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CONTABILIDADE GERAL
Nível: Medio/CV4
Especialidade: Técnico de Conta
Turma: B
12. Conclusão........................................................................................................................ 9
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2. Pertinência do tema
O presente trabalho irei abordar acerca da HIV/SIDA, sendo um tema pertinente porque a
prevalência de HIV/SIDA em Moçambique, entre a população dos 15 aos 49 anos é de 11,5%.
A maior parte das mulheres infecta-se em idades mais jovens do que os homens e, em muitos
casos, através de relações sexuais com homens mais velhos.
Com a elaboração do presente tema, vai dar a conhecer os meios de como prevenir o
HIV/SIDA, de modo a se reduzir os casos de infecção em Moçambique.
SIDA surgiu em kinshansa, na República Democrática do Congo (então Congo Belga), nos
anos 1920, antes de se espalhar pelo mundo, concluíram investigadores que reconstituíram o
caminho do vírus que já matou 36 milhões de pessoas.
4. Conceito de HIV
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema
imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são
os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo.
Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem
apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras
pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas
ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas
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medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as
situações.
Todas as pessoas diagnosticadas com HIV têm direito a iniciar o tratamento com
antirretrovirais imediatamente, e, assim, poupar o seu sistema imunológico. Esses
medicamentos (coquetel) impedem que o vírus se replique dentro das células T-CD4+ e evitam,
assim, que a imunidade caia e que a aids apareça.
5. Conceito de SIDA
SIDA significa síndrome de imunodeficiência adquirida. É um conjunto de sinais e de sintomas
que aparecem pela deficiência do sistema imunitário, que vai ficando com menos capacidade
de resposta ao longo da evolução da doença. Pode surgir após a infeção por VIH.
O doente infectado pelo VIH fica progressivamente débil, frágil e pode contrair várias
doenças que o podem levar à morte. Estas doenças normalmente não atacam as pessoas com
um sistema imunitário que funcione bem, pelo que são designadas por “doenças
oportunistas”.
Importa realçar que estar infetado com VIH não é o mesmo que ter SIDA. As pessoas que
estão infetadas com VIH são seropositivas, e podem ou não desenvolver SIDA.
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6. Primeiros sintomas do HIV/SIDA
Os sintomas de HIV são bastante difíceis de identificar e, por isso, a melhor forma de confirmar
a infecção pelo vírus é fazendo o teste de HIV em uma clínica ou num centro de testagem e
aconselhamento do HIV, especialmente se tiver acontecido algum episódio de risco, como
relação sexual sem proteção ou compartilhamento de agulhas.
Em algumas pessoas os primeiros sinais e sintomas surgem algumas semanas após a infecção
pelo vírus e são semelhantes aos da gripe, podendo desaparecer espontaneamente. No entanto,
mesmo que os sintomas tenham desaparecido, isso não significa que o vírus tenha
sido eliminado, já que é comum que fique 'adormecido' no organismo durante vários anos.
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Manchas vermelhas na pele, chamadas de Sarcoma de Kaposi;
Dificuldade para respirar;
Tosse persistente;
Manchas brancas na língua e boca;
Feridas na região genital;
Perda de peso;
Problemas de memória.
Nesta fase, é também frequente que a pessoa tenha infecções frequentes como amigdalite,
candidíase e até pneumonia e, por isso, pode-se pensar no diagnóstico de infecção pelo HIV,
principalmente quando surgem muita infecções frequentes e repetidas.
Quando já se desenvolveu o SIDA é muito mais difícil tentar controlar o avanço da doença
com medicamentos e, por isso, muitos pacientes com a síndrome acabam necessitando ficar
internados para prevenir e/ou tratar as infecções que vão surgindo.
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Suor e lágrima.
Picada de inseto.
Aperto de mão ou abraço.
Sabonete/toalha/lençóis.
Talheres/copos.
Assento de ônibus.
Piscina.
Banheiro.
Doação de sangue.
Pelo ar.
9. Os sintomas do HIV/SIDA
Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser
atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV
(tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença). Esse período
varia de três a seis semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir
anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como
febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida.
A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e
rápidas mutações do vírus. Mas isso não enfraquece o organismo o suficiente para permitir
novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que
pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.
Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até
serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A
fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4+ (glóbulos
brancos do sistema imunológico) que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de
sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais
comuns nessa fase são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.
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10. Métodos de prevenção
O vírus HIV pode ser transmito de diversas maneiras e para cada uma delas é preciso
cuidados específicos para que não haja a transmissão. À seguir serão detalhadas as formas
de como evitar o contagio em cada caso.
Embora o preservativo masculino seja o modelo mais conhecido e de uso mais disseminado,
as mulheres também têm a opção de utilizar a camisinha feminina. Seja qual for o modelo,
a camisinha deve ser usada do começo até o fim de qualquer relação sexual e nunca utilize
o mesmo preservativo mais de uma vez
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10.4. Prevenção em transfusão de sangue
O contagio de diversas doenças, principalmente do vírus HIV, através da transfusão de
sangue e da doação de órgãos tem contribuído para que as instituições de coleta selecionem
criteriosamente seus doadores e adotem regras rígidas para testar, transportar, estocar e
transfundir o material. Estes procedimentos estão garantindo cada vez mais um número
menor de casos de transmissão de doenças através da transfusão de sangue e da doação de
órgãos.
Como a transmissão do HIV de mãe para filho também pode acontecer durante a
amamentação, através do leite materno, será necessário substituir o leito materno por leite
artificial ou humano processado em bancos de leite que fazem aconselhamento e triagem das
doadoras.
O tratamento da infecção pelo HIV deve ser iniciado assim que for estabelecido o
diagnóstico, que é feito por meio de exames que devem ser recomendados pelo clínico geral,
infectologista, urologista, no caso dos homens ou ginecologista, no caso das mulheres.
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12. Conclusão
Apesar de haver o conhecimento sobre o vírus, as formas de prevenir a transmissão e o uso dos
medicamentos, ainda permanece a percepção de uma doença que aproxima da morte e causa
grandes impactos, não só biológicos, mas também emocionais, gerando sentimentos negativos
mesmo diante da existência de um tratamento que tem aumentado a expectativa e qualidade de
vida dos infectados.
O doente infectado pelo HIV/SIDA fica progressivamente débil, frágil e pode contrair várias
doenças que o podem levar à morte. Estas doenças normalmente não atacam as pessoas com
um sistema imunitário que funcione bem, pelo que são designadas por “doenças oportunistas”.
Importa realçar que estar infetado com VIH não é o mesmo que ter SIDA. As pessoas que estão
infetadas com VIH são seropositivas, e podem ou não desenvolver SIDA.
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13. Referências Bibliográficas
BRASIL. Aconselhamento em DST/HIV/AIDS: diretrizes e procedimentos básicos.
Brasília. Ministério da Saúde. Coordenação Nacional de DST/AIDS, 4ª edição, 2000.
Plano Integrado de Enfrentamento da Feminização da Epidemia de AIDS e outras DST.
Brasília: Ministério da Saúde. Julho de 2007
COSTA-COUTO, M. H. A Vulnerabilidade da Vida com HIV/AIDS. Tese de Doutorado.
IMS, Departamento de Saúde Coletiva, Rio de janeiro, 2007.
KAHHALE, E. P. et al. HIV/AIDS: enfrentando o sofrimento psíquico. Coleção
construindo o compromisso social da psicologia. São Paulo. Cortez, 2010.
https://www.vihda.pt/saber-sobre-o-hiv/como-se-previne/
https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/aids-hiv
https://www.ugt.pt/hiv-sida/Conceitos.html
https://www.sns24.gov.pt/tema/doencas-infecciosas/vih/#sec-1
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