Você está na página 1de 21

0

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO


“CARLOS ALBERTO REYES MALDONADO”
CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE NOVA MUTUM
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E AGRÁRIAS
CURSO DE AGRONOMIA

GABRIEL BROCH OTTONI

HISTÓRICO DA RENTABILIDADE DOS PRINCIPAIS


MUNICÍPIOS BRASILEIROS NA PRODUÇÃO DE MILHO EM
RELAÇÃO À VARIAÇÃO DA COTAÇÃO DO DÓLAR E AO
CUSTO VARIÁVEL DO CULTIVO.

NOVA MUTUM – MT
2022
1

GABRIEL BROCH OTTONI

HISTÓRICO DA RENTABILIDADE DOS PRINCIPAIS MUNICÍPIOS


BRASILEIROS NA PRODUÇÃO DE MILHO EM RELAÇÃO À VARIAÇÃO DA
COTAÇÃO DO DÓLAR E AO CUSTO VARIÁVEL DO CULTIVO.

Projeto de pesquisa apresentado à


Coordenação do curso de Agronomia –
Universidade do Estado de Mato Grosso –
Câmpus de Nova Mutum, sob orientação do
Prof. Dr. William Marques Duarte como
requisito parcial para a obtenção do grau de
graduado em Agronomia.

NOVA MUTUM - MT
2022
2

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................4

2 OBJETIVOS...........................................................................................................................5
2.1 Objetivo geral...............................................................................................................................5
2.2 Objetivos específicos....................................................................................................................5

3 JUSTIFICATIVA..................................................................................................................6

4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.............................................................................................7
4.1 Fatores que alteram o custo de produção e a produtividade do milho........................................7
4.2 Custos de produção do milho no brasil........................................................................................8
4.3 Formação do preço do milho........................................................................................................9

5 MATERIAL E MÉTODOS................................................................................................10
5.1 Histórico de preço do milho.......................................................................................................10
5.2 Receita bruta..............................................................................................................................10
5.3 Lucro sobre o custo variável.......................................................................................................10
5.4 Cotação do dólar........................................................................................................................10
5.5 Correção monetária....................................................................................................................11

6 CRONOGRAMA.................................................................................................................13

7 ORÇAMENTO.....................................................................................................................14

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................15

Título: Tópicos:

Fonte Times Fonte Times


Tamanho 12 Tamanho 12
Espaçamento 1,0 Espaçamento 1,5
Maiúsculo Justificado
Negrito Sem recuo de parágrafo
Centralizado
Sem numeração Seguindo a mesma formatação que está no trabalho (se é maiúsculo e
negrito, continua assim, etc)

Sem espaçamento antes e depois dos parágrafos (em layout da página)


3

1 INTRODUÇÃO

O aumento gradual da população mundial e a distribuição de alimentos para


produção de energia aumentam a demanda por alimentos nos mercados interno e externo. O
milho é um dos produtos mais consumidos, seja para consumo humano, animal e/ou para
produção de energia. Com o aprimoramento da tecnologia de produção agrícola, influenciada
por diversos fatores, o custo de produção do milho aumentou, o que se reflete diretamente na
renda líquida dos produtores e no custo dos consumidores finais.
Segundo a Conab (2022), o Brasil é o terceiro maior produtor de milho do mundo
com uma safra de 113,272 milhões de toneladas em 2021/2022. No mesmo período, a área de
plantio de milho foi de 21,581 milhões de hectares, com produtividade média de 5.248 kg·ha-
1. O Brasil é o terceiro maior produtor de grãos do mundo e o segundo maior processador de
grãos; de acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA), o Brasil produziu cerca de
3,4 bilhões de litros de etanol de milho em 2020, respondendo por cerca de 20% da produção
total de etanol do país. Em comparação, os Estados Unidos produziram cerca de 46,5 bilhões
de litros de etanol de milho em 2020, cerca de 70% da produção total de etanol do país.
O cultivo do milho é uma atividade de grande importância na balança comercial de
muitos países, sendo responsável pela geração de inúmeros postos de trabalho, tanto diretos
quanto indiretos. Porém, para que toda a cadeia de produção seja mantida, é necessário que a
atividade seja economicamente viável para o produtor rural. Isso depende da produtividade
obtida, do custo de produção e do valor de venda do milho. Para alcançar altas
produtividades, o produtor precisa adotar tecnologia e práticas de manejo adequadas. Entre as
práticas de manejo que podem ser utilizadas estão o melhoramento genético e transgenia, o
zoneamento agrícola, o manejo e conservação do solo, a fixação biológica de nitrogênio, o
controle de pragas, doenças e plantas daninhas. Em resumo, a adoção de tecnologia e práticas
de manejo adequadas é fundamental para garantir a sustentabilidade e a rentabilidade do
cultivo do milho. Com o uso dessas técnicas, é possível aumentar a produtividade e a
eficiência do uso dos recursos, gerando benefícios econômicos e sociais para toda a cadeia
produtiva.
O sucesso do cultivo de milho está intimamente ligado à taxa de câmbio, pois é
comum a importação de insumos comercializados em dólares americanos (US$), o que
impacta tanto o custo de produção quanto a receita obtida. Por essa razão, é essencial analisar
historicamente se a rentabilidade do cultivo de milho foi influenciada pelas variações da
cotação do dólar.
4

Além disso, é importante verificar se o avanço tecnológico ao longo do tempo, que


pode aumentar o custo de produção, resultou em um maior lucro na atividade ou se a
rentabilidade permaneceu estável devido ao aumento dos custos ou à desvalorização da
moeda nacional.
.

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

O objetivo geral deste estudo consiste em examinar a flutuação histórica da rentabilidade do


cultivo de milho no Brasil, a fim de compreender como fatores como a cotação do dólar e o
avanço tecnológico influenciaram o lucro ao longo do tempo.

2.2 Objetivos específicos

Propõe-se apresentar uma análise do lucro obtido pelo cultivo de milho nos principais
municípios produtores do Brasil. Além disso, pretende-se investigar historicamente como a
variação da taxa de câmbio do dólar afetou a cotação do milho, o custo de produção e a
rentabilidade da atividade agrícola no país. Através dessa análise, busca-se compreender
como fatores econômicos e tecnológicos influenciaram a produção de milho no Brasil ao
longo do tempo
5

3 JUSTIFICATIVA

É amplamente conhecido que uma grande parte dos insumos utilizados na produção
agrícola é cotada em dólar, e que o preço do milho também é afetado pelas flutuações da
moeda americana. Em consequência do crescente aumento do dólar, os valores da saca de
milho têm subido. Contudo, ao longo dos anos, o aumento da cotação do dólar tem resultado
em um aumento do custo de produção, o que significa que não há garantia de que a
lucratividade do produtor tenha aumentado.
Por essa razão, é fundamental que os agricultores estejam sempre atentos às
flutuações do mercado agrícola, escolhendo o momento certo para comprar seus insumos e
vender suas safras. Isso pode resultar em um aumento dos lucros dos produtores de milho,
sem que seja necessário realizar grandes investimentos. Além disso, é importante adotar
estratégias para travar as cotações, a fim de garantir uma maior estabilidade de receita para o
agricultor.
Nesse sentido, o trabalho de acompanhamento das cotações agrícolas é fundamental
para os produtores, permitindo que eles possam tomar decisões mais informadas e maximizar
seus lucros. Investir em tecnologias e técnicas de gestão de risco também pode ser uma opção
interessante para garantir a estabilidade financeira dos produtores. Portanto, fica claro que a
volatilidade do mercado agrícola pode representar tanto oportunidades quanto riscos para os
produtores.
O importante é que eles estejam sempre atentos e preparados para tomar as melhores
decisões em cada momento, visando a maximização dos seus resultados e a sustentabilidade
do seu negócio.
6

4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

4.1 Fatores que alteram o custo de produção e a produtividade do milho

Um fator fundamental para o sucesso do milho no Brasil foi o surgimento de variedades de


milho tolerantes ao uso de herbicidas que chegaram ao país em 1995, através da aprovação da
Lei de Biossegurança, mas somente em 2005 o cultivo e a comercialização do milho
transgênico foi permitido. Porém, o melhoramento genético e a transgenia acabam muitas
vezes implicando em maiores custos no momento da aquisição das sementes para o cultivo,
mas acaba fazendo com que o agricultor tenha menores custos para o manejo durante o
desenvolvimento da cultura (APROSOJA, 2021).

O melhoramento genético no milho pode ser considerado um processo contínuo de geração de


novas variedades. O desenvolvimento de novas cultivares mais tolerantes às principais pragas
e doenças que atacam a cultura, mais estáveis e mais adaptadas às diferentes regiões para
cultivo, têm contribuído no estabelecimento do milho como uma das principais culturas no
Brasil. A utilização de novas cultivares, vem sendo uma das tecnologias que mais tem
contribuído para o aumento da produtividade e estabilidade de produção (PIONEER, 2005).

O uso dos defensivos também foi algo muito importante para a evolução do cultivo do Milho
no Brasil, sendo um fator que altera o custo de produção e também a produtividade. Conforme
Zemolin (2013), a Revolução Verde foi um marco importante, para que o cultivo do milho se
tecnificasse mais e passasse a utilizar mais defensivos, resultando em aumento de
produtividade. Porém o uso desses defensivos devem ser realizados de forma adequada para
que o agricultor não tenha grandes aumentos no seu custo de produção.

O tratamento de sementes, é uma técnica relativamente barata e que pode reduzir os custos
com defensivos durante o desenvolvimento inicial da cultura, podendo 15 aumentar também a
produtividade. Em 1991, levantamentos mostravam que apenas 5% do milho semeada no
Brasil passava pelo processo de tratamento de sementes. Na safra 1998/1999 as áreas com
tratamento de sementes com fungicidas saltaram para 92%. Atualmente 95% das sementes de
milho plantadas no Brasil passam por tratamento que pode incluir também micronutrientes,
inseticidas e inoculantes (HENNING, 2015).

Para que o agricultor realize a correção do solo de maneira adequada, visando o uso
consciente e racional dos fertilizantes se faz muito importante a realização da análise de solo.
7

De acordo com Cardoso, Fernandes e Fernandes (2009), a análise de solo é a forma mais
econômica e eficiente de para a diagnosticar a fertilidade do solo é uma base imprescindível
para a recomendação de quantidades adequadas de corretivos e fertilizantes visando também o
aumento na produtividade e por consequência no lucro do agricultor.

O Sistema de Plantio Direto (SPD) é uma prática conservacionista que teve desenvolvimento
a partir da década de 1990 no Brasil já estando consolidado entre os agricultores. O plantio
direto é uma prática que reduz os custos de produção por conta da economia com a operação
de revolvimento do solo e da menor necessidade de aplicação de plantas daninhas por conta
da menor incidência das mesmas com a adoção dessa prática (CRUZ et al. 2005).

Ainda de acordo com Cruz et al. (2005), devido à grande redução da erosão do solo, o plantio
direto reduz o potencial de contaminação do meio ambiente e possibilita ao agricultor maior
garantia de renda, pois a estabilidade da produção é ampliada em comparação aos métodos
tradicionais de manejo de solo. A rotação de culturas deve ser aliada ao plantio direto,
possibilitando um incremento na cobertura do solo, dessa forma, levando à uma melhoria nas
características físicas e químicas desse solo.

4.2 Custos de produção do milho no brasil

De acordo com Giraldeli (2019), os custos para produzir milho podem ser divididos em custos
diretos (variáveis) e indiretos (fixos). Os diretos ou variáveis são os que estão ligados com a
produção agrícola (sementes, fertilizantes, agrotóxicos, combustível etc.). Os custos indiretos
que também podem ser chamados de custos fixos, são os quais são mais difíceis de atribuir à
produção, como exemplo, podem ser citados, principalmente, os gastos administrativos, bem
como o uso e a depreciação de máquinas e implementos agrícolas. O produtor de milho
costuma levar em consideração somente os custos variáveis no momento de estimar seus
lucros, pois estes são mais fáceis de atribuir à produção.

Em média, 68,80% dos custos na cultura do milho estão ligados, principalmente, ao uso de
fertilizantes, agrotóxicos, sementes, operações com máquinas e depreciação das mesmas.
Nisso, destacam-se os fertilizantes e agrotóxicos que representaram média histórica de
27,82% e 18,24% de participação nos custos para produção de milho. Portanto, é importante o
domínio da tecnologia e dos conhecimentos dos resultados dos dispêndios com os serviços e
8

insumos durante cada ciclo produtivo da lavoura, sendo o custo um fator fundamental para a
tomada de decisão final (OLIVEIRA NETO, 2016).

4.3 Formação do preço do milho

O milho é considerada uma commoditie. As commodities são definidas como mercadorias


produzidas em larga escala e comercializada em bolsa de mercadorias pelo mundo todo. As
commodities possuem um preço definido pelo mercado que varia de acordo com o valor do
dólar, e a receita do produtor acaba ficando dependente do preço atribuído ao milho
(DUARTE et al., 2011).

Existem alguns fatores que são responsáveis pelas alterações nos preços do milho. De acordo
com Ávila, Brum, e Pacheco (2015), as oscilações nos preços estão ligadas principalmente a
dois fatores: alteração das cotações do produto na Bolsa de Chicago, e mudanças do câmbio
no Brasil, pois as cotações em Chicago são definidas em dólares norte-americanos.

O Milho, na Bolsa de Chicago, acaba sendo cotada em dólares por bushel. O bushel é uma
unidade de medida de volume, tendo sua origem dos indígenas em trocas de produtos no
passado. O seu peso específico varia para cada tipo de grão, para o milho um bushel pesa
25,401 kg (SCHULTZ, 2019).

A cotação do milho na Bolsa de Chicago é somada com o prêmio, que é uma remuneração
extra para a entrega do milho para exportação. O pagamento de prêmios é negociado entre as
tradings (intermediárias entre produtores e compradores nacionais e internacionais). O cálculo
é basicamente uma porcentagem da cotação de Chicago descontando os custos logísticos
(MOREIRA, 2019).

O sucesso ou o fracasso das safras de milho nos Estados Unidos podem afetar
consideravelmente o valor da saca de milho. Isso pode ser explicado pela relação existente
entre oferta e demanda. Conforme Contini, Vieira e Júnior (2013), fatores que alterem a
produção de milho nos EUA, provocam mudança dos preços no mercado internacional,
alterando também a oferta e a demanda.
9

5 MATERIAL E MÉTODOS

5.1 Histórico de preço do milho

Os valores históricos de preço da saca de milho pagos ao produtor, por município brasileiro,
foram utilizados a partir da safra de 2007/2008. Nesse trabalho vão ser utilizados os valores
da saca de milho do mês de novembro, época em que ocorre maior comercialização do milho
segundo Ivan Formigoni (2018). Isso, quando disponíveis os dados, caso contrário foi
utilizado o primeiro mês com dados disponibilizados. Esses valores variam de acordo com as
regiões, por conta do frete para o transporte do grão. A CONAB, disponibiliza e trata esses
dados por município e em R$ saca-1 , assim como nesse trabalho (CONAB, 2021a).

5.2 Receita bruta

Para se obter o valor de receita bruta foi multiplicado o valor de produtividade, pelo preço da
saca do milho em cada safra. Os valores de receita bruta foram representados nesse trabalho
em R$ ha-1 (conforme Apêndice C).

5.3 Lucro sobre o custo variável


Com os dados de receita tornou-se possível determinar o lucro. Nesse trabalho foi calculado o
lucro sobre os custos variáveis, conforme equação abaixo:

L = RB – CV

Onde:

L=Lucro (R$ ha-1 ).

RB =Receita bruta do produtor (R$ ha-1 ).

CV = Custos variáveis (R$ ha-1 ).

5.4 Cotação do dólar


10

Os valores históricos de cotação do dólar vão ser obtidos do Banco Central do Brasil (2023),
sendo que o valor adotado será a cotação do último dia do mês de julho para o cálculo do
lucro, receita bruta e valor da saca de milho. Essa data foi escolhida em função de que,
segundo Oliveira Neto (2018) é o período em que ocorre a maior parte da comercialização do
milho.

Para a análise do custo variável, foi utilizada a cotação do dólar do último dia do mês de
julho, no primeiro ano de cada safra, por representar a época em que são comprados grande
parte dos insumos para a produção de milho, e é nesse período em que é liberado o Plano
Safra. Com os dados de cotação do dólar, foi realizada a comparação da variação dos custos
variáveis, do lucro, receita e dos valores das sacas de milho de acordo com a oscilação do
câmbio, observando assim como o valor do dólar influenciou no custo de produção e no lucro
em cada safra.

5.5 Correção monetária

A correção monetária será realizada conforme o valor do IPCA (Índice de Preços ao


Consumidor Amplo) referente ao mês de março de cada safra. Para isso foi utilizada a
calculadora do IBGE que permite simular a correção de quanto equivale o custo variável, o
valor da saca de milho, receita e lucro, nos valores atuais (IBGE, 2023).

5.6 Correlação de pearson

Com a proposta de todos os valores serem calculados e obtidos, no Excel, a correlação de


Pearson. De acordo com Figueiredo Filho e Silva Júnior (2009), o coeficiente de correlação
de Pearson é uma medida de associação linear entre variáveis.

Os valores desse coeficiente variam de -1 até 1, quanto mais próximo de 1 (positivo ou


negativo) maior é o grau de dependência estatística linear entre as variáveis. A correlação
pode ser classificada em fraca, moderada e forte, quando os valores obtidos forem entre 0,10 a
0,30 a correlação é fraca, quando forem entre 0,40 e 0,60 é moderada e 0,70 até 1,0 é
considerada forte (FIGUEIREDO FILHO; SILVA JÚNIOR, 2009).
11

Ou seja, quanto mais próximo a 1 for o resultado da correlação, maior foi a influência do
dólar sobre o custo variável, lucro sobre o custo variável, receita e valor da saca de milho
pago ao produtor.

6 CRONOGRAMA

O cronograma indica a previsão do tempo necessário para passar de uma fase à outra:
quando? O planejamento da pesquisa deve indicar a previsão do seu início e do fim. O
cronograma deverá prever o tempo necessário para cada etapa da pesquisa: para coletar o
material, para ler, para entrevistar, para redigir cada parte da estrutura final do trabalho, para
fazer a revisão linguística, para formatação gráfica e estética do trabalho etc.

Exemplos de cronograma:
12

7 ORÇAMENTO

O orçamento é um item que responde à questão: com quanto?


Inclui, normalmente, material permanente, material de consumo e despesas com
terceiros. Exemplo:
13

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Lista de documentos, livros, inventários, escritos, impressos ou quaisquer gravações


em variados meios sobre determinado assunto que venham a servir como fonte de consulta.
Devem ser listados em ordem alfabética, fonte Times, tamanho 12, espaçamento 1,0, com
espaçamento depois do parágrafo de 12 pt, alinhados a esquerda e sem recuo. Observar a
norma da ABNT e verificar se tudo que citou no texto está aqui e vice-versa.

Título: Texto:

Fonte Times Fonte Times


Tamanho 12 Tamanho 12
Espaçamento 1,0 Espaçamento 1,0
Maiúsculo Alinhado à esquerda e não justificado
Negrito Em ordem alfabética
Alinhado à esquerda
Com numeração Espaçamento depois do parágrafo de 12 pt (em layout da página)

Após o título, usar o espaço de Observar normas ABNT


1 enter com espaçamento 1,5

Exemplos:

ARAUJO, U. A. M. Máscaras inteiriças Tukúna: possibilidades de estudo de artefatos de


museu para o conhecimento do universo indígena. 1985. 102 f. Dissertação (Mestrado em
Ciências Sociais)– Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, São Paulo, 1986.
(monografia - 8.11.4 ABNT)

BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a


objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo.
Anais... São Paulo: USP, 1994. p. 16-29. (trabalho apresentado em evento - 7.7 ABNT)

COSTA, V. R. À margem da lei. Em Pauta, Rio de Janeiro, v. 1, n. 12, p. 131-148, 1998.


(artigo - 7.5.3 ABNT)

GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p. (livro - 7.1
ABNT)

Capítulo de livro
SCHWARTZMAN, S. Como a Universidade Está se Pensando? In: PEREIRA, A. G. (Org.).
Para Onde Vai a Universidade Brasileira? 1. ed., Fortaleza: UFC, 1983. p.29-45.

Documentos eletrônicos
FACULDADE DE AGRONOMIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
DO SUL. Manual de referências bibliográficas. Disponível em:
http://www.ufrgs.br/agronomia/manualcap1.htm. Acesso em: 20 de ago. 2002.
14

Leis, Decretos ou Portarias


BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, v.
134, n. 248, Seção I, p. 27834-27841, 23 dez. 1996.

Livrono todo: um autor


PEREIRA M. G. Artigos científicos: como redigir, publicar e avaliar. 1. ed., Rio de Janeiro:
Editora Guanabara-Koogan, 2011. 408p.

Livro no todo: dois autores


RUPPERT, E. E.; BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados. 6. ed., São Paulo: Roca,
1996. 1029p.

Livro no todo: três autores ou mais


NORTON, P.; AITKEN, P.; WILTON, R.Peter Norton: a bíblia do programador. 1. ed.,Rio
de Janeiro: Campos, 1994. 640 p.

Livro no todo: três autores + responsabilidade intelectual


LANDAU, L.; CUNHA, G. G.; HANGUENAUER, C. (org.). Pesquisa em realidade virtual
e aumentada. 1. ed., Curitiba: Editora CRV , 2014. 164p.

Livro no todo: compilador, organizador ou coordenador


MADALOZZO, A. (Org.). Da inteligência ao coração e à ação. 1. ed.,Porto Alegre:
EDIPUCRS, 1997. 144p.

SETUBAL, M. A. (Coord.). Projeto transe: transformando a educação no 1. grau. 1.


ed.,Brasília: INEPE, 1997. 85p.

Livro no todo: sem autor


PERFIL da Administração pública paulista. 6.ed. São Paulo: FUNDAP, 1994. 32p.

Monografia/Dissertação/Tese
Morini, M. S. de C.Capacidade reprodutiva de rainhas da Apis mellifera L. (Hym.:
Apidae) e sua relação com alguns fatores ambientais.1990. 155p. Dissertação (Mestrado
em Ciências Biológicas) – Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho”, Rio Claro, 1990.

Monografia/Dissertação/Tese (On-line)
ARRUDA, V. M. Efeito da cafeína no comportamento e longevidade de operárias de
abelhas africanizadas Apis melífera L. (Hymenoptera: Apidae). 2010. 83p. Tese
(Doutorado em Ciências Biológicas-Zoologia) – Instituto de Biociências, Universidade
Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Rio Claro, 2010. Disponível em:
https://repositorio.unesp.br/handle/11449/106602. Acesso em: 27 jul. 2021.

Monografia/Dissertação/Tese: parte de coletânea


MUELLER, S. P. M. O periódico científico. In: CAMPELLO, B. S.; CENDÓN, B. V.;
KREMER, J. M.( Org.). Fontes de informação para pesquisadores e profissionais.Belo
Horizonte:Ed. UFMG, 2000. cap.5.

Publicação Periódica: artigos em jornais com autoria


15

SOUSA, Fernando. MDK é o candidato a jogo do ano. Zero Hora, Porto Alegre, 6 ago.
1997. Informática, p.16.

Publicação Periódica: artigo/matéria em jornal diário


NAVES, Paulo. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo,São Paulo, 28 jun.
1999. Folha Turismo, Caderno 8, p.13.

Publicações Periódicas: artigos de jornais (On-line)


TAVES, Rodrigo França. Ministério corta pagamento de 46,5 mil professores. Globo, Rio de
Janeiro, 19 maio 1998. Disponível em: http://www.oglobo.com.br/. Acesso em: 19 maio
1998.

Publicação Periódica no todo


CADERNOS DE ARQUITETURA E URBANISMO. Belo Horizonte: Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais, 1993, Anual.

Publicações Periódicas no todo (On-line)


CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO. Brasília, 1997. Disponível em:
<http://www.ibict.br/cionline>. Acesso em: 19 maio 1998.

Publicação Periódica: artigo em revista científica


UMETSU, R. K.; PEREIRA, N.; CAMPOS, E. M. F. P.; UMETSU, C. A.; MENDONÇA, R.
A. M.; CAMARGO, M. F. Análise morfométrica e socioambiental de uma bacia hidrográfica
amazônica, Carlinda, MT. Revista Árvore, v.36, n.1, p.83-92, 2012.

Publicações Periódicas: artigo em revista científica (On-line)


MALOFF, Joel. A internet e o valor da "internetização". Ciência da Informação, Brasília, v.
26, n. 3, 1997. Disponível em: http://www.ibict.br/cionline/. Acesso em: 18 maio 1998.

Publicação Periódica: número especial de revista


CONJUNTURA ECONÔMICA. As 500 maiores empresas do Brasil. Rio de Janeiro: FGV, v.
38, n. 9, set. 1984. 135p. Edição especial.

Publicação Periódica: suplemento de periódico


PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICÍLIOS. Mão-de-obra e previdência.
Rio de Janeiro: IBGE, v.7, 1983. Suplemento.

Trabalho publicado em anais de Evento


STORT, A. C. Estruturas sensoriais e comportamento agressivo em abelhas do gênero Apis.
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE APICULTURA, 3. 1974, Piracicaba, Anais...
Piracicaba: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1974, p. 93-95.
16

GLOSSÁRIO

Elemento opcional. Consiste em uma lista em ordem alfabética de palavras ou


expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas
das respectivas definições. O glossário poderá ser montado com base em conceitos próprios
do autor do trabalho ou de autores e de dicionários especializados; em qualquer dos casos, é
preciso cuidar para que “o conceito adotado guarde relação de uniformidade e harmonia com
os significados dos demais conceitos, e que o conjunto categorial seja efetivamente adotado
no decorrer do trabalho com o sentido exato ali precisado” (MEZZAROBA; MONTEIRO,
2016, p. 233).
17

APÊNDICES

Elemento opcional. Consiste em um texto ou documento elaborado pelo autor, a fim


de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade principal do trabalho.
Os apêndices devem ser colocados logo após o glossário (se houver) ou as
referências, precedidos de uma folha onde conste o título: APÊNDICES.
São identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos
títulos, centralizados, segundo orienta a NBR 14724/2011. Exemplo:

APÊNDICE A – Avaliação da produtividade de milho em Nova Mutum/MT, 2021.


APÊNDICE B – Avaliação da produtividade de milho em Nova Mutum/MT, 2022.

Os apêndices devem ser citados no corpo do texto, da mesma forma que as figuras,
tabelas e quadros. Exemplo:

A produtividade média foi maior do que ... (APÊNDICE A).


18

ANEXOS

Elemento opcional. Consiste em um texto ou documento normalmente elaborado não


pelo autor, mas por terceiros, e serve de fundamentação, comprovação e ilustração.
Nos anexos podem aparecer ilustrações, descrições técnicas de equipamentos e
processos, modelos de formulários e diagramas citados no texto, além de outros materiais
explicativos que, pela dimensão ou pela forma, não podem ser incluídos facilmente no corpo
do trabalho. Como exemplos há fotografias, mapas, plantas, gráficos estatísticos, decisões
judiciais etc.
Para elaboração do TCC em forma de Artigo, deve-se inserir (como texto ou
figura) as normas da revista escolhida para publicação.
Os anexos devem ser colocados logo após o apêndice (se houver) ou as referências,
precedidos de uma folha onde conste o título: ANEXOS.
Os anexos devem ser individualmente identificados por meio de letras maiúsculas
consecutivas, seguidas de travessão e pelos seus respectivos títulos, centralizados, segundo
orienta a NBR 14724/2011. Exemplo:

ANEXO A – Instruções para autores - Revista Horticultura Brasileira.


ANEXO B – Guia para publicação da Revista Brasileira de Ciência do Solo.

Os anexos devem ser citados no corpo do texto, da mesma forma que as figuras,
tabelas e quadros. Exemplo:

O Mato Grosso é formado por três biomas, segundo o Mapa de Biomas do IBGE (2019)
(ANEXO C).
EXCLUIR ESTAS DUAS PÁGINAS
19
Estão aqui apenas para informação,
mas não devem estar no projeto final

LEMBRANDO ALGUMAS REGRAS GERAIS:

Os trabalhos de conclusão de curso devem ser digitados em papel formato A4 (210 x


297 mm), fonte Times New Roman, tamanho 12 para o texto.
Espaçamento de 1,5 cm para texto e espaço simples para notas de rodapé, notas de
fim de texto, títulos e subtítulos com mais de uma linha e citações bibliográficas.

As margens terão as seguintes dimensões:


Superior = 3,0 cm
Inferior = 2,0 cm
Esquerda = 3,0 cm
Direita = 2,0 cm

Todo parágrafo deve ser iniciado a 1,5 cm, a partir da margem esquerda.

Fórmulas: usar função “inserir equação”

Figuras: usar função “inserir”; “imagem”

Título: clicar com o botão direito do mouse sobre a figura ou tabela; e


usar a função “inserir legenda” possibilita criar lista automática (lista de
figuras, tabelas, quadros) com a função “Referências”; “inserir índice de
ilustrações”

Títulos das tabelas, quadros e figuras: devem ser autoexplicativos

Exemplo:

Figura centralizada

Deve ser citada no texto

Título abaixo da figura


Fonte Times
Tamanho 12
Espaçamento 1,0

Fonte:
Tamanho 10

Figura 1. Zona de inibição do antibiótico ciprofloxacina sobre a bactéria Escherichia coli.


Fonte: Franz (2016).
20

Quadro 1. Quadro de ANOVA - Nova Mutum – MT, Brasil, 2017.


5 dias 7 dias 9 dias
FV GL SQ QM Fc P SQ QM Fc P SQ QM Fc P
Trat 6 212, 35, 1,6 0,1 116, 19, 2,1 0,0 98,5 16, 1,5 0,2
7 4 2 9 8 4 9 9 4 5 1
Rep 3 40,3 13, 0,6 0,6 26,5 8,8 1,0 0,4 44,9 14, 1,4 0,2
4 1 1 1 9 2 6
Erro 18 391, 21, 159, 8,8 189, 10,
8 7 4 7 5
Tota 27 644, 302, 333,
l 9 8 2
FV = Fonte de variação; GL = Grau de liberdade; SQ = Soma de quadrados; QM = Quadrado médio; Trat =
Tratamento; Rep = repetição.

Tabela 1. Atividade antioxidante do mel de Apis mellifera pelo sequestro do radical livre
DPPH, pelo poder redutor do ferro (FRAP) e pela captura do radical livre óxido nítrico (NO),
Mato Grosso, Brasil, 2014.
Origem das amostras [...] CI50% ± SDM (µg/mL)
DPPH FRAP NO*
Cáceres > 1000 > 1000 > 1000
Comodoro > 1000 > 1000 > 1000
Poconé > 1000 > 1000 > 1000
Marcelândia > 1000 > 1000 542,00 ± 209,25
Alta Floresta > 1000 > 1000 395,96 ± 86,77
Nossa Senhora do Livramento > 1000 > 1000 518,37 ± 94,40
Ácido ascórbico 0,47 ± 0,01 12,27 ± 0,01 13,11 ± 0,01
Legenda: DPPH: 1,1-diphenil-2-pycrilhidrazila; FRAP: poder redutor do ferro; NO: óxido nítrico.
*Não significativo pelo teste F ao nível de 5.
Fonte: Franz (2016).

Quadro e tabela:

Ajustado à largura da janela

Devem ser citados no texto

Título:
Acima do quadro ou tabela
Fonte Times
Tamanho 12
Espaçamento 1,0

Legenda e Fonte:
Abaixo do quadro ou tabela
Tamanho 10
Espaçamento 1,0

Conteúdo:
Fonte Times
Tamanho 12
Espaçamento 1,0

Você também pode gostar