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NOVA MUTUM – MT
2022
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NOVA MUTUM - MT
2022
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
2 OBJETIVOS...........................................................................................................................5
2.1 Objetivo geral...............................................................................................................................5
2.2 Objetivos específicos....................................................................................................................5
3 JUSTIFICATIVA..................................................................................................................6
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.............................................................................................7
4.1 Fatores que alteram o custo de produção e a produtividade do milho........................................7
4.2 Custos de produção do milho no brasil........................................................................................8
4.3 Formação do preço do milho........................................................................................................9
5 MATERIAL E MÉTODOS................................................................................................10
5.1 Histórico de preço do milho.......................................................................................................10
5.2 Receita bruta..............................................................................................................................10
5.3 Lucro sobre o custo variável.......................................................................................................10
5.4 Cotação do dólar........................................................................................................................10
5.5 Correção monetária....................................................................................................................11
6 CRONOGRAMA.................................................................................................................13
7 ORÇAMENTO.....................................................................................................................14
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................15
Título: Tópicos:
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
Propõe-se apresentar uma análise do lucro obtido pelo cultivo de milho nos principais
municípios produtores do Brasil. Além disso, pretende-se investigar historicamente como a
variação da taxa de câmbio do dólar afetou a cotação do milho, o custo de produção e a
rentabilidade da atividade agrícola no país. Através dessa análise, busca-se compreender
como fatores econômicos e tecnológicos influenciaram a produção de milho no Brasil ao
longo do tempo
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3 JUSTIFICATIVA
É amplamente conhecido que uma grande parte dos insumos utilizados na produção
agrícola é cotada em dólar, e que o preço do milho também é afetado pelas flutuações da
moeda americana. Em consequência do crescente aumento do dólar, os valores da saca de
milho têm subido. Contudo, ao longo dos anos, o aumento da cotação do dólar tem resultado
em um aumento do custo de produção, o que significa que não há garantia de que a
lucratividade do produtor tenha aumentado.
Por essa razão, é fundamental que os agricultores estejam sempre atentos às
flutuações do mercado agrícola, escolhendo o momento certo para comprar seus insumos e
vender suas safras. Isso pode resultar em um aumento dos lucros dos produtores de milho,
sem que seja necessário realizar grandes investimentos. Além disso, é importante adotar
estratégias para travar as cotações, a fim de garantir uma maior estabilidade de receita para o
agricultor.
Nesse sentido, o trabalho de acompanhamento das cotações agrícolas é fundamental
para os produtores, permitindo que eles possam tomar decisões mais informadas e maximizar
seus lucros. Investir em tecnologias e técnicas de gestão de risco também pode ser uma opção
interessante para garantir a estabilidade financeira dos produtores. Portanto, fica claro que a
volatilidade do mercado agrícola pode representar tanto oportunidades quanto riscos para os
produtores.
O importante é que eles estejam sempre atentos e preparados para tomar as melhores
decisões em cada momento, visando a maximização dos seus resultados e a sustentabilidade
do seu negócio.
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4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O uso dos defensivos também foi algo muito importante para a evolução do cultivo do Milho
no Brasil, sendo um fator que altera o custo de produção e também a produtividade. Conforme
Zemolin (2013), a Revolução Verde foi um marco importante, para que o cultivo do milho se
tecnificasse mais e passasse a utilizar mais defensivos, resultando em aumento de
produtividade. Porém o uso desses defensivos devem ser realizados de forma adequada para
que o agricultor não tenha grandes aumentos no seu custo de produção.
O tratamento de sementes, é uma técnica relativamente barata e que pode reduzir os custos
com defensivos durante o desenvolvimento inicial da cultura, podendo 15 aumentar também a
produtividade. Em 1991, levantamentos mostravam que apenas 5% do milho semeada no
Brasil passava pelo processo de tratamento de sementes. Na safra 1998/1999 as áreas com
tratamento de sementes com fungicidas saltaram para 92%. Atualmente 95% das sementes de
milho plantadas no Brasil passam por tratamento que pode incluir também micronutrientes,
inseticidas e inoculantes (HENNING, 2015).
Para que o agricultor realize a correção do solo de maneira adequada, visando o uso
consciente e racional dos fertilizantes se faz muito importante a realização da análise de solo.
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De acordo com Cardoso, Fernandes e Fernandes (2009), a análise de solo é a forma mais
econômica e eficiente de para a diagnosticar a fertilidade do solo é uma base imprescindível
para a recomendação de quantidades adequadas de corretivos e fertilizantes visando também o
aumento na produtividade e por consequência no lucro do agricultor.
O Sistema de Plantio Direto (SPD) é uma prática conservacionista que teve desenvolvimento
a partir da década de 1990 no Brasil já estando consolidado entre os agricultores. O plantio
direto é uma prática que reduz os custos de produção por conta da economia com a operação
de revolvimento do solo e da menor necessidade de aplicação de plantas daninhas por conta
da menor incidência das mesmas com a adoção dessa prática (CRUZ et al. 2005).
Ainda de acordo com Cruz et al. (2005), devido à grande redução da erosão do solo, o plantio
direto reduz o potencial de contaminação do meio ambiente e possibilita ao agricultor maior
garantia de renda, pois a estabilidade da produção é ampliada em comparação aos métodos
tradicionais de manejo de solo. A rotação de culturas deve ser aliada ao plantio direto,
possibilitando um incremento na cobertura do solo, dessa forma, levando à uma melhoria nas
características físicas e químicas desse solo.
De acordo com Giraldeli (2019), os custos para produzir milho podem ser divididos em custos
diretos (variáveis) e indiretos (fixos). Os diretos ou variáveis são os que estão ligados com a
produção agrícola (sementes, fertilizantes, agrotóxicos, combustível etc.). Os custos indiretos
que também podem ser chamados de custos fixos, são os quais são mais difíceis de atribuir à
produção, como exemplo, podem ser citados, principalmente, os gastos administrativos, bem
como o uso e a depreciação de máquinas e implementos agrícolas. O produtor de milho
costuma levar em consideração somente os custos variáveis no momento de estimar seus
lucros, pois estes são mais fáceis de atribuir à produção.
Em média, 68,80% dos custos na cultura do milho estão ligados, principalmente, ao uso de
fertilizantes, agrotóxicos, sementes, operações com máquinas e depreciação das mesmas.
Nisso, destacam-se os fertilizantes e agrotóxicos que representaram média histórica de
27,82% e 18,24% de participação nos custos para produção de milho. Portanto, é importante o
domínio da tecnologia e dos conhecimentos dos resultados dos dispêndios com os serviços e
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insumos durante cada ciclo produtivo da lavoura, sendo o custo um fator fundamental para a
tomada de decisão final (OLIVEIRA NETO, 2016).
Existem alguns fatores que são responsáveis pelas alterações nos preços do milho. De acordo
com Ávila, Brum, e Pacheco (2015), as oscilações nos preços estão ligadas principalmente a
dois fatores: alteração das cotações do produto na Bolsa de Chicago, e mudanças do câmbio
no Brasil, pois as cotações em Chicago são definidas em dólares norte-americanos.
O Milho, na Bolsa de Chicago, acaba sendo cotada em dólares por bushel. O bushel é uma
unidade de medida de volume, tendo sua origem dos indígenas em trocas de produtos no
passado. O seu peso específico varia para cada tipo de grão, para o milho um bushel pesa
25,401 kg (SCHULTZ, 2019).
A cotação do milho na Bolsa de Chicago é somada com o prêmio, que é uma remuneração
extra para a entrega do milho para exportação. O pagamento de prêmios é negociado entre as
tradings (intermediárias entre produtores e compradores nacionais e internacionais). O cálculo
é basicamente uma porcentagem da cotação de Chicago descontando os custos logísticos
(MOREIRA, 2019).
O sucesso ou o fracasso das safras de milho nos Estados Unidos podem afetar
consideravelmente o valor da saca de milho. Isso pode ser explicado pela relação existente
entre oferta e demanda. Conforme Contini, Vieira e Júnior (2013), fatores que alterem a
produção de milho nos EUA, provocam mudança dos preços no mercado internacional,
alterando também a oferta e a demanda.
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5 MATERIAL E MÉTODOS
Os valores históricos de preço da saca de milho pagos ao produtor, por município brasileiro,
foram utilizados a partir da safra de 2007/2008. Nesse trabalho vão ser utilizados os valores
da saca de milho do mês de novembro, época em que ocorre maior comercialização do milho
segundo Ivan Formigoni (2018). Isso, quando disponíveis os dados, caso contrário foi
utilizado o primeiro mês com dados disponibilizados. Esses valores variam de acordo com as
regiões, por conta do frete para o transporte do grão. A CONAB, disponibiliza e trata esses
dados por município e em R$ saca-1 , assim como nesse trabalho (CONAB, 2021a).
Para se obter o valor de receita bruta foi multiplicado o valor de produtividade, pelo preço da
saca do milho em cada safra. Os valores de receita bruta foram representados nesse trabalho
em R$ ha-1 (conforme Apêndice C).
L = RB – CV
Onde:
Os valores históricos de cotação do dólar vão ser obtidos do Banco Central do Brasil (2023),
sendo que o valor adotado será a cotação do último dia do mês de julho para o cálculo do
lucro, receita bruta e valor da saca de milho. Essa data foi escolhida em função de que,
segundo Oliveira Neto (2018) é o período em que ocorre a maior parte da comercialização do
milho.
Para a análise do custo variável, foi utilizada a cotação do dólar do último dia do mês de
julho, no primeiro ano de cada safra, por representar a época em que são comprados grande
parte dos insumos para a produção de milho, e é nesse período em que é liberado o Plano
Safra. Com os dados de cotação do dólar, foi realizada a comparação da variação dos custos
variáveis, do lucro, receita e dos valores das sacas de milho de acordo com a oscilação do
câmbio, observando assim como o valor do dólar influenciou no custo de produção e no lucro
em cada safra.
Ou seja, quanto mais próximo a 1 for o resultado da correlação, maior foi a influência do
dólar sobre o custo variável, lucro sobre o custo variável, receita e valor da saca de milho
pago ao produtor.
6 CRONOGRAMA
O cronograma indica a previsão do tempo necessário para passar de uma fase à outra:
quando? O planejamento da pesquisa deve indicar a previsão do seu início e do fim. O
cronograma deverá prever o tempo necessário para cada etapa da pesquisa: para coletar o
material, para ler, para entrevistar, para redigir cada parte da estrutura final do trabalho, para
fazer a revisão linguística, para formatação gráfica e estética do trabalho etc.
Exemplos de cronograma:
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7 ORÇAMENTO
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Título: Texto:
Exemplos:
GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p. (livro - 7.1
ABNT)
Capítulo de livro
SCHWARTZMAN, S. Como a Universidade Está se Pensando? In: PEREIRA, A. G. (Org.).
Para Onde Vai a Universidade Brasileira? 1. ed., Fortaleza: UFC, 1983. p.29-45.
Documentos eletrônicos
FACULDADE DE AGRONOMIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
DO SUL. Manual de referências bibliográficas. Disponível em:
http://www.ufrgs.br/agronomia/manualcap1.htm. Acesso em: 20 de ago. 2002.
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Monografia/Dissertação/Tese
Morini, M. S. de C.Capacidade reprodutiva de rainhas da Apis mellifera L. (Hym.:
Apidae) e sua relação com alguns fatores ambientais.1990. 155p. Dissertação (Mestrado
em Ciências Biológicas) – Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho”, Rio Claro, 1990.
Monografia/Dissertação/Tese (On-line)
ARRUDA, V. M. Efeito da cafeína no comportamento e longevidade de operárias de
abelhas africanizadas Apis melífera L. (Hymenoptera: Apidae). 2010. 83p. Tese
(Doutorado em Ciências Biológicas-Zoologia) – Instituto de Biociências, Universidade
Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Rio Claro, 2010. Disponível em:
https://repositorio.unesp.br/handle/11449/106602. Acesso em: 27 jul. 2021.
SOUSA, Fernando. MDK é o candidato a jogo do ano. Zero Hora, Porto Alegre, 6 ago.
1997. Informática, p.16.
GLOSSÁRIO
APÊNDICES
Os apêndices devem ser citados no corpo do texto, da mesma forma que as figuras,
tabelas e quadros. Exemplo:
ANEXOS
Os anexos devem ser citados no corpo do texto, da mesma forma que as figuras,
tabelas e quadros. Exemplo:
O Mato Grosso é formado por três biomas, segundo o Mapa de Biomas do IBGE (2019)
(ANEXO C).
EXCLUIR ESTAS DUAS PÁGINAS
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Estão aqui apenas para informação,
mas não devem estar no projeto final
Todo parágrafo deve ser iniciado a 1,5 cm, a partir da margem esquerda.
Exemplo:
Figura centralizada
Fonte:
Tamanho 10
Tabela 1. Atividade antioxidante do mel de Apis mellifera pelo sequestro do radical livre
DPPH, pelo poder redutor do ferro (FRAP) e pela captura do radical livre óxido nítrico (NO),
Mato Grosso, Brasil, 2014.
Origem das amostras [...] CI50% ± SDM (µg/mL)
DPPH FRAP NO*
Cáceres > 1000 > 1000 > 1000
Comodoro > 1000 > 1000 > 1000
Poconé > 1000 > 1000 > 1000
Marcelândia > 1000 > 1000 542,00 ± 209,25
Alta Floresta > 1000 > 1000 395,96 ± 86,77
Nossa Senhora do Livramento > 1000 > 1000 518,37 ± 94,40
Ácido ascórbico 0,47 ± 0,01 12,27 ± 0,01 13,11 ± 0,01
Legenda: DPPH: 1,1-diphenil-2-pycrilhidrazila; FRAP: poder redutor do ferro; NO: óxido nítrico.
*Não significativo pelo teste F ao nível de 5.
Fonte: Franz (2016).
Quadro e tabela:
Título:
Acima do quadro ou tabela
Fonte Times
Tamanho 12
Espaçamento 1,0
Legenda e Fonte:
Abaixo do quadro ou tabela
Tamanho 10
Espaçamento 1,0
Conteúdo:
Fonte Times
Tamanho 12
Espaçamento 1,0