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Edward Lee Thorndike via a aprendizagem como uma série de conexões e vínculos estímulo-
resposta (E-R).
A lei do exercício (uso e desuso): quanto mais uma conexão E-R for utilizada, mais forte se
tornará, quanto menos for utilizada mais fraca se tornará e esclarece que a prática apenas
melhora se for seguida de uma informação retroactiva positiva (conseqüência sobre o
acto).
A lei do efeito: uma conesão E-R é fortalecida se for seguida de satisfação (recompensa).
Do mesmo modo, uma conexão é enfraquecida se for seguida de um aborrecimento
(punição).
A partir das leis de Thorndike começou a ser realçado a importância da motivação na educação.
O russo Ivan Pavlov (prémio Nobel da medicina em 1904) notou que os cães salivavam, não só
quando a carne era directamente colocada nas suas bocas, mas também antes disso (ao som de
passos, sinos...).
Para descrever esse fenômeno criou a expressão reflexo condicionado, que é fruto de um
estímulo incondicionado, tal como acontece quando uma luz forte incide sobre os olhos e a
pessoa os fecha, ou quando a carne é colocada na boca do cão e esse começa a salivar.
Ele notou também que se um estímulo neutro que por si só não desencadeia determinada
resposta for repetidamente associado a um estímulo incondicionado que automaticamente
desencadeia uma determinada resposta o estímulo neutro acaba por adquirir o poder de
desencadear a resposta. A esse processo chamou o nome de condicionamento clássico.
Exemplo do cão que saliva ao som do sino. O cão associa o som à carne. A carne seria o estímulo
incondicionado (EI) pois origina uma resposta que não depende da experiência ou aprendizagem
anterior. O som ou sinal denomina-se de estímulo condicionado (EC), pois a resposta que dá
origem precisa ser aprendida. A salivação à carne chama-se resposta incondicionada (RI) e a
salivação ao som resposta condicionada (RC).
Outro conceito importante desenvolvido por Pavlov refere-se a Generalização do Estímulo. Isso
acontece quando quando um estímulo condicionado é associado a um reflexo, outros estímulos
similares também adquirem o poder de dar a resposta. O estímulo condicionado inicial
generaliza-se e o organismo começa a responder a outros estímulos que, de algum modo, se
assemelham ao inicial.
Implicações Educacionais do Associativismo
Muitos teóricos defendem que mas das razões pela qual os educadores precisam de conhecer o
condicionamento é que um grande número de reflexos autônomos podem ser condicionados ao
longo de toda a escolaridade.
O aluno, por exemplo, pode ser condicionado a ter medo da Matemática, da Biologia, da Física,
etc. Nesse sentido, o medo é associado a uma experiência real acontecida em sala de aula.
Em termos de generalização dos estímulos, uma criança que foi condicionada a ter medo de
matemática pode generalizar esse medo a outras disciplinas escolares.
O processo que quebra a associação entre um estímulo e uma resposta condicionada chama-se de
extinção. Alcança-se a extinção quando o EC perde o seu poder de evocar a RC; isso é
conseguido com a apresentação repetida do EC sem se seguir o EI.
Behaviorismo
Essa teoria enfatiza a psicologia de um organismo vazio, uma psicologia em que as condições
do meio (estímulos) se associam a e afectam o repertório de respostas do organismo.
Para Skinner, a mente não é relevante para a compreensão da razão porque as pessoas se
comportam desta ou daquela maneira, pois considera que a aprendizagem é uma associação
entre estímulo (E) e resposta (R), embora nem sempre por esta ordem, realçando também as
associações R-E como associações E-R, isto é, verificou que o condicionamento ocorre quando a
resposta é seguida de um estímulo reforçador.
Reforço
Skinner retoma a lei de efeito (de Thorndike) que afirma que a aprendizagem é uma
associação entre um estímulo e uma resposta resultante da conseqüência de um acto e
denomina-a de reforço.
Só que na concepção de Skinner o reforço não oferece ao indivíduo que aprende uma
recompensa, nem lhe proporciona um sentimento de satisfação, tal como propunha Thorndike,
mas ele é medido e observado.
Em ambos casos não se faz menção da subjectividade e ao prazer. O seu principal objectivo é
aumentar a probabilidade de ocorrência da resposta
Condicionamento Clássico
Tal como no associativismo, a teoria behaviorista tem no condicionamento clássico um dos seus
principais pressupostos.
Condicionamento Operante
Nesta experiência existe uma associação entre a resposta operante (premir a alavanca) e o
reforço (alimento. Assim a aprendizagem foi condicionada.
O reforço é um estímulo agradável que, ao surgir em conseqüência de um comportamento,
aumenta a sua ocorrência. O reforço pode ser positivo quando o estímulo apetecível aumenta a
freqüência do comportamento ou negativo, quando a retirada de um estímulo aversivo
aumenta a ocorrência do comportamento.
No acto da avaliação o aluno deve vomitar o conteúdo tal e qual o aprendeu, com os pontos,
as vírgulas e incluindo os suspiros do professor. A aprendizagem, deste modo, não é
significativa.
Depois de ter realizado o trabalho temos o conclusão: Muitos teóricos defendem que mas das
razões pela qual os educadores precisam de conhecer o condicionamento é que um grande
número de reflexos autônomos podem ser condicionados ao longo de toda a escolaridade.
Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13ª ed. reformulada e ampliada (1999) –
3ª tiragem. São Paulo: Saraiva, 200