àqueles nos quais o derrame residual
permanece após a toracocentese diagnóstica. No entanto, quando um derrame é
loculado, é apropriado optar por drenar o lóculo maior (geralmente guiado por
ultrassonografia ou tomografia computadorizada [TC] de tórax); nessas situações, deve-
se considerar a inserção imediata de um segundo ou terceiro dreno durante o
acompanhamento. A consulta cirúrgica torácica precoce é apropriada porque alguns
desses pacientes necessitarão de cirurgia toracoscópica ou aberta (SCARCI et al., 2017).

2.8 Cuidados de Enfermagem no Pré-Operatório do Empiema Pleural

Sabe-se que o período pré-operatório tem início com a necessidade de uma


intervenção cirúrgica, de modo que, torna-se um momento de grande angústia,
ansiedade, medos e inseguranças. Desse modo, é importante a disponibilidade de um
cuidado multiprofissional, de forma qualificada, efetiva e segura para o paciente.
Através da promoção do bem-estar, criação de um ambiente aconchegante, acolhedor e
humanizado, atuando no preparo físico e psicológico do paciente para a cirurgia,
reduzindo complicações nos períodos intra e pós-operatório (SANTOS, et al., 2017).

2.9 Cuidados de Enfermagem e Complicações no Pós-Operatório do Empiema


Pleural

Tendo em vista que pacientes submetidos à cirurgia torácica frequentemente


estão propensos à uma redução da VEF, descrito como o volume expiratório forçado no
primeiro segundo, de modo que, essa redução indica redução na força respiratória, que
pode aumentar os riscos de falência respiratória, faz-se necessário a monitorização da
frequência e ritmo cardíaco, através da ausculta e eletrocardiograma, visto que, há uma
alta incidência de arritmia em pacientes maiores de 50 anos de idade, após as cirurgias
cardíacas e torácicas (BRUNNER & SUDDARTH, 2002).

Com isso, é imprescindível que a equipe multiprofissional esteja capacitada, a


fim de assegurar os cuidados ao paciente. Desse modo, algumas medidas são essenciais
para uma boa recuperação do paciente no período pós-operatório, tais como: melhoria
das trocas gasosas na respiração, garantir a limpeza das vias aéreas, proporcionar o
alívio da dor, aumentar a mobilidade dos membros superiores, prejudicado por
consequência da cirurgia, visar a manutenção do volume de líquidos, manter uma boa
nutrição, a fim de reduzir os riscos de infecção. Além disso, é preciso que, tanto o
paciente quanto o cuidador responsável, estejam cientes da importância e compreensão
de que o autocuidado eficaz reduzirá os riscos e complicações, como também
contribuirá para a restauração da saúde e bem-estar (BRUNNER & SUDDARTH,
2002).

Dito isso, deve-se atentar para algumas complicações potenciais que podem
ocorrer, como a angústia respiratória, arritmias, atelectasia, pneumotórax, fístula bronco
pleural, perda sanguínea e edema pulmonar.

2.10 Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)

Considerando a importância de uma assistência de enfermagem qualificada e


individualizada, cabe ao enfermeiro, através de conhecimentos adquiridos durante e
após a formação, buscar meios de proporcionar o cuidado integral ao paciente com
empiema pleural. Dessa forma, o enfermeiro deve promover a saúde, prevenir e reduzir
os riscos de complicações, assim, possibilitando o cuidado seguro e eficaz. Além disso,
a introdução da educação em saúde com os familiares, paciente e equipe
multiprofissional é imprescindível para facilitar uma reabilitação mais rápida do
paciente (SILVA, et al., 2011).

Quadro 1: SAE para o paciente com empiema pleural.


DIAGNÓSTICO  INTERVENÇÃO  RESULTADOS
ESPERADOS 
Ansiedade relacionado à  Ofertar uma escuta Auto controle da ansiedade; 
ameaça à condição atual e ativa;  Auto controle do medo. 
mudança importante na  Oferecer técnicas de
condição de saúde, relaxamento; 
evidenciado por nervosismo,  Reduzir os níveis de
medo e preocupação.  estresse; 
 Apoio emocional; 
 
Dor Aguda relacionado à  Monitorar sinais Alívio e controle da dor. 
incisão, tubos de drenagem e vitais com
procedimento cirúrgico, frequência; 
evidenciado por relato  Promover conforto
verbal, diaforese, dilatação físico; 
pupilar e alteração na  Administrar
pressão sanguínea.  analgésicos 

Déficit de Conhecimento  Incentivar o Bem-estar do cuidador


sobre os conhecimentos do envolvimento familiar; 
cuidado no domicílio, familiar;  Desempenho eficaz do
relacionado à tensão do  Aumentar a cuidado. 
cuidador, evidenciado por cobertura; 
insegurança, inexperiência e  Garantir a educação
responsabilidades.  individual; 
 Capacitar os
cuidadores, de forma
clara e de fácil
compreensão; 
 
Fonte: NANDA-NIC-NOC, 2012.

3 ESTENOSE MITRAL

A Estenose Mitral (EM) é uma obstrução do sangue que flui do átrio esquerdo
para o ventrículo esquerdo. Com maior frequência, é causada por endocardite reumática,
a qual espessa progressivamente os folhetos da valva mitral e as cordas tendíneas. Com
frequência, os folhetos se fundem. Mais adiante, o orifício da valva estreita e obstrui
progressivamente o fluxo sanguíneo para o ventrículo (BRUNNER & SUDDARTH,
2002).
A Área Valvar Mitral (AVM) normal é estabelecida entre 4-6 cm², sendo que o
gradiente pressórico entre AE e VE somente é formado quando a área está reduzida a
pelo menos 2,5 cm²; os quadros em que a AVM está entre 2,5 e 4 cm² são conhecidos
como Estenose Mitral mínima, sem repercussões hemodinâmicas. Ainda, têm-se: EM
leve (AVM entre 1,5-2,5 cm²); EM moderada (AVM entre 1,0-1,5 cm²) e EM grave
(AVM menor que 1,0 cm²) (SANARMED, 2020). A progressão da estenose é mais
rápida em casos de acometimento severo da anatomia valvar (NETO et al., 2021).

3.1 Epidemiologia

Na fase crônica da Febre Reumática, ocorre principalmente estenose valvar.


Aproximadamente 25% de todos os pacientes com doença cardíaca reumática
apresentam estenose mitral (EM) isolada e aproximadamente 40% combinam EM e
insuficiência mitral. O envolvimento multivalvar é visto em 38% dos pacientes com
EM, sendo a valva aórtica a mais afetada, em aproximadamente 35%. O coração direito
raramente é afetado, tendo uma prevalência de 6% na valva tricúspide, e a pulmonar
muito raramente é afetada (NETO et al., 2021).

3.2 Fisiopatologia

Normalmente, a abertura da valva mitral é tão ampla quanto o diâmetro de três


dedos. Nos casos da estenose acentuada, a abertura estreita-se até a largura de um lápis.
O átrio esquerdo possui grande dificuldade de mover o sangue para o ventrículo por
causa do aumento da resistência do orifício estreitado. Com a diminuição da passagem
do sangue e a ausência de uma valva para proteger as veias pulmonar do refluxo
sanguíneo, a circulação pulmonar fica congesta. Em consequência, o ventrículo direito
deve contrair-se contra a pressão da artéria pulmonar anormalmente alta e está sujeito a
tensão excessiva. Mais adiante, o ventrículo direito falha. O átrio esquerdo dilatado,
pode criar pressão sobre a árvore brônquica esquerda, resultando em uma tosse seca ou
sibilância (BRUNNER & SUDDARTH, 2002).

3.3 Fatores de risco

Os principais fatores de risco para EM são: Infecção por estreptococos, sexo


feminino, medicamentos ergotamínicos, medicamentos serotoninérgicos, febre
reumática, cardite reumática.
3.4 Manifestações clínicas

O primeiro e principal sintoma da estenose mitral consiste na dispneia,


inicialmente evidenciada em eventos que aumentam a pressão venocapilar pulmonar
(ex.: esforço físico, fibrilação atrial, gestação), conta-se também as dispneias em
repouso e paroxística noturna. Além disso pode ser acompanhada por palpitações,
hemoptise, tosse e disfonia. Essa sintomatologia pode também ser acompanhada de
eventos embólicos (cerebrais, mesentéricos e de extremidades) (BRUNNER &
SUDDARTH, 2011; TARASOUTCHI et al, 2017).

3.5 Diagnóstico

De acordo com a SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), para diagnosticar a


estenose mitral, podem-se evidenciar por:

Exame físico: Facies mitralis ; Estalido de abertura precoce; Primeira bulha


hiperfonética; Segunda bulha hiperfonética; Sopro diastólico em ruflar, com reforço
pré-sistólico se o paciente estiver em ritmo sinusal; Sinais de congestão pulmonar e
insuficiência cardíaca direita; Presença de insuficiência tricúspide. ECG
(Eletrocardiograma): Sobrecarga de átrio esquerdo; Sobrecarga de câmaras direitas;
Fibrilação atrial. E radiografia de tórax: Índice cardiotorácico normal; Sinais de
aumento de átrio esquerdo; Sinais de congestão pulmonar.

O ecocardiograma é o método de escolha caso os acima não fechem o quadro


para diagnosticar a estenose mitral, avaliar sua gravidade e as consequências
hemodinâmicas -hipertensão pulmonar- insuficiência mitral associada. Para avaliar a
presença de trombos, o que contraindica a valvuloplastia por balão, o método de escolha
é o ecocardiograma transesofágico (TARASOUTCHI et al, 2017).

3.4 Tratamento

Os pacientes com estenose mitral podem se beneficiar do uso de anticoagulantes


para diminuição dos riscos de desenvolver trombo atrial, além do tratamento de anemia.
Também é aconselhável aos mesmos que não façam esporte de alto rendimento e
atividades de grande exaustão, pela frequência cardíaca. Em nível cirúrgico, a VMCB
(valvoplastia mitral por cateter-balão), comissurotomia, e troca valvar são as
intervenções mais praticadas (BRUNNER & SUDDARTH, 2011; TARASOUTCHI et
al, 2017).
3.5 Cuidados no pré-operatório

Toda a extensão da intervenção é importante, o nível pré-operatório não seria


diferente. Momento oportuno onde é papel do profissional da saúde (equipe
multiprofissional) esclarecer o que será feito, apaziguar os ânimos do paciente, tendo
um bônus caso já tenha aquele laço profissional-paciente, trazendo uma ambientação de
confiança nos atos seguintes. Outros preparos para a cirurgia também são: banho de
clorexidina degermante, tricotomia prévia, punção de AVP de preferência em grosso
calibre, além do jejum (BRUNNER & SUDDARTH, 2011).

3.6 Cuidados de enfermagem e potenciais complicações no pós-operatório de


valvoplastia e substituição valvar

Sabe-se que o paciente em processo de recuperação pós-cirúrgica está sujeito a


uma série de complicações. Nesse sentido, a assistência pós-operatória de enfermagem
deve ser voltada para o foco de minimizar esses agravos, buscando a melhor evolução
possível do quadro do paciente (BRUNNER & SUDDARTH, 2002).

Para o paciente em recuperação de cirurgia cardíaca, como as já abordadas no


trabalho, os riscos são ainda maiores, visto que, são realizadas alterações no processo
hemodinâmico do organismo. Nos cuidados pós-operatórios das cirurgias do coração, os
principais objetivos são a estabilidade hemodinâmica e a recuperação da anestesia. Após
o procedimento cirúrgico, os pacientes permanecem internados em Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) por um período de 24-72 horas, onde recebem os cuidados de pós-
operatório imediato. Com isso, entende-se que a equipe de enfermagem presente no
setor deve ser habilitada e capacitada para ofertar a assistência adequada nos cuidados
ao paciente (BRUNNER & SUDARTH, 2002; LIRA et al., 2012).

Em estudo realizado por Lira e colaboradores sobre “os cuidados de


enfermagem para pacientes em pós-operatório de cirurgia cardíaca”, os autores
constataram a realização de cuidados classificados em 3 categorias: manutenção,
prevenção e apoio psicológico. Dentre os cuidados de manutenção, tem-se: 1)
manutenção do débito cardíaco, que inclui: monitorização cardíaca, observação da
perfusão tecidual e do padrão respiratório, e administração de drogas vasoativas; 2)
manutenção da integridade tecidual, que inclui: mudança de decúbito, hidratação da
pele e avaliação de suas condições, e o monitoramento do estado nutricional; 3)
manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico, que inclui: realização do balanço hídrico e
do controle da diurese, observação do turgor e da elasticidade da pele, e mensuração do
débito de sondas e drenos; 4) monitoração da ventilação e oxigenação, que inclui:
oxigenoterapia conforme necessidade, monitoramento do padrão respiratório,
monitoramento da saturação de oxigênio e observação do uso de musculatura acessória.

Além disso, na categoria de prevenção, tem-se: 1) prevenção e controle de


infecção, que inclui: lavagem das mãos, uso de equipamentos de proteção individual,
técnica asséptica na realização de procedimentos, observação de sinais flogísticos de
infecção em dispositivos invasivos (como drenos e sondas), limpeza regular e adequada
de incisões; 2) prevenção e tratamento da dor, que inclui: administração de
medicamentos prescritos, observação de fácies da dor, promoção de conforto ao
paciente e realização de exame físico. Na categoria de apoio psicológico, são citados os
seguintes cuidados: ouvir o paciente e saber quais suas necessidades, interagir com a
família e torná-la participante do cuidado, orientar o paciente e a família sobre os
procedimentos a serem realizados durante o tratamento, e proporcionar apoio religioso.

Os cuidados abordados são alguns dos principais a serem executados no pós-


operatório de cirurgia cardíaca, sendo o controle do débito cardíaco (DC) adequado o
principal objetivo, visto que, pacientes com DC diminuído apresentam maiores chances
de desenvolver complicações, como: alterações neurológicas e coagulação intravascular
dissipada. Entende-se que essa fase de recuperação do paciente é um momento marcado
pela instabilidade de seu quadro clínico, estando este, sujeito a repentinas alterações em
seu estado, necessitando de cuidados críticos e contínuos. Nesse sentido, a observação
crítica, a tomada de decisão rápida e os cuidados complexos devem ser atribuições
inerentes à equipe de assistência (DUARTE et al., 2012; OLIVEIRA et al., 2021).

De acordo com BECCARIA e colaboradores (2015), uma complicação pós-


operatória é definida como uma segunda doença inesperada, que ocorre até 30 dias após
a cirurgia e altera o quadro clínico do paciente, sendo necessário o acompanhamento
após a alta. Como sendo as principais complicações decorrentes das cirurgias cardíacas
já citadas a cima, tem-se: regurgitação mitral e insuficiência cardíaca congestiva,
sangramento nos locais de inserção de cateteres, shunts atriais (de causa iatrogênica),
formação e deslocamento de trombos (tromboembolia), infecção relacionada ao
procedimento cirúrgico e cateteres, disritmias, hipertensão arterial e pulmonar, e
complicações renais, as quais podem evoluir para insuficiência renal aguda. As
tromboembolias são importantes complicações relacionadas à inserção de válvulas
mecânicas, sendo necessária a anticoagulação por longo prazo com Varfarina
(BRUNNER & SUDDARTH, 2002; BECCARIA et al., 2015).

3.7 Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)

Considerando que os pacientes de cirurgia cardíaca necessitam de cuidados


críticos e coordenados em seu pós-operatório, a seguir estão elencados 3 dos principais
diagnósticos de enfermagem voltados para essa assistência, assim como suas
intervenções e resultados esperados.

Quadro 2: SAE para o paciente com estenose mitral.


DIAGNÓSTICO  INTERVENÇÃO  RESULTADO
ESPERADO 
Risco de trombose,  Farmacoterapia com - Diminuição máxima do
relacionado a procedimento anticoagulantes;  risco de tromboembolia. 
cirúrgico.   Monitorização
cardíaca; 
 Observação do
padrão respiratório; 
 Avaliação do nível
de consciência; 
 Avaliação de
respostas
neurológicas. 
Risco de infecção de sítio  Antibioticoterapia - Diminuição do risco de
cirúrgico, relacionado a preventiva;  infecção e outras
procedimento cirúrgico  Avaliação dos sinais complicações secundárias. 
e/ou implante cirúrgico.  de inflamação (dor,
calor, edema, rubor)
e de produção
secretiva na incisão
cirúrgica; 
 Limpeza diária da
incisão e troca de
curativo em técnica
asséptica; 
 Nutrição adequada. 
Conforto prejudicado,  Apoio psicológico;  - Melhora da sensação de
relacionado a controle  Esclarecimento sobre conforto e bem estar. 
situacional inadequado, o tratamento e os
privacidade insuficiente e procedimentos; 
estímulos ambientais  Diminuição dos
desagradáveis.  estresses ambientais. 
Fonte: NANDA-NIC-NOC, 2012.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Dentro da equipe assistencial de uma UTI, os profissionais de enfermagem são


os principais no contato e na assistência direta ao paciente. São esses profissionais que
realizarão a maioria dos procedimentos e que avaliarão o estado do paciente
continuamente. Nesse sentido, mais uma vez, vale enfatizar a importância de essa
equipe ser qualificada adequadamente, sendo a UTI um setor de cuidados complexos e
quadros instáveis. Além disso, é crucial que os cuidados sejam, também, além de
voltados às condições biológicas, com o foco em aspectos mais subjetivos do paciente,
considerando seu estado emocional e espiritual.

Em suma, entende-se que a assistência de enfermagem no pós-operatório


de cirurgia torácica deve ser voltada a minimizar ao máximo os riscos de complicações,
visando a rápida recuperação do paciente e o retorno de sua qualidade de vida em todos
os aspectos.
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