Você está na página 1de 14

Índice

1. Introdução..........................................................................................................................................1
2. HIV-SIDA.......................................................................................................................................2
3. Características do HIV..................................................................................................................3
4. Estrutura do vírus HIV.................................................................................................................4
5. Sintomas do HIV............................................................................................................................4
6. Tratamento para portadores do HIV...........................................................................................5
Por isso é importante o uso do preservativo como podemos ilustrar aqui........................................5
7. Como o VIH atua?.........................................................................................................................5
8. Por quanto tempo uma pessoa infectada pode transmitir o VIH?.............................................7
9. Sífilis...............................................................................................................................................8
10. Formas de transmissão..............................................................................................................8
11. Sinais e sintomas........................................................................................................................8
12. Sífilis secundária........................................................................................................................8
13. Tratamento.................................................................................................................................9
14. Prevenção.................................................................................................................................11
15. Conclusão.................................................................................................................................12
16. Referências bibliográfica.........................................................................................................13

0
1. Introdução

O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida


(Aids) são temas discutidos, mundialmente, cuja génese apresenta transformações
epidemiológicas ascendentes que requer um aprofundamento nos aspectos sociodemográficos,
políticos, éticos, culturais, psicossociais e de saúde. Desde o início da década de 80, no século
XX, a identificação do HIV/Aids ou no âmbito geral as sífilis, constitui um desafio para a
comunidade científica global, pois é considerado um problema de saúde pública, de grande
magnitude e carácter pandémico que envolve diversos atores sociais, atingindo os indivíduos
sem distinção social, económica, racial, cultural ou política. A partir desse trabalho iremos
debater esse assunto em questão mostrando dados referentes necessários.

1
2. HIV-SIDA

DAVIDOFF (1983), HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da


AIDS, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As
células mais atingidas são a linfocitose T CD4+. E é alterando o ADN dessa célula que o HIV
faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfocitose em busca de outros para
continuar a infecção.

Após nossas varias pesquisa em grupo pudemos perceber que ter o HIV não é a mesma coisa que
ter AIDS. Há muitos seropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a
doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo
compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a
amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre
importante fazer o teste e se proteger em todas as situações. É importante não confundir o HIV
com a Aids. Muitos portadores do vírus HIV podem passar anos sem desenvolver Aids e sem
apresentar sintomas característicos da presença do vírus no organismo.

Mesmo sem manifestar a doença, o portador do HIV pode transmitir o vírus para outras pessoas.

Com o passar do tempo e sem tratamento adequado, a presença do HIV no organismo pode
evoluir para a Aids, pois o sistema imunológico vai se tornando enfraquecido, condição chamada
de imunossupressão. Lembre-se que isso ocorre porque o vírus HIV ataca e destrói as células de
defesa denominadas de linfócitos CD4+.

Assim, o diagnóstico da Aids inclui a presença do vírus no sangue, a diminuição significativa do


número de linfócitos CD4+ e algum tipo de doença causada pelo enfraquecimento do sistema
imunológico.

De um modo geral um individuo pode contaminar através de:

Sexo vaginal sem camisinha; Uso de seringa por mais de uma pessoa;

Sexo anal sem camisinha; Transfusão de sangue contaminado;

Sexo oral sem camisinha; Da mãe infectada para seu filho durante a
gravidez, no parto e na amamentação;

2
Instrumentos que furam ou cortam não Aperto de mão ou abraço;
esterilizados.
Sabonete/toalha/lençóis;
Pode não contaminar da seguinte forma:
Talheres/copos;
Sexo desde que se use correctamente a
Assento de ônibus;
camisinha;
Piscina;
Masturbação a dois;
Banheiro;
Beijo no rosto ou na boca;
Doação de sangue;
Suor e lágrima;
Pelo ar.
Picada de insecto;

O termo HIV (Human Immunodeficiency Virus) representa a sigla em inglês do vírus da


imunodeficiência humana, responsável por causar a Aids. Podemos apresentar a seguir
características.

3. Características do HIV

Fig.1

3
4. Estrutura do vírus HIV
As principais características do vírus HIV são:

 Longo período de incubação até que os primeiros sintomas sejam notados;


 Enfraquece o sistema imunológico;
 Capacidade de destruir as células de defesa do organismo.

GARDNER (200) afirma que o vírus HIV ataca e destrói as células do sistema imunológico,
especialmente os linfocitose CD4+. Sem as células de defesa, o organismo torna-se mais exposto
ao ataque de outros vírus, bactérias e ao surgimento de câncer.

Quando o vírus HIV infecta um linfocitose, lá libera o seu RNA e produz o DNA viral, o qual é
integrado ao DNA da célula hospedeira.

Assim, o linfócito passa a replicar o HIV, originando muitas cópias que passam a infectar
outros linfócitos. Ao fim, os linfócitos são destruídos. Com isso, a quantidade de vírus HIV
aumenta no sangue.

O HIV é diagnosticado através de exames que detectam a presença do vírus no sangue ou na


saliva. Actualmente, existem vários tipos de testes disponíveis para diagnosticar o vírus HIV.

5. Sintomas do HIV
Alguns dias após a contaminação pelo vírus HIV surge um quadro chamado de infecção aguda
pelo HIV, em resultado da entrada de um novo vírus no organismo. Os principais sintomas são:

 Febre;
 Dor de cabeça;
 Cansaço;
 Lesões na pele;
 Linfonodos inchados;
 Dor muscular;
 Náuseas.

4
6. Tratamento para portadores do HIV
KAUFMAN (1992) Não existe cura para a infecção do vírus HIV. Assim, como o HIV pode
desenvolver a Aids, é importante que os portadores do vírus sejam tratados. O tratamento reduz
as chances de transmissão e de contrair outras doenças.

Para o tratamento, existem muitos tipos de medicamentos chamados de anti-retrovirais, os quais


podem ser utilizados de forma combinada, conforme indicação médica.

O mecanismo de acção do medicamento age ao impedir a formação de novos vírus e ao


impossibilitar que as células de defesa do organismo sejam destruídas.

Uma pessoa portadora de HIV, em tratamento há pelo menos 6 meses, já apresenta redução de
sua carga viral e reduz as possibilidades de transmitir o vírus em até 96%.

Um aspecto fundamental é o que tratamento uma vez iniciado, não seja interrompido, pois existe
a possibilidade de surgimento de vírus resistentes.

Por isso é importante o uso do preservativo como podemos ilustrar aqui:

7. Como o VIH atua?

Existem diferentes fases na infecção pelo VIH:

infecção aguda, latência clínica e SIDA.

Infecção aguda:

5
Esta fase ocorre entre 2 a 4 semanas depois de ter sido infectado pelo vírus.

 A maioria das pessoas infectadas desenvolve uma doença semelhante à gripe (febre,
dores musculares, erupção cutânea, dor nas articulações)
 Os sintomas podem ser leves o suficiente para passar despercebidos, mas o vírus está se
multiplicando e se espalhando por todo o corpo durante esse período.
 A capacidade de transmitir o VIH é mais elevada nesta fase porque a quantidade de vírus
no sangue é muito alta.

Latência clínica (inactividade ou dormência):

Esta fase pode durar anos

Existem sintomas limitados associados a este estágio da infecção pelo VIH. Muitos indivíduos
podem viver sem sintomas durante muitos anos.

Durante esta fase, o vírus está presente no corpo, mas não está atacando o sistema imunológico.

No entanto, o tratamento durante esta fase é importante. Os indivíduos ainda podem transmitir o
vírus durante este estágio.

SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida):

Esta fase geralmente ocorre muitos anos após o indivíduo ter sido infectado pelo VIH.

Uma pessoa tem SIDA quando sua resposta imunológica é muito fraca e ela perde a capacidade
de combater as infecções.

 Os sintomas associados a essa fase variam bastante.


 Muitos medicamentos estão disponíveis para tratar a SIDA.
 É importante notar que uma pessoa pode transmitir o VIH a outras em qualquer uma
destas fases.
 Os factores de risco para o VIH incluem:
 Sexo anal ou vaginal sem utilizar preservativo (de látex ou poliuretano)
 Sexo oral sem o uso de uma barreira dental (barreira oral)
 Ter vários parceiros sexuais

6
 Ter alguma outra Infecção Transmitidas Sexualmente (ITS) como clamídia, gonorreia ou
sífilis
8. Por quanto tempo uma pessoa infectada pode transmitir o VIH?

Uma vez que um indivíduo seja infectado pelo VIH, ele sempre pode transmitir o vírus para um
indivíduo não infectado por meio de relações sexuais ou de compartilhamento de equipamentos
de injeção de drogas, como agulhas. Quanto mais VIH eles tiverem em seus corpos, mais
facilmente poderão transmitir o vírus. O tratamento contra o VIH reduz a chance de infectar
outra pessoa. Portanto, é muito importante tomar todos os medicamentos receitados. Sempre
utilize preservativo durante relações sexuais (vaginal, oral ou anal) e nunca compartilhe agulhas
ou “equipamentos” ao injectar drogas. O VIH também pode ser transmitido da mãe infectada
para o filho durante a gravidez, parto ou amamentação se não houver um tratamento adequado.

Quais são os sintomas do VIH?

Muitas pessoas que estão infectadas pelo VIH não apresentam sintomas até muitos anos após a
infecção.

Podem ser sinais de infecção avançada por VIH:

 Rápida perda de peso, tosse seca, febre recorrente ou suores noturnos intensos
 Fadiga profunda e inexplicável, inchaço dos gânglios linfáticos nas axilas, virilha ou
pescoço
 Diarreia que dura mais de uma semana
 Manchas brancas ou marcas incomuns na língua, boca ou garganta
 Perda de memória, depressão e outros problemas

neurológicos Como posso saber se tenho o VIH?

A única maneira de saber se você está infectado é por meio de exames. Um profissional de saúde
recolhe uma amostra de sangue ou faz uma coleta no interior de sua boca para fazer o teste de
VIH. Dependendo do tipo de teste, você pode saber o resultado em 20 minutos (teste de VIH
rápido) ou em poucos dias.

7
9. Sífilis

O que é?

HAETINGER (1998) diz que é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e
exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias
manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). Nos
estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior.

10. Formas de transmissão

A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada, ou ser
transmitida para a criança durante a gestação ou parto.

11. Sinais e sintomas

Sífilis primária

Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino,
ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. Essa lesão é
rica em bactérias.

Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas
(caroços) na virilha.

Essa ferida desaparece sozinha, independentemente de tratamento.

12. Sífilis secundária

Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da
ferida inicial.

Podem ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e
plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.

Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas pelo corpo.

Sífilis latente – fase assintomática

8
Não aparecem sinais ou sintomas.

É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais
de dois anos de infecção).

A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma
secundária ou terciária.

Sífilis terciária

Pode surgir de 2 a 40 anos após o início da infecção.

Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e


neurológicas, podendo levar à morte.

Diagnóstico

O teste rápido (TR) de sífilis está disponível nos serviços de saúde do SUS, sendo prático e de
fácil execução, com leitura do resultado em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de
estrutura laboratorial. O TR de sífilis é distribuído pelo Departamento de Condições Crônicas
Infecciosas/Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde (DCCI/SVS/MS), como parte
da estratégia para ampliar a cobertura diagnóstica.

13. Tratamento

HAETINGER ainda diz que quando a sífilis é detectada na gestante, o tratamento deve ser
iniciado o mais rápido possível, com a penicilina benzatina. Este é o único medicamento capaz
de prevenir a transmissão vertical. A parceria sexual também deverá ser testada e tratada para
evitar a reinfecção da gestante. São critérios de tratamento adequado da gestante:

Administração de penicilina benzatina

Início do tratamento até 30 dias antes do parto

Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico da sífilis

9
Respeito ao intervalo recomendado das doses

Prevenção

GOLEMAN ainda reforça que O uso correto e regular da camisinha feminina ou masculina é
uma medida importante de prevenção da sífilis. O acompanhamento das gestantes e parcerias
sexuais durante o pré-natal de qualidade contribui para o controle da sífilis congénita.

Sífilis congénita

É uma doença transmitida para criança durante a gestação (transmissão vertical).= Por isso, é
importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado for
positivo (reagente), tratar corretamente a mulher e sua parceria sexual, para evitar a transmissão.

Recomenda-se que a gestante seja testada pelo menos em 3 momentos:

Primeiro trimestre de gestação

Terceiro trimestre de gestação

Momento do parto ou em casos de aborto

Sinais e sintomas

Pode se manifestar logo após o nascimento, durante ou após os primeiros dois anos de vida da
criança. São complicações da doença: aborto espontâneo, parto prematuro, má-formação do feto,
surdez, cegueira, deficiência mental e/ou morte ao nascer.

Diagnóstico

Deve-se avaliar a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico da criança e os


resultados dos testes, incluindo os exames radiológicos e laboratoriais.

Tratamento

Quando a sífilis é detectada na gestante, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível,
com a penicilina benzatina. Este é o único medicamento capaz de prevenir a transmissão

10
vertical. A parceria sexual também deverá ser testada e tratada para evitar a reinfecção da
gestante. São critérios de tratamento adequado à gestante:

Administração de penicilina benzatina

Início do tratamento até 30 dias antes do parto

Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico da sífilis

Respeito ao intervalo recomendado das doses

14. Prevenção

O uso correto e regular da camisinha feminina ou masculina é uma medida importante de


prevenção da sífilis. O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal de
qualidade contribui para o controle da sífilis congénita.

Cuidados com a criança exposta à sífilis

O principal cuidado à criança é a realização de um pré-natal de qualidade e o estabelecimento do


tratamento adequado da gestante.

Todas as crianças expostas à sífilis de mães que não foram tratadas, ou receberam tratamento não
adequado, são submetidas a diversas intervenções que incluem: colecta de amostras de sangue,
avaliação neurológica (incluindo punção lombar), raio-X de osso longos, avaliação oftalmológica
e audiológica. Muitas vezes há necessidade de internação hospitalar prolongada.

11
15. Conclusão

As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são causadas por vários tipos de agentes. São
transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha, com uma pessoa que
esteja infectada e, geralmente, se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou
verrugas.

Algumas DST são de fácil tratamento e de rápida resolução. Outras, contudo, têm tratamento
mais difícil ou podem persistir ativas, apesar da sensação de melhora relatada pelos pacientes.
As mulheres, em especial, devem ser bastante cuidadosas, já que, em diversos casos de DST, não
é fácil distinguir os sintomas das reações orgânicas comuns de seu organismo. Isso exige da
mulher consultas periódicas ao médico. Algumas DST, quando não diagnosticadas e tratadas a
tempo, podem evoluir para complicações graves e até a morte. Algumas DST também podem ser
transmitidas da mãe infectada para o bebê durante a gravidez ou durante o parto. Podem
provocar, assim, a interrupção espontânea da gravidez ou causar graves lesões ao feto, outras
podem também ser transmitidas por transfusão de sangue contaminado ou compartilhamento de
seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis.

12
16. Referências bibliográfica
DAVIDOFF, L. L. Introdução à saude São Paulo: Mcgraw Hill, 1983. 672 p.

GARDNER, H. Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Arte- med,

2000. 234 p.

GARDNER, H. Mentes que mudam. Porto Alegre: Artmed, 2005. 226 p. GOLEMAN, D.

Inteligência Emocional. 10. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.

GOLEMAN, D.; KAUFMAN, P.; RAY, M. O espírito criativo. São Paulo: Cul- trix,

1992.

HAETINGER, M. G. Criatividade: a vida social. Porto Ale- gre: Edição Criar, 1998. 152

p.

13

Você também pode gostar