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Pré-Projecto
Luanda, 2024
1
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Pré-Projecto
COMPLICAÇÕES DA HEPATITE B EM GESTANTES DOS 20 A 35 ANOS NO
HOSPITAL DIVINA PROVIDÊNCIA NO Iº SEMESTRE DE 2024
Realizado por:
Luanda, 2024
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SUMÁRIO
0.0. INTRODUÇÃO...............................................................................................................1
0.1 Formulação do Problema...............................................................................................2
0.2 Justificativa......................................................................................................................3
0.5 Objectivo...........................................................................................................................4
0.6 Delimitação do estudo.....................................................................................................3
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................................3
1.1. Definições de termos e Conceitos...............................................................................3
1.2. HEPATITE A..................................................................................................................4
1.2.1. Etiologia e epidemiologia da Hepatite A........................................................................4
1.2.3. Aspectos clínicos da hepatiti A.......................................................................................5
1.2.4. Diagnóstico da hepatiti A..............................................................................................5
1.2.5. Tratamento da hepatiti A................................................................................................6
1.2.6. Prevenção da hepatiti A.................................................................................................6
1.3. HEPATITE E..................................................................................................................7
1.3.1. Etiologia da Hepatite E...................................................................................................7
1.3.2. Epidemiologia da Hepatite E..........................................................................................7
1.3.3. Aspectos clínicos da Hepatite E......................................................................................8
1.3.4. Diagnóstico da Hepatite E..............................................................................................8
1.3.5. Tratamento da Hepatite E...............................................................................................9
1.3.6. Prevenção da Hepatite E.................................................................................................9
II. OPÇÕES METODOLOGICAS DO ESTUDO......................................................10
2.1. População........................................................................................................................10
2.2. Amostra...........................................................................................................................10
2.3. Metodo............................................................................................................................10
2.4. Técnica e instrumentos....................................................................................................11
2.5. Procedimento e dificuldade encontradas.........................................................................11
2.6. Critérios éticos da pesquisa.............................................................................................11
2.7. Consentimento.................................................................................................................12
2.8. Confidencialidade............................................................................................................12
III. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADE.....................................................................13
IV. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.........................................................................14
3
0
0.0.Introdução
0.1.Formulação do Problema
0.3.Justificativa
1
0.3.OBJECTIVOS
OBJECTIVO GERAL
Avaliar as complicações da hepatite B em gestantes de idade compreendida entre os
20 aos 35 anos de idade atendida no Hospital Divina Providencia no I semestre de
2019
2
0.4.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A hepatite B é uma doença infecciosa viral, contagiosa, causada pelo vírus da hepatite B
(VHB), podendo apresentar-se como infecção assintomática ou sintomática. Em pessoas
adultas infectadas com o VHB, 90% a 95% se curam; 5% a 10% permanecem com o vírus por
mais de seis meses, evoluindo para a forma crônica da doença.
■ HBsAg (antigénio de superfície do HBV) - É um antigénio de superfície, localizado no
envelope, responsável pela ligação do vírus aos hepatócitos. É produzido em excesso
junto às partículas virais durante as fases não replicativas da infeção. É utilizado como
marcador geral de infeção (é o primeiro a ser detetado, persiste nas infeções crónicas e
desaparece na convalescença).
Historia
O virus da Hepatite B, descoberto em 1965, origina uma das mais frequentes doenças do
mundo, a mais perigosa das hepatites. A história natural da infecção pelo HBV é marcada por
evolução silenciosa: muitas vezes, a doença é diagnosticada décadas após a infecção. Os
sinais e sintomas são comuns às demais doenças parenquimatosas crônicas do fígado e
costumam manifestar-se apenas em fases mais avançadas da doença. Diferentemente da
infecção pelo vírus da hepatite C; a hepatite B não necessita evoluir para cirrose hepática para
causar o hepatocarcinoma/carcinoma hepatocelular (CHC) (7).
A infecção pelo VHB tem um período de incubação longo, entre as seis semanas e os seis
meses, e é registada uma maior prevalência na Ásia, Pacífico e África inter-tropical. Nestes
locais, calcula-se que entre cinco e 20 por cento das pessoas sejam portadoras crónicas do
4vírus (Roche, 2010).
A transmissão do vírus dá-se através do contacto com o sangue e fluidos corporais de pessoas
infectadas. Existe também a possibilidade de transmissão de mãe para filho, no momento do
nascimento. Esta forma de contágio causa a cronicidade da doença especialmente nas zonas
hiperendémicas de países em desenvolvimento, onde a maior parte dos infectados contrai o
vírus durante a infância. Nos países industrializados, esta faixa etária é a que se encontra
menos exposta ao contágio do vírus já que a vacina contra a hepatite B faz parte do programa
nacional de vacinação de 116 países (estando Portugal incluído neste programa de vacinação
obrigatória) (Roche, 2010).
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No mundo ocidental, Europa e América do Norte, o vírus é transmitido, sobretudo, aos jovens
adultos por via sexual e através da partilha de seringas e outro material de injecção entre os
utilizadores de drogas endovenosas (Roche, 2010).
Os primeiros sintomas a surgir são febre, mal-estar, desconforto, dor abdominal, dor nas
articulações e erupções na pele. Mais tarde, pode aparecer icterícia, a urina tornar-se escura e
as fezes mais claras do que o habitual. A hepatite crónica pode não apresentar qualquer
sintoma específico, mas por vezes, pode provocar alguma debilidade associada a cansaço
(Roche, 2010).
A sintomatologia de uma hepatite varia segundo a sua origem. Porém, existem sintomas
comuns a todos os tipos de hepatite, tais como: icterícia (amarelão), urinas escurecidas, fezes
esbranquiçadas, náuseas, ou fígado sensível ao toque. A doença pode ser aguda e evoluir
espontaneamente de forma favorável na maioria dos casos, sem deixar nenhuma sequela. No
entanto, uma hepatite mal cuidada pode evoluir para uma forma crónica, uma cirrose, ou até
mesmo cancro.
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corpo humano. No plasma, a vida média do HBV varia de um a três dias, enquanto nos
hepatócitos, pode variar de 10 a 100 dias (CRUZ, 2015)
1.3 EPIDEMIOLOGIA
A hepatite viral B constitui um dos mais importantes problemas de saúde pública. Estima-se
que cerca de 300 milhões de indivíduos, em todo o mundo, sejam portadores crónicos do vírus
da hepatite B e que 1 milhão morram anualmente pela doença (FERNANDO,2016) Em
algumas regiões mundiais como a China e região Sub-Saara da África, o carcinoma
hepatocelular associado ao VHB é a principal causa de câncer em homens. (CRUZ,2015)
No contexto geral o Brasil é considerado um país de baixa prevalência de infecção pelo HBV,
contudo os estados do Acre, Amazonas e Rodônia são considerados como regiões geográficas
de alta prevalência (BALSAMO, 2004)
O HBV é considerado bastante infectivo e sabe-se que uma só partícula viral é capaz de
infectar o ser humano. O vírus inicialmente circula no sangue e replica-se nos hepatócitos
com uma produção de virions em torno de 10 (100.000.000.000 copias) mL/x por dia,
enquanto o vírus da hepatite c ( HCV) e da imunodeficiência ( HIV) próximo de
109( 1.000.000.000.000 copias/mL) x por dia. O HBV é estável e resistente ao meio
ambiente, sobrevivendo até 1 semana fora do corpo humano. No plasma a media do HBV
varia de 1 a 3 dias, enquanto nos hepatócitos, pode variar de 10 a 100 dias. O período de
incubação vária de 6 a 8 semana (LOPES et, al 2011)
Angola apresenta uma prevalência de 14% de Hepatite B, uma taxa considerado das mais
altas a nível da Africa Subsaariana (JORNAL DE ANGOLA, 2009)
1.4 ASPECTOS CLÍNICOS
1.5 Fase da hepatite b aguda
A infecção aguda pelo HBV costuma ser benigna na maioria dos casos. Dois terços dos
indivíduos infectados apresentam formas assintomáticas e evolui para cura, um terço tem
manifestações clínicas e desses, apenas 10% tornam-se portadores crônicos do vírus, podendo
evoluir para hepatite crônica, cirrose hepática e hepatocarcinoma. Cerca de 1 a 2% dos casos
agudos podem apresentar formas graves como hepatite fulminante ou necrose sub-fulminante.
(PAIM et,al 2008)
Na hepatite viral aguda em evolução, o período de incubação vária de duas a vinte semanas,
em grande parte baseado na etiologia viral e na dose da exposição. Durante esta fase, o vírus
pode ser detectado no sangue, mas os níveis séricos de aminotransferases e bilirrubina são
normais, e os anticorpos não são detectados (COSTA et,al 2005).
6
1.6 Fase da hepatite b grave
O curso da HBV é afetado pelo nível de replicação viral, pela resposta imune e por outros
fatores, como idade, alcoolismo, infecção pelo HIV podendo se dividir em três fases ao longo
da vida (PAULO, 2009)
A primeira fase é definida como fase da imunotolerância. Ocorre após o período de
transmissão perinatal e é caracteriza- da pela presença sérica do HbsAg e do HBeAg, altos
títulos de HBV-DNA (105 a 1010 cópias por mL), ALT normal ou discreta- mente
elevada, mínima lesão hepática histológica e curso assintomático. Esta fase pode
permanecer por até quatro décadas em indivíduos expostos ao VHB na infância (BALSAMO
2002) Nesta fase não há indicação de tratamento com as drogas atualmente disponíveis
(CARVALHO& MACIEL, 2009).
A segunda fase é conhecida como imunoativa, onde se esgota a tolerância imunológica, e é
caracterizada pela presença no soro do HBeAg ou do anti-HBe+. Elevados níveis da ALT,
altos níveis de HBV-DNA e doença hepática ativa observada na biópsia caracterizam esta
fase.(ABEU,2005)
1.7-A HISTOPATOLOGIA
O exame histopatológico do fígado na hepatite viral aguda é caracterizado por inflamação
parenquimatosa disseminada e necrose salpicada. As células inflamatórias constituem-se pre-
dominantemente de linfócitos, macrófagos e histiócitos. Não há fibrose. Colorações imuno-
histoquímicas para os antígenos da hepatite geralmente são negativas durante a doença aguda
e não existem características confiavelmente distintas que separem cada uma das cinco formas
virais de hepatite aguda. Devido aos testes sorológicos, em geral, serem adequados ao
diagnóstico, a biópsia hepática não está recomendada na hepatite aguda, a menos que o
diagnóstico continue incerto e seja necessária uma tomada de decisão terapêutica (GOLD-
MAN, 2011).
1.8 FISIOPATOLOGIA
O fígado é o maior e mais complexo dos órgãos internos. Localiza-se no hipocôndrio direito
imediatamente abaixo do diafragma, chegando a pesar no indivíduo adulto cerca de 1,2 a 1,5
Kg. Está estrategicamente situado no sistema circulatório recebendo um suprimento
sanguíneo duplo: artéria hepática e veia porta. Esta particularidade permite ao fígado controlar
as substâncias que são absorvidas em todo o intestino e determinar quais delas vão entrar, e
como vão entrar, na circulação sistémica. O fígado é um órgão multifuncional que envolve
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um elevado número de funções metabólicas, de síntese e de excreção. Atua como órgão de
armazenamento, produção de componentes sanguíneos e fatores da coagulação exercendo
influência na homeostase, síntese de ácidos biliares, catabolismo de hormonas, metabolismo
de nutrientes, minerais e toxinas, metabolismo dos hidratos de carbono e lipídios e ainda no
metabolismo de xenobióticos. (ABEU,2005)
O fígado é revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo (cápsula de Glisson). O
parênquima hepático é constituído principalmente por hepatócitos, responsáveis pela maioria
das funções metabólicas e de síntese, os quias se agrupam em placas que se anastomosam
formando os lóbulos hepáticos. Entre as placas de hepatócitos situam-se os sinusoides, cujas
paredes são revestidas por células endoteliais típicas e pelas células de Kuppffer (células
fagocitárias). No estreito espaço entre os sinusoides e os hepatócitos, espaço de Disse.
Localizam-se as células de Ito ou estreladas que armazenam vitamina A e sintetizam, em
situações patológicas, colagénio. (MARQUES, 2008)
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material perfurante contaminado entre trabalhadores da área da saúde, por meio de pequenos
ferimentos presentes na pele e nas mucosas, hemoderivados, por transfusão de sangue
principalmente quando a contaminação acontece do doador de sangue para o receptor. (CRUZ
et,al 2015)
A transmissão pode ser parentérica ou vertical (ANTÔNIO et,al 2009)
A transmissão parentérica faz-se por meio de sangue, produtos do sangue ou das membranas
mucosas. Os factores de risco incluem transfusões de sangue, dialise, práticas sexuais (não
seguras), abuso de drogas intravenosas, tatuagens acupunctura e trabalho em serviços de
saúde. O vírus é detectavel no sémem e na saliva, o que representa uma fonte de infecção.
(ANTÔNIO et,al 2009)
A transmissão vertical, definida como contágio da mãe para o filho desde a concepção até os
cinco anos de idade, assume grande importância na epidemiologia da doença. Enquanto
apenas 5 a 10% dos que adquirem a infecção na idade adulta evoluem para a forma crônica,
em neonatos, filhos de mães portadoras do vírus da hepatite B (VHB), o risco de isso ocorrer
atinge aproximadamente 90%. Alguns pesquisadores consideram, dentro da transmissão
vertical, a transmissão perinatal, que ocorreria da 20ª semana de gestação até o primeiro mês
da vida extra-uterina (PAIM et,al 2008)
Na transmissão vertical, do bebés nascidos de mães com grande carga viral de hepatite B
antigénio é positivo 70% - 90% contrem o vírus. (PAULO et,al 2009)
Embora a transmissão vertical do VHB esteja mais associada às regiões de alta endemicidade
do HBsAg, dados epidemiológicos mostram que 30 a 40% dos portadores deste marcador em
países industrializados, regiões consideradas de baixa endemicidade, adquiriram a infecção
antes dos 5 anos de idade ( PAIM et,al 2008) Existem no Brasil poucos estudos
epidemiológicos sobre a prevalência do marcador HBsAg em gestantes o que é fundamental
para a implementação de medidas que visem evitar a transmissão vertical
(AFONSO et,al 2008).
O VHB está presente no leite materno havendo contra- indicação formal da amamentação.
Embora a transmissão perinatal não seja incrementada pela amamentação, particularmente se
a imunoprofilaxia tiver sido administrada (LOPES et, al, 2011).
Durante a gestação, a transmissão do VHB por via transplacentária, leite materno ou após o
nascimento é rara, podendo, no entanto, ocorrer durante o parto, pelo contato com sangue,
líquido amniótico ou secreções maternas. (LAMEIRA, et,al 2015)
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A transmissão vertical do VHB pode ser evitado com a administração precoce de
imunoglobina B seguido da vacinação específico em neonatos filhos de mulheres com
hepatite B previamente identificados, durante o pré- natal, pela triagem sorológica a que
mulheres gravidas são submetidas. (KUPEK et,al 2012)
A transmissão perinatal do VHB decorre da exposição das mucosas fetais do sangue ou
fluidos maternal infectados, isto pode acontecer via placentária por hemorragias mas
geralmente ocorre durante o parto ou ocasionalmente pós- nascimento, embora raramente na
amamentação. (RODRIGUES,2008)
1.11. SINTOMAS
Os pacientes com Hepatite B podem vir apresentar sinais e sintomas como Dor abdominal,
Urina escura, febre, Dor nas articulações, Perda de apetite, Náuseas e Vómitos, Fraqueza e
Fadiga, Amarelamento da pele (Iterícia). (MARQUES,2008)
1.12. DIAGNÓSTICO
Manifestações clínicas
Os sintomas iniciais são os compatíveis com um quadro infeccioso agudo, coexistindo mal-
estar, fadiga, anorexia, náuseas e dores (epigástricas e no hipocôndrio direito). Na evolução,
os sintomas típicos são icterícia e hepatomegalia. Em alguns casos, as hepatites podem ser
anictéricas, mas o comum é que a urina tenha cor bastante escura e as fezes apresentam
especto claro-acinzentado (acolia). As infecções pelo HBV são habitu- almente anictéricas e
apenas 30% dos indivíduos apresentam a forma ictérica. (PIAZZA et, al 2007)
Nos pacientes com suspeita de HAV e HEV existe a referência de ter frequentado locais ou
áreas expostas à contaminação com fezes. Em contrapartida, nas possíveis hepatites B, C ou D
existe a referência ao contato com sangue ou hemoderivados e ou contato sexual com
indivíduos infectados. Recomenda-se também às gestantes evitarem contatos íntimos com os
familiares e mesmo sexual com o parceiro, até que estes tenham recebido terapêutica
profilática, conforme o tipo diagnosticado. ( AFONSO,2008)
As gestantes que adquirirem hepatite devem ser hospitalizadas e acompanhadas quanto à
possibilidade de encefalopatias, coagulopatias ou mesmo enfraquecimento e debilidade
progressiva. Dependendo do grau de enfraquecimento, há necessidade da reposição com
conveniente suporte hidroeletrolítico e de hemoderivados como sangue, plaquetas e fatores da
coagulação que podem ser adicionados caso ocorram sinais de coagulopatia. Se a gestante
permanecer em bom estado geral, poderá ser mantida em repouso domiciliar, mas com
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redução das atividades físicas e conveniente controle alimentar, principalmente (PIAZZA et,al
2007)
1.13.EXAMES LABORATÓRIAL
1-Aminotrasferases
Na hepatite B, as aminotransferases persistem como as enzimas que melhor refletem lesão
celular ou necrose do hepatócito e estão sempre elevadas durante alguma fase de todos os
casos de hepatite aguda viral (GUEVARA 1975). Os níveis de aminotransferases séricas
elevam-se uma a duas semanas antes do início dos sintomas (KUPEK 2012)
2- Bilurrubinas
Na hepatite B, as bilirrubinas totais, habitualmente se elevam logo após as transaminases,
podem alcançar valores de 20 a 25 vezes acima do normal. De um modo geral para a perceção
de iterícia clinica e, consequentemente, definição de hepatite itérica, são necessárias valores
de 2,5 a 3,0 mg/dL ou acima. Há, na maioria das vezes, o predomínio das bilirrubinas
conjugadas, embora as bilirrubinas não conjugadas também se elevem. O valor total
raramente ultrapassa o nível de 30 mg/dL. As bilirrubinas voltam aos níveis normais, em
média, 4 a 8 semanas após o início da icterícia (GUEVARA 1975). Na urina pode ser
detectada precocemente, antes mesmo do surgimento da icterícia. Sua normalização costuma
ocorrer antes das aminotransferases, exceto nas formas colestáticas (LOPES et,al 2011).
3- Fosfatase Alcalina
Na hepatite B, a fosfatase alcalina apresenta-se moderada- mente elevada, salvo nas formas
colestáticas, quando ascende a níveis mais altos Em função da presença normalmente
aumentada da fração osteoplástica dessa enzima, durante o período de crescimento, esse
aspecto deve ser considerado no acompanhamento de crianças e adolescentes. (RODRIGUES
2008)
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hepatites virais, exceto nas formas colestáticas. Não deve ser solicitada de rotina no
acompanhamento de casos agudos (MACHADO 2006).
5- Hemograma
A leucopenia e a linfocitose são habituais nas formas agudas, entretanto muitos casos cursam
sem alteração no leuco- grama. A frequência de linfócitos atípicos é inferior a 10%. A
presença de leucocitose sugere intensa necrose hepatocelular ou a associação com outras
patologias. Não ocorrem alterações significativas na série vermelha, podendo ocorrer apenas a
leve diminuição na concentração da hemoglobina (MOSCHETTE,2015).
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1.15. FACTORES DE RISCO:
Ter relações sexuais com varias parceiras, pois tem maior chance de algum ser portador
do vírus e não saber.
Ter sido diagnosticado com outra doença sexualmente transmissível gonorreia e clamídia.
Compartilhar seringas durante aplicação de drogas injetáveis.
Trabalhar em áreas de saúde, exposição a sangue.
Viajar para regiões em que há altos índices de infecção por VHB, como Africa sudoeste e
região central da Asia e Leste Europeu. (MARQUES 2008)
1.16. Factores Biológicos que influenciam na transmissão
Género: As mulheres adquirem predominantemente a Hepatite B, através das relações
sexuais vaginais. E mais fácil uma mulher ser infectada pelo VHB por um homem do que um
homem por uma mulher. Isso deve-se ao facto da mulher apresentar maior superfície de
exposição (muco vaginal) durante a actividade sexual com penetração.
Idade: A mucosa vaginal de mulheres jovens é mais suscetível para as infecções elas estão
especialmente em risco nas culturas onde o matrimónio é precoce. (GONGA,2003)
1.17.Tratamento
Não existe tratamento específico para as formas agudas das hepatites virais. Faz-se o
acompanhamento ambulatorial, com repouso relativo; dieta conforme a aceitação,
normalmente de fácil digestão, pois freqüentemente os pacientes apresentam anorexia e
intolerância alimentar; abstinência de consumo alcoólico por ao menos seis meses e uso de
medicação para vômitos e febre, se necessário . ( GONGA 2003)
O tratamento da hepatite B quando esta se encontra numa fase crónica pode fazer-se com
interferão ou com medicamentos designados por análogos dos nucleósidos. Este tipo de
tratamento tem como objetivo interromper a multiplicação do vírus e estimular a destruição
das células infetadas (Jorge, 2011).
Como com todos os medicamentos, os tratamentos para a hepatite B têm efeitos secundários,
pelo que os doentes devem aconselhar-se com o seu médico. (Jorge, 2011).
1.17PREVENÇÃO
1.18. Vacina
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Existem vacinas, mas normalmente são vacinados aqueles que pertencem a grupos de risco,
como os filhos de mulheres infectada, os toxicómanos, os homossexuais masculinos, os
familiares das pessoas infectadas e os profissionais de saúde. (CLAYMAN 1992)
A Vacina contra hepatite B é altamente eficaz, sendo desejável fazer a vacinação na infância e
a todos os indivíduos em ricco. (GONCALES 2006)
Estrategias primarias
Educação Sanitaria:
Constituir um método verdadeiramente eficaz no que concerne a prevenção das ITS/M VHB.
O seu objectivo é evitar a infecção através da adopção de comportamentos saudáveis.
Educação Sexual:
A educação sexual precoce no seio das escolas é prioritária. Ela informa de entre outros
aspectos relacionados com a Hepatite B e a contracepção. Os temas educativos são
primordiais, todo o indivíduo deve conhecer os aspectos básicos relacionados com as ITS/
Hepatite B isto é as principais formas de transmissão e de prevenção. (GONGA 2003)
Imunização
As vacinas da Hepatite B contem HBsAg produzido a partir de células de levedura, usando
tecnologia de DNA recombinante. Um curso de três injecções proporcione proteção activa
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que, provavelmente, dura toda vida em indivíduos imunocompetente que se tornam
seropositivos. Como cerca de 10 por cento dos receptores não produzem uma resposta ao
anticorpos,deve ser realizada um exame de pos- vacinação e administrada uma dose de
reforço, se necessário. A reacção também pode ser reduzida, se a vacina for dada por vi
intradérmica ou nas nádegas. No reino Unido, a vacinação esta indicada para profilaxia de
pré-exposição dos grupos de alto risco. Nos países de maior incidência, a imunização universa
é oferecida na infância ou na adolescência.(BANNISTER 2000)
A HBIG ( Imunoglobina da hepatite B ) preparada a partir do plasma de doadores
selecionados, proporciona proteção passiva contra a hepatite B . É normalmente usada em
associação com vacina, para proporcionar imunidade passiva- activa. (BANNISTER 200)
1- Para bebes nascidos de mães HBsAg positivos (particularmente, os que também são HB e
Ag positivos e ou anti-HB e Ag negativos
2- Após exposição percutânea ou mucosa, de indivíduos não imunizados, a fluidos corporais
infectados. O exame antenatal de rotina para pesquisa de HBsAg é agora recomendada para
todos os casos de gravidez no Reino Unido, a fim de identificar os bebês para os quais sera
necessário a profilaxia.A imunoglobina tem que ser administrada no espaço de uma semana
apos a exposição e, de preferência dentro de 48 hora. Um curso de vacina deve ser iniciado na
mesma altura. (BANNISTER 2000)
METODOLOGIA
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CAPITULO II ANALISE METODOLÓGICA
2.1 Tipos de estudo
Será realizado um estudo do tipo descritivo, transversal com abordagem qualitativa e quantitativa.
2.2 Local de estudo
A pesquisa será realizada no Hospital Divina Providencia é um hospital de nível segundario
localizado na Província de Luanda no município de Belas/Talatona, Rua Avenida Pedro de
Castro. O mesmo tem dois laboratórios de análises clínica, pediatria, consultório de clinica
geral, uma sala de triagem, salas de enfermagem, sala de observação pediatrica, sala de
colheita, uma farmácia, uma sala de parto, pátio, gabinete geral, recepção, sala de
esterilização.
2.3 População em Estudo:
2.3.1 Universo
O estudo terá como alvo a população feminina em estado gestacional, fizeram parte do universo
em estudo 50 pacientes com idades compreendidas entre os 20 aos 35 anos, residentes em
Luanda.
2.3.2 Amostra
Amostra será constituída por 26 pacientes gestantes com hepatite B de 20 – 35 anos de idade
atendidos no Hospital municipal da Samba.
2.4 Critérios:
2.4.1 Critério de Inclusão
Serram incluídos todas as pacientes gravidas dos 20 – 35 anos de idade com hepatite B atendidos
no Hospital municipal da Samba que aceitaram participar do estudo.
2.4.2 Critério de Exclusão
Serram excluídos todas as pacientes gravidas que não foram atendidas durante o
Período da pesquisa, com a faixa etária inferior a 18 e superior à 35 anos e aquelas que foram
diagnosticadas com hepatite B fora do período.
2.5. Variáveis:
2.5.1 Dependentes:
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Sinais.
Sintomas.
Diagnóstico.
2:5.2 Independentes
Faixa etária;
Género; Feminino
Proveniência;
Nível de conhecimento.
2.5.3 Procedimentos de Coleta de Dados
Será feita uma entrevista aos pacientes, por meio de um questionário, e a recolha de dados
clínicos e laboratoriais a partir de um registro feito pelo HOSPITAL Divina Providencia .
2.5.4 Processamentos de Dados
Após a colheita de dados, serão analisados e tratados utilizando os programas tais: Microsoft
Word 2013
2.5.5 Procedimentos Éticos
Será elaborada uma carta pela direção da Universidade Unibela e será dirigida à direção do
Hospital municipal da samba a pedir autorização para a recolha de dados, e o termo de
consentimento para a colheita de dados.
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Recursos Humanos
- Autora do trabalho….
Professor Doutor Manuel Londa Vueba
- Informático……… Santa Gomes António
Recursos Materiais
a) Materiais Custo (Akz)
Pen drive …………….…. 1 3000
Transporte 5000
15700 Akz
b) Serviços:
- Informática ----------------------------------------------------------------
- Estatística ------------------------------------------------------------------
- Encadernação -------------------------------------------------------------
c) Financiamento:
- Pessoal ---------------------------------------------------------------------
Custo Total ………………………………………………………….
20
4. cronograMA de execução
21
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 Bannister, A. Barbara & Begg et,al As doenças infecçiosas( 2000) editora Intituto Piaget p
238-242
2- CLAYMAN B. CHARLES Saúde da Mulher 1992, editora Civilização . p 96
3-FERREIRA.T.C & SILVEIRA R.T 2004 Hepatitis virais, aspectos da epidemiologia e da
prevenção
4- FERNANDO, C.A Programa municipal de hepatites virais. São Paulo- Brasil, Maio 2016
5-GUEVARA, LUIS 1975. Hepatitis viral Aguda, editora Pfizer
6 GONGA JOAQUIM. Importancia das ITS/ VIH/ SIDA Como problema de saúde pública
estratégias para o seu controle. Angola 2003)
7- HARRISON; T. R. Introdução á Medicina Clinica. 18ª Edição. Pag 60, volume 2 Rio de
Janeiro: 2013
8-HEBDEN.J.DONNELLY, at,al Guia prático Climepsi de Gastroenterologia. Maio 2009,
editora Climepsi, 1edição, Lisboa. P 70-72
9-LAMEIRA Hepatite b na gestação- Brasil 2015
10- MARCONDES,C,A- vírus da hepatite B avaliação 2009
11- MARQUES, C.M Hepatites virais aspectos clínicos 2008
12- MARINHO, RUI- Jornal de Angola 2013
13- RODRIGUES, C. M Hepatites virais e outras infecções aspectos gerais 2008
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APENDICE
UNIVERSIDADE UNIBELAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Ficha de Inquérito
Leia atentamente o questionário e responde com clareza
1- O que entendes por Hepatite B?
2- Quais as causas da Hepatite B?
3- Como prevenir-se da Hepatite B ?
4- Leia atentamente e assinale com x a resposta correcta
Qual é o órgão afetado
a) Figado
b) Pulmão
c) Coração
d) Estomago
5- Os exames para o diagnosticar a hepatite B
6- A Hepatite tem cura?
Luanda, aos_____/________________/2024
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