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ÍNDICE

Capítulo Ι- Introdução.......................................................................................................2

1.1 Objectivos...........................................................................................................3

1.1.1 Objectivo Geral...........................................................................................3

1.1.2 Objectivos Específicos................................................................................3

1.2 Metodologia........................................................................................................3

1.3 Justificativa.........................................................................................................3

Capítulo ΙΙ- Discriminação dos funcionárioss portadores do HIV/SIDA no seio das


organizações......................................................................................................................4

2.1 HIV/SIDA................................................................................................................4

2.1.2 Transmissão do HIV.........................................................................................4

2.1.3 Manifestações clínicas da AIDS.......................................................................5

2.2 Importância do Tratamento do HIV/SIDA............................................................5

2.2.1 Prevenção contra o HIV/SIDA.........................................................................6

2.2.2 Impacto do HIV/SIDA no local de trabalho.....................................................6

2.3 Objectivos do Tema.................................................................................................6

Capítulo ΙΙΙ- Conclusão...................................................................................................10

3.1 Conclusão..............................................................................................................10

4.Referências Bibliográficas............................................................................................11

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CAPÍTULO Ι- INTRODUÇÃO

Neste presente trabalho constam problemas que deparam-se no local de trabalho, o HIV/SIDA
tem tido um impacto negativo, manifestando-se em elevados índices de mortalidade, gerando
desorganização e uma maior rotatividade dos trabalhadores.

A descoberta da infecção pelo HIV marca a trajectória de vida dos indivíduos e de suas
famílias em virtude da aceitação, adaptação e incorporação de novos hábitos para se manter
saudável, prolongando ao máximo a vuda.

Diante do aumento da expectativa de vida dos infectados, a AIDS passou a ser considerada
uma doença crónica, implicando novos desafios aos pacientes e profissionais de saúde, tais
como: a reinserção social no mercado de trabalho e educacional.

No âmbito do trabalho, o hiv/sida não é considerado uma doença semelhante ás outras sobre
os quais as empresas e instituições têm responsabilidades, como segmentos da sociedade civil.
Diferentemente ela gera problemas no referido âmbito, portanto as empresas nãos sabem
como administrar tal situação.

O HIV/SIDA, representa um dos maiores desafios ao desenvolvimento e progresso socia dos


nossos tempos. Diariamente, mais de 5000 pessoas morem de SIDA, maioritariamente
pessoas adultas que constituem a força de trabalho.

Nos países mais afectados, como Moçambique, a pandemia está a compreender o


desenvolvimento económico e social já começou a reduzir os ganhos alcançados até hoje.

Além do sofrimento que impõe ás pessoas e ás suas famílias, o HIV/SIDA, é uma grande
ameaça para o sector privado pois afecta o seu recurso mais produtivo, o trabalhador.

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1.1 Objectivos
1.1.1 Objectivo Geral
 Identificar os factores (problemas) que concorrem para a descriminação dos
portadores do HIV e a busca de possíveis soluções para a problemática.
1.1.2 Objectivos Específicos
 Apresentar, através de uma fundamentação teórica, o impacto do HIV/SIDA no local
de trabalho;
 Apresentar, através de uma fundamentação teórica, as componentes essenciais de uma
estratégia geral de combate ao HIV/SIDA no local de trabalho.

1.2 Metodologia

Segundo Ferreira 1987, é o caminho pelo qual se atinge um objectivo, programa que regula
previamente uma série de operações que se devem realizar, apontando erros evitáveis.

O estudo Patente nesse trabalho é Qualitativo.

Estudo qualitativo de acordo com o Bogdan e Biklen (2003), envolve 5 caracteristicas básicas
que configuram este tipo de estudo: Ambiente natural dados descritivos, preocupação com o
processo, preocupação com o significado e processo de análise indutivo.

Colecta dos Dados

Segundo Kanter, 2003 a colecta de dados é o que nos permite obter uma compreensão
aprofundada dos objectivos, necessidades e actividades das pessoas entrevistadas.

Os meios usados para a colecta de dados foram: sites de internet, blogs.

1.3 Justificativa

A motivação para a escolha do tema baseia-se nas observações feitas nalgumas organizações,
onde alguns funcionários passam por constragimentos, até mesmo depressão por conta do
tratamento que lhes é dado nas organizações.

E uma vez que as taixas de mortalidade têm aumentado significamente, principalmente nos
jovens, o grupo viu necessidade de abordar sobre o tema e criar soluções para os problemas
existentes
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CAPÍTULO ΙΙ- DISCRIMINAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOSS PORTADORES DO
HIV/SIDA NO SEIO DAS ORGANIZAÇÕES

2.1 HIV/SIDA

O vírus da Imunodeficiêcia Humana (HIV) é um vírus que ataca o sistema de defesa das
pessoas, enfraquecendo-o, facilitando desse modo a entrada de agentes causadores de
doenças.

Síndrome de Imunodeficiência Adquirida- é uma doença não hereditária provocada pelo


vírus da Imunodeficiência Humana, o HIV, que penetra no organismo por contacto com uma
pessoa infectada e enfraquece o sistema imunitário do nosso organismo, destruindo a
capacidade de defesa em relação a muitas doenças.

Mais de dois milhões de pessoas, incluíndo mulheres grávidas, vivem com HIV/SIDA em
Moçambique. Deste número, um milhão e novecentos mil são adultos e cento e vinte e quatro
mil são crianças.

As mulheres e crianças ficam mais vulneráveis á epidemia do HIV, mas também á perda dede
meios de subsistência e a falta de emprego podem resultar no aumento do trabalho e
exploração sexual.

2.1.2 Transmissão do HIV

A transmissão do HIV ocorre:

 Devido ao contacto com fluídos corporais nas relações sexuais ( sêmen e secreções
vaginais);
 No compartilhamento de materiais perfurocortantes que entram em contacto com o
sangue, como agulhas, alicates de unha, entre outros;
 Na transfusão de sangue , embora actualmente, o sangue a ser utilizado em
transfusões passe por rigorosos testes para evitar este tipo de transmissão;
 De mãe para filho ( transmissão vertical) pela gestação, pelo parto ou aleitamento
materno;
 No manuseio de materiais contaminados e sua possível contaminaçãopor parte dos
profissionais de saúde (transmissão ocupacional).

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2.1.3 Manifestações clínicas da AIDS

A infecção por HIV Pode manifestar-se de diferentes formas, as quais podem ser divididas em
quatro fases:

1. Infecção Aguda

Ocorre de cinco a 30 dias após a exposição do vírus. Nesta fase surgem sintomas que se
aasemelham á gripe ou á monucleose e duram cerca de 14 dias. Entre eles são: fadiga, febre,
suores noturnos, úlceras orais e genitais, faringite, etc.

2. Fase Assintomática

Após a fase de infecção oral, surge uma fase de estabilização, na qual as manifestações
clínicas são mínimas ou ausentes. No entanto, alguns indivíduos podem apresentar
linfoadenopatia generalizada persistente e indolor, que é o aumento dos linfonodos em várias
regiões do corpo, podendo ser persistentes ou desaparecerem e voltarem de tempos em
tempos, não causando dor.

3. Fase Sintomática Inicial

É a fase onde surgem sinais e sintomas inespecíficos que podem durar mais de um mês, os
quais são conhecidos como complexos relacionados a AIDS, além de ocorrer um aumento da
carga viral e queda da contagem dos linfócitos a T-CD4+. Dentre os sinais e sintomas,
podemos citar: sudorese noturna, perda de peso, diarreia, fadiga, herpes simples recorrente,
candidíase oral e vaginal, etc.

4. AIDS / Doenças oportunistas

Nessa fase qunado o sistema imunológico está fragilizado, surgem as infecções oportunistas,
além de neoplasias, como sarcoma de Kaposi. Dentre as infecções oportunistas que surgem,
podemos citar: tuberculose, pneumonia, candidíase, herpes de simples, etc.

2.2 Importância do Tratamento do HIV/SIDA

A infecção causada pelo HIV não tem cura, no entanto o tratamento reduz a carga viral no
organismo portador de forma a garantir uma melhor qualidade de vida e diminuindo também
as chances de transmissão da doença.

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Hoje, em virtude do tratamento anti-retroviral, o paciente praticamente não tem problemas
físicos. É possível melhorar a qualidade de vida e da saúde de forma geral, além de diminuir o
risco de transmissão do vírus.

2.2.1 Prevenção contra o HIV/SIDA

Para prevenir-se contra o contágio pelo vírus HIV, deve-se tomar algumas precauções, como:

 Uso de preservativos, masculinos ou femininos, em todas as relações sexuais;


 Uso de seringas e agulhas descartáveis;
 Não compartilhar materiais perfurocotantes;
 Controle do sangue e derivados para uso em transfusões;
 Adoção de cuidados na exposição a material biológico;
 Realização de pré-natal adequado para prevenir a transmissão vertical.

2.2.2 Impacto do HIV/SIDA no local de trabalho

Nos países mais afectados, especiamente na África Sub-sahariana, a epidemia está a


desestabilizar mercados, ameaçando os níveis de desenvolvimento e risco económico.

O HIV/SIDA afecta a força de trabalho, quer qualificada, quer não qualificada e implica
custos cada vez maiores para as empresas em virtude de:

 Redução da produtividade;
 Aumento dos custos com o pessoal;
 Perda de colaboradores competentes;
 Redução de mercados.

2.3 Objectivos do Tema

Para o tema abordado temos como principal objectivo: Identificar os factores (problemas) que
concorrem para a descriminação dos portadores do HIV e a busca de possíveis soluções para a
problemática.

A inclusão social do portador de HIV no ambiente de trabalho é considerada favorável para a


sua qualidade de vida. Entretanto, o que se observa é uma realidade de discriminação tanto
por parte do empregador como dos colegas de trabalho. Tal facto culmina em exclusão dos
direitos mais elementares de cidadania, o trabalho.

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O local de trabalho é um meio importante para a promoção da saúde de todos os
trabalhadores, bem como para a divulgação de informação e educação sobre a transmissão do
HIV/SIDA. A educação no local de trabalho é particularmente importante, tendo em conta
que muitas pessoas receiam contactar com indivíduos que estejam infectados com o HIV e a
SIDA. Em contexto de trabalho, estes receios podem afectar as atitudes dos trabalhadores
perante os colegas com SIDA.

Os colegas podem ter sérias preocupações quando descobrem que um trabalhador tem SIDA.
Podem solicitar provas absolutas de que a SIDA não pode ser transmitida casualmente.
Podem surgir receios, relacionados com a contaminação. Os trabalhadores podem considerar a
sua transferência, ou em não utilizar os mesmos telefones, fontes de água potável ou
equipamento laboral.

Alguns trabalhadores podem estar convictos de que se encontram em situação de risco só por
estarem perto de um colega infectado.

Somando a esta problemática, os trabalhadores sofrem várias formas de discriminação,


evidenciadas por:

 Obrigatoriedade de realização do teste de anti-HIV no recrutamento e a consequente


recusa na contratação em caso positivo;
 Demissão por motivo de seropositividade;
 Exclusão do treinamento e das oportunidades de promoção;
 Ostracismo por parte dos colegas do trabaho;
 Exclusão dos benefícios do plano de saúde.

A melhor solução para estes problemas consiste num programa de educação/ formação E
programa de assistência e apoio centrado no trabalhador, a fim de reduzir estes receios e
ansiedades, assegurando que todos sejam detentores rigorosas sobre a SIDA.

Para serem mais eficazes, os programas educativos no local de trabalho sobre o HIV/SIDA
devem ser desenvolvidos em colaboração com a gerência, com os trabalhadores e com os seus
representantes, e com o serviço de saúde laboral, caso exista. `

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Programas de Educação e Prevenção

Os programas de educação e prevenção no local de trabalho são essenciais para conter a


disseminação da epidemia e promover maior tolerância para com os trabalhadores com
HIV/SIDA.

Uma educação efectiva pode contribuir para ajudar os trabalhadores a melhor se protegerem
contra o HIV/SIDA e pode também reduzir significativamente a ansiedade e estigmatização,
minimizar o transtorno no local de trabalho e possibilitar mudanças de atitude e
comportamento.

Idealmente, os programas de HIV/SIDA, deveriam partir de uma coordenação entre o


governo, os empregados, os trabalhadores e seus representantes para garantir que exista apoio
de todos os níveis bem como uma participação integral de todos, permitindo que o programa
seja amplamente participativo e interactivo.

Programas de Assistência e Apoio

A solidariedade, a assistência e o apoio são elementos críticos da resposta do HIV/SIDA num


local de trabalho.

É muito importante que as empresas consigam estimular a abertura, aceitação e apoio a


trabalhadores que revelem a sua condição de HIV com garantia de que os mesmos não sejam
descriminados ou estigmatizados.

Para atenuar o impacto da epidemia no local de trabalho, as empresas podem oferecer


aconselhamento e outras formas de apoio social a trabalhadores infectados e afectados pelo
HIV/SIDA e acompanhar o tratamento dos trabalhadores doentes.

Os benefícios e compensações por doença devem ser os mesmos para os infectados por HIV
como para qualquer outra doença grave.

Igualmente, no referente a transferências e promoções os doentes de HIVSIDA devem ser


tratados sem descriminação ou estigmatização.

Para manter o seu pessoal, as empresas podem orientar os trabalhadores a recorrerem a ajuda
e assistência especializada.

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As empresas poderiam oferecer, em cooperação com o governo e todos demais provedores, a
maior variedade possível de serviços de saúde de prevenção e tratamento e apoiar os
trabalhadores com HIV/SIDA.

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CAPÍTULO ΙΙΙ- CONCLUSÃO

3.1 Conclusão

De um modo geral, a convivência com a infecção pelo HIV e o mundo do trabalho não parece
ser harmoniosa. O diagnóstico da doença desencadeou uma série de vivências com diferentes
repercussões no portador do HIV, em sua maioria, de forma contraproducente. Ademais, a
necessidade de se sentir útil e produtivo contrastou com a obrigação de afastamento do
trabalho em decorrência das manifestações da doença e do seguimento do acompanhamento
clínico.

O HIV/SIDA está a dinimizar vidas humanas e a colocar entraves no desenvolvimento dos


países já que recursos humanos e financeiros têm que ser canalizados para acções nacionais
de combate a pandemia enquanto poderiam estar a ser usados em acções de alívio de pobreza.

Na prossecução de acções de HIV/SIDA no local de trabalho as empresas devem entrar em


coordenação com as instituições legais ligadas ao assunto para evitarem duplicações e
garantirem a continuidade das acções no seio da comunidade. É igualmente importante
englobar a comunidade local nas actividades contra o HIV/SIDA no local de trabalho.

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4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANE. 2006. ANNEX 5D. Special Contract Specifications for Contractors.

ECOSIDA, 2005. Plano Estratégico Ecosida,2005-2010.

ECOSIDA, 2007, CETA preocupada em atingir famílias.

IFC, Word Bank Group. 2002. HIV/AIDS in the workplace. Good Practice Note, Nr2.

ILO/AIDS, 2004. Moçambique: O impacto do HIV/AIDS em Recursos Humanos.

ONUSIDA.1998. O HIV/SIDA no local de trabalho: buscando respostas empresariais


inovadoras.

PlusNews. 2007. Moçambique: Investimento contra a SIDA, retorno garantido.

UNAIDS,Word Health Organization. 2007. Aids Epidemic Update.

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