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ENGENHARIA DE ALIMENTOS
EVERTON ZANAZZI
JULIANA MARANGUELI PAIVA
MARIA CLARA UMBUZEIRO BARBOSA
NATHÁLIA C. S. TAVARES
SUELEN AMARAL RODRIGUES
MATÃO
2022
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EVERTON ZANAZZI
JULIANA MARANGUELI PAIVA
MARIA CLARA UMBUZEIRO BARBOSA
NATHÁLIA C. S. TAVARES
SUELEN AMARAL RODRIGUES
MATÃO
2022
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LISTA DE FIGURAS
Figura 7 – Inoculação feita no tubo de ágar tríplice Açúcar Ferro (TSI) ................................18
LISTA DE TABELAS
LISTA DE ABREVIAÇÃO
TT – Tetraleonato
RV – Rappart-Vassiliadis
HE – Hecktoen
LI – Lisina Ferro
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................7
2. OBJETIVO..........................................................................................................................9
3. MATERIAIS E MÉTODOS ...........................................................................................10
3.1. Materiais .....................................................................................................................10
3.1.1. Salmonella ...................................................................................................................10
3.1.2. Coliformes e Coliformes Fecais ................................................................................10
3.1.3. Staphylococcus aureus ...............................................................................................11
3.2. Métodos .......................................................................................................................12
3.2.1. Salmonella ...................................................................................................................12
3.2.2. Coliformes e Coliformes Fecais ................................................................................12
3.2.3. Staphylococcus aureus ...............................................................................................14
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................................................15
4.1. Amostras .....................................................................................................................15
4.2. Resultados ...................................................................................................................15
4.2.1. Contagem de Bactérias do grupo Coliformes e Coliformes Fecais do número mais
possível (NMP) ............................................................................................................15
4.2.2. Salmonella spp em alimentos ....................................................................................17
4.2.3. Staphylococcus aureus em alimentos .......................................................................19
4.3. Cálculos .......................................................................................................................19
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..........................................................................................21
6. CONCLUSÃO ..................................................................................................................23
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................24
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1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. Materiais
3.1.1. Salmonella
Para a realização da análise foram utilizados vários materiais que são essenciais para
obter o resultado de Salmonella amostra analisada.
Para a realização da análise foram utilizados vários materiais que são essenciais para
obter o resultado de Coliforme e Coliformes Fecais amostra analisada.
3.2. Métodos
3.2.1. Salmonella
Pesar com exatidão, em cadinho calcinado (submetido à queima em forno Para o pré-
enriquecimento deve-se pesar assepticamente 25 g de amostra.
Transferir assepticamente para um Erlenmeyer contendo 225 mL de caldo lactosado;
Incubar 36 1 °C por 18 a 24 horas;
Para o enriquecimento Seletivo, deve-se transferir assepticamente alíquotas de 1,0 mL,
provenientes do caldo de de caldo tetrationato (ao qual se adicionou 0,1 mL da solução de verde
brilhante e 0,2 mL da solução de lugol) e em outro contendo 10 mL de caldo Rappaport-
Vassiliadis Modificado;
Incubar os tubos de caldo Rappaport-Vassiliadis Modificado em banho a 43 0,5 °C
por 24 horas e os de tetrationato em em estufa a 36 1 °C;
A partir do enriquecimento seletivo, semear através de estrias os meios sólidos seletivos:
Ágar Entérico de Hectoen, Xilose Lisina Desoxicolato e Bismuto Sulfito;
Incubar as placas a 36 1 °C por 24 horas;
Examinar as placas e verificar o desenvolvimento de colônias típicas;
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Com o auxílio de uma agulha de inoculação, remover uma porção de massa de células,
do centro da colônia típica e inocular em tubos inclinados de Ágar, Lisina Ferro (LIA) e Ágar
Tríplice Açúcar Ferro (TSI);
A inoculação deve ser feita por picada e estrias na rampa, utilizando-se a mesma alçada
para inocular ambos os tubos;
Incubar os tubos a 35 C por 24 horas e observar se há ocorrência de reação típica de
Salmonella.
Coletar as amostras;
Fazer as diluições;
Inocular 3 tubos de ensaio contendo 10 mL de caldo lauril sulfato triptose, com 1 mL
da primeira diluição;
Repetir a mesma operação para as diluições subsequentes;
Incubar os tubos por 24 e 48 2 h a 36 1 °C;
Após 24 h verificar os tubos com produção de gás;
Reincubar os tubos negativos por mais 24 h;
Para cada diluição, anotar o número de tubos com produção de gás no período de 48
2 h;
Transferir uma alçada (com o auxílio da alça de inoculação) de cada tubo positivo do
teste presuntivo para outro tubo contendo 10 mL de caldo lactosado bile verde brilhante;
Incubar os tubos por 24 e 48 2 h a 35 0,5 °C;
Após 24 h verificar os tubos com produção de gás;
Reincubar os tubos negativos por mais 24 h;
Para cada diluição, anotar o número de tubos com produção de gás no período de 48
2 h;
Verificar na tabela o NMP de coliformes;
Expressar o resultado como NMP de coliformes por mL ou g de amostra, conforme o
caso;
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Transferir uma alçada (com o auxílio de uma alça de inoculação) de cada tubo positivo
do teste presuntivo para outro tubo contendo 10 mL de caldo EC;
Incubar a 44,5 0,2 °C por 24 h;
Verificar o número de tubos com produção de gás, somente considerar os resultados
confiáveis quando os controles apresentarem crescimento com gás para Escherichia coli e
ausência de crescimento ou crescimento sem gás para Enterobacter aerogenes;
Verificar na tabela o NMP de coliformes;
Expressar o resultado como NMP de coliformes fecais por mL ou g de amostra;
Selecionar os tubos positivos do caldo EC e semeá-los, por estrias em ágar EAM;
Incubar a 35 °C por 24 h;
Verificar a presença de colônias típicas de E coli, colônias negras com brilho verde
metálico.
Para o Plaqueamento Seletivo foi semeado 0,1 ml das diluições 10-1 e 10-2 da amostra
na superfície do Ágar Baird-Parker (em duplicata), espalhando em toda superfície o material
semeado, com o auxílio da Drigalski estéril;
Após ter aguardado a secagem, invertemos a placa e incubamos a 36 1 °C por 24 a 48
horas. Foi verificado o desenvolvimento de colônias típicas, que apresentam como colônias de
bordos regulares, pretas, brilhantes, com cerca de 1 mm de diâmetro, normalmente circundadas
por 2 halos, um mais extenso e transparente e outro menos extenso, opaco mais próximo da
colônia;
Contamos e anotamos o número total de colônias típicas. 4.3. Preparo do material para
provas complementares
Isolamos em Ágar Nutriente e em caldo BHI, um número de colônias correspondente a
raiz quadrada do número total de colônias características presentes na placa, com o isolamento
mínimo de 5 colônias;
Incubamos a 36 1 °C por 24 horas;
Examinamos pela coloração de Gram, as culturas obtidas. O Staphylococcus aureus
apresenta-se como cocos Gram-positivos normalmente agrupados em cachos.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1. Amostras
4.2. Resultados
Contagens de microrganismos pelo Número Mais Provável (NMP) são permite avaliar
estatisticamente a quantidade de microrganismos presentes em uma amostra e estimar a
proporção viável metabolicamente ativa. Ou seja, pode ser utilizada para estimar a população
total ou de um grupo específico de microrganismos, sendo o conjunto de respostas positivas ou
negativas considerado para o cálculo final.
Depois dos tubos com caldo EC e VB serem incubados por 24 a 44,5 horas a 0,2 °C, foi
perceptível a produção de gases em alguns tubos.
-1
10 2 1
-2
10 2 1
-3
10 0 0
Tabela 1-Diluições e a presença de colônias.
Visto que a presença de colônias de E. Coli foram identificadas em alguns dos tubos,
utilizando a tabela do NMP (Número Mais Provável), ficou 7>NMP>21 por grama ou mL , o
que torna a amostra de queijo frescal dentro do aceitável para consumo, sem causar
interferência na qualidade, segurança do produto e saúde do consumidor.
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Logo após o incubamento das placas por 24 a 36 horas a 1°C, foi perceptível a presença
de colônias típicas de salmonella.
Figura 6: Placa HE
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Em seguida, a colônia típica presente na placa BS foi selecionada para inoculação nos
tubos de Ágar Lisina Ferro e Ágar Tríplice Açúcar Ferro, e após a inoculação percebeu-se a
presença de colônias típicas, como mostrada nas figuras abaixo.
Na placa 10-1 foram contadas mais 300 colônias típicas, 10-2 foram contadas mais de
300 colônias típicas e na 10-3 foi contada mais de 110 colônias típicas.
4.3. Cálculos
Após os resultados obtidos, foi realizado os cálculos para obtenção dos resultados das
amostras quanto a aprovação ou rejeição do produto.
Expressão
S = (C/l) x N
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sabendo que não adequamos as boas práticas no manuseio dos alimentos, formas de
evitar a contaminação ingestão da bactéria Salmonella, foi introduzido na amostra com o intuído
de identificar nos nove tubos de ensaio programados com diferentes tipos de ambiente. Para a
Salmonella foi identificada na reação típica de Salmonella em TSI com a rampa alcalina, de
coloração vermelha, e fundo ácido, de coloração amarela, com ou sem produção de H2S
(escurecimento do Ágar).
De imediato vale frisar que para coliformes fecais, a presença nos alimentos é de grande
importância para a indicação de contaminação durante o processo de fabricação ou mesmo pós-
processamento. A presença destes microrganismos atuará como fator indicativo de
contaminação durante ou pós processo de fabricação, o que pode interferir diretamente na vida
útil do produto.
A presença de Coliformes totais no alimento analisado foi considerada uma indicação
útil de contaminação pós–sanitização ou pós-processo, evidencialmente práticas de higiene e
sanitização nos padrões de processamento.
A presença de Salmonella nos alimentos podem representar um risco para a saúde
pública, uma vez que tem se observado o aumento do número de surtos, devido ao consumo de
produtos contaminados presentes em diversos países. Diversos autores, para detecção de
Salmonella, têm utilizado a PCR para verificar a presença da bactéria em carnes, fezes, tecidos,
sangue, leite e ovos, com diferentes metodologias de manipulação das amostras, como foi o
caso da nossa analise o qual identificamos a presença da bactéria.
Para indústria a presença dos coliformes fecais, a maior parte das bactérias não
sobrevive tempo suficiente na água para serem detectadas, possuiu a importância como um
indicador de contaminação fecal na água, sendo por este motivo utilizadas como indicadores da
qualidade de higiene sanitária.
A presença de bolores e leveduras viáveis e em índice elevado nos alimentos pode
fornecer várias informações, tais como, condições higiênicas deficientes de equipamentos,
multiplicação no produto em decorrência de falhas no processamento e/ou estocagem e matéria-
prima com contaminação excessiva.
O número de microrganismos aeróbios mesófilos encontrado em um alimento tem sido
um dos indicadores microbiológicos da qualidade dos alimentos mais comumente utilizados,
indicando se a limpeza, a desinfecção e o controle da temperatura durante os processos de
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6. CONCLUSÃO
O queijo frescal tipo minas produzido de acordo com produções caseira está impróprio
para o consumo, levando em consideração a contagem dos microrganismos Salmonella sp e
Staphylococcus aureus, infringindo os limites determinados pela RDC da Anvisa de 331 de
2019 e a Instrução Normativa IN 60 de 2019. A presença de coliformes totais também é um
indicativo da má qualidade do produto. Dessa forma, a revisão das boas práticas de fabricação
deve ser realizada com urgência, já que as presenças destes microrganismos afetam diretamente
a saúde dos consumidores.
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7. REFERÊNCIAS