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2022
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................06
1.1 ORIGEM.................................................................................................06
1.2 ORIGEM NO BRASIL………………………………………………………06
1.3 CARACTERISTICAS DO PROTOZOARIO ........................................07
1.4 EPIDEMIOLOGIA..................................................................................08
1.5 SINTOMAS ...........................................................................................08
1.6 TRATAMENTO......................................................................................09
2. JUSTIFICATIVA..........................................................................................09
3. OBJETIVOS................................................................................................11
4. METODOLOGIA..........................................................................................12
5. REVISÃO DE LITERATURA.......................................................................12
5.1 O QUE É A INFECÇÃO LEISHMANIOSE TEGUMENTAR .................12
5.2 COMO PREVINIR A INFECÇÃO LEISHMANIOSE TEGUMENTAR....13
5.3 LEGISLAÇÃO SOBRE PREVENÇÃO DE INFEÇÃO LEISHMANIOSE
TEGUMENTAR .....................................................................................13
5.4 ACÕES DA CCIH PARA PREVENÇÃO DE INFEÇÃO LEISHMANIOSE
TEGUMENTAR .....................................................................................14
5.5 PAPEL EDUCATIVO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE
INFEÇÃO LEISHMANIOSE TEGUMENTAR ........................................15
5.6 AULA DE ORIENTAÇÃO A PREVENÇÃO DE INFEÇÃO
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR..........................................................15
5.7 FOLDER PREVENÇÃO DE INFEÇÃO LEISHMANIOSE
TEGUMENTAR.......................................................................................19
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................20
REFERÊNCIAS...................................................................................................21
ANEXOS ................................................................................................................23
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RESUMO:
A Leishmaniose Tegumentar é uma doença infecciosa, não contagiosa, que
provoca úlceras na pele e mucosas, é causada por protozoários do
gênero Leishmania. No Brasil, há sete espécies de leishmanias envolvidas na
ocorrência de casos de LT, as mais importantes são: Leishmania (Leishmania)
amazonensis, Leishmania amazonensis e Leishmania guyanensis na região
amazônica, e Leishmania braziliensis distribuído por todas as regiões do País
(BRASIL, Secretaria de saúde do estado de Goiás, 2012). A leishmaniose
tegumentar pode manifestar-se em homens e mulheres de qualquer idade, a maioria
das infecções ocorre em meninos a partir dos dez anos de idade. Os sintomas
variam segundo o tipo de parasita transmitido pela picada do mosquito e as
condições imunológicas da pessoa, o primeiro sinal da forma cutânea costuma ser
uma única ou várias lesões, quase sempre indolores na pele, inicialmente, são
feridas pequenas, com fundo granuloso e purulento, bordas avermelhadas, que vão
aumentando de tamanho e demoram para cicatrizar. O diagnóstico baseia-se no
aspecto clínico das feridas e no achado dos seguintes testes laboratoriais: exame
parasitológico direto e biopsia que determinam a presença, ou não, do parasita em
amostra de tecido retirada das bordas das lesões, a reação intradérmica de
Montenegro, de caráter imunológico, que registra se a pessoa entrou em contato
com a Leishmania. Resultado positivo, porém, não indica necessariamente que ela
seja portadora da doença (diagnóstico diferencial com outras doenças de pele é
indispensável para a eficácia do tratamento). O tratamento em alguns casos, lesões
da Leishmaniose tegumentar podem regredir espontaneamente ou com o uso de
medicamentos convencionais. No entanto, qualquer ferida na pele que custe a
cicatrizar exige avaliação médica especializada. O SUS oferece tratamento gratuito
para a doença, que requer indicação de medicamentos específicos e
acompanhamento especializado até a alta definitiva, a droga mais eficaz e acordo
com Ministério da Saúde (MS) é antimonial pentavalente como droga de primeira
escolha para o tratamento da LTA, com doses 15mg SbV/kg/dia para lesões
cutâneas, estudos apontam a cardiotoxicidade como umas das consequências do
uso de altas doses e a duração do tratamento, como o efeito colateral mais
frequente com o uso do antimonial pentavalente. (Lima et al, 2007)
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1- INTRODUÇÃO
1.1- Origem:
De acordo com Basano e Camargo (2004) Leishmaniose tegumentar americana
(LTA) é uma doença que acompanha o homem desde a antiguidade, existindo
relatos e descrições encontrados na literatura desde o séc. I d.C. Nas Américas,
foram encontradas cerâmicas pré-colombianas, datadas de 400 a 900 anos d.C.
(figura 1), feitas pelos índios do Peru, que apresentam mutilações de lábios e
narizes, características da espúndia, hoje conhecida como leishmaniose cutânea-
mucosa. Posteriormente, através de estudos de paleomedicina, foram descobertas
múmias com lesões de pele e mucosas características da leishmaniose.
Figura 2 – Leishmanioses
persistem nas periferias urbanas
1.4- Epidemiologia:
Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), a leishmaniose
ocorre em 88 países e sua notificação é compulsória em apenas 30 deles. Do total
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1.5- Sintomas:
Leishmaniose tegumentar é uma doença infecciosa, que não é contagiosa. Seus
sintomas vão variar entre a Leishmaniose visceral, que apresenta febres irregulares
e prolongadas, anemia, indisposição, palidez, falta de apetite, perda de peso,
inchaço no abdômen devido ao aumento do fígado e do baço. E Leishmaniose
cutânea apresenta depois de duas a três semanas após a picada do mosquito
transmissor aparece uma pequena elevação na pele avermelhada que vai aumentar
de tamanho até formar feridas recobertas por crostas e secreções purulentas. A
doença pode manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz e boca.
(Biblioteca virtual em saúde, ministério da saúde,2020)
1.6- Tratamento:
2- JUSTIFICATIVA:
São causados por protozoários do gênero Leishmania, e sua transmissão
ocorre pela picada de insetos hematófagos. As manifestações acontecem na pele e
nas mucosas do nariz, boca, faringe e laringe, e se manifesta sob várias formas. No
intestino dos insetos vetores ocorre a metaciclogênese, deixando de se reproduzir e
se tornando infectantes. As formas reprodutivas, não infectantes, prendem-se à
parede do tubo digestivo do inseto vetor. (Hebart et al, 2018)
Na Vigilância Entomológica tem como tem como objetivo geral levantar as
informações de caráter quantitativo e qualitativo sobre os flebotomíneos em áreas de
transmissão, como naquelas sem transmissão. Na Vigilância Epidemiológica com as
ações compreendem a coleta e a análise de dados dos casos humanos, dos vetores
e dos fatores de risco. As análises subsidiam a tomada de decisão referente às
recomendações de prevenção, vigilância e controle da LT, de forma a otimizar os
recursos disponíveis e aumentar a sua efetividade. (Lubiana et al, 2012)
Os procedimentos para áreas vulneráveis devem realizar estudos
entomológicos a cada cinco anos, quando ocorrer uma modificação ambiental e
quando ocorrer uma modificação ambiental, nenhuma ação de vigilância está
recomendada para as áreas não vulneráveis, mas caso haja qualquer modificação
ambiental, devem-se adotar as medidas recomendadas para áreas vulneráveis.
(Andonios et al, 2017)
O diagnóstico presuntivo pode ser baseado em critérios clínicos e
epidemiológicos, pois o diagnóstico clínico- -epidemiológico deve ser
complementado por pesquisa direta ou IDRM e, eventualmente, pela prova
terapêutica. O exame é muito importante para resposta de hipersensibilidade celular
retardada, podendo ser negativa nas primeiras quatro a seis semanas após o
surgimento de uma lesão cutânea. O exame de histopatológico diz a respeito de
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3- OBJETIVOS:
4- METODOLOGIA
5- REVISÃO DE LITERATURA
5.1 O QUE É A INFECÇÃO LEISHMANIOSE TEGUMENTAR:
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A Leishmaniose Tegumentar é considerada uma das seis doenças
infecciosos mais importantes pela organização Mundial da saúde (OMS) devido à
sua alta incidência e potencial de malformação. Representa um importante problema
de saúde pública, suas manifestações clínicas variam desde simples lesões
cutâneas até lesões muco cutâneas e difundidas. (Katagiri et al, 2018)
Conclui-se que LTA é uma das doenças mais negligenciadas no
mundo atualmente, afetando as pessoas mais pobres dos países em
desenvolvimento e pode estar associada à desnutrição, relacionada com a pobreza,
a fraqueza do sistema imunológico, o deslocamento geográfico da pessoa a locais
endêmicos, habitação em áreas de ocorrência da doença, analfabetismo, o que
gera impactos na Qualidade de Vida das pessoas. (Freire et al, 2020)
A enfermagem tem papel importante para prevenção e promoção da LTA,
pois vai utilizar estratégias como a visita domiciliar, comunicação direta com os
doentes, a atuação da enfermagem deve se em conjunto com a vigilância
epidemiológica e assim aplicar medidas de atuação na cadeia de transmissão e as
medidas educativas para população com o foco em prevenir novas transmissões,
essas medidas educativas devem ser contínuas e em conjunto com a equipe
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7. REFERÊNCIAS:
SATILHO, Karine A., SILVA, Damiana M, Oliveira, Dionatas. Leishmaniose
tegumentar americana: As ações profiláticas do profissional enfermeiro, 2012
SILVA, Segio J., LIMA, Caliandra M., SILVA, Allan B., SILVA, Ana Cristina, PAIVA,
Oriana D., FREIRE, Maria Eliane. Qualidade de vida relacionada à saúde de
pessoas com Leishmaniose Tegumentar Americana. João Pessoa (PB), 2020
GUERRA, Jorge A., TALHARI, Sinésio, PAES, Marcilene G., GARRIDO, Marlúcia,
TALHARI, Joana M. Aspectos clínicos e diagnósticos da leihmaniose
tegumentar americana em militares simultaneamente expostos á infecção na
Amazônia. Manaus, 2003
RIBEIRO, Dhener H., MORAES, Sinara C., KATAGIRI, Satie. Fatores de risco,
controle e profilaxia da leishmaniose tegumentar americana no município de
Nobres – Mato Grosso. Mato Grosso, 2018
LIMA, Meiri V., CERINO, Daniela A., OLIVEIRA, Rosangela Z., SILVEIRA, Thaís G.,
PEREIRA, Airton L. Leishmaniose cutânea com desfecho fatal durante
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LIMA, Edson B., PORTO, Claúdia, MOTTA, Jorgeth O., SAMPAIO, Raimunda N.
Tratamento da Leishmaniose Tegumentar Americana. Brasília (DT), 2007
8. ANEXOS
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https://repositorio.unifaema.edu.br/handle/123456789/1724
https://revistas.ufg.br/fen/article/view/63454/36206
https://www.scielo.br/j/rsbmt/a/fMnbbkpfxKjtrgCM6jyjtnH/?format=html&lang=pt
https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7343-leishmaniose-tegumentar-americana
https://www.scielo.br/j/rbepid/a/rX8bfw89BwD8qQZfvfs6x3B/?lang
https://eventos.ajes.edu.br/iniciacao-cientifica-guaranta/uploads/arquivos/
60622d6f46502_A-IMPORTNCIA-DO-ENFERMEIRO-NO-ATENDIMENTO-DA-
LEISHMANIOSE-.pdf
https://aps-repo.bvs.br/aps/quais-as-medidas-preventivas-sobre-leishmaniose/
https://brazilianjournals.com/ojs/index.php/BJHR/article/view/578/499
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
manual_vigilancia_leishmaniose_tegumentar.pdf
www.scielo.br/j/abd/a/RfszhsnTRJTkfWBtFkDN38x/?format=pdf&lang=pt
https://www.scielo.br/j/rsbmt/a/ZXND5L6KxmWJ8grGMsJMPDr/?lang=pt&forma
t=html
http://www.dbbm.fiocruz.br/tropical/leishman/leishext/index.htm
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/l/lt
https://www.scielo.br/j/abd/a/5VhvSz6YdrYfdTZhZ4RzV7j/?lang=pt
https://bvsms.saude.gov.br
https://moodle.unasus.gov.br/vitrine29/pluginfile.php/19113/mod_resource/content/
1/Módulo%201.pdf (figura 1)
https://institucional.ufrrj.br/ccs/leishmanioses-persistem-nas-periferias-urbanas/
(figura 2)