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EVERTON ZANAZZI
JULIANA MARANGUELI PAIVA
LETÍCIA DE DEUS FERREIRA
LÍVIA ORTOLAN
MARIA CLARA UMBUZEIRO BARBOSA
MICOTOXINAS EM ALIMENTOS
MATÃO
2023
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EVERTON ZANAZZI
JULIANA MARANGUELI PAIVA
LETÍCIA DE DEUS FERREIRA
LÍVIA ORTOLAN
MARIA CLARA UMBUZEIRO BARBOSA
MICOTOXINAS EM ALIMENTOS
MATÃO
2023
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AGRADECIMENTOS
"Agradecemos todas as dificuldades que enfrentamos; se não fosse por elas, nós não
teríamos saído do lugar. As facilidades nos impedem de caminhar. Mesmo as críticas, nos
auxiliam muito". Agradecemos a Deus por todas as oportunidades que nos ofereceu, e aos
obstáculos que enfrentamos e que conseguimos superar, agradecemos a nossas famílias que em
todos os momentos de nossas vidas estiveram presentes nos auxiliando e ajudando em tudo que
precisamos. Agradecemos aos nossos amigos e a todos que direta ou indiretamente nos
ajudaram a concretizar os nossos sonhos e a poder terminar o nosso trabalho com dedicação e
empenho.
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EPÍGRAFE
(Joseph M. Juran)
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RESUMO
ABSTRACT
Mycotoxins are secondary metabolites od fungi. They are of great importance to public
and economic health of a coutry. Some of these substances, such as Aspergillus flavus, develop
naturally in grains such as peanuts, granola, corn, nuts, rice and flour, and are dependent on
climatic conditions, such as humidity and temperature, their natural environment being the erat,
where contamination of mycotoxins already occurs in this place, and when there is not adequate
monitoring in the harvest, transport and strorage, it facilitates the development of these fungi in
these foods. They have mutagenic and carcinogenic capacity, while others have organ-specific
toxicities or are toxic by other mechanisms.
This work brings some mycotoxins that may be present in some foods.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELA
AFA Aflatoxina
ANVISA Agência Nacional Vigilância Sanitária
FUMO Fumonisinas
LMT Limite Máximo Tolerável
MS Ministério da Saúde
OTA Ocratoxina
PAT Patulina
RDC Resolução Diretoria Colegiada
ZON Zearalenona
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..............................................................................................................12
2. OBJETIVO .....................................................................................................................13
3. DESENVOLVIMENTO ................................................................................................14
4. NATUREZA QUÍMICA DAS MICOTOXINAS ........................................................15
5. ALGUNS TIPOS DE MICOTOXINAS .......................................................................16
5.1. Aflatoxina (AFLA) ...................................................................................................16
5.1.2. Confirmação Identidade das aflatoxinas ......................................................17
5.2. Ocratoxina (OCRA) .................................................................................................17
5.2.1. Confirmação Identidade das Ocratoxinas ...................................................18
5.3. Zearalenona ..............................................................................................................19
5.3.1. Ação biológica .................................................................................................20
5.4. Fumonisinas ..............................................................................................................21
5.4.1. Mecanismo de ação .........................................................................................22
5.5. Patulina ............................................................................................................................22
6. FATORES QUE AFETAM A OCORRÊNCIA DE MICOTOXINAS NA CADEIA
ALIMENTAR .........................................................................................................................24
7. LEGISLAÇÃO ...............................................................................................................26
7.1.Valores permitidos pela Legislação ....................................................................27
8. ANÁLISE DE MICOTOXINAS EM ALIMENTOS ...................................................28
8.1. Forma de emissão de laudos .................................................................................................28
9. COMO PREVENIR A PRESENÇA DAS MICOTOXINAS NOS ALIMENTOS ...30
10. CONCLUSÃO ................................................................................................................31
11. REFERÊNCIAS .........................................................................................................32
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1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
3. DESENVOLVIMENTO
O termo micotoxina é oriundo da palavra grega “mykes” que significa fungo e do latim
“toxican” que significa toxinas. O termo é usado para designar um grupo de compostos
produzidos por algumas espécies fúngicas durante seu crescimento e podem causar doenças ou
morte quando ingeridas pelo homem ou animais. As micotoxinas são contaminantes naturais
de difícil controle em alimento. Estima-se que cerca de 25% de todos os produtos agrícolas do
mundo estejam contaminados por tais substâncias (Benett & Klich, 2003).
Muitos produtos agrícolas são passíveis de sofrer infestação por fungos toxigênicos e,
consequentemente, estarem contaminados com aflatoxinas. A razão da alta ocorrência de
aflatoxinas em amendoim em relação a outros produtos agrícolas não foi completamente
estabelecida. Entretanto, ela pode ser atribuída ao fato de que Aspergillus flavus e Aspergillus
parasiticus dominam na microflora em solos de plantio do amendoim, fazendo com que ocorrer
uma contaminação cruzada na lavoura.
As aflatoxinas são facilmente absorvidas após ingestão, por serem moléculas lipofílicas
de baixo peso molecular. O local de absorção é o intestino delgado, principalmente no duodeno,
por difusão passiva.
A ocratoxina é uma micotoxina nefrotóxica muito forte e potente que pode causar câncer
em animais de laboratório e em suínos. As sequelas e o efeito letal podem variar de acordo com
o animal e o tipo de ingestão. Algumas animais são mais sensíveis à esta micotoxina, como os
cães e porcos, por exemplo.
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A ocratoxina é uma prognose como causa parcial do câncer do trato urinário e danos ao
rim que ocorre no leste europeu. A ocratoxina A foi reclassificada pelo IARC (1993) como um
possível carcinógeno para humanos (classe 2B).
Até recentemente a produção de ocratoxina A estava restrita à Aspergillus ocbraceus e
espécies relacionadas pertencentes à Aspergillus section Circumdati e á espécie Penicillium
verrucosum.
Após o clássico trabalho do gênero Aspergillus de Raper & Fennell (1965), vários autores
revisram o grupo A. Ochraceus, utilizando técnicas moleculares e quimiotaxonômicas.
placa sob luz ultravioleta. O éster formado tem R, maior que a ocratoxina A, mas com a mesma
fluorescência. Calcular R, antes e após a derivatização e comparar com os valores da Tabela 2.
As micotoxinas podem estar presentes em grãos (milho, trigo, entre outros) usados nas
rações animais, como também silagens e fenos. A contaminação por fungos pode ocorrer ainda
no campo (pré-colheita) ou durante o armazenamento.
5.3. ZEARALENONA
A zearalenona (ZEA) é uma micotoxina com efeitos estrogênicos produzida por várias
espécies de fungos do gênero Fusarium, incluindo Fusarium graminearum (= Fusarium
roseum), que contaminam frequentemente cereais, principalmente o milho, que é um excelente
substrato para o desenvolvimento do fungo. Outros grãos de cereais, como trigo, cevada e aceia
além de outros alimentos como mandioca, sorgo, feijão e soja, também podem estar
contaminados pelo fungo. A exposição à micotoxina ocorre diariamente por ingestão de cereais
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A maior prevalência de ZEA tem sido reportada no Canada, norte da Europa Central e
Estados Unidos, embora tenha sido encontrada em alimentos no Egito, na Itália e na África.
A presença de ZEA em alimentos, na maioria das vezes está restrita a regiões que
apresentam condições climáticas favoráveis, particularmente clima temperado e principalmente nas
estações frias e úmidas. A zearalenona pode provocar a ocorrência de puberdade precoce central
(CPP) em seres humanos, acarretando o desenvolvimento antecipado da puberdade em crianças. É
comum observar uma maior prevalência de CPP em meninas, em comparação aos meninos, e esse
fenômeno tem sido correlacionado com níveis mais elevados de exposição à zearalenona.
ação biológica dessa toxina está relacionada à sua capacidade de competir com o receptor
específico de união do estradiol, nas células brancas. Além disso, estimula a síntese de DNA, RNA
e proteínas em órgãos como útero e glândulas mamárias. Possui atividade estrogênica, tanto em
machos quanto em fêmeas.
A zearalenona presente nos alimentos pode ser rápida e eficientemente absorvida pelo trato
gastrintestinal, sofrendo efeito de primeira passagem pelo fígado, onde ocorrem as primeiras fases
de sua biotransformaçao. No organismos de mamíferos, origina diversos compostos esteorisômeros,
em especial o α e B-zearalenol, sendo que o primeiro écerca de 10 vezes mais ativo
estrogenicamente que o composto precursor. A Zearalenona é identificada através de teste
imunoenzimático conhecido como teste ELISA que é muito comum na detecção de micotoxinas.
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5.4 FUMONISINAS
5.5 PATULINA
7. LEGISLAÇÃO
Vinho.
Em 2022 a ANVISA revegou a RDC 07/2011 e incluiu a legislação RDC 722/2022 aplicando
a instrução normativa IN 160/2022 com alterações nos valores.
Tabel 3: limites máximo toleráveis para micotoxinas conforme IN 160/2022.
Conforme a legislação declara, alguns valores são são permitidos para estar presentes
nos alimentos, não sendo estes valores prejudiciais a saúde.
Os laudos trazem os parâmetros para o item descrito na legislação. Não são realizadas
análises à mais do que pede a legislação, pois cada tipo de micotoxinas ocorre apenas naquele
alimento, não sendo encontrada em outro alimento.
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10 CONCLUSÃO
Foram passadas cinco décadas desde que as aflatoxinas foram descobertas e ainda não foi
encontrado um método satisfatório de prevenção da contaminação de micotoxinas em produtos
agrícolas. Por outro lado, existe um grande esforço de instituições e organizações à nível nacional
e internacional, como as Comissões do Codex Alimentarius, o Comitê da FAO/OMSde Peritos
em Aditivos Alimentares e Contaminantes (JECFA) a fim de integrar as ações e estratégias que
minimizem a ocorrência de micotoxinas e os efeitos danosos à saúde do consumidor.
Na data de 22 de fevereiro de 2010 foi publicado no Diário Oficial da União, nº 37, página
72-73, a Resolução RDCNº 7, de 18 de fevereiro de 2010, que dispõe sobre limites máximos de
micotoxinas em alimentos, incluindo limites para aflatoxinas, ocratoxina A, desoxinivalenol,
fumonisinas, patulina e zearalenona, em alimentos prontos para a oferta ao consumidor e em
matérias-primas.
Os controles na lavoura são essenciais para conseguir evitar que a contaminação das
micotoxinas se espalhem e chegem nos alimentos. Análises realizadas pelos fornecedores devem
garantir a qualidade e segurança dos produtos processados, impedindo que qualquer valor acima
do especificado seja liberado para consumo.
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11 REFERÊNCIAS
BENNET, J.W. & KLICH, M. Mycotoxins. Clinical of Microbiology Review 16: 497–
516. 2003.
RAPER, K.B. & FENNELL, D.I. The Genus Aspergillus. Baltimore. Williams and
Wilkins. 1965.