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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO COMERCIAL MARTIRES DE WIRIYAMU-TETE CERTIFICADO


VOCACIONAL 4

CONTABILIDADE GERAL

Modulo: Produzir textos orais de caracter utilitário e


informativo

Tema: Conferencia acerca do HIV/SIDA

Formando: Lisete Jose Bata

Nível: Medio/CV4
Especialidade: Técnico de Conta

Turma: B

Formadora: Eularia Rinze

Tete, novembro de 2021


Índice
1. Introdução ........................................................................................................................... 1

2. Pertinência do tema ............................................................................................................ 2

3. Breve historial do HIV/SIDA ............................................................................................. 2

4. Conceito de HIV ................................................................................................................. 2

5. Conceito de SIDA ............................................................................................................... 3

6. Primeiros sintomas do HIV/SIDA ...................................................................................... 4

6.1. Primeiros sintomas do HIV ............................................................................................. 4

6.2. Principais sintomas do SIDA .......................................................................................... 4

7. Formas de transmissão do HIV/SIDA ................................................................................ 5

8. Formas que não transmitem o HIV/SIDA .......................................................................... 5

9. Os sintomas do HIV/SIDA ................................................................................................. 6

10. Métodos de prevenção .................................................................................................... 7

10.1. Prevenção no contato sexual ....................................................................................... 7

10.2. Prevenção na utilização de materiais perfuro-cortantes .............................................. 7

10.3. Prevenção no uso de drogas injetáveis ........................................................................ 7

10.4. Prevenção em transfusão de sangue ............................................................................ 8

10.5. Prevenção da transmissão vertical (gravidez, parto ou amamentação) ....................... 8

11. Tratamento do HIV/SIDA............................................................................................... 8

12. Conclusão........................................................................................................................ 9

13. Referencias Bibliográficas ............................................. Erro! Indicador não definido.


1. Introdução
O presente trabalho irei abordar acerca do HIV/Sida, que por sua vez HIV/SIDA não é a mesma
coisa, onde HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids,
ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células
mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz
cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para
continuar a infecção.

Enquanto que o SIDA significa síndrome de imunodeficiência adquirida, que é um conjunto


de sinais e de sintomas que aparecem pela deficiência do sistema imunitário, que vai ficando
com menos capacidade de resposta ao longo da evolução da doença. Pode surgir após a infeção
por VIH.

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2. Pertinência do tema

O presente trabalho irei abordar acerca da HIV/SIDA, sendo um tema pertinente porque a
prevalência de HIV/SIDA em Moçambique, entre a população dos 15 aos 49 anos é de 11,5%.

A maior parte das mulheres infecta-se em idades mais jovens do que os homens e, em muitos
casos, através de relações sexuais com homens mais velhos.

Onde, a principal forma de transmissão do HIV/SIDA é através de relações sexuais não


protegidas com pessoas infectadas pelo HIV. Um dos factores que contribui para a propagação
do vírus é o facto de as pessoas, além do parceiro fixo, terem vários parceiros sexuais em
simultâneo e estes parceiros terem também por sua vez, outros parceiros.

Com a elaboração do presente tema, vai dar a conhecer os meios de como prevenir o
HIV/SIDA, de modo a se reduzir os casos de infecção em Moçambique.

3. Breve historial do HIV/SIDA


Entre 1.884 e 1.994, em algum lugar na Africa Central, um caçador mata um chimpanzé. Algum
sangue do animal entra no corpo do caçador, possivelmente por uma ferida aberta. Este sangue
carrega um vírus que é inofensivo para o chimpanzé, porém letal para o ser humano, um vírus
que mais tarde receberia o nome de HIV.

SIDA surgiu em kinshansa, na República Democrática do Congo (então Congo Belga), nos
anos 1920, antes de se espalhar pelo mundo, concluíram investigadores que reconstituíram o
caminho do vírus que já matou 36 milhões de pessoas.

4. Conceito de HIV
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema
imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são
os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo.
Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem
apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras
pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas
ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas

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medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as
situações.

O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae. Esses vírus compartilham


algumas propriedades comuns: período de incubação prolongado antes do surgimento dos
sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema
imune.

Todas as pessoas diagnosticadas com HIV têm direito a iniciar o tratamento com
antirretrovirais imediatamente, e, assim, poupar o seu sistema imunológico. Esses
medicamentos (coquetel) impedem que o vírus se replique dentro das células T-CD4+ e evitam,
assim, que a imunidade caia e que a aids apareça.

5. Conceito de SIDA
SIDA significa síndrome de imunodeficiência adquirida. É um conjunto de sinais e de sintomas
que aparecem pela deficiência do sistema imunitário, que vai ficando com menos capacidade
de resposta ao longo da evolução da doença. Pode surgir após a infeção por VIH.

As siglas SIDA representam Síndrome da ImunoDeficiência Adquirida.

Síndrome - refere-se ao grupo de sintomas que colectivamente caracterizam uma doença. No


caso da SIDA pode incluir o desenvolvimento de determinadas infecções e tumores, tal como
a diminuição de determinadas células do sistema imunitário (de defesa).
Imunodeficiência - quer dizer que a doença é caracterizada pelo enfraquecimento do sistema
imunitário.
Adquirida - quer dizer que a doença não é hereditária e desenvolve-se após o nascimento por
contacto com um agente (no caso da SIDA, VIH).

O doente infectado pelo VIH fica progressivamente débil, frágil e pode contrair várias
doenças que o podem levar à morte. Estas doenças normalmente não atacam as pessoas com
um sistema imunitário que funcione bem, pelo que são designadas por “doenças
oportunistas”.

Importa realçar que estar infetado com VIH não é o mesmo que ter SIDA. As pessoas que
estão infetadas com VIH são seropositivas, e podem ou não desenvolver SIDA.

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6. Primeiros sintomas do HIV/SIDA
Os sintomas de HIV são bastante difíceis de identificar e, por isso, a melhor forma de confirmar
a infecção pelo vírus é fazendo o teste de HIV em uma clínica ou num centro de testagem e
aconselhamento do HIV, especialmente se tiver acontecido algum episódio de risco, como
relação sexual sem proteção ou compartilhamento de agulhas.

Em algumas pessoas os primeiros sinais e sintomas surgem algumas semanas após a infecção
pelo vírus e são semelhantes aos da gripe, podendo desaparecer espontaneamente. No entanto,
mesmo que os sintomas tenham desaparecido, isso não significa que o vírus tenha
sido eliminado, já que é comum que fique 'adormecido' no organismo durante vários anos.

6.1. Primeiros sintomas do HIV


Os primeiros sintomas da infecção pelo HIV podem surgir cerca de 2 semanas após o contato
com o vírus e podem ser semelhantes aos da gripe, como por exemplo:
 Dor de cabeça;
 Febre baixa;
 Cansaço excessivo;
 Ínguas (gânglios) inflamadas;
 Garganta inflamada;
 Dor nas articulações;
 Aftas ou feridas na boca;
 Suores noturnos;
 Diarreia.
No entanto, em algumas pessoas a infecção pelo HIV não causa nenhum sinal ou sintoma,
podendo essa fase assintomática durar até 10 anos. O fato de não existirem sinais ou sintomas
não significa que o vírus tenha sido eliminado do corpo, mas sim de que o vírus está se
multiplicando silenciosamente, afetando o funcionamento do sistema imune e posterior
surgimento do SIDA.

6.2. Principais sintomas do SIDA


Após cerca de 10 anos sem provocar qualquer tipo de sintoma, o HIV pode provocar uma
síndrome conhecida como AIDS, que é caracterizada por um grande enfraquecimento do
sistema imune. Quando isso acontece, voltam a surgir sintomas, que desta vez incluem:
 Febre alta constante;
 Suores noturnos frequentes;

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 Manchas vermelhas na pele, chamadas de Sarcoma de Kaposi;
 Dificuldade para respirar;
 Tosse persistente;
 Manchas brancas na língua e boca;
 Feridas na região genital;
 Perda de peso;
 Problemas de memória.
Nesta fase, é também frequente que a pessoa tenha infecções frequentes como amigdalite,
candidíase e até pneumonia e, por isso, pode-se pensar no diagnóstico de infecção pelo HIV,
principalmente quando surgem muita infecções frequentes e repetidas.
Quando já se desenvolveu o SIDA é muito mais difícil tentar controlar o avanço da doença
com medicamentos e, por isso, muitos pacientes com a síndrome acabam necessitando ficar
internados para prevenir e/ou tratar as infecções que vão surgindo.

7. Formas de transmissão do HIV/SIDA


A transmissão do HIV e, por consequência do SIDA, acontece das seguintes formas:

 Sexo vaginal sem camisinha.

 Sexo anal sem camisinha.

 Sexo oral sem camisinha.

 Uso de seringa por mais de uma pessoa.

 Transfusão de sangue contaminado.

 Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação.

 Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

8. Formas que não transmitem o HIV/SIDA


É importante quebrar mitos e tabus, esclarecendo que a pessoa infectada com HIV ou que já
tenha manifestado a AIDS não se transmite a doença das seguintes formas:

 Sexo, desde que se use corretamente a camisinha.


 Masturbação a dois.
 Beijo no rosto ou na boca.

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 Suor e lágrima.
 Picada de inseto.
 Aperto de mão ou abraço.
 Sabonete/toalha/lençóis.
 Talheres/copos.
 Assento de ônibus.
 Piscina.
 Banheiro.
 Doação de sangue.
 Pelo ar.

9. Os sintomas do HIV/SIDA
Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser
atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV
(tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença). Esse período
varia de três a seis semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir
anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como
febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida.

A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e
rápidas mutações do vírus. Mas isso não enfraquece o organismo o suficiente para permitir
novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que
pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.

Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até
serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A
fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4+ (glóbulos
brancos do sistema imunológico) que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de
sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais
comuns nessa fase são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.

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10. Métodos de prevenção
O vírus HIV pode ser transmito de diversas maneiras e para cada uma delas é preciso
cuidados específicos para que não haja a transmissão. À seguir serão detalhadas as formas
de como evitar o contagio em cada caso.

10.1. Prevenção no contato sexual


A camisinha ou preservativo continua sendo o método mais eficaz para prevenir muitas
doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids, a sífilis, a gonorreia e alguns tipos de
hepatites em qualquer tipo de relação sexual (anal, oral ou vaginal), seja homem com mulher,
homem com homem ou mulher com mulher.

Embora o preservativo masculino seja o modelo mais conhecido e de uso mais disseminado,
as mulheres também têm a opção de utilizar a camisinha feminina. Seja qual for o modelo,
a camisinha deve ser usada do começo até o fim de qualquer relação sexual e nunca utilize
o mesmo preservativo mais de uma vez

10.2. Prevenção na utilização de materiais perfuro-cortantes


Devido a possibilidade de se transmitir o vírus HIV durante o compartilhamento de objetos
perfuro-cortantes, que entrem em contato direto com o sangue, é indicado o uso de objetos
descartáveis. Se os instrumentos não forem descartáveis, como lâmina de depilação,
navalhas e alicates de unha, é recomendável que se faça uma esterilização simples (fervendo,
passando álcool ou água sanitária).

É importante destacar que os objetos cortantes e perfurantes usados em consultórios de


dentista, em estúdios de tatuagem e clínicas de acupuntura também correm o risco de estarem
contaminados. Portanto, exija e certifique-se que os materiais estão esterilizados e, se são
descartáveis, sejam substituídos.

10.3. Prevenção no uso de drogas injetáveis


O uso de drogas injetáveis e o compartilhamento de seringas é uma das principais formas de
transmissão do vírus HIV. Durante o contato do sangue soropositivo, a seringa é
contaminada e a reutilização da seringa por terceiros é também uma forma de contagio do
vírus, já que pequenas quantidades de sangue ficam na agulha ou seringa após o uso. Se outra
pessoa usar essa agulha ou seringa, esse sangue será injetado na corrente sangüínea da
pessoa.

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10.4. Prevenção em transfusão de sangue
O contagio de diversas doenças, principalmente do vírus HIV, através da transfusão de
sangue e da doação de órgãos tem contribuído para que as instituições de coleta selecionem
criteriosamente seus doadores e adotem regras rígidas para testar, transportar, estocar e
transfundir o material. Estes procedimentos estão garantindo cada vez mais um número
menor de casos de transmissão de doenças através da transfusão de sangue e da doação de
órgãos.

10.5. Prevenção da transmissão vertical (gravidez, parto ou amamentação)


É importante que toda mulher grávida faça o teste que identifica a presença do vírus HIV.
Se o exame for positivo, a gestante vai receber um tratamento adequado para evitar a
transmissão para o filho na hora do parto.

A gestante soropositiva recebe ao longo da gravidez e no momento do parto medicamentos


indicados pelo médico. Até as seis primeiras semanas de vida, o recém nascido também
deverá fazer uso das drogas.

Como a transmissão do HIV de mãe para filho também pode acontecer durante a
amamentação, através do leite materno, será necessário substituir o leito materno por leite
artificial ou humano processado em bancos de leite que fazem aconselhamento e triagem das
doadoras.

11. Tratamento do HIV/SIDA


O tratamento para a infecção pelo vírus do HIV/SIDA é feito por meio de medicamentos
antirretrovirais que impedem a multiplicação do vírus no organismo, ajudando a combater a
doença e a fortalecer o sistema imunológico, apesar de não serem capazes de eliminar o vírus
do organismo. Esses medicamentos são fornecidos gratuitamente pelo SUS (Sistema Único
de Saúde) independente da carga viral que a pessoa possui, só sendo necessário apenas que
a recolha do medicamento seja feita com a prescrição médica.

O tratamento da infecção pelo HIV deve ser iniciado assim que for estabelecido o
diagnóstico, que é feito por meio de exames que devem ser recomendados pelo clínico geral,
infectologista, urologista, no caso dos homens ou ginecologista, no caso das mulheres.

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12. Conclusão
Apesar de haver o conhecimento sobre o vírus, as formas de prevenir a transmissão e o uso dos
medicamentos, ainda permanece a percepção de uma doença que aproxima da morte e causa
grandes impactos, não só biológicos, mas também emocionais, gerando sentimentos negativos
mesmo diante da existência de um tratamento que tem aumentado a expectativa e qualidade de
vida dos infectados.

O doente infectado pelo HIV/SIDA fica progressivamente débil, frágil e pode contrair várias
doenças que o podem levar à morte. Estas doenças normalmente não atacam as pessoas com
um sistema imunitário que funcione bem, pelo que são designadas por “doenças oportunistas”.

Importa realçar que estar infetado com VIH não é o mesmo que ter SIDA. As pessoas que estão
infetadas com VIH são seropositivas, e podem ou não desenvolver SIDA.

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13. Referências Bibliográficas
 BRASIL. Aconselhamento em DST/HIV/AIDS: diretrizes e procedimentos básicos.
Brasília. Ministério da Saúde. Coordenação Nacional de DST/AIDS, 4ª edição, 2000.
 Plano Integrado de Enfrentamento da Feminização da Epidemia de AIDS e outras DST.
Brasília: Ministério da Saúde. Julho de 2007
 COSTA-COUTO, M. H. A Vulnerabilidade da Vida com HIV/AIDS. Tese de Doutorado.
IMS, Departamento de Saúde Coletiva, Rio de janeiro, 2007.
 KAHHALE, E. P. et al. HIV/AIDS: enfrentando o sofrimento psíquico. Coleção
construindo o compromisso social da psicologia. São Paulo. Cortez, 2010.
 https://www.vihda.pt/saber-sobre-o-hiv/como-se-previne/
 https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/aids-hiv
 https://www.ugt.pt/hiv-sida/Conceitos.html
 https://www.sns24.gov.pt/tema/doencas-infecciosas/vih/#sec-1

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