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BOM DIA GENTE LINDA

HISTÓRIAS DA COMPORTAMENTAL
Histórias das
Terapias comportamentais

No início do século XX, os fisiólogos russos Vladimir Ivan


Sechenov(1857-1927) e Ivan Pavlov (1849-1936) investigaram
experimentalmente o processo de
condicionamento respondente em cães;
Condicionamento Respondente
Conhecido também como Clássico ou Pavloviano.
Reflexo-> Estímulo-Resposta (Biológico).
Exemplo: entrar um cisco no olho e imediatamente
os olhos lacrimejarem.

Esses estudo atestaram a proposição que Ivan Sechenov


(1829-1905) havia feito no século anterior de que o conceito
de reflexo e os métodos da fisiologia conferiam objetividade
para o estudo da psicologia.
Nessa época, portanto, todo e qualquer
comportamento – voluntário ou involuntário,
inato ou aprendido, humano ou não – era
explicado pelo conceito de reflexo.

Também conhecido como respondente, o


comportamento reflexo é o tipo de ação que
chamamos de involuntária, ou seja, são atitudes e
reações que executamos sem o nosso próprio
controle e de forma automática.
Reflexos condicionados
É praticamente a mesma resposta produzida no reflexo
incondicionado original, entretanto é causado pelo
estímulo condicionado.

Exemplo: são as mesmas sensações e alterações


fisiológicas quando há o atrito dolorosa da broca do
dentista com o dente, porém agora produzidas apenas
pelo barulho do rotor do dentista.

Exemplos!!!!!!!!!!!!!
Filme
"Nosso" passado nos condena

Estrelando

John B. Watson
Direção: Adriana Reis
Narração: 5º semestre
John B. Watson
Conhecido como um dos pais do condicionamento
clássico. Seu principal referencial intelectual foi Pavlov, o
fisiologista de origem russa que realizou as primeiras
descobertas sobre o condicionamento. O que Pavlov
fez com os cachorros, Watson tentou replicar no
experimento com o pequeno Albert. Em outras
palavras, experimentou com seres humanos. Nesse
caso, um bebê foi manipulado para provar sua teoria.
John B. Watson era um positivista radical.

Pensava que a conduta humana devia ser estudada exclusivamente com


base nos comportamentos aprendidos. Para ele não havia sentido algum falar
de elementos genéticos, inconsciente ou instintos.
Para ele devia-se estudar unicamente o comportamento observável. se
dirigiu a um orfanato e escolheu um bebê de apenas 8 meses de idade. Ele
era filho de uma das cuidadoras do orfanato.
Mesmo com essa ligação, ele vivia em um ambiente onde a frieza
dominava. O bebê se mostrava completamente tranquilo.Na primeira fase do
experimento do pequeno Albert, foram apresentados a ele diversos
estímulos. O objetivo era observar quais deles causavam medo.
Foi comprovado que o medo só se manifestava quando ele escutava
fortes sons. Isso era algo comum com todas as crianças. Tirando isso, não
demonstrou medo algum diante dos animais ou mesmo do fogo.
O teste prosseguiu induzindo a um medo por condicionamento. Foi
apresentada ao bebê uma ratazana branca, e ele quis brincar com
ela. Entretanto, ao fazer isso, os pesquisadores soavam um forte som
que o assustava. Depois de repetir várias vezes o mesmo
procedimento, o bebê acabou por sentir medo da ratazana.
A seguir foram introduzidos outros animais, como coelhos, cachorros,
e inclusive casacos de pele. Em todos os casos, a criança terminou
condicionada. Sentia medo ao ver esses elementos.
O bebê passou muito tempo sendo submetido aos testes. O
experimento do pequeno Albert durou quase um ano. No final, o
bebê havia passado de muito tranquilo a viver praticamente em um
estado de contínua ansiedade.
Chegou a sentir medo de uma máscara de Papai Noel. Os
pesquisadores o obrigaram a tocar na máscara, o que causou um
ataque de choro. Finalmente, a Universidade expulsou Watson
pelo seu polêmico experimento e também por ter iniciado um
romance com sua assistente.
A segunda fase do experimento consistia em reverter o
condicionamento; quer dizer, “descondicionar” os medos
previamente condicionados. Contudo, isso nunca chegou a ser
realizado. Não se sabe o que aconteceu com o bebê depois do
famoso experimento. Entretanto, uma publicação da época
noticiou que a criança veio a falecer aos 6 anos de idade, devido a
uma hidrocefalia congênita. Sendo assim, os resultados do
macabro experimento poderiam vir a ser questionados.
Poucos anos depois, Jones (1924), aluna
de Watson à época, investigou o efeito
isolado e combinado de sete
procedimentos na diminuição da
resposta de medo de crianças, a saber:
1.diminuição (não exposição ao estímulo temido por semanas ou meses);

2.apelo verbal (relato de histórias prazerosas envolvendo o estímulo


temido);

3.adaptação negativa (apresentação repetida ao estímulo temido);

4.repressão (ridicularização do medo);

5.distração (exposição ao estímulo temido enquanto se envolve em


outras atividades);

6.condicionamento direto (pareamento entre o estímulo temido e um


estímulo prazeroso);

7.imitação social (exposição ao estímulo temido em parceria com uma


criança que não tem medo daquele estímulo).
Os estudos de Jones foram o ponto de
partida para o desenvolvimento da técnica de
dessensibilização sistemática*, o que lhe
conferiu o título de “mãe da terapia
comportamental”
(RUTHERFORD, 2010).

*A dessensibilização sistemática é uma técnica de ajuda que


consiste na evocação ou na repetição da vivência real de
situações que consideramos ameaçadoras. De forma
simultânea, é realizada uma terapia de relaxamento profunda
para reduzir os estados de desconforto.
Ao longo da primeira metade do século XX,
tratamentos fundamentados no paradigma
respondente foram elaborados para:
alcoolismo
enurese
paralisia histérica
dependência de morfina
Entre as décadas de 1930 e 1950,
período em que procedimentos
terapêuticos baseados no paradigma
respondente estavam sendo
desenvolvidos e utilizados, Skinner (e.g.,
1938/1991) dedicava-se ao estudo do
comportamento operante*.
O condicionamento operante (por vezes referido como
condicionamento instrumental) é um método de aprendizado que
ocorre através de recompensas e punições para o comportamento.
Através de condicionamento operante, uma associação é feita entre
um comportamento e uma consequência para esse
comportamento.

Por exemplo, quando um rato de laboratório pressiona um botão


azul, ele recebe uma bolinha de comida como recompensa, mas
quando ele aperta o botão vermelho ele recebe um leve choque
elétrico. Como resultado, ele aprende a pressionar o botão azul,
mas evitar o botão vermelho.

Modelagem

Consiste em reforçar as aproximações sucessivas tendo por fim um


comportamento desejado, sendo por isso a modelagem também
chama da “método das aproximações sucessivas” é o método pelo
qual através do reforçamento positivo instalam-se novas respostas
por meio de um processo gradativo de aprendizagem tendo como
objetivo um comportamento terminal.

Como exemplo de modelagem, temos a aprendizagem de um instrumento musical, o violão.


Após realizar diversos experimentos com ratos e
pombos, Skinner descobriu processos
comportamentais básicos, como reforçamento,
discriminação, etc.
Os reforçadores podem ser itens (brinquedos, guloseimas),
atividades (brincadeiras preferidas), e respostas sociais
(elogios) que aumentam a chance de um comportamento
que aconteceu antes daquele reforço se repita no futuro.
O reforçamento está, portanto, ligado diretamente ao
aumento da frequência de um comportamento.
O reforçamento é positivo quando esse estímulo é
acrescentado para o indivíduo e o reforçamento é negativo
quando o estímulo é retirado.

Por exemplo, se uma criança pede educadamente um


brinquedo ao seu coleguinha e esse brinquedo é entregue a
ele, o brinquedo está reforçando positivamente o ato de pedir
com educação. Um exemplo de reforçamento negativo, é por
exemplo quando a criança faz uma birra porque não quer
comer brócolis e você retira o alimento do prato dela.

FORMAAR
FORMAAR

GRUPOS
GRUPOS
reforçamento é positivo....
reforçamento é negativo ....
Na Análise do Comportamento, o reforçamento positivo é
sempre o melhor caminho para o aprendizado das crianças,
no entanto, adultos podem acabar reforçado
comportamentos difíceis, aumentando a ocorrência deles e
dificultando o aprendizado de novos comportamentos mais
adaptativos.

Nas décadas seguintes, o estudo do condicionamento


operante com animais de laboratório foi estendido de forma
direta e sistemática para o comportamento humano.
Nesse momento, os pesquisadores tinham como único objetivo
avaliar se os processos básicos descobertos na pesquisa animal
serviriam também para explicar e alterar o comportamento humano
e, por conseguinte, tinham a caixa de Skinner como protótipo de
observação, mensuração e intervenção.
Por exemplo, em 1953, Lindsley iniciou uma
série de pesquisas sobre condicionamento
operante tendo como participantes indivíduos
“normais” e pacientes psicóticos residentes
em um hospital psiquiátrico.
Nesse contexto, influenciados pela ascensão da chamada
“revolução cognitiva” e interessados na maneira pela qual
processos cognitivos poderiam afetar comportamentos e
sentimentos, terapeutas passaram a questionar a
utilidade dos princípios de condicionamento para a
prática da psicoterapia e desenvolveram novos modelos
de psicoterapia, dentre os quais se destacam a terapia
cognitiva de Aaron Beck e a terapia racional emotiva
comportamental de Albert Ellis.
Em geral, tais terapias partem do pressuposto
de que pensamentos disfuncionais causam
problemas emocionais e comportamentais e,
portanto, buscam corrigir crenças irracionais
por meio da apreciação de evidências
favoráveis e desfavoráveis à interpretação que
o indivíduo faz de suas vivências (BECK; RUSH;
SHAW; EMERY, 1979).
Apesar de admitir que os processos de condicionamento
eram insuficientes para o estudo do comportamento
humano, as novas modalidades de terapia
comportamental que surgiram no final dos anos 1960,
cuja ênfase recaía sobre os processos cognitivos,
incorporaram muitos dos procedimentos
comportamentais (dessensibilização, exposição,
modelagem, etc.), culminando num métodos técnico e
teórico que viria a receber o nome de
terapia cognitivo comportamental
BEIJOS PRA VOCÊS
ALUNOS LINDINHOS

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