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Capítulo Ι- Introdução.......................................................................................................2
1.1 Objectivos...........................................................................................................3
1.2 Metodologia........................................................................................................3
1.3 Justificativa.........................................................................................................3
2.1 HIV/SIDA................................................................................................................4
3.1 Conclusão..............................................................................................................10
4.Referências Bibliográficas............................................................................................11
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CAPÍTULO Ι- INTRODUÇÃO
Neste presente trabalho constam problemas que deparam-se no local de trabalho, o HIV/SIDA
tem tido um impacto negativo, manifestando-se em elevados índices de mortalidade, gerando
desorganização e uma maior rotatividade dos trabalhadores.
A descoberta da infecção pelo HIV marca a trajectória de vida dos indivíduos e de suas
famílias em virtude da aceitação, adaptação e incorporação de novos hábitos para se manter
saudável, prolongando ao máximo a vuda.
Diante do aumento da expectativa de vida dos infectados, a AIDS passou a ser considerada
uma doença crónica, implicando novos desafios aos pacientes e profissionais de saúde, tais
como: a reinserção social no mercado de trabalho e educacional.
No âmbito do trabalho, o hiv/sida não é considerado uma doença semelhante ás outras sobre
os quais as empresas e instituições têm responsabilidades, como segmentos da sociedade civil.
Diferentemente ela gera problemas no referido âmbito, portanto as empresas nãos sabem
como administrar tal situação.
Além do sofrimento que impõe ás pessoas e ás suas famílias, o HIV/SIDA, é uma grande
ameaça para o sector privado pois afecta o seu recurso mais produtivo, o trabalhador.
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1.1 Objectivos
1.1.1 Objectivo Geral
Identificar os factores (problemas) que concorrem para a descriminação dos
portadores do HIV e a busca de possíveis soluções para a problemática.
1.1.2 Objectivos Específicos
Apresentar, através de uma fundamentação teórica, o impacto do HIV/SIDA no local
de trabalho;
Apresentar, através de uma fundamentação teórica, as componentes essenciais de uma
estratégia geral de combate ao HIV/SIDA no local de trabalho.
1.2 Metodologia
Segundo Ferreira 1987, é o caminho pelo qual se atinge um objectivo, programa que regula
previamente uma série de operações que se devem realizar, apontando erros evitáveis.
Estudo qualitativo de acordo com o Bogdan e Biklen (2003), envolve 5 caracteristicas básicas
que configuram este tipo de estudo: Ambiente natural dados descritivos, preocupação com o
processo, preocupação com o significado e processo de análise indutivo.
Segundo Kanter, 2003 a colecta de dados é o que nos permite obter uma compreensão
aprofundada dos objectivos, necessidades e actividades das pessoas entrevistadas.
1.3 Justificativa
A motivação para a escolha do tema baseia-se nas observações feitas nalgumas organizações,
onde alguns funcionários passam por constragimentos, até mesmo depressão por conta do
tratamento que lhes é dado nas organizações.
E uma vez que as taixas de mortalidade têm aumentado significamente, principalmente nos
jovens, o grupo viu necessidade de abordar sobre o tema e criar soluções para os problemas
existentes
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CAPÍTULO ΙΙ- DISCRIMINAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOSS PORTADORES DO
HIV/SIDA NO SEIO DAS ORGANIZAÇÕES
2.1 HIV/SIDA
O vírus da Imunodeficiêcia Humana (HIV) é um vírus que ataca o sistema de defesa das
pessoas, enfraquecendo-o, facilitando desse modo a entrada de agentes causadores de
doenças.
Mais de dois milhões de pessoas, incluíndo mulheres grávidas, vivem com HIV/SIDA em
Moçambique. Deste número, um milhão e novecentos mil são adultos e cento e vinte e quatro
mil são crianças.
As mulheres e crianças ficam mais vulneráveis á epidemia do HIV, mas também á perda dede
meios de subsistência e a falta de emprego podem resultar no aumento do trabalho e
exploração sexual.
Devido ao contacto com fluídos corporais nas relações sexuais ( sêmen e secreções
vaginais);
No compartilhamento de materiais perfurocortantes que entram em contacto com o
sangue, como agulhas, alicates de unha, entre outros;
Na transfusão de sangue , embora actualmente, o sangue a ser utilizado em
transfusões passe por rigorosos testes para evitar este tipo de transmissão;
De mãe para filho ( transmissão vertical) pela gestação, pelo parto ou aleitamento
materno;
No manuseio de materiais contaminados e sua possível contaminaçãopor parte dos
profissionais de saúde (transmissão ocupacional).
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2.1.3 Manifestações clínicas da AIDS
A infecção por HIV Pode manifestar-se de diferentes formas, as quais podem ser divididas em
quatro fases:
1. Infecção Aguda
Ocorre de cinco a 30 dias após a exposição do vírus. Nesta fase surgem sintomas que se
aasemelham á gripe ou á monucleose e duram cerca de 14 dias. Entre eles são: fadiga, febre,
suores noturnos, úlceras orais e genitais, faringite, etc.
2. Fase Assintomática
Após a fase de infecção oral, surge uma fase de estabilização, na qual as manifestações
clínicas são mínimas ou ausentes. No entanto, alguns indivíduos podem apresentar
linfoadenopatia generalizada persistente e indolor, que é o aumento dos linfonodos em várias
regiões do corpo, podendo ser persistentes ou desaparecerem e voltarem de tempos em
tempos, não causando dor.
É a fase onde surgem sinais e sintomas inespecíficos que podem durar mais de um mês, os
quais são conhecidos como complexos relacionados a AIDS, além de ocorrer um aumento da
carga viral e queda da contagem dos linfócitos a T-CD4+. Dentre os sinais e sintomas,
podemos citar: sudorese noturna, perda de peso, diarreia, fadiga, herpes simples recorrente,
candidíase oral e vaginal, etc.
Nessa fase qunado o sistema imunológico está fragilizado, surgem as infecções oportunistas,
além de neoplasias, como sarcoma de Kaposi. Dentre as infecções oportunistas que surgem,
podemos citar: tuberculose, pneumonia, candidíase, herpes de simples, etc.
A infecção causada pelo HIV não tem cura, no entanto o tratamento reduz a carga viral no
organismo portador de forma a garantir uma melhor qualidade de vida e diminuindo também
as chances de transmissão da doença.
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Hoje, em virtude do tratamento anti-retroviral, o paciente praticamente não tem problemas
físicos. É possível melhorar a qualidade de vida e da saúde de forma geral, além de diminuir o
risco de transmissão do vírus.
Para prevenir-se contra o contágio pelo vírus HIV, deve-se tomar algumas precauções, como:
O HIV/SIDA afecta a força de trabalho, quer qualificada, quer não qualificada e implica
custos cada vez maiores para as empresas em virtude de:
Redução da produtividade;
Aumento dos custos com o pessoal;
Perda de colaboradores competentes;
Redução de mercados.
Para o tema abordado temos como principal objectivo: Identificar os factores (problemas) que
concorrem para a descriminação dos portadores do HIV e a busca de possíveis soluções para a
problemática.
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O local de trabalho é um meio importante para a promoção da saúde de todos os
trabalhadores, bem como para a divulgação de informação e educação sobre a transmissão do
HIV/SIDA. A educação no local de trabalho é particularmente importante, tendo em conta
que muitas pessoas receiam contactar com indivíduos que estejam infectados com o HIV e a
SIDA. Em contexto de trabalho, estes receios podem afectar as atitudes dos trabalhadores
perante os colegas com SIDA.
Os colegas podem ter sérias preocupações quando descobrem que um trabalhador tem SIDA.
Podem solicitar provas absolutas de que a SIDA não pode ser transmitida casualmente.
Podem surgir receios, relacionados com a contaminação. Os trabalhadores podem considerar a
sua transferência, ou em não utilizar os mesmos telefones, fontes de água potável ou
equipamento laboral.
Alguns trabalhadores podem estar convictos de que se encontram em situação de risco só por
estarem perto de um colega infectado.
A melhor solução para estes problemas consiste num programa de educação/ formação E
programa de assistência e apoio centrado no trabalhador, a fim de reduzir estes receios e
ansiedades, assegurando que todos sejam detentores rigorosas sobre a SIDA.
Para serem mais eficazes, os programas educativos no local de trabalho sobre o HIV/SIDA
devem ser desenvolvidos em colaboração com a gerência, com os trabalhadores e com os seus
representantes, e com o serviço de saúde laboral, caso exista. `
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Programas de Educação e Prevenção
Uma educação efectiva pode contribuir para ajudar os trabalhadores a melhor se protegerem
contra o HIV/SIDA e pode também reduzir significativamente a ansiedade e estigmatização,
minimizar o transtorno no local de trabalho e possibilitar mudanças de atitude e
comportamento.
Os benefícios e compensações por doença devem ser os mesmos para os infectados por HIV
como para qualquer outra doença grave.
Para manter o seu pessoal, as empresas podem orientar os trabalhadores a recorrerem a ajuda
e assistência especializada.
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As empresas poderiam oferecer, em cooperação com o governo e todos demais provedores, a
maior variedade possível de serviços de saúde de prevenção e tratamento e apoiar os
trabalhadores com HIV/SIDA.
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CAPÍTULO ΙΙΙ- CONCLUSÃO
3.1 Conclusão
De um modo geral, a convivência com a infecção pelo HIV e o mundo do trabalho não parece
ser harmoniosa. O diagnóstico da doença desencadeou uma série de vivências com diferentes
repercussões no portador do HIV, em sua maioria, de forma contraproducente. Ademais, a
necessidade de se sentir útil e produtivo contrastou com a obrigação de afastamento do
trabalho em decorrência das manifestações da doença e do seguimento do acompanhamento
clínico.
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4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
IFC, Word Bank Group. 2002. HIV/AIDS in the workplace. Good Practice Note, Nr2.
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