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ÍNDICE

Introdução ............................................................................................................................................. 2

Aprendizagem ...................................................................................................................................... 3

A importância da aprendizagem ......................................................................................................... 3

Behaviorista .......................................................................................................................................... 3

Teoria cognitivista ................................................................................................................................ 6

Teoria humanista ................................................................................................................................. 8

Conclusão ........................................................................................................................................... 10

Bibliografia .......................................................................................................................................... 11

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INTRODUÇÃO
No presente trabalho abordaremos o tema que fala acerca da aprendizagem e as suas
respectivas teorias tais como: teoria behaviorista, cognitivista e humanista.

Denomina-se aprendizagem ao processo de aquisição de conhecimentos, habilidades,


valores e atitudes, possibilitado através do estudo, do ensino ou da experiência. Este
processo pode ser analisado sob diversas perspectivas, pelo que existem diferentes
teorias da aprendizagem. A psicologia condutista, por exemplo, descreve a
aprendizagem de acordo com as alterações que se podem observar no comportamento
de um indivíduo.

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APRENDIZAGEM
Denomina-se aprendizagem ao processo de aquisição de conhecimentos, habilidades,
valores e atitudes, possibilitado através do estudo, do ensino ou da experiência. Este
processo pode ser analisado sob diversas perspectivas, pelo que existem diferentes
teorias da aprendizagem. A psicologia condutista, por exemplo, descreve a
aprendizagem de acordo com as alterações que se podem observar no comportamento
de um indivíduo.

Qual é a importância da aprendizagem

A aprendizagem é um processo vital e contínuo que desempenha um papel


fundamental no desenvolvimento humano e na evolução das sociedades. Por isso, a
importância da aprendizagem vai além da simples aquisição de conhecimento, ela
molda nosso entendimento do mundo, nossas habilidades e até mesmo nossa
identidade.

A aprendizagem capacita os indivíduos a compreenderem o ambiente que os cerca e a


se adaptarem às mudanças constantes.

Assim, a aprendizagem permite a assimilação de informações, construção de


habilidades e desenvolvimento de competências que são essenciais para enfrentar
desafios pessoais e profissionais.

Behaviorismo
O Behaviorismo é uma teoria da psicologia que avalia o comportamento de seres
humanos e animais, a partir de análises fundamentadas e da observação de fatos
práticos como, por exemplo, reações a estímulos.

Também chamado de comportamentalismo ou psicologia comportamental, o


behaviorismo originou-se nos Estados Unidos no início do século XX, como uma ideia
de oposição ao conceito de psicologia introspectiva.

A teoria behaviorista ou comportamentalista defende uma psicologia mais objetiva. Os


behavioristas se opõem a estudos unicamente baseados em sentimentos, emoções e
pensamentos.

As primeiras manifestações da psicologia behaviorista surgiram pelas mãos de John


Watson (1878 - 1958), psicólogo americano que defendeu o estudo do comportamento
observável.
O behaviorismo foi alvo de investigação por parte de vários estudiosos. Ao longo das
pesquisas, foram desenvolvidas teorias consoante às conclusões e interpretações de
cada um.

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Assim, diferentes tipos de behaviorismo foram identificados, sendo os principais o
behaviorismo metodológico e o behaviorismo radical.

Behaviorismo metodológico ou behaviorismo clássico


O behaviorismo metodológico tem como base a valorização do que é objetivo em
detrimento do que é subjetivo.

Também conhecido como “psicologia do outro” e “behaviorismo clássico”, fundamenta-


se no estudo do comportamento observável e evidente, isto é, do comportamento que
os sentidos sensoriais podem perceber.

O principal nome desse tipo de behaviorismo é John B. Watson. Considerado o pai da


escola behaviorista, o psicólogo foi o precursor da psicologia social com foco na
pesquisa.

Para ele, a psicologia não deveria analisar exclusivamente estudos da mente, mas sim
estudos comportamentais. Assim, acreditava ser possível prever o comportamento
humano.

Exemplo de behaviorismo metodológico


As afirmações de Watson sobre o conceito de behaviorismo metodológico tinham
como base a teoria do condicionamento clássico, do fisiologista e médico russo Ivan
Pavlov (1849 - 1936).

Pavlov provou que após repetir por diversas vezes a experiência de tocar um sino e, em
seguida, mostrar a comida a seus cachorros, criou-se uma associação entre o som do
sino e o alimento.

Assim, mesmo que não vissem nenhuma comida, o simples som do sino já era
suficiente para fazer os cães salivarem.

Chamado de O cão de Pavlov, o experimento foi uma validação do condicionamento


clássico, que defende que o comportamento não pode ser controlado e funciona quase
como um reflexo involuntário.

Em outro experimento, chamado pequeno Albert, um bebê, que possuía um


comportamento calmo, foi exposto durante um longo período a situações de estresse
sonoro.

Ao final do experimento, o bebê abandonou seu comportamento tranquilo e passou a


temer situações que antes não causavam nenhuma reação adversa.

No filme Laranja Mecânica (1971), o protagonista, Alex, é submetido a um método de

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condicionamento para evitar seu comportamento violento.

Alex sendo submetido ao


condicionamento comportamental
O jovem é exposto a imagens violentas enquanto recebe estímulos negativos.

Behaviorismo radical
O behaviorismo radical surgiu como oposição ao behaviorismo metodológico e afirmou
que sentimentos, emoções e outros fatores mentalistas não dão origem à conduta; são,
na verdade, parte integrante dela.

Assim, o comportamento consistiria em uma mescla de manifestações externas


desses fatores, e na consequência de atos praticados.

Desenvolvido por Burrhus Frederic Skinner (1904 - 1990), psicólogo e filósofo


americano, esse tipo de behaviorismo é baseado em um princípio chamado de
“condicionamento operante”.

Segundo ele, o indivíduo controla a forma como vai se comportar com base no que
aprende sobre a relação entre seu comportamento e as consequências que seus atos
acarretam.m possíveis consequências como:

 Reforço positivo - um prêmio ou gratificação como estímulo pela ação realizada


(por exemplo: dar um biscoito ao cão, quando ele dá a pata)
 Reforço negativo - retirada de um estímulo desagradável (por exemplo: deixar de
molhar ou interromper uma corrente elétrica).
 Punição - sanção por um comportamento não desejado (por exemplo: castigos
físicos).

Então, é possível condicionar as ações a partir de associações com possíveis

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consequências. Essas associações seriam suficientes para condicionar o
comportamento.

É de se destacar o uso desse tipo de behaviorismo na educação, pois ele defende que
a teoria da aprendizagem está diretamente relacionada aos estímulos recebidos pelos
alunos.

 Dar um chocolate aos bons alunos (reforço positivo);


 Permitir que os alunos que terminarem uma tarefa possam sair (reforço
negativo);
 Suspensão ou castigos físicos como palmatória ou ajoelhar no milho (punições).

Desse modo, pretende-se criar condicionantes das ações e moldar o comportamento


dos alunos.

Assim, considera-se que não existam habilidades inatas, e que todo comportamento
(incluindo o processo de aprendizagem) possa ser condicionado.

Não quer dizer, com isso, que o aluno é um sujeito passivo, mas sim que esse
condicionamento está diretamente ligado ao planejamento do método de ensino e do
material utilizado pelo educador.

Exemplo de behaviorismo radical


A teoria de Skinner partiu de um experimento com animais chamado de Caixa de
Skinner ou Câmara de condicionamento operante.

A caixa possuía um compartimento com uma espécie de comando, que quando


acionado respondia com um estímulo: comida, água, luz, imagens ou choque elétrico.

Os animais utilizados nas experiências recebiam os estímulos sob diferentes


circunstâncias de testes:

 a cada vez que o comando era manipulado,


 na interação com o comando repetidamente,
 manipulações com a pata,
 manipulações com o bico ou focinho, etc.

O experimento concluiu que os animais que participaram dos testes passaram a


realizar com mais frequência os movimentos que tinham como resposta os estímulos
positivos.

A caixa de Skinner serviu como ponto de partida para que o estudioso começasse a
definir diferentes padrões comportamentais.

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Mais tarde, Skinner lançou sua teaching machine ("máquina de ensinar"). Nela, o aluno
deveria responder uma sequência de questões emitida pela máquina e avançar
conforme as respostas corretas.

Teoria cognitiva
A Teoria cognitiva surgiu nos Estados Unidos entre as décadas de 1950 e 1960 como
uma forma de crítica ao Comportamentalismo, que postulava, em linhas gerais,
a aprendizagem como resultado do condicionamento de indivíduos quando expostos a
uma situação de estímulo e resposta.

O termo cognição pode ser definido como o conjunto de habilidades mentais


necessárias para a construção de conhecimento sobre o mundo. Os processos
cognitivos envolvem, portanto, habilidades relacionadas ao desenvolvimento do
pensamento, raciocínio, linguagem, memória, abstração etc.; têm início ainda na
infância e estão diretamente relacionados à aprendizagem.

De acordo com os principais teóricos cognitivistas, dentre os quais se destacam Piaget,


Wallon e Vigotsky, é preciso compreender a ação do sujeito no processo de construção
do conhecimento. Apesar de diferenças entre suas teorias, procuraram compreender
como a aprendizagem ocorre no que se refere às estruturas mentais do sujeito e sobre
o que é preciso fazer para aprender.

Jean Piaget (1896-1980) centraliza sua explicação para o desenvolvimento cognitivo


nas fases de desenvolvimento da criança. Para ele, o desenvolvimento cognitivo ocorre
em uma série de estágios sequenciais e qualitativamente diferentes, através do quais
vai sendo construída a estrutura cognitiva seguinte, mais complexa e abrangente que a
anterior. Nesse sentido a teoria piagetiana considera a inteligência como resultado de
uma adaptação biológica, aonde o organismo procura o equilíbrio entre assimilação e
acomodação para organizar o pensamento. O que determina o que o sujeito é capaz de
fazer em cada fase do seu desenvolvimento é o equilíbrio correspondente a cada nível
mental atingido.

Henry Wallon (1879-1962) compreende o desenvolvimento cognitivo como um


processo social e interacionista, no qual a linguagem e o entorno social assumem um
papel fundamental. Assim como Piaget, Wallon também categoriza o desenvolvimento
em etapas, mas procura o entendimento do sujeito em sua integralidade: biológica,
afetiva, social e intelectual. Desta forma, a existência do indivíduo se dá entre as
exigências do organismo e da sociedade e seu desenvolvimento ocorre por meio de
uma construção progressiva em que predominam ora aspectos afetivos, ora cognitivos
estabelecidos, através das relações entre um ser e um meio que se modificam
reciprocamente.

Lev Vygotsky (1896-1934) postula que o desenvolvimento do indivíduo e a aquisição de

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conhecimentos é resultado da interação do sujeito com o meio, através de um
processo sócio-histórico construído coletivamente e mediado pela cultura. De acordo
com sua teoria, a aprendizagem promove o despertar de processos internos de
desenvolvimento que não ocorreriam senão por meio das interações estabelecidas
com o meio externo ao longo da vida. Como fruto dessas trocas e interações, o cérebro
tem a capacidade de criar novos conhecimentos, isto porque o contato com outras
experiências ativa as potencialidades do aprendiz em elaborar seus conhecimentos
sobre os objetos, em um processo mediado pelo outro.

Podemos apontar que a principal contribuição das teorias cognitivas é permitir um


maior nível de compreensão sobre como as pessoas aprendem, partindo do princípio
de que essa aprendizagem é resultado da construção de um esquema de
representações mentais que se dá a partir da participação ativa do sujeito e que resulta,
em linhas gerais, no processamento de informações que serão internalizadas e
transformadas em conhecimento.

Teoria Humanista
A Psicologia Humanista surgiu na década de 50 e ganhou força nos anos 60 e 70,
como uma reação às idéias de análise apenas do comportamento, defendida
pelo Behaviorismo e do enfoque no inconsciente e seu determinismo, defendido
pela Psicanálise.

A grande divergência com o Behaviorismo é que o Humanismo não aceita a idéia do ser
humano como máquina ou animal, sujeitos aos processos de condicionamento. Já em
relação à Psicanálise, a reação foi à ênfase dada no inconsciente, nas questões
biológicas e eventos passados, nas neuroses, psicoses e na divisão do seu humano em
compartimentos.

De forte influência existencial e fenomenológica, a Psicologia Humanista busca


conhecer o ser humano, tentando humanizar seu aparelho psíquico, contrariando assim,
a visão do homem como um ser condicionado pelo mundo externo. No existencialismo,
o ser humano é visto como ponto de partida dos processos de reflexão e na
fenomenologia, esse ser humano tem consciência do mundo que o cerca, dos
fenômenos e da sua experiência consciente.

A maior contribuição dessa nova linha psicológica é a da experiência consciente, a


crença na integralidade entre a natureza e a conduta do ser humano, no livre arbítrio,
espontaneidade e poder criativo do indivíduo.

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Maslow

A realidade, para a Psicologia Humanista, deve ser exposta à temporalidade, deve ser
fluída e não estática, permitindo que ao indivíduo a perspectiva de sua totalidade,
desmistificando a idéia de uma realidade pura, confrontando-a com outras realidades.
A integração entre o indivíduo e o mundo, permite que ele sinta a realidade presente,
libertando-se das exigências do passado e do futuro.

Um dos principais teóricos da Psicologia Humanista foi Abraham Maslow (1908-1970),


americano, considerado o pai espiritual do movimento humanista, acreditava na
tendência individual da pessoa para se tornar autorrealizadora, sendo este o nível mais
alto da existência humana. Maslow criou uma escala de necessidades a serem
satisfeitas e, a cada conquista, nova necessidade se apresentava. Isso faria com que o
indivíduo fosse buscando sua auto-realização, pelas sucessivas necessidades

satisfeitas, conforme gráfico abaixo:

Outro grande teórico da Psicologia Humanista foi Carl Rogers (1902-1987), americano,
que baseou seu trabalho no indivíduo. Sua visão humanista surgiu através do
tratamento de pessoas emocionalmente perturbadas. Ele trabalhou com um conceito
semelhante ao de Maslow, a que deu o nome de tendência atualizante, que é a
tendência inata de cada pessoa atualizar suas capacidades e potenciais.

Carl Rogers

Defendeu, também, a idéia de autoconceito como um padrão organizado e consciente


das características de cada um desde a infância que, à medida que novas experiências
surgem, esses conceitos podem ser substituídos ou reforçados. Para ele, a capacidade
do indivíduo de modificar consciente e racionalmente seus pensamentos e
comportamentos, fornece a base para a formação de sua personalidade.

Para Rogers, os indivíduos bem ajustados psicologicamente têm autoconceitos

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realistas e a angústia psicológica é advinda da desarmonia entre o autoconceito real (o
que se é de fato) e o ideal para si (o que se deseja ser). Ele acreditava que o sujeito
deveria dar a direção e o conteúdo do tratamento psicológico, por ter ele suficientes
recursos de autoentendimento para mudar seus conceitos. A terapia centrada na
pessoa e não em teorias, nasceu dessa idéia.

As críticas a essa abordagem centrada na pessoa residem no fato de que indivíduos


com distúrbios mais graves, não teriam suporte emocional suficiente para um
autoconhecimento e modificação de conceitos. Porém, mesmo com essa deficiência, a
abordagem centrada na pessoa, possui muitos adeptos, por valorizar as pessoas,
adaptando as teorias a elas e não elas a teoria.

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Conclusão

No trabalho acima apresentado abordamos acerca da aprendizagem Denomina-se


aprendizagem ao processo de aquisição de conhecimentos, habilidades, valores e
atitudes, possibilitado através do estudo, do ensino ou da experiência. Este processo
pode ser analisado sob diversas perspectivas, pelo que existem diferentes teorias da
aprendizagem. A psicologia condutista, por exemplo, descreve a aprendizagem de
acordo com as alterações que se podem observar no comportamento de um indivíduo.
O Behaviorismo é uma teoria da psicologia que avalia o comportamento de seres
humanos e animais, a partir de análises fundamentadas e da observação de fatos
práticos como, por exemplo, reações a estímulos.

E por fim falamos da teoria cognitivista que surgiu nos Estados Unidos entre as
décadas de 1950 e 1960 como uma forma de crítica ao Comportamentalismo, que
postulava, em linhas gerais, a aprendizagem como resultado do condicionamento de
indivíduos quando expostos a uma situação de estímulo e resposta.

Falamos também da divergência que existe entre a teoria behaviorista e humanista que
é. A grande divergência com o Behaviorismo é que o Humanismo não aceita a idéia do
ser humano como máquina ou animal, sujeitos aos processos de condicionamento. Já
em relação à Psicanálise, a reação foi à ênfase dada no inconsciente, nas questões
biológicas e eventos passados, nas neuroses, psicoses e na divisão do seu humano em
compartimentos.

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Bibliografia
http://www.wikipedia.com/psicopedagogia
Referência: www.internet.aprendizagem.11aClasse/nivelbasico.
PSICOPEDAGOGIA – 11.ª CLASSE.

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