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Objectivos
Objectivo Geral
Objectivos específicos
Mencionar didas que possam auxiliam o governo para implementação das estratégias
de mitigação e combate do HIV/SIDA;
Metodologia
HIV ou VIH é o Vírus da Imunodeficiência Humana. Este vírus afeta e enfraquece o sistema que
defende o organismo das infeções e das doenças: o sistema imunitário.
Na fase inicial da infeção podemos, não ter sintomas da doença, com o sistema imunitário a
conseguir “controlar” o vírus, podendo variar de pessoa para pessoa. Com o passar do tempo, o
sistema imunitário fica enfraquecido e podem aparecer as chamadas infeções oportunistas, que
não causariam doença numa pessoa sem diminuição da imunidade. Esta fase final é conhecida
como Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA). HIV é, portanto, o vírus que causa a
SIDA.
O vírus HIV pode ser transmito de diversas maneiras e para cada uma delas é preciso cuidados
específicos para que não haja a transmissão. São várias formas de prevenção e mitigação do
HIV/SIDA mas destacam-se:
Aconselhamento e Testagem em Saúde
Uso do Preservativo
A camisinha ou preservativo continua sendo o método mais eficaz para prevenir muitas
doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids, a sífilis, a gonorreia e alguns tipos de
hepatites em qualquer tipo de relação sexual (anal, oral ou vaginal), seja homem com mulher,
homem com homem ou mulher com mulher.
Embora o preservativo masculino seja o modelo mais conhecido e de uso mais disseminado, as
mulheres também têm a opção de utilizar a camisinha feminina. Seja qual for o modelo, a
camisinha deve ser usada do começo até o fim de qualquer relação sexual e nunca utilize o
mesmo preservativo mais de uma vez
Abstinência Sexual
Todas as vezes que iniciarmos um novo relacionamento e desejarmos ter relações sexuais sem
protecção, teremos, antes, que solicitar ao nosso parceiro para fazer um controle.
Circuncisão
Contribui para que a região em redor do pénis seja menos infectada devido ao engrossamento
da pele nesta região, bem como melhora a higiene. Mas o circuncisão não evita a infecção pelo
HIV
É importante que toda mulher grávida faça o teste que identifica a presença do vírus HIV. Se o
exame for positivo, a gestante vai receber um tratamento adequado para evitar a transmissão
para o filho na hora do parto. A gestante soropositiva recebe ao longo da gravidez e no
momento do parto medicamentos indicados pelo médico. Até as seis primeiras semanas de
vida, o recém nascido também deverá fazer uso das drogas. Como a transmissão do HIV de mãe
para filho também pode acontecer durante a amamentação, através do leite materno, será
necessário substituir o leito materno por leite artificial ou humano processado em bancos de
leite que fazem aconselhamento e triagem das doadoras.
Tratamento e Cuidados
A mitigação dos efeitos da SIDA está voltada para a redução das consequências a nívies dos
Agregados Familiares (AFs), Crianças Órfãs e Vulneráveis (COVs), comunidades e instituições,
através de iniciativas que visam: garantir o apoio em cuidados básicos a crianças órfãs e
vulneráveis (educação e habilidades para a vida, saúde, alimentação, apoio financeiro e
psicossocial); garantir a segurança alimentar e nutricional e reforçar a capacidade de geração
de renda das famílias; assegurar a protecção dos direitos de PVHS e de outros grupos
vulneráveis como mulheres, idosos e pessoas com deficiência infectadas e afectadas pelo HIV e
SIDA; e construir bases de evidência na área de mitigação para informar o processo de
desenvolvimento de políticas e programas.
Medidas que possam auxiliam o governo para implementação das estratégias de mitigação e
combate do HIV/SIDA
Comunicação
Mobilização de Recursos
Financiamento da Resposta
Deve haver financiamento para os actores da sociedade civil em zonas menos favorecidas. Criar
modelos de financiamento que estimulem todos os actores, estatais e não-estatais, incluindo
de nível distrital e local, respondendo aos constrangimentos que estes enfrentam no contexto
fiduciário, permitirá a extensão da resposta para o nível mais periférico com o objectivo de
alcançar os resultados almejados na presente estratégia.
Fortalecimento de Sistemas
O fortalecimento dos sistemas de ser feito num contexto de saúde mais integrado, o presente
plano estratégico deverá ajudar a construir e consolidar a ideia do desenvolvimento
institucional dos actores, permitindo a sua robustez e consistência para que se logre uma
resposta qualitativa aos desafios que o SIDA coloca. O reforço e desenvolvimento das
capacidades dos diferentes actores, desde os públicos, passando pelos privados até aos da
sociedade civil assume particular atenção, atendendo à dimensão multisectorial da resposta e,
particularmente, ao complemento e expansão por outros actores das acções desencadeadas
pelo Governo. Tal reforço deverá incidir sobre os processos de gestão, de desenvolvimento de
sistemas mais simplificados de gestão programática e financeira, de aproveitamento
tecnológico e, acima de tudo, de potenciação dos recursos humanos.
Epidemiologia (do grego. epi "sobre" demos "povo" logos "estudo"), ou a ciência das epidemias,
[1] propõe-se estudar quantitativamente a distribuição dos fenômenos de saúde/doença, e
seus fatores condicionantes e determinantes, nas populações humanas. A epidemiologia,
portanto, é um campo da ciência que trata dos vários fatores genéticos, sociais ou ambientais e
condições derivados de exposição microbiológica, tóxica, traumática, etc. que determinam a
ocorrência e a distribuição de saúde, doença, defeito, incapacidade e morte entre os grupos de
indivíduos. Sumariamente a definição de epidemiologia é o estudo da distribuição das doenças
e seus determinantes. Cabe à epidemiologia descritiva a avaliação da frequência ou distribuição
das enfermidades e à epidemiologia analítica o estudo dos fatores (causais) que explicam tal
distribuição, relacionando uma determinada situação de saúde, ou seja, as desigualdades dos
níveis de saúde entre grupos populacionais, com a eficácia das intervenções realizadas no
âmbito da saúde pública, ou mesmo identificando suas causas no modo como tais iniquidades
são produzidas, na forma como a sociedade se organiza e desenvolve.
Epidemia
É a manifestação coletiva de uma doença que rapidamente se espalha, por contágio direto ou
indireto, até atingir um grande número de pessoas em um determinado território e que depois
se extingue após um período. Nas infecções meningocócicas, por exemplo, uma taxa de ataque
superior a quinze casos por cem mil pessoas por duas semanas consecutivas é considerada uma
epidemia. Um surto epidêmico pode restringir-se a uma comunidade ou região; no entanto, se
se espalhar para outros países ou continentes e afetar um número substancial de pessoas, pode
ser chamado de pandemia.
Exemplo de Epidemia
Surtos da Cólera
As epidemias de dengue
A Febre Amarela
Pandemia
Exemplo de Pandemia
Peste do Egito ou Peste de Atenas (430 a.C.): causada por uma intensa epidemia de febre
tifoide, infectou as famosas tropas atenienses.
Peste Antonina (165 – 180): provavelmente causada pela varíola, matou cerca de cinco milhões
de pessoas, principalmente na região leste do império romano, com taxa de mortalidade de um
quarto dos enfermos.
AIDS (1981 - presente): doença transmitida principalmente pelas relações sexuais sem
proteção, afeta o sistema imunológico, deixando o corpo suscetível à infecção por outras
doenças. Causa a morte de cerca de 1 milhão de pessoas no mundo anualmente.
Gripe Espanhola (1918 – 1920): o vírus influenza que a causou infectou um quarto da
população mundial e causou entre dezessete e cem milhões de óbitos.
Gripe Suína (2009 – 2010): teve início no México, chegando a 187 países e resultando em cerca
de trezentos mil óbitos.
Covid-19 (2019 – presente): teve início na China, se alastrou para Europa, chegando
posteriormente a todos os continentes.
Conclusão
Depois de ter realizado o trabalho temos como conclusão o seguinte: O vírus HIV pode ser
transmito de diversas maneiras e para cada uma delas é preciso cuidados específicos para que
não haja a transmissão.
E que Epidemia é a manifestação coletiva de uma doença que rapidamente se espalha, por
contágio direto ou indireto, até atingir um grande número de pessoas em um determinado
território e que depois se extingue após um período, enquanto que a pandemia é decretada
quando o surto ou a epidemia passa a ser encontrado em mais de um continente e com
transmissão comunitária, não sendo mais possível o rastreamento das pessoas infectadas.
Referências bibliográficas
MISAU PNC ITS/HIV-SIDA. Informação preliminar sobre a revisão dos dados de vigilância
epidemiológica do HIV - ronda 2009. Maputo: Grupo Técnico Multisectorial de Apoio à Luta
Contra o HIV/SIDA em Moçambique, Ministério da Saúde. Moçambique; 2009.
PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: teoria e prática, p. 258 (Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan)
Rouquayrol MZ, Almeida Filho N. Epidemiologia e Saúde. BR, Rio de Janeiro: MEDSI, 2003