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1.

INTRODUÇÃO

O Brasil, hodiernamente, ocupa uma posição de destaque no panorama da


agropecuária global, sobretudo no âmbito agrícola que se consolidou como liderança
em exportação de grãos e contribui de modo veemente para a produção e exportação
de frutas de diversas variedades. Consoante a Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA) quase 30% do PIB brasileiro foi gerado pelo setor
agropecuário, sendo que 70% desse valor compete a agricultura; a produção de
fruticultura ultrapassa 41 milhões de toneladas por ano, além de ter empregado
193,9 mil trabalhadores formais, em 2021. Tal mérito não se da tão somente ao solo
rico e ao clima favorável do país tropical, visto que, existe uma grande diversidade
de alimentos cultivados em regiões díspares que produzem de maneira satisfatória e
atendem as necessidades do ramo produtor.
No entanto, ao analisar o cenário precedente a acensão brasileira no contexto
agropecuarista, nota-se que a produção de campo era extremamente primitiva e
simples com baixos índices de capitalização e níveis tecnológicos. O notório salto
de modernização decorreu da expansão agropecuária a partir da década de 70, na
qual houve um conjunto de inovações tecnológicas por meio de pesquisas cientificas
que resultaram na introdução de maquinas nas propriedades rurais, inserção de
produtos agrícolas como fertilizantes, defensivos sanitários entre outros insumos
quimicos, e aprimoramento dos sistemas de irrigação. Por conseguinte, também,
dessa revolução: O Melhoramento genético de espécies e a criação de híbridos que
proporcionam a adaptação a condições climáticas e de solo variados, além da
possibilidade de enfatizar características positivas ou erradicar as negativa, bem
como o aumento da produtividade e da resistência a pragas foram imprescindíveis
para a evolução da agricultura nacional.
Posto isto, evidencia-se que o melhoramento genético vegetal tem uma
participação fundamental no progresso da agricultura moderna. O melhoramento
genético, ao selecionar variedades mais produtivas, de melhor
qualidade industrial, mais tolerantes a estresses e com melhor adaptação ecológica,
possibilita aumentar os rendimentos agrícolas e até mesmo reduzir o uso de insumos
pelo agricultor, o que ajuda a preservar a saúde humana e o meio ambiente.
(BRAMMER, 2000)
Quando realizado diversas vezes, esse processo tende a alterar características das
plantas tornando-as diferentes das suas antecessoras, atribuindo novos atributos para
a mesma. Esses fatores são selecionados através de pesquisas com base em dados
recolhidos, informação do seu genoma e aspectos da sua genealogia. Essa seleção é
realizada a fito de obter uma planta ideal, com o máximo de vantagens possíveis tal
como: Resistência a doenças pragas e insetos; tolerância ao calor e principalmente
perfis que de adéquem a região desejada; mutações tamanho (para facilitar o manejo
em plantas de grande porte), cor e tempo de maturação.
Destarte, compreende-se, que o melhoramento genético é primordial para o
desenvolvimento do pais. As cultivares de uva e manga na região do Vale do São
Francisco é a comprovação da eficacia dos métodos e estudos científicos, tendo em
vista que são culturas temporárias de climas e regiões assemelhantes, contudo são
aptas e produzem em excelente escala no nordeste, sendo Petrolina (PE) e
Juazeiro(BA) responsáveis por 62% da produção de uva de mesa e 61% das mangas
produzinas no Brasil, segundo a CNA. Portanto, em conjunto com om o plano de
estágio supervisionado obrigatório, o presente relatório obtém como finalidade
principal a descrição de atividades voltadas ao campo da Agricultura, realizadas no
Campo Experimental Mandacaru (CEM), anexo da Embrapa, em juazeiro-BA.

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