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A agricultura contemporânea?

mariana alves, letícia stabile, melissa oliveira, sarah jardim,


geovanna vitória e maria eduarda nunes
O que é agricultura
contemporânea?
A agricultura contemporânea se caracteriza pelo uso intensivo do capital. As evidências
permitem concluir que a concentração da produção e da riqueza no campo brasileiro tende a se
intensificar nos próximos anos, o que produz implicações diretas para a ação governamental e
para a disseminação das novas tecnologias.
Como surgiu a
agricultura
contemporânea?
A agricultura moderna surgiu na primeira fase da Revolução
Industrial nos séculos XVIII e XIX. As principais
características dessa evolução estão nas novas práticas de
cultivo, inovações genéticas de grãos, tecnologia dos
maquinários, ciencia de dados, manejo integrado de pragas e
ferramentas para a agricultura 4.0.
Quais foram os
principais alterações na
agricultura
contemporânea?
As mudanças envolvem áreas de expansão e de conversão de
uso, especialmente na substituição de pastagens pela
agricultura de larga escala, favorecidas pela mecanização e
intensificação da produção
Qual a diferença entre
agricultura moderna e
contemporânea?
Quando se fala em agricultura tradicional e moderna, a
principal diferença entre elas está nos tipos de ferramentas e
tecnologias utilizadas no campo. Enquanto o modelo
tradicional está ligado a métodos praticamente artesanais de
gestão e manejo, o moderno absorveu as tecnologias que
surgiram ao longo da história
Como ocorreu a revolução
agrícola contemporânea?
A revolução agrícola contemporânea ocorreu com o incremento de tecnologias às técnicas até
então aplicadas. O objetivo era aumentar a produção e a produtividade. Os resultados foram
obtidos por meio de técnicas como a rotação de cultura, a diversificação das sementes e a
equalização do espaço para a pecuária.
Problemas da
agricultura
contemporânea
Apesar de garantir uma alta produtividade, alta lucratividade e redução no preço final do
produto, com as populações mais pobres em geral só tendo acesso a esses produtos e não a
outras formas mais sustentáveis de produção (como os orgânicos), ela enfrenta grandes
críticas nos campos ambiental, político, econômico e social.
Por estar diretamente ligada com a mecanização, alto investimento financeiro e tecnológico,
voltada para a agroindústria e para as demandas do agronegócio, acaba sendo também uma
agricultura dominada pelos grandes produtores que possuem os recursos necessários para
tal, tornando mais desigual a competição com pequenos produtores.
O largo uso da tecnologia vai transformando o trabalho no campo e portanto reduzindo o
número de empregos rurais não especializados, substituindo uma grande massa de
trabalhadores rurais sem especialização ou capacitação formal que realizavam o trabalho
braçal, por uma minoria de trabalhadores especialistas com um maior nível de formação e
voltados para serviços específicos com essa tecnologia.
A competição desigual e a escassez de vagas de trabalho e de acesso a formação para
ocupar as existentes, tem levado desde os anos de 1950 e 1960 ao fenômeno chamado de
Êxodo Rural, com trabalhadores sem condições de possuírem ou manterem sua própria terra
e sem emprego sendo obrigados a migrar para as grandes cidades (saindo do ambiente rural
para o ambiente urbano) em busca de oportunidades de conseguir se manter, gerando por
sua vez outros problemas socioeconômicos nas cidades maiores.
O uso excessivo de agrotóxicos (defensivos agrícolas) tem causado grandes problemas
ambientais e para a saúde humana de trabalhadores e consumidores, incluindo aí a
contaminação do solo, dos rios, a destruição da biodiversidade (pois as plantações em geral
são monocultoras e de uma espécie bem definida de interesse comercial, não sobrando
espaço para espécies de pouco valor comercial) da flora e até da fauna (seja por não terem
mais acesso as suas plantas que servem de alimento e refúgio, ou seja pela intoxicação por
produtos químicos agrícolas, sendo a redução da população de abelhas o caso mais
preocupante a nível mundial).
Além disso, há polêmicas fortes sobre o uso de transgênicos, incluindo não só as questões
sobre saúde dos consumidores (ainda há muitos debates no meio científico sobre eventuais
males dos transgênicos), mas também de risco para a biodiversidade (as espécies
transgênicas são mais resistentes e tendem a vencer as naturais na competição por espaço),
mas também na soberania alimentar e econômica dos países, pois os transgênicos são
patenteados e algumas sementes chamadas terminator ou suicidas são elaboradas para não
se reproduzirem e obrigarem os produtores a sempre comprarem novas sementes.
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impactos ambientais da agropecuária
impactos ambientais da
agropecuária
O agronegócio possui papel fundamental na economia brasileira, mas seu
desenvolvimento é acompanhado por crescentes preocupações com os
impactos ambientais provocados pela agricultura e pecuária nos recursos
naturais, que podem repercutir na biodiversidade, na disponibilidade hídrica,
na qualidade do ar e do solo e na saúde humana. Nesse contexto, o objetivo
geral desse artigo é analisar a atuação do agronegócio brasileiro e os
impactos ambientais provocados pelo seu modelo de produção. Para tanto,
foi feito um levantamento bibliográfico em artigos científicos, teses,
dissertações, manuais e documentos governamentais que tratam do tema
em questão. Pode-se dizer que o processo de modernização e expansão do
setor agropecuário no Brasil impulsionou a sua produtividade, no entanto,
provocou impactos negativos para o meio ambiente, tais como a erosão e
contaminação dos solos, do ar e das águas, sobretudo através de técnicas
convencionais utilizadas nas monoculturas, a inserção de plantas
transgênicas e o uso cada vez maior de insumos agrícolas. O custo ambiental
gerado pelo agronegócio não é computado na sua produção e, em longo
prazo, poderemos ter perdas ambientais irremediáveis. Dessa forma, é
fundamental e urgente repensar o modelo de desenvolvimento tecnológico
que vem sendo adotado pelo agronegócio brasileiro.
Problemas:
•O Desmatamento é a primeira consequência da atividade agropecuária no Brasil. Desde o
início da colonização, grande parte das áreas de vegetação nativa do litoral, região Sul e
Centro-Oeste do Brasil foi desmatada para abrir espaço para áreas de pastagem e cultivo. Em
virtude desse crescente desmatamento, o Cerrado e a Mata Atlântica já foram introduzidos na
lista mundial de biomas com grande diversidade que estão ameaçados de extinção (os
chamados Hotspots), existindo ainda a previsão do desaparecimento do Pantanal e da Amazônia
nos próximos anos caso sejam mantidos os mesmos índices de desmatamento nesses biomas.

•Perda da biodiversidade: Com o desmatamento, muitas espécies da fauna e da flora entram em


extinção, pois não conseguem garantir a sua sobrevivência nas pequenas reservas que restam de
seu ecossistema.
•Degradação do solo: O desenvolvimento extensivo da agricultura tem causado a degradação do
solo, que acaba se tornando improdutivo ao longo do tempo, gerando não só problemas
ambientais, mas também problemas econômicos para aqueles que o degradaram. As técnicas de
cultivo inadequadas, o uso intensivo de máquinas e a não rotatividade das culturas produzidas
no solo podem ocasionar o esgotamento dos nutrientes, compactação, erosão e aceleração da
desertificação. Na pecuária, o pisoteamento contínuo do gado pode compactar o solo e
favorecer o desenvolvimento de processos erosivos

•Esgotamento dos mananciais: em todo processo produtivo das atividades relacionadas com o
espaço agrário, utiliza-se grande quantidade de água. Para se ter uma noção, na produção de
milho, gastam-se 1750 litros por quilo produzido. Já para a produção de carne no Brasil,
gastam-se, em média, 4325 litros por quilo de frango, 15.400 litros por quilo de carne bovina e
10.400 litros para cada quilo de carne suína. A progressiva retirada de água de mananciais e de
reservatórios de águas subterrâneas por essas atividades pode acarretar a diminuição do volume
ou até mesmo o esgotamento de rios e lençóis freáticos.
•Contaminação do solo, ar e água. O uso indiscriminado de agrotóxicos, fertilizantes e
antibióticos tem causado a contaminação do ar, do solo e da água no meio rural brasileiro. O
agrotóxico, ao ser lançado nas plantações ou no pasto, pode espalhar-se pelo ar, infiltrar-se no
solo, atingir o lençol freático ou ser levado pela água da chuva para os mananciais.

•Geração de resíduos: é cada vez maior a quantidade de resíduos gerados durante a produção
agropecuária no Brasil. Esse fato pode ocasionar problemas no descarte desses materiais e,
como resultado, contaminação ambiental, já que muitos dos resíduos gerados, como potes de
agrotóxicos e as fezes dos animais, devem ter uma destinação especial.
Nos últimos anos, tem sido crescente o incentivo por práticas agrárias mais conscientes e que
haja um desenvolvimento sustentável do agronegócio no Brasil. A sustentabilidade favorece não
só o meio ambiente, mas também aumenta a produtividade das empresas e diminui os gastos
futuros. Pórem, ainda é muito comum o desrespeito com as leis ambientais, já que, como a
fiscalização ainda é ineficiente, raramente se pune algum tipo de crime ambiental no país e,
quando isso acontece, na maioria dos casos, as punições são relativamente brandas, as medidas
de reparação exigidas não são postas em prática ou não conseguem recuperar a área degradada
OBRIGADO
!

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