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A aprendizagem é um fenômeno complexo em que a interação ocorrida entre aspectos

psicológicos e biológicos resulta no desenvolvimento de competências. Sendo assim,


aprender é realizar funções de leitura das experiências.

Quando se trata de sujeitos e experiências, este processo passa a ter caracterizações


diferenciadas, influenciado pelo tempo de seu estudo, assim como pelo pensamento que
perpassa cada época histórica.

No esquema abaixo, constam as principais escolas da Psicologia e seus representantes


mais destacados.

Principais teoria da aprendizagem.

Há muitos anos os teóricos em descrever sobre o processo de aprendizagem: descrever,


sistematizar, analisar e intervir.

Platão: primeiro pedagogo.


Segundo ele, a educação deveria possibilitar ao corpo e a má toda perfeição e beleza
possíveis.
Ele acreditava que as crianças deveriam aprender de forma livre.

5 principais teorias da aprendizagem:


Comportamentalista
Cognitivista
Construtivista
Sociointeracionista
Humanista

Comportamentalismo:
Também chamada de behaviorismo.
Se baixaria na ideia de que o conhecimento ser apreendido a partir das associações.
Repetição constante de ações e reforçamento.
Formação do professora e recursos técnicos são bastantes utilizados.

Cognitivismo:
Acredita que a aprendizagem ocorre a partir do pensamento e do processo de informação.
Reorganização da informação ou adaptação de outras antigas.
Atribuída a Piaget que descreve a aprendizagem através do desenvolvimento cognitivo.

Construtivismo:
A aprendizagem é construída com base em nosso conhecimento e experiência prévias.
Vigotsky acreditava que aprendizagem era adquirida de acordo com a cultura do indivíduo.

Zona desenvolvimento proximal


Zona de desenvolvimento real: o que criança faz sem auxílio.
Zona do desenvolvimento potencial: o que a criança faria se obtivesse auxílio.

Teoria de Vygotsky também chama de sócio interacionista o desenvolvimento da linguagem


é fundamental para o desenvolvimento da inteligência.

Humanismo:
Todo aluno deve ser compreendido pelo educador como um sujeito com potencial de
aprendizagem.
Dessa forma, é importante uma relação entre expectativas e coerência dos conteúdos.

O aluno deve estar posicionado no centro da aprendizagem, suas individualidades devem


ser reconhecidas e levadas em consideração na proposição em um ambiente
proporcionando a aprendizagem.

Livro Psico série A


A aprendizagem é uma mudança relativamente permanente no comportamento acarretada
pela experiência.

As crianças emitem um tipo primitivo de aprendizagem chamado de habituação, definido


pelos psicólogos como a diminuição na resposta após repetir o mesmo estímulos diversas
vezes.
Exemplo: uma criança ao ver um brinquedo novo ela demonstra um interesse, não quer
largar e brincar até cansar. Porém, se começar a ver o brinquedo frequentemente perde o
interesse e já não se torna tão inovador assim

A habituação permite ignorar coisas que param de emitir novas informações.


A maioria da aprendizagem é considerada muito complexa do que a habituação.

A primeira pesquisa sistemática sobre a aprendizagem no Ocidente se


deu no início do século XX, quando Ivan Pavlov desenvolveu um sistema para a
aprendizagem chamado de condicionamento clássico.

Condicionamento clássico

O condicionamento clássico ajuda a explicar fenômenos tão diversos como tremer quando
você olha para fora de noite e vê neve, e suar nas mãos sentir o coração acelerar quando
assiste a um filme com música assustadora, cenas escuras e mudanças repentinas na
cena.

O que é condicionamento clássico?


O condicionamento clássico é um tipo de aprendizagem em que um estímulo neutro (tal
como
os passos do experimentador) elicia uma resposta após ser associado com um estímulo (tal
como a comida) que naturalmente acarreta essa resposta.

aprendizagem: Mudança
relativamente permanente no
comportamento acarretada pela
experiência.

condicionamento clássico: Tipo


de aprendizagem em que um
estímulo neutro gera uma resposta
após ser associado a um estímulo
que naturalmente acarreta essa reação.

estímulo neutro(ENC): Estímulo que,


antes do condicionamento, não
provoca naturalmente a resposta de interesse.

Estímulo não condicionado(ENC): estímulo que causa uma resposta específica que não
tem que ser aprendida.

Resposta não condicionada(RNC): resposta natural e que não precisa de treinamento


(por exemplo: sentir o sabor da Coca Cola ao ver a propaganda).

Para entender melhor a teoria de Pavlov:

Condicionado = aprendido

Não condicionado = não aprendido (geneticamente programado)


Um estímulo não condicionado leva a uma resposta não condicionada.

Associações entre estímulos não condicionados e respostas não condicionadas não são
aprendidos e não são treinados.

Durante um condicionamento, um estímulo neutro se transforma no estímulo condicionado.

Um estímulo condicionado leva a uma resposta condicionada, e uma ação entre estímulo
condicionado é uma consequência de aprendizagem de treinamento

Uma resposta não condicionada e uma resposta condicionada são semelhantes.

A resposta não condicionada ocorre naturalmente e é tipicamente mais forte, enquanto a


resposta condicionada é aprendida e costuma ser menos intensa.

Como os princípios do condicionamento se aplicam ao comportamento humano?

Apesar de os primeiros experimentos de condicio-


namento terem sido realizados com animais, logo se
viu que os princípios do condicionamento clássico
podiam ser usados para explicar muitos aspectos do
comportamento humano diário. Lembre-se, por exem-
plo, da ilustraçªo anterior sobre como as pessoas po-
dem salivar ao ver os arcos dourados do McDonald’s.
O motivo dessa reaçªo é o condicionamento clássico:
os arcos anteriormente neutros foram associados aos
alimentos de dentro do restaurante que foram comidos
em ocasiões anteriores (o estímulo nªo condicionado),
fazendo com que os arcos se tornassem um estímulo
condicionado que causa a resposta condicionada da
salivaçªo.
Respostas emocionais têm especial probabilidade
de serem aprendidas por meio dos processos de condi-
cionamento clássico. Por exemplo, como é que alguns
de nós desenvolvem medo de ratos, baratas e outras
criaturas que sªo tipicamente inofensivas? Em um es-
tudo de caso já infame, o psicólogo John B. Watson e
sua colega Rosalie Rayner (1920) demonstraram que
o condicionamento clássico poderia ser uma causa de
tais medos ao condicionar um bebê de 11 meses cha-
mado Albert a ter medo de ratos. O “Pequeno Albert”,
como qualquer bebê saudável com audiçªo normal, inicial-
mente tinha medo de barulhos altos (ENC), mas nªo tinha
medo de ratos (estímulo neutro).
No estudo, os experimentadores ficavam atrás de Albert
e faziam um barulho muito alto e repentino ao mesmo tem-
po em que lhe mostravam um rato. O barulho (o estímulo
nªo condicionado) evocou o medo (a resposta nªo condicio-
nada). Após algumas associações entre o barulho e o rato,
Albert começou a demonstrar medo do próprio rato, debu
lhando-se em lágrimas quando o via. O rato, entªo, tornou-
-se o EC que causava a RC, medo. Além disso, os efeitos do
condicionamento permaneceram: cinco dias depois, Albert
reagiu com medo nªo apenas ao rato, mas também a objetos
semelhantes ao rato branco e peludo, inclusive um coelho
branco, um casaco de pele de foca e mesmo uma máscara
branca de Papai Noel. (Falando nisso, nªo sabemos o
que aconteceu com o pobre Pequeno Albert. Wat-
son, o experimentador, foi condenado por usar
procedimentos eticamente questionáveis que nªo
seriam permitidos hoje.)
A aprendizagem por meio do condiciona-
mento clássico ocorre ao longo de toda a vida. Por
exemplo, você pode ser um
de muitos que nªo vªo ao
dentista com a frequência de-
vida por causa de suas asso-
ciações anteriores de dentista
com dor. Nesse caso, o ENC
seria a broca atingindo um
nervo no dente, e a RNC se-
ria a dor. Qual o EC? Em ca-
sos extremos, o condiciona-
mento clássico pode levar ao
desenvolvimento de fobias,
que sªo medos intensos e irracionais que iremos considerar
mais adiante no livro.
O condicionamento clássico também dá conta de expe-
riências prazerosas. Isso é, certos eventos causam a liberaçªo

Extinção

poderíamos dizer que a resposta está extinta. Resumindo, a extinção ocorre quando o
estímulo condicionado é apresentado repetidamente sem o estímulo não condicionado.
Quando um

Quando uma resposta condicionada estiver extinta, ela


terá desaparecido para sempre?

Pavlov descobriu esse fenômeno quando ele retornou a seu cachorro alguns dias depois
do comportamento condicionado ter sido aparentemente extinto. Se ele tocasse a
campainha, o cachorro salivava novamente – um efeito conhecido como recuperação
espontânea, ou o reaparecimento de uma resposta condicionada.
GENERALIZAÇÃO DE ESTÍMULO
Ocorre quando uma resposta condicionada segue um estímulo que é semelhante ao
condicionado original.
Quanto maior a semelhança maior a probabilidade da generalização.

DISCRIMINAÇÃO DE ESTÍMULO
A discriminação de estímulos, por outro lado, ocorre se
dois estímulos são suficientemente distintos um do outro para
que um evoque uma resposta condicionada, mas o outro não .
A discriminação de estímulos é a habilidade de diferenciar o estímulo.

CONDICIONAMENTO OPERANTE
É aprendizagem na qual uma resposta voluntária tem maiores ou menores chances de
ocorrer novamente dependendo de suas consequências favorável que levou ao
fortalecimento de leitura.

Discriminação de estímulos: Processo que ocorre se dois estímulos são


suficientemente distintos um do outro para que um evoque uma resposta
condicionada, mas o outro, não; habilidade de diferenciar os estímulos.

Condicionamento operante: Aprendizagem em que uma resposta voluntária


é fortalecida ou enfraquecida dependendo de suas consequências favoráveis ou
desfavoráveis.

COMO O CONDICIONAMENTO OPERANTE FUNCIONA

reforçamento é o processo pelo qual um estímulo aumenta a probabilidade de que um


comportamento anterior a ele seja repetido. Em outras palavras, é mais provável que o rato
aperte a alavanca novamente devido ao estímulo da comida.
Um reforçador é qualquer estímulo que aumente a probabilidade de que um comportamento
anterior a ele ocorra novamente

Um reforço positivo é um estímulo adicionado ao ambiente que causa um aumento em uma


resposta precedente.

Em um esquema de razão fixa, o reforço é dado apenas


após um número específico de respostas. Por exemplo, um
rato pode receber comida a cada dez vezes que apertar uma
alavanca; aqui, a razão seria de 1:10. De modo similar, alfaia
tes geralmente são pagos em esquemas de razão fixa: eles re-
cebem uma quantidade específica de dinheiro para cada peça
de roupa que tecerem. Já que uma taxa maior de produção
significa mais reforço, pessoas em esquemas de razão fixa
trabalham o mais rápido possível,

Em um esquema de razão variável, o reforço ocorre


após um número variado de respostas, ao invés de um núme-
ro fixo. Apesar de o número específico de respostas necessá-
rias para receber a recompensa variar, o número de respostas
costuma girar ao redor de uma média específica. Um bom
exemplo de um esquema de razão variável é o trabalho de
um operador de telemarketing. Ele pode realizar uma venda
na terceira, oitava, nona e vigésima chamadas, sem sucesso
entre elas. Apesar de o número de ligações que devem ser fei-
tas antes de uma venda variar, a média é de 20% de sucesso.
Nessas circunstâncias, podemos esperar que o vendedor faça
tantas ligações quanto possível no menor tempo possível.
Esse é o caso com todos os esquemas de
razão variável, que levam a um alto
PRIZE índice de respostas e resistência à
extinção.
Quando nos referimos à frequência e ao momento
do reforçamento que segue o comportamento desejado,
estamos falando de esquemas de reforço. Diz-se que o
comportamento que é reforçado toda a vez em que ocor-
re está em um esquema de reforço contínuo; se é refor-
çado algumas vezes, mas não o tempo todo, está em um
esquema de reforço parcial (ou intermitente). A
aprendizagem ocorre mais rápido quando o comporta-
mento é continuamente reforçado. Imagine, por exem-
plo, que você está tentando ensinar seu gato a recebê-lo
toda vez que você chega em casa. O gato irá aprender
muito mais rápido que vai ganhar uma recompensa quan-
do vier recebê-lo se você lhe der uma recompensa toda
vez que ele vier recebê-lo quando você chegar em casa.
Depois que o comportamento for aprendido, ele vai du-
rar mais se você parar de

frequentemente é ineficaz, especialmente se não for utilizada


logo após o comportamento indesejado ou se o indivíduo é
capaz de deixar o local em que está sendo punido. Um em-
pregado que recebe uma reprimenda do chefe pode se demi-
tir; um adolescente que não pode mais usar o carro da família
pode pegar o carro de um amigo emprestado. Nessas situa-
ções, o comportamento inicial que está sendo punido pode
ser substituído por um que é ainda menos desejável.
Pior ainda, a punição física pode passar ao alvo a ideia
de que agressão física é permissível e, talvez, até mesmo de-
sejável. Um pai que grita e bate no filho por se comportar
mal está ensinando ao filho que a agressão é uma resposta
adulta apropriada. Logo, o filho pode copiar o comportamen-
to do pai agindo agressivamente com outras pessoas. Além
disso, a punição física costuma ser administrada por pessoas
que estão com raiva ou irritadas. E improvável que indivíduos
em tal estado emocional consigam pensar claramente no que
Os prós e contras da punição: por que o reforçamen-
to é melhor do que a punição A punição é uma forma
adequada de modificar o comportamento? A punição costu-
ma se apresentar como o caminho mais rápido para modificar
comportamentos que, se continuarem, podem ser perigosos
para um indivíduo. Por exemplo, um pai pode não ter uma
segunda chance de dizer ao filho como é perigoso atravessar
uma rua em movimento, então puni-lo na primeira incidência
desse comportamento pode se provar sábio. Além disso, o
uso da punição para suprimir o comportamento, mesmo tem-
porariamente, dá a oportunidade de reforçar uma pessoa por
se comportar de um modo mais desejável no futuro.
Existem alguns poucos momentos em que a punição pode
ser a abordagem mais humana para tratar certos transtornos
DIA DE ESTIINO
graves. Por exemplo, algumas crianças sofrem de autismo,
um transtorno psicológico que pode levá-las à autoagressão,
arranhando a própria pele ou batendo a cabeça na parede,
machucando-se gravemente no processo. Em tais casos
e
quando todos os outros tratamentos já falharam - a punição
na forma de um choque elétrico rápido, porém intenso, foi
utilizada para impedir o comportamento autodestrutivo. Esse
tipo de punição é usado apenas para manter a criança segura
e ganhar tempo até procedimentos de reforçamento positivo
poderem ser iniciados (Ducharme, Sanjuan e Drain, 2007;
Salvy, Mulick e Butter, 2004; Toole et al., 2004).
A punição tem várias desvantagens que tornam seu uso
rotineiro questionável. Para começo de conversa, a punição
frequentemente é ineficaz, especialmente se não for utilizada
logo após o comportamento indesejado ou se o indivíduo é
capaz de deixar o local em que está sendo punido. Um em-
pregado que recebe uma reprimenda do chefe pode se demi-
tir; um adolescente que não pode mais usar o carro da família
pode pegar o carro de um amigo emprestado. Nessas situa-
ções, o comportamento inicial que está sendo punido pode
ser substituído por um que é ainda menos desejável.

A remoção de um estímulo negativo que resulta no au.


mento da frequência do comportamento é reforçamento
negativo; a remoção de um estímulo positivo que dimi-
nui a frequência do comportamento é punição negativa.

A remoção de um estímulo negativo que resulta no au-


mento da frequência do comportamento é reforçamento
negativo; a remoção de um estímulo positivo que dimi
nui a frequência do comportamento é punição negativa.
Reforço aumenta a frequência do comportamento que
o precedeu; punição diminui a frequência do comporta-
mento que a precedeu.
A aplicação de um estímulo positivo gera um aumento
na frequência do comportamento, é referida como reforçamento positivo; a aplicação de um
estímulo negativo diminui ou reduz a frequência do comportamento e é chamada de
punição positiva.

O processo pelo qual as pessoas aprendem a discriminar


estímulos é conhecido como treinamento de controle de estí-
mulos. No treinamento de controle de estímulos, um compor-
tamento é reforçado na presença de um estímulo específico,
mas não em sua ausência.

Discriminação e generali-
zação no condicionamento operante Não demora muito
para uma criança aprender que compartilhar os brinquedos é
recompensado com um biscoito, e que se recusar a compartilhá-
-os resulta em castigo.

Um estímulo discriminatório sinaliza a possibilidade de que um reforço venha em seguida a


uma resposta. Por exemplo, se você esperar até o seu colega de quarto estar de bom
humor antes de pedir emprestado o CD preferido dele, pode-se dizer que o seu
comportamento está sob controle de estímulos, porque você pode discriminar os humores
do colega do quarto.

Modelagem é o proces-
so de ensinar um comportamento complexo reforçando apro-
ximações cada vez maiores do comportamento desejado. Na
modelagem, começa-se reforçando qualquer comportamento
que seja de alguma forma semelhante ao que se quer que a pes-
soa aprenda. A seguir, são reforçadas apenas respostas que são
mais próximas do comportamento que se quer por fim ensinar.
No final, é reforçada apenas a resposta desejada. Cada passo na
modelagem, então, afasta-se apenas um pouco do comporta-
mento previamente aprendido, permitindo que a pessoa associe
o novo passo com o comportamento aprendido anterior.

MODIFICAÇÃO DE COMPLETAMENTO

Identificar objetivos e comportamentos-alvo. O primei-


ro passo é definir o comportamento desejado. E um au-
mento no tempo que se passa estudando? Uma perda de
peso? Um aumento no uso da linguagem? Uma redução
na agressividade demonstrada por uma criança? Os ob-
jetivos devem ser declarados em termos observáveis e
indicar alvos específicos. Por exemplo, um objetivo pode
ser "aumentar o tempo de estudo", ao passo que o com-
portamento-alvo seria
"estudar ao menos duas horas por
dia em dias de semana e uma hora por dia aos sábados"
Criar um sistema de registro de informações e registrar
informações preliminares. Para determinar se um com-
portamento mudou, devem-se coletar dados antes que
mudanças sejam feitas na situação. Essa informação for-
nece uma linha de base contra a qual mudanças futuras
podem ser mensuradas.
Selecionar uma estratégia de modificação de comporta-
mento. O passo mais importante é selecionar uma estra-
tégia adequada. Já que todos os princípios da aprendi-
zagem podem ser empregados para gerar uma mudança
no comportamento, um
pacote"
de tratamentos normal.
mente é usado. Isso pode incluir o uso sistemático de
reforço positivo para o comportamento desejado (elogio
verbal ou algo mais tangível, como comida), assim como
um programa de extinção para comportamento indeseja- do (ignorar uma criança que fica
de birra). Selecionar os
reforços certos é decisivo, e pode ser necessário experi
mentar um pouco para descobrir o que é importante para
um indivíduo em particular.
Implementar o programa. É provável que o aspecto mais
importante da implementação do programa seja a con-
sistência. Também é importante reforçar o comporta-
mento pretendido. Por exemplo, imagine que uma mãe
quer que a filha passe mais tempo fazendo as lições de
casa, mas assim que a menina senta para estudar, pede
um lanche. Se a mãe pegar um lanche para ela, é pro-
vável que ela esteja reforçando a tática de postergar da
filha, e não seus estudos.
Manter registros cuidadosos após o programa ser im.
plementado. Outra tarefa crucial é manter o registro. Se
os comportamentos-alvo não são monitorados, não há
como saber se o programa de fato está tendo sucesso.
Avaliar e alterar o programa em andamento. Por fim, os re-
sultados do programa devem ser comparados com os dados
de pré-implementação de linha de base, para determinar a
eficácia do programa. Se o programa tiver sido bem-suce-
dido, os procedimentos empregados podem ser retirados
gradualmente. Por exemplo, se o programa necessitava de
reforço a cada vez que era preciso pegar as roupas do chão
do quarto, o esquema de reforço poderia ser trocado por
um esquema de razão fixa em que houvesse reforçamento
a cada três vezes. Todavia, se o programa não tiver tido
sucesso em gerar a mudança desejada de comportamento,
pode ser bom considerar outras abordagens.
Técnicas de mudança de comportamento baseadas nes-
ses princípios gerais obtiveram bastante sucesso e se mostra-
ram um dos melhores modos de modificar comportamentos,
Claramente, é possível empregar as noções básicas da teoria
da aprendizagem para melhorar nossas vidas.

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