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Indice
1.Introdução......................................................................................................................................3
1.1.1.Objectivo Geral........................................................................................................................3
1.1.2.Objectivos Específicos.............................................................................................................3
1.2.Metodologias...............................................................................................................................3
2.1.Conceito de HIV-SIDA..............................................................................................................4
2.2.Descrição do HIV no enfraquecimento do sistema imunológico............................................4
2.3.Impacto Psicológico do HIV-SIDA na pessoa com a doença e na sociedade..........................4
2.4.Propostas da OMS em Moçambique em relação ao HIV-SIDA..............................................5
2.4.1.Estratégia da OMS para mitigação e aconselhamento ao HIV/SIDA..................................6
2.5.Impactos positivos e negativos da prevenção, tratamento e aconselhamento psicológico da
pessoa com HIV-SIDA.....................................................................................................................7
2.5.1. Pontos positivos da descrição dos critérios de tratamento e prevenção do HIV-SIDA.....7
2.5.2. Impactos negativos do tratamento em pessoas com HIV-SIDA..........................................8
2.5.3. Aconselhamento em indivíduos portadores de HIV/SIDA..................................................8
3.Conclusão.....................................................................................................................................10
4.Referências Bibliográficas..........................................................................................................11
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1.Introdução
O trabalho apresenta uma abordagem sobre o contexto do HIV/SIDA através do seu conceito
e descrição ao sistema imunológico da pessoa que possui, pois é uma doença que afecta
directamente e leva ao enfraqueciemnto quando não tratada, prevenida e orientada pelos
profissionais de saúde.
1.1.1.Objectivo Geral
1.1.2.Objectivos Específicos
1.2.Metodologias
O trabalho científico foi elaborado com base na pesquisa bibliográfica, recorrida em revistas
científicas, relatórios nacionais e internacionais que fundamentam sobre o estudo da
HIV/SIDA, formas de tratamento e prevenção. Foram consultados os autores como Perucchi,
J. et al. (2011). Psicologia e políticas públicas em HIV/AIDS: algumas reflexões. Psicologia e
Sociedade.
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2.1.Conceito de HIV-SIDA
O vírus da imunodeficiência humana, mais conhecido como HIV, segundo Straub (2014), é
uma doença que ataca o sistema imunológico, causando o comprometimento ou até destruindo
seu funcionamento no indivíduo o deixando vulnerável a adquirir infecções, de forma a poder
desenvolver-se o SIDA (síndrome da imunodeficiência adquirida). Este vírus designa-se
infecção por VIH, sendo a SIDA, a fase final da infecção, caracterizando-se pelo
aparecimento de infeções e/ou tumores oportunistas e certos transtornos neurológicos,
indicativos de défice de imunidade celular (Idem, 2014).
O HIV ataca o sistema imunológico, que é a defesa do corpo contra doenças do indivíduo. Se
o sistema imunológico torna-se muito deblitado pelo vírus, ele desenvolve SIDA-Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida. Isso significa que ele está mais susceptível a doenças e infecções
que o corpo iria combater normalmente (INSIDA, 2021). A grande maioria das transmissões
do vírus acontecerem por via sexual, a contaminação por transfusão sanguínea é muito
preocupante. A transmissão sanguínea quando associada ao uso de drogas injetáveis é um
meio muito efectivo de transmissão do HIV, devido ao uso compartilhado de seringas e
agulhas.
Segundo o nosso pontos de vista, acreditamos que o HIV é um vírus que imobiliza o
organismo através de uma destruição dos brancos, responsáveis pela protecção do sistema
imunológico do indivíduo, ou seja, à medida que os glóbulos brancos vão sendo eliminados
tornam incapazes de lutar contra os muitos e variados germes que vivem a nossa volta e no
organismo. Também pode atacar células cerebrais e o sistema nervoso, causando problemas
mentais ou de coordenação.
Segundo Mello (2011) afirma que quando os pacientes recebem o diagnóstico, sabe ou é pego
desprevenido, mas que de uma forma ou de outra, é desencadeada no indivíduo uma situação
de crise, considerando que sua doença é incurável e que, geralmente, fora transmitida por
meio do acto sexual.
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Straub (2014) reforça, explicando que doenças como a AIDS representam um grande impacto
não somente ao paciente, mas também naqueles que o rodeiam, inclusive seus cuidadores e
que muitas vezes, estes indivíduos que têm SIDA se sentem isolados de suas redes de apoio,
pois vai ocorrendo o afastamento daqueles que antes faziam parte de seu quootidiano, como
amigos, colegas de trabalho, familiares.
Segundo Cilliers (2009), afirma que os individuos seropositivas precisam tanto de contacto
positivo, como necessitam dos tratamentos anti-retrovirais mais avançados, vidas emocionais
normais e saudáveis que incluam: amor, amparo da familia e amigos, companhia, alojamento,
cuidados médicos, acesso a emprego, instalações sociais, educativas e de recreação. Se um
amigo seu ou membro da sua familai for um seropositivo, demostre-lhe amizade e amor,
bastando pra tal não se afastar dele.
Na nossa percepção como grupo, nessa luta contra o HIV-SIDA, uma articulação fica
evidente que o impacto do preconceito na disseminação do vírus forçou essa conexão,
gerando um discurso de respeito aos direitos humanos com essencial para o combate à
epidemia. E isso significa que lutar contra a SIDA implica combater todas as formas de
desigualdade, preconceito e discriminação.
Moçambique continua a ser um dos países com maior taxa de prevalência do HIV/SIDA na
África Austral e estima-se que 2.2 milhões de pessoas no País estejam infectadas pelo vírus.
No âmbito do controlo da epidemia do HIV, é factível ou necessário incluir intervenções de
apoio para os pacientes no desenvolvimento de estratégias de aceitação, responsabilização e
adesão aos cuidados e tratamento. Deste modo, as intervenções de apoio psicossocial devem
fazer parte do pacote de cuidados de rotina (INSIDA, 2021).
Para Perucchi et al. (2011), a actuação do psicólogo com a população que vive com
HIV/SIDA, e também com seus familiares, tem papel relevante no que concerne tanto à
identificação de vulnerabilidades, assim como à promoção dos direitos humanos e,
especialmente, relacionado ao olhar sobre a subjectividade do indivíduo que vive e convive
com HIV/SIDA em uma sociedade com tantas dificuldades de acesso aos direitos e exercício
da cidadania. Straub (2014) considera trágico que por ser uma doença estigmatizante,
frequentemente muitos portadores de HIV/ SIDA percam amigos e companheiros, isto por
que o autor considera os benefícios para a saúde de se ter um apoio social forte às vítimas.
A adesão ao tratamento assume importância crucial diante da perspectiva de uma vida longa e
com qualidade. Estudos indicam que a eficácia do tratamento, expressa nos níveis de
supressão viral, exige que o uso do esquema terapêutico deva ser igual ou superior a 95% das
doses prescritas. A adesão insatisfatória pode estar associada ao desenvolvimento de
resistência viral (PATERSON et al., 2000; PHILIPS et al., 2005; SMITH, 2004).
Muitos pacientes, assim que recebem o diagnóstico da infecção pelo HIV, explicitam, directa
ou indirectamente, os possíveis obstáculos para a adesão ao tratamento. Essas dificuldades
podem ser minimizadas, ou mesmo evitadas, no processo de aconselhamento pós-teste
(Brasil, 1997).
Entre os países com dados disponíveis, até 21% das pessoas vivendo com HIV reportaram que
lhes foram negados serviços de saúde nos últimos 12 meses (GNP, 2018).
Para adolescentes vivendo com HIV, actos de discriminação infligidos por outros estudantes
ou professores influenciaram negativamente a sua capacidade de levar medicamentos e gerir
um horário de medicação na escola. Os ambientes lotados e sem privacidade, em particular
em internatos, exacerbaram os medos em torno da divulgação não intencional (Williams et al.,
2017).
No âmbito HIV/AIDS, o termo aconselhamento surgiu como uma estratégia elaborada pela
equipe nacional do Ministério da Saúde para se trabalhar com HIV-SIDA, caracterizando- se
por ser uma estratégia de prevenção que actua no âmbito do indivíduo, de forma a trabalhar
com a identificação do próprio risco e propiciar uma reflexão sobre medidas preventivas
viáveis para o indivíduo que deseja realizar a sorologia anti-HIV, tendo como componentes o
apoio emocional, o apoio educativo que trata das trocas de informações sobre DTS e
HIV/SIDA, suas formas de transmissão, prevenção, tratamento e avaliação de riscos
(Ministério da Saúde, 1999).
O aconselhamento em HIV-SIDA tem a finalidade de: dar apoio psicológico às pessoas cujas
vidas estão a ser afectadas pelo HIV; prevenir a infecção pelo HIV e a sua transmissão a
outras pessoas; estimular o diagnóstico de parceiros sexuais; referir, quando necessário, para
outros serviços de saúde especializados, independentemente do resultado do teste (MS, 1998).
Essas finalidades são obtidas através de: oferecer aos jovens informação sobre o HIV/SIDA
(formas de transmissão, prevenção, testes); ajudar as pessoas infectadas, as suas famílias e os
amigo a lidar com as possíveis reacções emocionais ao HIV/SIDA (raiva, medo, negação);
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Os grupos formados na sala de espera podem ser um exemplo dessa abordagem, além de
optimizarem o tempo que o usuário passa no serviço de saúde. Deste modo, é importante,
entretanto, que o profissional de saúde ou o psicólogo esteja atento para perceber os limites
que separam as questões que devem ser abordadas no espaço grupal daquelas pertinentes ao
atendimento individual (OMS, 1998).
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3.Conclusão
4.Referências Bibliográficas
GLOBAL NETWORK OF PEOPLE LIVING with HIV (GNP+). HIV stigma and
discrimination in the world of work: findings from the People Living with HIV Stigma Index.
Amesterdão, 2018.
PATERSON, D. et al. Adherence to protease inhibitor therapy and outcomes in patients with
HIV infection. Annals Int. Med. P: 21-30, 2000.
SMITH, R. Adherence to antiretroviral HIV drugs: how many doses can you miss before
resistance emerges? P. 617-24, 2004.
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STRAUB, R.O. Psicologia da saúde: uma abordagem biopsicossocial. 3ª ed. Editora Artmed,
Porto Alegre, 2014.