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FARMÁCIA – NOTURNO – CHÁCARA SANTO ANTÔNIO

AMANDA IMAFUKU DAMASCENO F044EH6


BRUNO TELES DOS SANTOS N474AA0
JAQUELINE VIEIRA DA SILVA F03CJA0
KARLA GABRIELLE LOPES DA SILVA N46652-9
NICOLLY STEFANY DUARTE TOLENTINO N46627-8

ESTUDO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

DE INFECÇÕES VIRAIS

SÃO PAULO

2021
AMANDA IMAFUKU DAMASCENO F044EH6
BRUNO TELES DOS SANTOS N474AA0
JAQUELINE VIEIRA DA SILVA F03CJA0
KARLA GABRIELLE LOPES DA SILVA N46652-9
NICOLLY STEFANY DUARTE TOLENTINO N46627-8

ESTUDO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

DE INFECÇÕES VIRAIS

Trabalho de Atividade Prática Supervisionada


(APS) apresentado como requisito parcial
para obtenção da aprovação no curso de
Farmácia, requisitado pela Universidade
Paulista –UNIP, sob a orientação da docente
Alessandra Pardini.

SÃO PAULO

2021
SUMÁRIO
1. RESUMO .............................................................................................................. 3

2. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4

3. DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 5

3.1 O que é .......................................................................................................... 5

3.2 Diagnóstico .................................................................................................... 6

3.3 Tratamento ..................................................................................................... 7

4. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 8

REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 9
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1. RESUMO
A infecção viral se dá a partir da invasão de um vírus a uma célula hospedeira, onde
é liberado seu material genético, obtendo o controle total da célula que fica impedida
de realizar suas funções normais, alterando-as para multiplicação do vírus no
organismo, ocasionando frequentemente a morte da célula. Geralmente, cada vírus
infecta um tipo específico de célula, tal como no caso do resfriado comum que infecta
apenas as células do trato respiratório superior, alguns vírus infectam apenas animais,
outros apenas pessoas. No geral, as pessoas que costumam ser mais suscetíveis a
contaminação dos vírus são pessoas com o sistema imunológico mais frágil, como
bebês, crianças, idosos ou doentes.

A sintomatologia das doenças ocasionadas por infecções virais depende de diversos


fatores, como a virulência do vírus e a suscetibilidade do paciente. A transmissão do
vírus ocorre de diversas formas, desde o contato com pessoas ou superfícies
contaminadas, até a disseminação a partir de mudanças climáticas, que tornam
alguns ambientes mais propícios a insetos propagadores.

O diagnóstico dos sintomas é baseado em resultados de exame de sangue e culturas


ou análise dos tecidos infectados, como a detecção de antígeno, sorologia, e detecção
de ácido nucléico. O corpo humano possui defesas contra os vírus, podendo ser
citado a pele, que impede o fácil acesso de invasores, mas caso ocorra, as defesas
imunológicas atacam o vírus, os glóbulos brancos do sangue aprendem a ataca-los e
destruir as células infectadas, os glóbulos brancos são capazes de se recordar de
invasores, respondendo mais rapidamente a possíveis novas infecções pelo mesmo
vírus, essa resposta chama-se imunidade, essa imunidade também pode ser
produzida através de vacinas, sendo uma das medidas gerais para a prevenção,
assim como higiene pessoal, lavar as mãos frequentemente, consumo de alimentos e
líquidos que tenham sido adequadamente tratados e preparados, evitar o contato com
pessoas e superfícies contaminadas, usar práticas de sexo seguro e prevenir-se de
picada de insetos.

PALAVRA-CHAVE: Vírus, Infecção Viral.


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2. INTRODUÇÃO
O vírus é composto de ácido nucleico que pode ser DNA ou RNA envolto por uma
capa de proteína que ao se aderir a uma célula viva, libera seu material genético,
ocasionando a multiplicação do vírus, causando uma infecção viral. Geralmente, as
infecções virais possuem pouca sintomatologia e relacionam-se ao nariz, garganta,
vias respiratórias superiores, sistema nervoso, gastrointestinal e reprodutor, sua
transmissão se dá ao engoli-los, inalá-los ou a partir da picada de um inseto
transmissor. A prevenção da contaminação por vírus é extremamente importante,
tendo em vista que não existem tratamentos específicos para combater os vírus,
apenas medidas que auxiliam no alívio dos sintomas causados pelo mesmo, devido à
sua fácil transmissão, o conhecimento do assunto trás pautas importantes para a
proteção da população.

O presente trabalho, visa esclarecer a ação do vírus nas células, como ocorre sua
transmissão e diagnóstico, possíveis medidas protetivas e tratamento para doenças
causadas por infecções virais.
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3. DESENVOLVIMENTO
3.1 O que é
As infecções virais ou viroses são processos infecciosos pelo qual o corpo passa,
provocados por invasões de um vírus ao organismo.

Os Vírus são parasitas intracelulares obrigatórios, sendo assim, precisam invadir


células que são saudáveis no organismo, assumindo o controle celular e
redirecionando-o para reproduzir o vírus. Dependem da estrutura dessa célula para
obter nutrientes, se reproduzir e proliferar, caso contrário, não podem sobreviver.

Ao parasitar as células, o vírus faz com que o indivíduo infectado desenvolva


diferentes doenças e sintomas, resultados de diversos processos e conforme a
variedade invasora. Apesar disso, as infecções virais podem causar hipertermia,
inflamação, falta de apetite, diarreia, vômito e febre. No entanto, cada doença por vírus
tem seus próprios sintomas. Variando de condições pouco graves, onde se curam
sozinhos, até enfermidades mais sérias, podendo levar à morte.

A transmissão de infecções virais ocorre por contato próximo com uma pessoa
infectada, pelo toque ou contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada, pelo
contato com superfícies, comida e água contaminada, além do contato com insetos
infectados, como moscas, carrapatos e animais como gado.

As principais infecções virais são: Gripe, COVID-19, Catapora, Sarampo, Meningite


viral, Gastroenterite viral (inflamação do trato digestivo), Vírus da imunodeficiência
humana (HIV), Hepatite viral, Vírus zika, Dengue, Poliomielite e Rubéola.

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3.2 Diagnóstico
É indispensável que existam métodos para diagnósticos mais eficazes e que possam
identificar seus agentes etiológicos, a etapa do diagnóstico influencia até mesmo no
tratamento da doença, levando em consideração que é necessário identificar o motivo
da doença e o causador da infecção, para que se possa aplicar o tratamento correto,
seja por meio de medicamentos antivirais ou de outras formas.

Importante ressaltar que a necessidade na busca de um agente etiológico do


ponto de vista clínico, varia de acordo com a gravidade do quadro clínico. Os
métodos mais antigos e tradicionais de diagnóstico de infeções virais são
considerados significativamente lentos e pouco sensíveis. Em razão das
necessidades na prática laboratorial, houve avanços biotecnológicos capazes
de desenvolver ensaios rápidos e seguros para diagnóstico. (DALCIN; SILVA,
2009).
Existem casos em que o diagnóstico por imagem como ressonância
magnética ou tomografia computadorizada faz-se necessário e pode
contribuir na detecção do vírus. Da mesma forma que procedimentos
invasivos, como biópsia, são mais utilizados em pacientes
imunocomprometidos em estado grave (NUNES, 2013; MAEDA; NORONHA,
2010).
Como métodos mais utilizados para detecção etiológica da infecção viral,
podemos citar a cultura viral, detecção de antígeno, sorologia, e detecção de
ácido nucléico. O isolamento e a identificação do vírus podem ser obtidos
através da análise citológica e também pela cultura de amostras de escarro,
swabs ou aspirado de secreção da nasofaringe, lavado bronco alveolar,
sangue e fragmentos de tecidos. São consideradas as técnicas que oferecem
melhor resultado, como desvantagem existe a demora na obtenção dos
resultados (MAEDA; NORONHA, 2010).
A detecção de antígenos virais pode ser conseguida por meio da imunofluorescência
ou método ELISA, método baseado na interação antígeno-anticorpo que permite o
diagnóstico rápido, muito utilizado para auxiliar profissionais em emergência
hospitalar, porém a desvantagem deste método está na baixa sensibilidade em
relação à cultura.

Já a sorologia é uma opção de diagnóstico muito viável para infecção aguda, muito
utilizada em casos em que é difícil a cultura do vírus. É essencial que as amostras
destinadas ao exame sejam colhidas e mantidas em condições adequadas.

A reação em cadeia da polimerase (PCR) é outra técnica que está sendo


amplamente utilizada, pois permite a análise de maior quantidade de
patógenos e de maneira mais precisa, além de oferecer maior sensibilidade.
É uma técnica de diagnóstico molecular baseada na amplificação genética,
podendo-se utilizar como amostra o sangue, urina ou secreções respiratórias
do infectado para posterior análise. (MAEDA; NORONHA, 2010).
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3.3 Tratamento
Em relação ao tratamento, podemos afirmar que não existem tratamento específicos
para a maioria dos vírus, por esta razão geralmente são usados apenas os
medicamentos chamados de “sintomáticos”, ou seja, não há tratamento específico
para combater o vírus causador de grande parte das infecções, sendo utilizados
medicamentos que apenas aliviam os sintomas causados pelo vírus, como
analgésicos, anti-inflamatórios e antitérmicos que reduzem o desconforto físico. As
infecções virais não devem ser tratadas com antibióticos, pois além de não serem
eficazes nessas infecções, podem desencadear resistência bacteriana.

Além dos medicamentos sintomáticos também existe uma pequena classificação


medicamentosa chamada de medicamentos antivirais, que apesar de não serem
muito comuns, apresentam um tratamento direcionado para determinados vírus. Isto
ocorre porque muitos medicamentos antivirais interferem diretamente na reprodução
do vírus, visto que estes se multiplicam dentro das células utilizando as próprias
funções metabólicas das células e o número de funções metabólicas que os
medicamentos antivirais conseguem bloquear é limitado.

Estes medicamentos antivirais são difíceis de serem desenvolvidos pois precisam


apresentar um equilíbrio imunológico uma vez que podem ser tóxicos para as células
humanas. Importante ressaltar que ao contrário dos antibióticos que são geralmente
eficazes conta muitas espécies de bactérias, a maioria dos medicamentos antivirais
geralmente é eficaz para somente um ou poucos vírus. Desta forma, o tratamento para
as infeções virais é bastante limitado, sendo necessário focar na prevenção através
de medicadas simples, como vacinação.

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4. CONCLUSÃO
A partir do tema proposto, percebe-se que as infecções virais são muito comuns, pois
suas formas de transmissão muitas vezes são dificilmente evitadas, como por
exemplo a partir da picada de um inseto. Geralmente ocasionam poucos sintomas,
que passam sem a necessidade de tratamento farmacológico, tais como leves gripes
e resfriados, podendo ocasionar doenças graves, podendo ser citado o coronavírus,
a hepatite e as infecções sexualmente transmissíveis.

Apesar da existência de antivirais, que são capazes de interferir na reprodução do


vírus e/ou reforçar a resposta imunológica do organismo, sabe-se que são dificilmente
desenvolvidos, portanto, comumente são utilizados medicamentos que aliviam os
sintomas causados pela infecção. Mas, para casos de infecções latentes, o
medicamento não é capaz de eliminá-lo, pois ele permanece inativo no organismo por
muito tempo e o vírus pode se replicar novamente.
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REFERÊNCIAS
▪ VÍRUS. Rede D'or São Luiz São Paulo, SÃO PAULO. Disponível em:
https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/virus
▪ INFECÇÕES VIRAIS E VACINAS. Rede D'or São Luiz São Paulo, SÃO PAULO.
Disponível em: https://www.rededorsaoluiz.com.br/onco/oncologiador/sobre-o-
cancer/fatores-de-risco/infeccoes-virais-e-vacinas
▪ VOCÊ SABE O QUE É UM VÍRUS? Dr. Ng Haig They ,Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, RIO GRANDE DO SUL,2020. Disponível em:
https://www.ufrgs.br/microbiologando/voce-sabe-o-que-e-um-virus/
▪ BACTERIAL AND VIRAL INFECTIONS. Rick Ansorge, 2021. Disponível em:
https://www.webmd.com/a-to-z-guides/bacterial-and-viral-infections
▪ WHAT’S THE DIFFERENCE BETWEEN BACTERIAL AND VIRAL
INFECTIONS? Jill Seladi-Schulman, Ph.D., Healthline, 2020. Disponível em:
https://www.healthline.com/health/bacterial-vs-viral-infections#viral-infection-
examples
▪ CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE INFECÇÕES VIRAIS. Laura D Kramer ,
PhD, Wadsworth Center, New York State, Department of Health, 2020. Disponível
em:https://www.msdmanuals.com/pt-
br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-
infec%C3%A7%C3%B5es-virais/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-
infec%C3%A7%C3%B5es-virais
▪ INFECÇÕES VIRAIS. Dr. Paulo Julio Bianchin, Porto Seguro, 2016. Disponível
em:https://www.meuportoseguro.com.br/bem-estar/sua-saude/infeccoes-virais/
▪ APLICAÇÃO DE TÉCNICAS MOLECULARES NO DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL COMPLEMENTAR DAS INFECÇÕES VIRAIS DO SISTEMA
NERVOSO CENTRAL NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA USP. 2013. Trabalho
de conclusão de curso (Mestrado) - Pós-Graduação em Microbiologia,
Universidade de São Paulo, SÃO PAULO, 2013. p. 48-49. Disponível em:
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42132/tde-19032014-
160513/publico/RafaellaAlmeidaLimaNunes_Mestrado_Corr.pdf.
▪ INFECÇÕES. INFECÇÕES VIRAIS DO TRATO RESPIRATÓRIO [s. l.], Dalcin,
Paulo; Silva, Denise, p. 20-21, 2009. Disponível em:
10

http://www.boletimdasaude.rs.gov.br/download/2014101308311702_infeccoes.pd
f.
▪ . INFECÇÕES. O PULMÃO E AS INFECÇÕES VIRAIS, Maeda, Teresinha;
Noronha, Arnaldo. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ, p. 4, 2010.
Disponível em: https://www.e-
publicacoes.uerj.br/index.php/revistahupe/article/view/9180
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