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Qualidade
da Farinha
2ª edição
Prefácio
Guia de Qualidade
Rubens Barbosa
da Farinha Presidente-executivo
da Abitrigo
FOTO: Divulgação/Abitrigo
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Fonte:
Evolução e tecnologia: SeedNews
a qualidade do trigo Autores:
nacional Francisco Gnocato
Kênia Meneguzzi
Rodrigo Osório
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FORÇA DE FALLING
CLASSE ESTABILIDADE
GLÚTEN (W)* (Est.)* NUMBER*
*valor mínimo *em minutos *valor mínimo,
expresso em expresso em
10-4 J segundos
Melhoramento genético e a
evolução da qualidade do trigo
OBS.: a atualização dos dados referentes a 2022 estará disponível,
nos sites da Conab e Abitrigo, a partir de março de 2023. nacional
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ça de glúten (W). É o caso das cultivares seme- atender à demanda por produtos que exigem
adas a partir de 2009, que apresentavam um menor força de glúten, como bolos, massas e
W médio superior a 220, de classificação trigo biscoitos? Essa mudança de padrão de qua-
pão. Mais recentemente, na escalada em bus- lidade também traz a oportunidade para o
ca da excelência, o trigo nacional alcançou mercado segregado de trigo. Trigos especiais,
um novo patamar de qualidade. A cultivar que entregam a qualidade específica para
TBIO Audaz, classificada como trigo melho- produtos como biscoito, por exemplo, já são re-
rador, é um exemplo. Ela se diferencia por alidade em muitos pontos de comercialização
apresentar um W médio superior a 300 x 10 -4 do grão. O segmento da indústria de biscoitos
J e estabilidade farinográfica média superior movimenta mais de R$ 18 bilhões ao ano e con-
a 14 minutos em amostras. Com essas carac- some 12% da demanda nacional de trigo.
terísticas de qualidade industrial, foi possí-
vel obter, também, excelentes resultados em Nossa triticultura está em constante evolu-
panificação industrial congelada. A qualida- ção, dentro e fora da porteira. É preciso enten-
de do TBIO Audaz é também reconhecida na der que o importante é garantir que a maior
Argentina e no Uruguai, sendo classificada fração do mercado seja atendida com trigo
como grupo 1 (Argentina) e URUTRIGO (Uru- de qualidade para panificação, reduzindo a
guai), que são os trigos de exportação e qua- necessidade de importação e simplificando
lidade superior entre os trigos dos respecti- a logística. Para produtos especiais, que re-
vos países. Desde 2018, vem se observando querem qualidade distinta, ou segmentos de
um aumento expressivo na área de cultivo panificação que requerem performance mais
de TBIO Audaz, com a característica de unir específica, a indústria pode sempre conseguir
o desempenho a campo com a performance sua matéria-prima através de contratos den-
na indústria. tro de projetos especiais que garantam a qua-
lidade do produto segregado. Isso vale para
biscoito, massas, trigos branqueadores, ração,
Novas oportunidades para a entre outros usos. Sob este modelo, podemos
qualidade do trigo seguir melhorando a qualidade do trigo e do
seu processo de recebimento e, assim, fazer
do trigo nacional uma matéria-prima mais
O que esse aumento de qualidade dos trigos atrativa para a indústria, consolidando cada
nacionais representa para o mercado? Como vez mais a sua qualidade.
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Melhoramento genético da farinha. Assim, de acordo com o perfil obser-
vado nos diferentes anos e locais, é possível fazer
uma indicação de cultivo e uso mais precisa e di-
recionada para cada cultivar. Somente as linha-
Todos os anos, novas cultivares de trigo são lan-
gens que possuírem performance agronômica
çadas no mercado, enquanto outras cultivares
superior às testemunhas e que atendam aos pa-
deixam de ser semeadas. Essa troca dinâmi-
râmetros de qualidade industrial são lançadas
ca de cultivares é influenciada pela demanda
como cultivar no mercado.
do agricultor, como produtividade e segurança,
pela evolução das práticas de manejo da agri-
O melhoramento genético é um processo contí-
cultura e pelo padrão de qualidade exigido pelos
nuo. À medida que novas linhagens são geradas,
moinhos, indústria e consumidor.
novos cruzamentos são realizados, retroalimen-
tando o programa e direcionando os cruzamen-
O desenvolvimento de novas cultivares é re-
tos a cada ciclo entre os melhores.
alizado através do melhoramento genético, a
partir do cruzamento artificial de dois genótipos
de trigo. O cruzamento é pensado buscando a
complementariedade de características dos
parentais. A segunda etapa envolve a avaliação
e seleção de características simples das popu-
lações descendentes desse cruzamento, como
tipo agronômico e resistência às doenças. Ao
final dessa etapa, são obtidas as linhagens, as
quais podem ser avaliadas em parcelas maiores
para características complexas, como produti-
vidade e qualidade da farinha. Essas linhagens,
organizadas em ensaios com repetições em di-
ferentes locais e anos, são avaliadas juntamente
com as principais cultivares do mercado. FOTO: Divulgação Biotrigo
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Análises de qualidade
Alveografia
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Quatro resultados são obtidos a partir da fari-
nografia. O primeiro deles é a absorção de água
Alveógrafo
(%), que representa a quantidade de água que a
farinha absorve para que a curva do gráfico se
mantenha em 500 unidades farinográficas (UF),
valor que representa o desenvolvimento com-
pleto da rede de glúten. As variações no conte-
údo de proteína e amido danificado da massa
são os principais fatores de influência na absor-
ção de água.
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Principais dados obtidos através da análise: Falling number
absorção de água (%) e estabilidade (EST).
Importância para o produto final: com a análi- A análise de falling number, ou número de queda,
se de farinografia, é possível simular o processo tem o objetivo de medir a atividade enzimática
de sova do pão e estimar a quantidade de água da alfa-amilase presente na amostra (a enzima
para o desenvolvimento adequado da massa. A existe naturalmente na farinha). A análise é me-
absorção de água da farinha está diretamente dida de forma indireta e definida como o tempo
relacionada ao rendimento de pães, por exem- necessário para que o agitador viscosimétrico
plo. Quanto maior a absorção, maior a quanti- atravesse uma suspensão de gel de amido, que
dade produzida. Já a estabilidade é um indica- será liquefeito pela ação da enzima. O tempo
tivo para a aplicação da farinha. Quanto maior percorrido, medido em segundos, é inversamen-
ela for, maior é a tolerância a longos processos te proporcional à atividade enzimática. Portanto,
de fermentação e produção de pães congela- quanto maior o tempo, menor a atividade enzi-
dos. Quanto menor a estabilidade, mais indica- mática, e vice-versa.
da é a farinha para uso em produtos de confei-
taria e biscoitos. Altos valores de falling number, logo baixa ativi-
dade enzimática, indicam que a quebra do ami-
do e a fermentação serão mais lentas. Já baixos
valores de falling number, ou seja, alta atividade
enzimática, são negativos, pois a quebra do ami-
do será rápida e haverá um excesso de açúcar no
processo.
Farinógrafo
Importância para o produto final: a análise
FOTO: Divulgação/Brabender é de suma importância, pois o processo da
quebra e transformação do amido em açúcar
interfere na elaboração e qualidade dos pro-
Aponte a câmera do seu
celular e confira a análise! dutos finais. Na panificação, baixos valores
de falling number ocasionam uma fermen-
18 19
tação descontro- Falling Number dades reológicas de cada farinha, ajustando a
lada e acentuada reologia ideal para a respectiva finalidade.
caramelização
da massa no as- Nesse método, é preparada uma amostra de
samento (reação 150 gramas de massa no farinógrafo, a qual é
de Maillard). Nas boleada e modelada em dispositivos do pró-
massas, faz com prio extensógrafo e, em seguida, levada para a
que o amido, por sua cabine de fermentação. Após 45 minutos, a
não ficar retido massa que esteve na cabine de fermentação é
ao glúten, se des- esticada pelo gancho do aparelho até o rompi-
prenda facilmen- mento. A força necessária para esticar a mas-
te na água do co- sa é transmitida por um sistema que a registra,
zimento. traçando a curva no gráfico. As características
das curvas obtidas, chamadas de extensogra-
mas, nos permitem avaliar diferentes proprie-
FOTO: Divulgação/Perten
dades viscoelásticas da massa. Esse processo
é repetido em três tempos de 45 minutos cada.
Aponte a câmera do seu
celular e confira a análise! Assim como a farinografia, a extensografia va-
ria de acordo com o tipo de trigo analisado, seja
com baixo ou com alto teor de proteína.
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20 21
presso em milímetros e obtido através da medi- Principais dados obtidos através da análise:
da do comprimento do extensograma do início energia (A) e o número proporcional (R/E).
ao fim da curva. A extensibilidade da massa nos
mostra o quanto ela consegue se esticar sem se Importância para o produto final: a extenso-
romper. grafia proporciona uma visão da tolerância aos
processos de fermentação (capacidade de re-
O número proporcional (R/E) representa a re- tenção de gás) ao avaliar as características da
lação entre a resistência à extensão e exten- massa, como a elasticidade e a extensibilidade.
sibilidade. Indica a força, em UEs, necessária Ela também é importante para avaliar o efeito
para esticar a massa. Na prática, esse valor é de enzimas e/ou aditivos na massa.
um indicativo de seu comportamento. Se o nú-
mero for baixo, maior é a tendência da massa
em esticar sem se romper. Se o número for alto,
maior é a tendência da massa em se esticar e
voltar ao seu estado original. Por fim, a energia
(A) é a área total da curva dada em centímetros
quadrados. Quanto maior for a área, maior é a
energia exercida e a força da massa. Portanto,
mais forte é a farinha.
Extensógrafo
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22 23
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Análise de glúten que corresponde à quantidade de água elimi-
nada durante o processo de secagem.
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24 25
25
Método de Pekar pigmentação. Para o segmento de massa fres-
ca, como a de pastel, é indesejável a existência
de pigmentos na farinha e o escurecimento da
O método de Pekar consiste na preparação
massa.
de uma lâmina de farinha, a qual é imersa em
água e posteriormente seca. A água e o local
de imersão da farinha devem estar livres de Pekar – Antes
impurezas. Com esse método, é realizada a
avaliação visual da cor e a verificação da pre-
sença de pintas de farelo ou outras extrações.
O teste também é utilizado para avaliar a oxi-
dação enzimática da farinha (escurecimento),
causada pela enzima polifenoloxidase (PPO).
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26 27
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Análise de colorimetria Principais dados obtidos através da análise:
luminosidade (L*) e coordenada de cromatici-
dade b*.
A análise de colorimetria define a cor da amos-
tra, em termos numéricos, através da refletân-
Importância para o produto final: com a aná-
cia, permitindo quantificar as diferenças entre
lise, é definida a influência da cor da farinha no
as amostras. A cor da farinha deriva principal-
aspecto visual do produto final. Para o segmen-
mente do seu teor de carotenoides, proteínas e
fibras, além de também estimar a presença de to de massa fresca, por exemplo, a preferência
impurezas na moagem. é por farinhas com coloração mais clara, pois,
nesse tipo de produto, o consumidor avalia a cor
Na análise, são obtidos os dados de luminosi- como sinônimo de qualidade. Já para biscoitos
dade (L*) e das coordenadas de cromaticida- e bolos, esse parâmetro não possui tanta rele-
de a* e b*. A luminosidade (L*) possui escala vância, pois o padrão requerido é determinado
de zero (preto) a 100 (branco). Ou seja, quanto pelo mercado de atuação.
mais próximo de 100, mais branca é a farinha.
A coordenada de cromaticidade a* varia de a*
positivo (tendência da cor para a tonalidade
Colorímetro
vermelha) até a* negativo (tendência da cor
para a tonalidade verde). Por fim, a coordenada
de cromaticidade b* varia de b* positivo (ten-
dência da cor para a tonalidade amarela) até
b* negativo (tendência da cor para a tonalida-
de azul).
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28 29
29
Análise de cinzas Principais dados obtidos através da análise:
percentual de cinzas na farinha.
FOTO: Divulgação/Nabertherm
O teor de cinzas presentes na farinha apresenta
correlação com a cor. Quanto menor o percentual
de cinzas, mais clara será a farinha, e vice-versa. Aponte a câmera do seu
celular e confira a análise!
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30 31
Análise de micotoxina
DON: limites máximos de tolerância
A micotoxina deoxinivalenol, popularmente co-
nhecida como DON ou vomitoxina, é produzida
durante o processo de infecção e colonização
do fungo Fusarium graminearum nas espigas Alimento LMT (ppb)
de trigo, sendo acumulada nos grãos e causan-
do a doença conhecida como giberela.
Grão 2.000
32 33
DON, o que ocasionará a utilização ou não do
os componentes individuais são segregados de
lote de trigo pela indústria, tanto voltada à ali-
acordo com interações físico-químicas. Esses
mentação humana quanto à animal.
componentes separados são identificados
pelo detector, a depender de quesitos como
a absorção de luz, mudanças eletroquímicas,
de condutividade ou no índice de refração,
bem como a distribuição de tamanho das
moléculas separadas, quantificando preci-
samente a concentração da micotoxina na
amostra. Cromatógrafo
FOTO: Divulgação/Agilent
34 35
Como identificar A importância
problemas no grão do uso de sementes
certificadas
36
36 37
• Proteção da lavoura às plantas daninhas,
Referências
pragas e doenças
ufrgs.br/napead/projetos/avaliacao-farinha-trigo/index.php
• Maior rentabilidade
certificadas. Quando os agricultores adquirem notec/Granolab ao trigo e à farinha de trigo. 1ª ed. Curitiba: Gra-
em: https://www.cerealsgrains.org/Pages/default.aspx
sal-testler/yuksek-performansli-sivi-kromatografisi-(hplc)-
-test-laboratuvari/
38
38 39
39
Especificações para o
uso industrial de farinhas Claudio Zanão
em diversas categorias Presidente-executivo
da Abimapi
FOTO: Divulgação/Abimapi
40 41
Especificações dos produtos Diferencial qualitativo: elevado teor de glúten e
equilibrado teor de amido danificado.
Aplicações Aplicação
• Massa alimentícia fresca • Bolo industrial
• Massa alimentícia seca
• Noodle ou instantâneo Variedade ideal de trigo: soft (mole), semiduro
e/ou trigo duro de glúten brando;
Variedade ideal de trigo: durum e/ou hard (duro);
Produto da moagem: farinha inteira de trigos
Produto da moagem: fração da farinha com com baixa força de glúten (W);
baixo teor de cinzas, resultante do endosperma
Perfil da farinha: reologia fraca e com equi-
de trigos duros de elevada força de glúten (W);
librado poder fermentativo. Possui coloração
clara e livre de pintas;
Perfil da farinha: reologia forte e elástica, com
baixo poder fermentativo e baixa tendência ao Diferencial qualitativo: baixo teor de glúten e
escurecimento enzimático. Possui coloração equilibrado teor de amido danificado.
clara, levemente amarelada e livre de pintas;
42 43
Especificações da farinha A tabela abaixo busca informar os parâmetros
Farinografia
Farinografia Colorimetria
Colorimetria
Colorimetria
Colorimetria Alveografia
Alveografia
Amido Amido Falling Falling
danificado
danificado Cinzas¹Cinzas¹ number² number² RelaçãoRelação
Absorção
Absorção UCD Cor L* Cor L* Cor b* Cor b* Umidade¹
Umidade¹
UCD Força deForça tenacidade
de tenacidade
por por
de água¹
de água¹ glúten (W)³ extensibilidade
glúten (W)³ extensibilidade
(P/L) (P/L)
Mín Mín
Máx Máx
Mín Mín
Máx Máx
Mín Mín
Máx Máx
Mín Mín
Máx Máx
Mín Mín
Máx Máx
Mín Mín
Máx Máx
Mín Mín
Máx Máx
Mín Mín
Máx Máx
Mín Mín
Máx Máx
BiscoitoBiscoito
laminadolaminado
doce doce
52 52
56 56
N/A N/A
20 20
0,65 0,65
0,75 0,75
91,5 91,5
N/A N/A
N/A N/A
N/A N/A
250 250
450 450
N/A N/A
200 200
0,4 1
0,4 114 1415 15
BiscoitoBiscoito
laminadolaminado
salgadosalgado
de fermen-
de fermen-
52 52
56 56
16 16
20 20
0,65 0,65
0,75 0,75
91,5 91,5
N/A N/A
N/A N/A
N/A N/A
250 250
450 450
N/A 220
N/A 220
0,4 0,4
1 114 1415 15
tação biológica
tação biológica
BiscoitoBiscoito
moldado moldado52 52
56 56
N/A N/A
20 20
0,65 0,65
0,75 0,75
91,5 91,5
N/A N/A
N/A N/A
N/A N/A
250 450
250 450
N/A 180
N/A 180
0,4 0,4
1 114 1415 15
Bolo industrial
Bolo industrial N/A N/A
N/A N/A
N/A N/A
24 24
0,65 0,65
0,75 0,75
91,5 91,5
N/A N/A
N/A N/A
N/A 250
N/A 450
250 450
N/A 220
N/A N/A
220 N/A
N/A N/A
14 1415 15
Massa alimentícia
Massa alimentícia
fresca fresca 58 58
N/A N/A
N/A N/A
18 18
0,45 0,45
0,55 0,55
93,5 N/A
93,5 N/A
10 N/A
10 N/A
300 300
450 450
300 300
N/A 1,5
N/A N/A
1,5 N/A
14 1415 15
Massa alimentícia
Massa alimentícia
seca seca 58 N/A
58 N/A
N/A N/A
18 18
0,45 0,45
0,55 0,55
93 N/A
93 N/A
10 10
N/A 300
N/A 300
450 450
300 300
N/A 1,5
N/A 1,5
N/A 14
N/A 1415 15
Noodle Noodle
ou instan-
ou instan-
tâneo tâneo 58 58
N/A N/A
N/A 18
N/A 18
0,50 0,50
0,60 0,60
92,5 92,5
N/A 10
N/A 10
N/A 300
N/A 300
450 450
300 N/A
300 1,5
N/A N/A
1,5 14
N/A 1415 15
Panetone
Panetone 58 58
N/A N/A
18 1824 24
0,60 0,60
0,70 0,70
92 N/A
92 N/A
9 N/A
9 300
N/A 300
450 450
300 N/A
300 1
N/A 12 214 1415 15
Pão embalado
Pão embalado
industrial
industrial 58 58
N/A 18
N/A 1824 24
0,65 0,65
0,75 0,75
92 92
N/A 9
N/A 9
N/A 300
N/A 300
450 450
250 250
N/A 1
N/A 12 214 1415 15
Wafer Wafer 52 52
56 56
N/A N/A
20 20
0,65 0,65
0,75 0,75
91,5 91,5
N/A N/A
N/A N/A
N/A N/A
250 450
250 450
N/A 180
N/A 180
0,4 0,41 14
1 1415 15
44 45
Importância das especifi- A tabela abaixo busca informar o grau de im-
portância do dado obtido em cada análise na
cações para os produtos
escolha da farinha adequada para fabricação
de diversos produtos.
Biscoito laminado
Biscoito laminado
salgado salgado
de fermentação biológicabiológicaL*
de fermentação L*
Biscoito laminado
Biscoito laminado
doce doce L* L*
Biscoito moldado
Biscoito moldado L* L*
Bolo industrial
Bolo industrial L* L*
Massa alimentícia
Massa alimentícia
seca seca L* L*
b* b*
Pão embalado
Pão embalado
industrialindustrial L* L*
PanetonePanetone L* L*
Wafer Wafer L* L*
46 47
Agradecimentos
48
48 49
49
Anotações
50 51
Atualização: nov/2022
52