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LICENCIATURA EM ANÁLISES CLÍNICAS E SAÚDE PÚBLICA

Pré-Projecto

COMPLICAÇÕES DA HEPATITE B EM GESTANTES DOS 20 A 35


ANOS NO HOSPITAL DIVINA PROVIDÊNCIA NO Iº SEMESTRE
DE 2024

Realizado por: Georgina Pombo Tati Barros

Orientador: Prof. Doutor Manuel Londa Vueba

Luanda, 2024

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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

LICENCIATURA EM ANÁLISES CLÍNICAS E SAÚDE PÚBLICA

Pré-Projecto
COMPLICAÇÕES DA HEPATITE B EM GESTANTES DOS 20 A 35 ANOS NO
HOSPITAL DIVINA PROVIDÊNCIA NO Iº SEMESTRE DE 2024

Realizado por:

Orientador: Prof. Doutor Manuel Londa Vueba

Luanda, 2024

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SUMÁRIO

0.0. INTRODUÇÃO...............................................................................................................1
0.1 Formulação do Problema...............................................................................................2
0.2 Justificativa......................................................................................................................3
0.5 Objectivo...........................................................................................................................4
0.6 Delimitação do estudo.....................................................................................................3
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................................3
1.1. Definições de termos e Conceitos...............................................................................3
1.2. HEPATITE A..................................................................................................................4
1.2.1. Etiologia e epidemiologia da Hepatite A........................................................................4
1.2.3. Aspectos clínicos da hepatiti A.......................................................................................5
1.2.4. Diagnóstico da hepatiti A..............................................................................................5
1.2.5. Tratamento da hepatiti A................................................................................................6
1.2.6. Prevenção da hepatiti A.................................................................................................6
1.3. HEPATITE E..................................................................................................................7
1.3.1. Etiologia da Hepatite E...................................................................................................7
1.3.2. Epidemiologia da Hepatite E..........................................................................................7
1.3.3. Aspectos clínicos da Hepatite E......................................................................................8
1.3.4. Diagnóstico da Hepatite E..............................................................................................8
1.3.5. Tratamento da Hepatite E...............................................................................................9
1.3.6. Prevenção da Hepatite E.................................................................................................9
II. OPÇÕES METODOLOGICAS DO ESTUDO......................................................10
2.1. População........................................................................................................................10
2.2. Amostra...........................................................................................................................10
2.3. Metodo............................................................................................................................10
2.4. Técnica e instrumentos....................................................................................................11
2.5. Procedimento e dificuldade encontradas.........................................................................11
2.6. Critérios éticos da pesquisa.............................................................................................11
2.7. Consentimento.................................................................................................................12
2.8. Confidencialidade............................................................................................................12
III. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADE.....................................................................13
IV. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.........................................................................14

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0
0.0.Introdução

0.1.Formulação do Problema

0.3.Justificativa

1
0.3.OBJECTIVOS

OBJECTIVO GERAL
 Avaliar as complicações da hepatite B em gestantes de idade compreendida entre os
20 aos 35 anos de idade atendida no Hospital Divina Providencia no I semestre de
2019

1.3. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS


 Identificar as formas de transmissão
 Perceber os factores Biológicos e Sociais que podem influenciar na transmissão da
hepatite B em gestantes.
 Descrever os sinais e sintomas da Hepatite B

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0.4.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

0.5.Definição de termos e conceito

A hepatite B é uma doença infecciosa viral, contagiosa, causada pelo vírus da hepatite B
(VHB), podendo apresentar-se como infecção assintomática ou sintomática. Em pessoas
adultas infectadas com o VHB, 90% a 95% se curam; 5% a 10% permanecem com o vírus por
mais de seis meses, evoluindo para a forma crônica da doença.
■ HBsAg (antigénio de superfície do HBV) - É um antigénio de superfície, localizado no
envelope, responsável pela ligação do vírus aos hepatócitos. É produzido em excesso
junto às partículas virais durante as fases não replicativas da infeção. É utilizado como
marcador geral de infeção (é o primeiro a ser detetado, persiste nas infeções crónicas e
desaparece na convalescença).

■ Anti-HBs (anticorpos anti-antigénio de superfície do HBV) - É o anticorpo contra o


antigénio de superfície. É marcador de recuperação (ou cura se em conjunto desaparecer
o HBsAg) e / ou de imunidade protetora (vacinação) à infeção pelo HBV.

■ Anti-HBc (anticorpos anti-antigénio do core do HBV IgM + IgG) - Também designado


por core Total. Indicador de infeção passada, período janela ou infeção crónica. Quando
positivo, requer análise conjunta com outros marcadores serológicos do HBV.

■ Anti-HBc IgM (anticorpos IgM anti-antigénio do core do HBV) - É o anticorpo contra


o antigénio do core. É marcador de infeção aguda (é o primeiro anticorpo a ser detetado
na fase inicial da infeção). Pode aumentar em fases de agudização da infeção crónica por
HBV.
3
■ HBeAg (antigénio de replicação viral) - É o antigénio solúvel da região pré-core que
exerce funções de imunorregulação. Indica replicação do vírus e, portanto, infeciosidade.
A sua persistência por mais de 6 meses indica tendência à cronicidade.

■ Anti-HBe (anticorpos anti-antigénio de replicação viral) - Indica a interrupção da


replicação viral, contudo, o doente ainda pode ser positivo para o HBsAg. Pode ser
indicativo de bom prognóstico.
CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Historia

O virus da Hepatite B, descoberto em 1965, origina uma das mais frequentes doenças do
mundo, a mais perigosa das hepatites. A história natural da infecção pelo HBV é marcada por
evolução silenciosa: muitas vezes, a doença é diagnosticada décadas após a infecção. Os
sinais e sintomas são comuns às demais doenças parenquimatosas crônicas do fígado e
costumam manifestar-se apenas em fases mais avançadas da doença. Diferentemente da
infecção pelo vírus da hepatite C; a hepatite B não necessita evoluir para cirrose hepática para
causar o hepatocarcinoma/carcinoma hepatocelular (CHC) (7).
A infecção pelo VHB tem um período de incubação longo, entre as seis semanas e os seis
meses, e é registada uma maior prevalência na Ásia, Pacífico e África inter-tropical. Nestes
locais, calcula-se que entre cinco e 20 por cento das pessoas sejam portadoras crónicas do
4vírus (Roche, 2010).

A transmissão do vírus dá-se através do contacto com o sangue e fluidos corporais de pessoas
infectadas. Existe também a possibilidade de transmissão de mãe para filho, no momento do
nascimento. Esta forma de contágio causa a cronicidade da doença especialmente nas zonas
hiperendémicas de países em desenvolvimento, onde a maior parte dos infectados contrai o
vírus durante a infância. Nos países industrializados, esta faixa etária é a que se encontra
menos exposta ao contágio do vírus já que a vacina contra a hepatite B faz parte do programa
nacional de vacinação de 116 países (estando Portugal incluído neste programa de vacinação
obrigatória) (Roche, 2010).

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No mundo ocidental, Europa e América do Norte, o vírus é transmitido, sobretudo, aos jovens
adultos por via sexual e através da partilha de seringas e outro material de injecção entre os
utilizadores de drogas endovenosas (Roche, 2010).

Os primeiros sintomas a surgir são febre, mal-estar, desconforto, dor abdominal, dor nas
articulações e erupções na pele. Mais tarde, pode aparecer icterícia, a urina tornar-se escura e
as fezes mais claras do que o habitual. A hepatite crónica pode não apresentar qualquer
sintoma específico, mas por vezes, pode provocar alguma debilidade associada a cansaço
(Roche, 2010).

A sintomatologia de uma hepatite varia segundo a sua origem. Porém, existem sintomas
comuns a todos os tipos de hepatite, tais como: icterícia (amarelão), urinas escurecidas, fezes
esbranquiçadas, náuseas, ou fígado sensível ao toque. A doença pode ser aguda e evoluir
espontaneamente de forma favorável na maioria dos casos, sem deixar nenhuma sequela. No
entanto, uma hepatite mal cuidada pode evoluir para uma forma crónica, uma cirrose, ou até
mesmo cancro.

A contaminação faz-se a partir de sangue, fluidos orgânicos ou objectos por eles


contaminados que, em contacto com o corpo humano através da pele ou das mucosas ou por
perfuração do organismo transmitem o vírus. O contágio dos fluidos orgânicos é amplamente
variável. Desde nula a altamente infectante, fazendo-se a infecção, na esmagadora maioria dos
casos, pelo sangue e "secreções" genitais.
1.2 AGENTE ETIOLOGICO:
O HBV é um vírus envelopado pertence a família Hepadnaviridae e possui tropismo por
células hepáticas. Apresenta-se como uma partícula esférica, é composto por acido
desoxirribonucleico, sendo o único vírus de hepatite a possuir DNA como material genético e
tem um diâmetro de 42nm. Também é constituído por um involucro externo, o qual contem a
glicoproteína de superfície viral- o antígeno de superfície ( AgHBs) é uma estrutura interna,
núcleo ou core que compreende o antígeno nuclear da hepatite B ( AgHBc), o antígeno e
( AgHBe), o DNA viral e a proteína DNA polimerase. O involucro externo é composto por
proteínas, glicoproteína e lipídios (RODRIGUES,2008)
É considerado bastante infectivo e sabe-se que uma só partícula viral é capaz de infectar o ser
humano. Apresenta alta espeficidade, infecta o homem, que constitui o seu reservatório
natural. O HBV é estável e resistente ao meio ambiente, sobrevivendo até uma semana fora do

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corpo humano. No plasma, a vida média do HBV varia de um a três dias, enquanto nos
hepatócitos, pode variar de 10 a 100 dias (CRUZ, 2015)
1.3 EPIDEMIOLOGIA
A hepatite viral B constitui um dos mais importantes problemas de saúde pública. Estima-se
que cerca de 300 milhões de indivíduos, em todo o mundo, sejam portadores crónicos do vírus
da hepatite B e que 1 milhão morram anualmente pela doença (FERNANDO,2016) Em
algumas regiões mundiais como a China e região Sub-Saara da África, o carcinoma
hepatocelular associado ao VHB é a principal causa de câncer em homens. (CRUZ,2015)
No contexto geral o Brasil é considerado um país de baixa prevalência de infecção pelo HBV,
contudo os estados do Acre, Amazonas e Rodônia são considerados como regiões geográficas
de alta prevalência (BALSAMO, 2004)
O HBV é considerado bastante infectivo e sabe-se que uma só partícula viral é capaz de
infectar o ser humano. O vírus inicialmente circula no sangue e replica-se nos hepatócitos
com uma produção de virions em torno de 10 (100.000.000.000 copias) mL/x por dia,
enquanto o vírus da hepatite c ( HCV) e da imunodeficiência ( HIV) próximo de
109( 1.000.000.000.000 copias/mL) x por dia. O HBV é estável e resistente ao meio
ambiente, sobrevivendo até 1 semana fora do corpo humano. No plasma a media do HBV
varia de 1 a 3 dias, enquanto nos hepatócitos, pode variar de 10 a 100 dias. O período de
incubação vária de 6 a 8 semana (LOPES et, al 2011)
Angola apresenta uma prevalência de 14% de Hepatite B, uma taxa considerado das mais
altas a nível da Africa Subsaariana (JORNAL DE ANGOLA, 2009)
1.4 ASPECTOS CLÍNICOS
1.5 Fase da hepatite b aguda
A infecção aguda pelo HBV costuma ser benigna na maioria dos casos. Dois terços dos
indivíduos infectados apresentam formas assintomáticas e evolui para cura, um terço tem
manifestações clínicas e desses, apenas 10% tornam-se portadores crônicos do vírus, podendo
evoluir para hepatite crônica, cirrose hepática e hepatocarcinoma. Cerca de 1 a 2% dos casos
agudos podem apresentar formas graves como hepatite fulminante ou necrose sub-fulminante.
(PAIM et,al 2008)
Na hepatite viral aguda em evolução, o período de incubação vária de duas a vinte semanas,
em grande parte baseado na etiologia viral e na dose da exposição. Durante esta fase, o vírus
pode ser detectado no sangue, mas os níveis séricos de aminotransferases e bilirrubina são
normais, e os anticorpos não são detectados (COSTA et,al 2005).

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1.6 Fase da hepatite b grave
O curso da HBV é afetado pelo nível de replicação viral, pela resposta imune e por outros
fatores, como idade, alcoolismo, infecção pelo HIV podendo se dividir em três fases ao longo
da vida (PAULO, 2009)
A primeira fase é definida como fase da imunotolerância. Ocorre após o período de
transmissão perinatal e é caracteriza- da pela presença sérica do HbsAg e do HBeAg, altos
títulos de HBV-DNA (105 a 1010 cópias por mL), ALT normal ou discreta- mente
elevada, mínima lesão hepática histológica e curso assintomático. Esta fase pode
permanecer por até quatro décadas em indivíduos expostos ao VHB na infância (BALSAMO
2002) Nesta fase não há indicação de tratamento com as drogas atualmente disponíveis
(CARVALHO& MACIEL, 2009).
A segunda fase é conhecida como imunoativa, onde se esgota a tolerância imunológica, e é
caracterizada pela presença no soro do HBeAg ou do anti-HBe+. Elevados níveis da ALT,
altos níveis de HBV-DNA e doença hepática ativa observada na biópsia caracterizam esta
fase.(ABEU,2005)

1.7-A HISTOPATOLOGIA
O exame histopatológico do fígado na hepatite viral aguda é caracterizado por inflamação
parenquimatosa disseminada e necrose salpicada. As células inflamatórias constituem-se pre-
dominantemente de linfócitos, macrófagos e histiócitos. Não há fibrose. Colorações imuno-
histoquímicas para os antígenos da hepatite geralmente são negativas durante a doença aguda
e não existem características confiavelmente distintas que separem cada uma das cinco formas
virais de hepatite aguda. Devido aos testes sorológicos, em geral, serem adequados ao
diagnóstico, a biópsia hepática não está recomendada na hepatite aguda, a menos que o
diagnóstico continue incerto e seja necessária uma tomada de decisão terapêutica (GOLD-
MAN, 2011).
1.8 FISIOPATOLOGIA
O fígado é o maior e mais complexo dos órgãos internos. Localiza-se no hipocôndrio direito
imediatamente abaixo do diafragma, chegando a pesar no indivíduo adulto cerca de 1,2 a 1,5
Kg. Está estrategicamente situado no sistema circulatório recebendo um suprimento
sanguíneo duplo: artéria hepática e veia porta. Esta particularidade permite ao fígado controlar
as substâncias que são absorvidas em todo o intestino e determinar quais delas vão entrar, e
como vão entrar, na circulação sistémica. O fígado é um órgão multifuncional que envolve

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um elevado número de funções metabólicas, de síntese e de excreção. Atua como órgão de
armazenamento, produção de componentes sanguíneos e fatores da coagulação exercendo
influência na homeostase, síntese de ácidos biliares, catabolismo de hormonas, metabolismo
de nutrientes, minerais e toxinas, metabolismo dos hidratos de carbono e lipídios e ainda no
metabolismo de xenobióticos. (ABEU,2005)
O fígado é revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo (cápsula de Glisson). O
parênquima hepático é constituído principalmente por hepatócitos, responsáveis pela maioria
das funções metabólicas e de síntese, os quias se agrupam em placas que se anastomosam
formando os lóbulos hepáticos. Entre as placas de hepatócitos situam-se os sinusoides, cujas
paredes são revestidas por células endoteliais típicas e pelas células de Kuppffer (células
fagocitárias). No estreito espaço entre os sinusoides e os hepatócitos, espaço de Disse.
Localizam-se as células de Ito ou estreladas que armazenam vitamina A e sintetizam, em
situações patológicas, colagénio. (MARQUES, 2008)

1.9 HEPATITE B E A GRAVIDEZ


A gravidez é um período de risco aumentado para aquisição de doenças sexualmente
transmissível (DST) devido a ocorrência de manifestações no sistema imunológico que
dispõem a gestante a doenças infeciosas tornando-se um dos problemas mais comuns do
período gestacional. (KUPEK et,al 2012)
A hepatite B é a principal causa de iterícia na gravidez, porem muitas vezes seus sinais e
sintomas podem ser confundidos com outras patologias que acometem a gestante como
hiperémese gravídica ou as infecções urinárias, por exemplo. (ANTÔNIO et, al 2009)
A evolução da infecção pelo vírus B em mulheres não parece ser alterado pela gestação, pelo
menos em países desenvolvidos, e a hepatite fulminante que ocasionalmente complica, não
parece ter maior prevalência durante a gravidez, a gestação também pode ter seu curso intra-
uterina. (MARCOS, 2011)
1.10.MODO DE TRANSMISSÃO
A transmissão da hepatite B ocorre principalmente através de exposição percutânea ou de
mucosas a sangue ou fluidos corpóreos contaminados com o vírus. As formas de contágio
mais importantes são através das vias vertical, sexual e por inoculação percutânea.
(BALSAMO,2002)
A transmissão sanguínea ocorre por meio do compartilhamento de seringas com sangue
contaminado, que é uma prática comum entre usuários de drogas injetáveis em acidentes com

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material perfurante contaminado entre trabalhadores da área da saúde, por meio de pequenos
ferimentos presentes na pele e nas mucosas, hemoderivados, por transfusão de sangue
principalmente quando a contaminação acontece do doador de sangue para o receptor. (CRUZ
et,al 2015)
A transmissão pode ser parentérica ou vertical (ANTÔNIO et,al 2009)
A transmissão parentérica faz-se por meio de sangue, produtos do sangue ou das membranas
mucosas. Os factores de risco incluem transfusões de sangue, dialise, práticas sexuais (não
seguras), abuso de drogas intravenosas, tatuagens acupunctura e trabalho em serviços de
saúde. O vírus é detectavel no sémem e na saliva, o que representa uma fonte de infecção.
(ANTÔNIO et,al 2009)
A transmissão vertical, definida como contágio da mãe para o filho desde a concepção até os
cinco anos de idade, assume grande importância na epidemiologia da doença. Enquanto
apenas 5 a 10% dos que adquirem a infecção na idade adulta evoluem para a forma crônica,
em neonatos, filhos de mães portadoras do vírus da hepatite B (VHB), o risco de isso ocorrer
atinge aproximadamente 90%. Alguns pesquisadores consideram, dentro da transmissão
vertical, a transmissão perinatal, que ocorreria da 20ª semana de gestação até o primeiro mês
da vida extra-uterina (PAIM et,al 2008)
Na transmissão vertical, do bebés nascidos de mães com grande carga viral de hepatite B
antigénio é positivo 70% - 90% contrem o vírus. (PAULO et,al 2009)
Embora a transmissão vertical do VHB esteja mais associada às regiões de alta endemicidade
do HBsAg, dados epidemiológicos mostram que 30 a 40% dos portadores deste marcador em
países industrializados, regiões consideradas de baixa endemicidade, adquiriram a infecção
antes dos 5 anos de idade ( PAIM et,al 2008) Existem no Brasil poucos estudos
epidemiológicos sobre a prevalência do marcador HBsAg em gestantes o que é fundamental
para a implementação de medidas que visem evitar a transmissão vertical
(AFONSO et,al 2008).
O VHB está presente no leite materno havendo contra- indicação formal da amamentação.
Embora a transmissão perinatal não seja incrementada pela amamentação, particularmente se
a imunoprofilaxia tiver sido administrada (LOPES et, al, 2011).
Durante a gestação, a transmissão do VHB por via transplacentária, leite materno ou após o
nascimento é rara, podendo, no entanto, ocorrer durante o parto, pelo contato com sangue,
líquido amniótico ou secreções maternas. (LAMEIRA, et,al 2015)

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A transmissão vertical do VHB pode ser evitado com a administração precoce de
imunoglobina B seguido da vacinação específico em neonatos filhos de mulheres com
hepatite B previamente identificados, durante o pré- natal, pela triagem sorológica a que
mulheres gravidas são submetidas. (KUPEK et,al 2012)
A transmissão perinatal do VHB decorre da exposição das mucosas fetais do sangue ou
fluidos maternal infectados, isto pode acontecer via placentária por hemorragias mas
geralmente ocorre durante o parto ou ocasionalmente pós- nascimento, embora raramente na
amamentação. (RODRIGUES,2008)
1.11. SINTOMAS
Os pacientes com Hepatite B podem vir apresentar sinais e sintomas como Dor abdominal,
Urina escura, febre, Dor nas articulações, Perda de apetite, Náuseas e Vómitos, Fraqueza e
Fadiga, Amarelamento da pele (Iterícia). (MARQUES,2008)

1.12. DIAGNÓSTICO
Manifestações clínicas
Os sintomas iniciais são os compatíveis com um quadro infeccioso agudo, coexistindo mal-
estar, fadiga, anorexia, náuseas e dores (epigástricas e no hipocôndrio direito). Na evolução,
os sintomas típicos são icterícia e hepatomegalia. Em alguns casos, as hepatites podem ser
anictéricas, mas o comum é que a urina tenha cor bastante escura e as fezes apresentam
especto claro-acinzentado (acolia). As infecções pelo HBV são habitu- almente anictéricas e
apenas 30% dos indivíduos apresentam a forma ictérica. (PIAZZA et, al 2007)
Nos pacientes com suspeita de HAV e HEV existe a referência de ter frequentado locais ou
áreas expostas à contaminação com fezes. Em contrapartida, nas possíveis hepatites B, C ou D
existe a referência ao contato com sangue ou hemoderivados e ou contato sexual com
indivíduos infectados. Recomenda-se também às gestantes evitarem contatos íntimos com os
familiares e mesmo sexual com o parceiro, até que estes tenham recebido terapêutica
profilática, conforme o tipo diagnosticado. ( AFONSO,2008)
As gestantes que adquirirem hepatite devem ser hospitalizadas e acompanhadas quanto à
possibilidade de encefalopatias, coagulopatias ou mesmo enfraquecimento e debilidade
progressiva. Dependendo do grau de enfraquecimento, há necessidade da reposição com
conveniente suporte hidroeletrolítico e de hemoderivados como sangue, plaquetas e fatores da
coagulação que podem ser adicionados caso ocorram sinais de coagulopatia. Se a gestante
permanecer em bom estado geral, poderá ser mantida em repouso domiciliar, mas com

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redução das atividades físicas e conveniente controle alimentar, principalmente (PIAZZA et,al
2007)

1.13.EXAMES LABORATÓRIAL
1-Aminotrasferases
Na hepatite B, as aminotransferases persistem como as enzimas que melhor refletem lesão
celular ou necrose do hepatócito e estão sempre elevadas durante alguma fase de todos os
casos de hepatite aguda viral (GUEVARA 1975). Os níveis de aminotransferases séricas
elevam-se uma a duas semanas antes do início dos sintomas (KUPEK 2012)

2- Bilurrubinas
Na hepatite B, as bilirrubinas totais, habitualmente se elevam logo após as transaminases,
podem alcançar valores de 20 a 25 vezes acima do normal. De um modo geral para a perceção
de iterícia clinica e, consequentemente, definição de hepatite itérica, são necessárias valores
de 2,5 a 3,0 mg/dL ou acima. Há, na maioria das vezes, o predomínio das bilirrubinas
conjugadas, embora as bilirrubinas não conjugadas também se elevem. O valor total
raramente ultrapassa o nível de 30 mg/dL. As bilirrubinas voltam aos níveis normais, em
média, 4 a 8 semanas após o início da icterícia (GUEVARA 1975). Na urina pode ser
detectada precocemente, antes mesmo do surgimento da icterícia. Sua normalização costuma
ocorrer antes das aminotransferases, exceto nas formas colestáticas (LOPES et,al 2011).

3- Fosfatase Alcalina
Na hepatite B, a fosfatase alcalina apresenta-se moderada- mente elevada, salvo nas formas
colestáticas, quando ascende a níveis mais altos Em função da presença normalmente
aumentada da fração osteoplástica dessa enzima, durante o período de crescimento, esse
aspecto deve ser considerado no acompanhamento de crianças e adolescentes. (RODRIGUES
2008)

4- Gama-G lutamil Transpeptidase


A ɣ-GT é a enzima mais relacionada aos fenômenos co- lestáticos, sejam eles intra e/ou extra-
hepáticos. Em geral, há aumento nos níveis da ɣ-GT em icterícias obstrutivas, hepatopatias
alcoólicas, hepatites tóxicomedicamentosas, tumores hepáticos. Ocorre elevação discreta nas

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hepatites virais, exceto nas formas colestáticas. Não deve ser solicitada de rotina no
acompanhamento de casos agudos (MACHADO 2006).

5- Hemograma
A leucopenia e a linfocitose são habituais nas formas agudas, entretanto muitos casos cursam
sem alteração no leuco- grama. A frequência de linfócitos atípicos é inferior a 10%. A
presença de leucocitose sugere intensa necrose hepatocelular ou a associação com outras
patologias. Não ocorrem alterações significativas na série vermelha, podendo ocorrer apenas a
leve diminuição na concentração da hemoglobina (MOSCHETTE,2015).

1.14. OS TESTES SEROLÓGICOS E MOLECULARES


O diagnóstico laboratorial das infecções e o estabelecimento da presença e do tipo de portador
de vírus dependem do teste EIA ou do radioimunoensaio (RIA) para demonstrar os antígenos
e anticorpos do vírus do anti- hepatite B (BANNISTER et,al 2000)
O diagnóstico laboratorial específico da hepatite B é realizado através da detecção dos
constituintes do vírus, nas diferentes fases evolutivas da infecção, através de testes
sorológicos, pesquisa de antígenos e anticorpos e moleculares, pesquisa qualitativa e
quantitativa do DNA viral.
Várias técnicas são empregadas no diagnóstico sorológico, contudo, as mais utilizadas
atualmente são os ensaios imunoenzimáticos - ELISA e a quimiluminescência. Além disso,
pode ser realizada a pesquisa dos antígenos AgHBs e AgHBc no tecido hepático (marcadores
virais teciduais) pela imunohistoquímica (MACHADO,2006).
A carga viral, em geral, é dosada utilizando-se técnicas de PCR, incluindo PCR em tempo
real, que se mostra muito mais sensível e confiável. A quantificação da carga viral é um
componente crucial na avaliação de pacientes com infecção crônica por HBV e na avaliação
da eficácia do tratamento antiviral (PAULO 2009).
Os primeiros marcadores virais detectados no soro são o ADN viral, seguido logo pelo
AgHBs e AgHBe.
O AgHBs pode ser detectado já entre a 1ª e a 2ª segunda semana ou somente na 11ª e a 12ª
semana após a exposição ao vírus, a depender da sensibilidade do ensaio usado. A presença de
AgHBs indica que o indivíduo pode transmitir o vírus e sua persistência é um marcador de
cronicidade (FERNANDO 2016).

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1.15. FACTORES DE RISCO:
 Ter relações sexuais com varias parceiras, pois tem maior chance de algum ser portador
do vírus e não saber.
 Ter sido diagnosticado com outra doença sexualmente transmissível gonorreia e clamídia.
 Compartilhar seringas durante aplicação de drogas injetáveis.
 Trabalhar em áreas de saúde, exposição a sangue.
 Viajar para regiões em que há altos índices de infecção por VHB, como Africa sudoeste e
região central da Asia e Leste Europeu. (MARQUES 2008)
1.16. Factores Biológicos que influenciam na transmissão
Género: As mulheres adquirem predominantemente a Hepatite B, através das relações
sexuais vaginais. E mais fácil uma mulher ser infectada pelo VHB por um homem do que um
homem por uma mulher. Isso deve-se ao facto da mulher apresentar maior superfície de
exposição (muco vaginal) durante a actividade sexual com penetração.
Idade: A mucosa vaginal de mulheres jovens é mais suscetível para as infecções elas estão
especialmente em risco nas culturas onde o matrimónio é precoce. (GONGA,2003)

1.17.Tratamento

Não existe tratamento específico para as formas agudas das hepatites virais. Faz-se o
acompanhamento ambulatorial, com repouso relativo; dieta conforme a aceitação,
normalmente de fácil digestão, pois freqüentemente os pacientes apresentam anorexia e
intolerância alimentar; abstinência de consumo alcoólico por ao menos seis meses e uso de
medicação para vômitos e febre, se necessário . ( GONGA 2003)

Os tratamentos da hepatite C crônica objetivam a prevenção ou redução do desenvolvimento


de cirrose hepática e do carcinoma hepatocelular. Além disso, também objetivam supressão
viral, normalização dos níveis de ALT, diminuição do dano hepático e soroconversão
(FERREIRA, 2009; NGUYEN e KEEFFE, 2009; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002).

As opções farmacológicas propostas pelo protocolo clínico e diretrizes terapêuticas2 incluem


interferon alfa (convencional ou peguilado), de aplicação endovenosa, ou os nucleosídeos
orais lamivudina, adefovir dipivoxil, entecavir ou tenofovir, com efeitos antivirais,
antiproliferativos e imunomoduladores. Qualquer uma dessas opções pode ser utilizada como
primeira opção de tratamento, dependendo das características do caso (NGUYEN e KEEFFE,
13
2009; SHIM et. al., 2009; SOCIEDADE BRASILEIRA DE HEPATOLOGIA, 2005) . Os
análogos de nucleosídeos /nucleotídeos são utilizados por via oral, e inibem a transcrição
reversa, que ocorre durante o ciclo de replicação viral no hepatócito.

O tratamento da hepatite B quando esta se encontra numa fase crónica pode fazer-se com
interferão ou com medicamentos designados por análogos dos nucleósidos. Este tipo de
tratamento tem como objetivo interromper a multiplicação do vírus e estimular a destruição
das células infetadas (Jorge, 2011).

O interferão peguilado, ou peginterferão, veio substituir o interferão clássico. O tratamento


com peguinterferão dura, em geral, 12 meses e tem uma eficácia de 36 a 42%, sendo mais alta
nos doentes com transaminases mais elevadas e com carga vírica mais baixa. Em alternativa,
o tratamento pode ser feito com os análogos dos nucleósidos, como a lamivudina e o adefovir,
que têm um efeito antivírico potente mas que necessitam duma administração mais
prolongada do que o peginterferão para se obterem taxas de resposta semelhantes (Jorge,
2011).

Como com todos os medicamentos, os tratamentos para a hepatite B têm efeitos secundários,
pelo que os doentes devem aconselhar-se com o seu médico. (Jorge, 2011).

O transplante hepático é aconselhado quando a hepatite crónica dá origem à cirrose hepática e


esta evolui para a insuficiência hepática porém, no caso da hepatite B os riscos de recidiva são
muito elevados, pois, não existem formas eficazes de evitar a infecção do novo fígado.
Normalmente administra-se imunoglobulina anti-HBs logo após ter-se retirado o fígado do
corpo e antes de inserir o novo órgão, para neutralizar o vírus que se encontra no sangue. O
doente deve continuar a receber imunoglobulina anti-HBs durante vários anos, para evitar o
reaparecimento do antigénio HBs (Roche, 2010).O doente que vai receber o novo fígado não
deve ter mais de 65 anos nem sofrer de uma patologia grave que afete outro órgão como os
rins, os pulmões e o coração (Roche, 2010).

1.17PREVENÇÃO

As medidas para prevenção da transmissão vertical do VHB são a vacina e imunoglobulina


administradas até 24 horas após o nascimento, o que tem demonstrado alta eficácia reduzindo-
a em 85% a 95%. (FERNANDO, 2016)
14
O conhecimento adequado sobre a frequência do vírus da hepatite B e a implementação de
estratégias indicadas para a sua prevenção exigem métodos complexos de vigilância epi-
demiológica. Além da prevalência geral na população, devem ser avaliados os indivíduos que
constituem grupos de risco e, ainda, aqueles que apresentam diferentes condições patológicas
tais como: Infecção perinatal, Hepatites agudas e crônicas, Portadores assintomáticos do vírus
B, Cirróticos e Pacientes com carcinoma hepatocelular (MACHADO, 2006).
A vacina para hepatite B é composta principalmente pela proteína S do envelope viral e tem
mostrado eficácia, segurança e proteção a todos os subtipos conhecidos do HBV. A primeira
vacina foi licenciada no início da década de 80 e era produzida a partir de plasma humano de
portadores crônicos do HBsAg (NOGUEIRA 2007).
A vacina contra Hepatite B é a medida preventiva mais efetiva em populações adultas com
fatores de risco. Os títulos de anti-HBs considerados protetores são superiores a 10 mUI/ml. A
vacina tem estado disponível desde o início da década de 80. Na década de 90, a Organização
Mundial de Saúde (OMS) recomendou que essa vacina fosse incorporada nos programas de
vacinações nacionais (MARCOS 2011).
A vacina para hepatite B é composta principalmente pela proteína S do envelope viral e tem
mostrado eficácia, segurança e proteção a todos os subtipos conhecidos do HBV.
(SZMUNESS et al, 1980)
A vacina contra a Hepatite B produto que contém o antígeno de superfície do vírus da hepatite
B ( AgHBs) purificado produzido por engenharia genética.( FERNANDO, et,al 2016)
Todas as mulheres gravidas devem ser submetidas a triagem da Hepatite B . Essa informação
é importante para os pediatras após o nascimento do neonato. Todos os lactente recebem a
vacina anti- hepatite B e os recém- nascido de mães portadoras do antígeno de superfície da
hepatite B também devem receber imunoglobulina anti-hepatite B o mas cedo possível após o
nascimento e de preferência, nas primeiras 72 horas ( Harrison 2013)
Todas as gestantes devem ser avaliadas no exame pré- natal em relação
Imunoglobina hiperimune especifica A imunoglobina humana, hiperimune é um grupo que
contem altos títulos de um anticorpo especifico- anti HBs. Esse produto é obtido mediante
doação de plasma humano contendo altos níveis desse anticorpo . ( FERNANDO et,al 2016)

1.18. Vacina

15
Existem vacinas, mas normalmente são vacinados aqueles que pertencem a grupos de risco,
como os filhos de mulheres infectada, os toxicómanos, os homossexuais masculinos, os
familiares das pessoas infectadas e os profissionais de saúde. (CLAYMAN 1992)
A Vacina contra hepatite B é altamente eficaz, sendo desejável fazer a vacinação na infância e
a todos os indivíduos em ricco. (GONCALES 2006)

1.19. Esquemas de vacinação


Lactentes: esquema 1ª dose á nascença, 2ª dose 2meses aos 4 meses, 3ª dose 6 meses

Recem-nascidos de mãe antigénio Hbs positivo á nascença uma injecção de imunoglobinas


anti- hepatite B nas 24 horas. Nos primeiros sete dias faz-se uma primeira injecção (se dada
ao mesmo tempo que as imunoglobulinas a picada deve ser feita em local separado) a segunda
injecção faz-se a um mês e a terceira a 6 meses.

Sujeitos e vitimas de contaminação recente confirmada ou suspeita: administração de


imunoglobulinas anti- hepatite B nas 24 horas seguintes a contaminação, a injecção de uma
primeira dose de vacina nos sete dias seguintes ao contacto pode ser dada no mesmo momento
que a injecção seguintes ao contacto pode ser dada no mesmo momento que a injecções
seguintes segundo o esquema habitual. (CATHALA et,al 2006)

Estrategias primarias
Educação Sanitaria:
Constituir um método verdadeiramente eficaz no que concerne a prevenção das ITS/M VHB.
O seu objectivo é evitar a infecção através da adopção de comportamentos saudáveis.
Educação Sexual:
A educação sexual precoce no seio das escolas é prioritária. Ela informa de entre outros
aspectos relacionados com a Hepatite B e a contracepção. Os temas educativos são
primordiais, todo o indivíduo deve conhecer os aspectos básicos relacionados com as ITS/
Hepatite B isto é as principais formas de transmissão e de prevenção. (GONGA 2003)

Imunização
As vacinas da Hepatite B contem HBsAg produzido a partir de células de levedura, usando
tecnologia de DNA recombinante. Um curso de três injecções proporcione proteção activa

16
que, provavelmente, dura toda vida em indivíduos imunocompetente que se tornam
seropositivos. Como cerca de 10 por cento dos receptores não produzem uma resposta ao
anticorpos,deve ser realizada um exame de pos- vacinação e administrada uma dose de
reforço, se necessário. A reacção também pode ser reduzida, se a vacina for dada por vi
intradérmica ou nas nádegas. No reino Unido, a vacinação esta indicada para profilaxia de
pré-exposição dos grupos de alto risco. Nos países de maior incidência, a imunização universa
é oferecida na infância ou na adolescência.(BANNISTER 2000)
A HBIG ( Imunoglobina da hepatite B ) preparada a partir do plasma de doadores
selecionados, proporciona proteção passiva contra a hepatite B . É normalmente usada em
associação com vacina, para proporcionar imunidade passiva- activa. (BANNISTER 200)
1- Para bebes nascidos de mães HBsAg positivos (particularmente, os que também são HB e
Ag positivos e ou anti-HB e Ag negativos
2- Após exposição percutânea ou mucosa, de indivíduos não imunizados, a fluidos corporais
infectados. O exame antenatal de rotina para pesquisa de HBsAg é agora recomendada para
todos os casos de gravidez no Reino Unido, a fim de identificar os bebês para os quais sera
necessário a profilaxia.A imunoglobina tem que ser administrada no espaço de uma semana
apos a exposição e, de preferência dentro de 48 hora. Um curso de vacina deve ser iniciado na
mesma altura. (BANNISTER 2000)

METODOLOGIA

Será desenvolvido um estudo explorativo transversal de natureza qualitativa, realizado a partir


de pesquisas bibliográficas sobre VHB (Vírus da Hepatite B) tendo como fonte de dados
artigos científicos relacionados ao tema.
O primeiro passo para a realização do presente trabalho será um levantamento bibliográfico
nas principais bases científicas relacionados ao tema, Bibliotecas virtual, Scielo Public a fim
de resgatar trabalhos representativos com maior informação sobre a temática para encontrar
conteúdos coerentes que vai me levar em dados exatos de uma investigação segura.
Segundo passo irei consultar profissionais que actuam na área da saúde para o esclarecimento
de algumas contradições que irei de encontrar ao longo da investigação.

17
CAPITULO II ANALISE METODOLÓGICA
2.1 Tipos de estudo
Será realizado um estudo do tipo descritivo, transversal com abordagem qualitativa e quantitativa.
2.2 Local de estudo
A pesquisa será realizada no Hospital Divina Providencia é um hospital de nível segundario
localizado na Província de Luanda no município de Belas/Talatona, Rua Avenida Pedro de
Castro. O mesmo tem dois laboratórios de análises clínica, pediatria, consultório de clinica
geral, uma sala de triagem, salas de enfermagem, sala de observação pediatrica, sala de
colheita, uma farmácia, uma sala de parto, pátio, gabinete geral, recepção, sala de
esterilização.
2.3 População em Estudo:
2.3.1 Universo
O estudo terá como alvo a população feminina em estado gestacional, fizeram parte do universo
em estudo 50 pacientes com idades compreendidas entre os 20 aos 35 anos, residentes em
Luanda.
2.3.2 Amostra
Amostra será constituída por 26 pacientes gestantes com hepatite B de 20 – 35 anos de idade
atendidos no Hospital municipal da Samba.
2.4 Critérios:
2.4.1 Critério de Inclusão
Serram incluídos todas as pacientes gravidas dos 20 – 35 anos de idade com hepatite B atendidos
no Hospital municipal da Samba que aceitaram participar do estudo.
2.4.2 Critério de Exclusão
Serram excluídos todas as pacientes gravidas que não foram atendidas durante o
Período da pesquisa, com a faixa etária inferior a 18 e superior à 35 anos e aquelas que foram
diagnosticadas com hepatite B fora do período.
2.5. Variáveis:
2.5.1 Dependentes:

18
Sinais.
Sintomas.
Diagnóstico.
2:5.2 Independentes
Faixa etária;
Género; Feminino
Proveniência;
Nível de conhecimento.
2.5.3 Procedimentos de Coleta de Dados
Será feita uma entrevista aos pacientes, por meio de um questionário, e a recolha de dados
clínicos e laboratoriais a partir de um registro feito pelo HOSPITAL Divina Providencia .
2.5.4 Processamentos de Dados
Após a colheita de dados, serão analisados e tratados utilizando os programas tais: Microsoft
Word 2013
2.5.5 Procedimentos Éticos
Será elaborada uma carta pela direção da Universidade Unibela e será dirigida à direção do
Hospital municipal da samba a pedir autorização para a recolha de dados, e o termo de
consentimento para a colheita de dados.

19
Recursos Humanos
- Autora do trabalho….
Professor Doutor Manuel Londa Vueba
- Informático……… Santa Gomes António

Recursos Materiais
a) Materiais Custo (Akz)
Pen drive …………….…. 1 3000

Papel ……...…………….1 2000

Canetas……………. ……4 200

Tinteiros …………. …… 1 5000

Transporte 5000

Utilização Internet 2500

15700 Akz
b) Serviços:
- Informática ----------------------------------------------------------------
- Estatística ------------------------------------------------------------------
- Encadernação -------------------------------------------------------------
c) Financiamento:
- Pessoal ---------------------------------------------------------------------
Custo Total ………………………………………………………….

20
4. cronograMA de execução

ActividadeS Março Abril Maio junho.


Elaboração do
protocolo
Revisão bibliográfica
Recolha,
processamento e
análises de dados
Confecção do
trabalho
Elaboração de
diapositivos
Apresentação

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 Bannister, A. Barbara & Begg et,al As doenças infecçiosas( 2000) editora Intituto Piaget p
238-242
2- CLAYMAN B. CHARLES Saúde da Mulher 1992, editora Civilização . p 96
3-FERREIRA.T.C & SILVEIRA R.T 2004 Hepatitis virais, aspectos da epidemiologia e da
prevenção
4- FERNANDO, C.A Programa municipal de hepatites virais. São Paulo- Brasil, Maio 2016
5-GUEVARA, LUIS 1975. Hepatitis viral Aguda, editora Pfizer
6 GONGA JOAQUIM. Importancia das ITS/ VIH/ SIDA Como problema de saúde pública
estratégias para o seu controle. Angola 2003)
7- HARRISON; T. R. Introdução á Medicina Clinica. 18ª Edição. Pag 60, volume 2 Rio de
Janeiro: 2013
8-HEBDEN.J.DONNELLY, at,al Guia prático Climepsi de Gastroenterologia. Maio 2009,
editora Climepsi, 1edição, Lisboa. P 70-72
9-LAMEIRA Hepatite b na gestação- Brasil 2015
10- MARCONDES,C,A- vírus da hepatite B avaliação 2009
11- MARQUES, C.M Hepatites virais aspectos clínicos 2008
12- MARINHO, RUI- Jornal de Angola 2013
13- RODRIGUES, C. M Hepatites virais e outras infecções aspectos gerais 2008

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APENDICE
UNIVERSIDADE UNIBELAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Ficha de Inquérito
Leia atentamente o questionário e responde com clareza
1- O que entendes por Hepatite B?
2- Quais as causas da Hepatite B?
3- Como prevenir-se da Hepatite B ?
4- Leia atentamente e assinale com x a resposta correcta
Qual é o órgão afetado
a) Figado
b) Pulmão
c) Coração
d) Estomago
5- Os exames para o diagnosticar a hepatite B
6- A Hepatite tem cura?

Luanda, aos_____/________________/2024

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