Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1.Introdução ..............................................................................................................................1
1.1.Objectivos .......................................................................................................................1
1.4.Metodologia ....................................................................................................................1
3.Conclusão ..............................................................................................................................9
O presente trabalho tem com tema: Anti-retrovirais, que são definidos como sendo
medicamentos para o HIV que podem ajudar a diminuir sua carga viral, combater infecções
e melhorar sua qualidade de vida. Eles podem diminuir suas chances de transmitir o HIV,
porém quando se tomar incorrectamente, a pessoa portadora pode transmitir o HIV a outras
pessoas.
1.1.Objectivos
1.2.Objectivo geral
1.3.Objectivos específicos
1.4.Metodologia
1
2.Anti-retrovirais (HIV/SIDA)
O HIV é um retrovírus que infecta, principalmente, células do tipo Linfócitos TCD4+, que
são responsáveis pela defesa do organismo contra microorganismos peptógenos. Uma vez
infectado pelo HIV, o indivíduo fica mais vulnerável a infecções oportunistas, cânceres,
alterações neurológicas, fisiológicas e metabólicas graves. Além disso, caso não receba o
tratamento adequado, a pessoa com HIV pode evoluir para a Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida (HIV).
O uso regular dos medicamentos é muito importante, pois evita que a infecção evolua para
HIV (Síndrome da Imunodeficiência Humana). É importante frisar que existe uma diferença
entre o HIV e a HIV. O HIV é o vírus causador da doença, a HIV. A doença causa sérios
2
danos ao sistema imunológico e interfere na habilidade do nosso organismo de lutar contra
outros tipos de infecções. O portador do vírus pode não ter a doença, mas se não tiver os
devidos cuidados (tratamento) poderá desenvolver a doença.
Actualmente para o tratamento do HIV dispõe-se das seguintes classes de ARV: Inibidores
Nucleosídeos da Transcriptase Reversa (INTR), Inibidores Nucleotídicos da Transcriptase
Reversa (INtTR), Inibidores Não Nucleosídicos da Transcriptase Reversa (INNTR),
Inibidores da Protease (IP), Inibidores da Integrase, Antagonistas de CCR5 e Inibidores de
Fusão (IsF).
2.1.1.Início da TARV
O início da terapia anti-retroviral pode ser um dos momentos mais difíceis para quem vive
com HIV, pois uma nova rotina deverá ser incorporada ao seu dia-a-dia. Os remédios podem
fazê-lo lembrar a cada momento da própria soropositividade (Seidl e Zannon, et al., 2005).
3
Tomar remédio implica perceber-se ou sentir-se doente, o que nem sempre ocorre com a
pessoa assintomática. Situação contrária pode ocorrer com pacientes que ainda não possuem
indicação clínico-laboratorial para a TARV, mas querem iniciar seu tratamento
imediatamente e ficam decepcionados ao saberem que ainda não está na hora. Portanto, o
momento da primeira prescrição pode suscitar várias questões para o paciente.
Uma delas refere-se à percepção e ao receio quanto às mudanças que poderão ocorrer em
sua rotina com a terapia anti-retroviral. É nesse sentido que os profissionais de saúde,
principalmente os médicos, devem estar sensibilizados e capacitados para auxiliar o paciente
a enfrentar positivamente o início da TARV, momento que pode sofrer influência tanto de
aspectos objectivos (horários propostos, número de doses e comprimidos, TARV
concomitante a outros tratamentos para infecções oportunistas etc), quanto subjectivos
(aceitação ou não da seropositividade, não gostar de tomar remédios, medo de efeitos
colaterais, etc.).
Do ponto de vista clínico, o início da TARV pode ocorrer em dois contextos diferentes, que
não podem ser negligenciados pelas equipes de saúde:
No entanto, como a pessoa não apresenta sintomas e sinais da doença, essa condição pode
trazer dificuldades de aceitação do tratamento, já que o paciente sente-se bem e pode não
compreender as razões para o uso dos anti-retrovirais. Nesses casos, a TARV retarda o
desenvolvimento da doença, por meio da supressão viral e restauração do sistema
imunológico. Esse aspecto do tratamento deve ser informado ao paciente para que ele
valorize a tomada correta dos medicamentos.
Quando o início da terapia ocorre nesse contexto, pode ser mais fácil para o paciente
compreender que está na hora de iniciar o tratamento, pois a motivação para recuperar a boa
4
saúde costuma ser alta. No entanto, outros aspectos dificultadores poderão estar presentes,
como o fato de a pessoa vivenciar sofrimento físico e psíquico intensos por causa da
debilidade de sua saúde, da ocorrência de infecções oportunistas, do contexto de internação
etc.
1) TDF300/3TC300/EFV600
2) TDF300/3TC300
3) AZT150/3TC150/NVP200
4) AZT150/3TC150
5) ABC600/3TC300
6) LPV/r 200/50
7) ATV/r 300/100 (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016).
Para combater o HIV é necessário utilizar pelo menos três anti-retrovirais combinados,
sendo dois medicamentos de classes diferentes, que poderão ser combinados em um só
comprimido.
5
entricitabina Johnson, sangramentos, Síndrome
(FTC) de Stevens-Johnson/necrólise
epidérmica tóxica, Sistema
nervoso/eventos psiquiátricos,
supressão de medula óssea
Alteração de DMO,
Também atuam diabetes/resistência insulínica,
Inibidores da sobre a dislipidemia, eventos hepáticos,
transcriptase Efavirenz (EFZ), transcriptase lipodistrofia, rash, reação de
reversa não- nevirapina reversa impedindo hipersensibilidade, exceto rash
análogos de (NVP), etravirina que o RNA viral se isolado e síndrome de Stevens-
nucleosídeos (IT (ETR) transforme em Johnson, Síndrome de Stevens-
RNN) DNA Johnson/necrólise
complementar
epidérmica tóxica, Sistema
nervoso/eventos psiquiátricos
Impedem a entrada
do material
Inibidores de genético viral pela Eventos hepáticos, reacção de
fusão/inibidores Enfuvirtida (T- sua acção no hipersensibilidade, excepto rash
da entrada do 20) mesmo local da isolado e síndrome de Stevens-
HIV entrada do HIV na Johnson.
célula que expressa
receptor CD4
6
supressão de medula óssea.
Diminuição do peso, insônia,
neuropatia periférica, tontura,
Bloqueia a parestesia, disgeusia, sonolência,
interacção entre o tosse, dor abdominal, distensão
CCR5 e a abdominal, constipação, dispepsia,
Antagonistas do glicoproteína 120 aumento da alanina
correceptor Maraviroque do HIV-1, aminotransferase (ALT), da
(MVC) prevenindo aspartato aminotransferase (AST) e
CCR5 da gamaglutamiltransferase (GGT),
a entrada do vírus rash, alopecia, espasmo muscular,
HIV-1 R5 trópico dor nas costas, dor nas
nas células extremidades, aumento da
creatinina fosfoquinase sérica,
astenia, fadiga.
Fonte: (Ministério da Saúde, 2016)
Cada medicamento possui uma forma diferente de preparo e consumo. Para o sucesso do
tratamento, é fundamental seguir correctamente as recomendações médicas, respeitando-se
os horários.
Os pacientes devem ser acompanhados regularmente, tanto do ponto de vista clínico quanto
por testes laboratoriais adequados (hemograma completo para hiperglicemia, hiperlipidemia,
comprometimento hepático e pancreático e insuficiência renal; exame de urina), em especial
depois que novos fármacos são introduzidos ou surgirem sintomas inexplicáveis.
7
Portadores de HIV que usam anti-retrovirais possuem riscos significativamente maiores de
desenvolver hipertensão (21,2% vs 15,9%), diabetes (11,5% vs 6,6%), dislipidemia, ou seja,
aumento da gordura corporal (23,3% vs 17,6%) e de infarto agudo do miocárdio (1,11% vs
0,69%) do que pessoas sem HIV.
Esses problemas são mais comuns em idosos e pessoas que fazem uso da TARV há muitos
anos. Um motivo possível para isso é um menor cuidado com a própria saúde pelos
portadores de HIV. O consumo de ómega 3 diminui os riscos de problemas
cardiovasculares.
2.4.2.Quantidade de medicamentos
8
3.Conclusão
Com este trabalho, concluiu-se que Anti-retrovirais (ARV) são medicamentos utilizados
para o tratamento de infecções por retrovírus, especialmente o vírus da imunodeficiência
humana (HIV/SIDA).. O início da TARV exige um acompanhamento mais frequente. As
consultas de retorno devem ser agendadas com intervalo menor, de uma semana a quinze
dias após o início do uso dos medicamentos
Concluiu-se também que existem algumas classes de anti-retrovirais: duas classes inibem a
entrada do HIV e as outras inibem uma das 3 enzimas do HIV necessária para que ele se
replique dentro das células humanas; 3 classes inibem a transcriptase reversa bloqueando a
actividade de DNA polimerase RNA-dependente e DNA-dependente.
9
Referências bibliográficas
Seidl EMF, Zannon CMLC, et al. (2005). "Pessoas vivendo com HIV/SIDA: Enfrentamento,
suporte social e qualidade de vida." Psicologia: Reflexão e Crítica.
10