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PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE

- CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS –

ARYLÉIA DUTRA
FERNANDA TORRES
JOENE DE JESUS
MELISSA SANTOS
PABLO FERRO
PEDRO AVELINO
SUZANE SALES

HIV

MAIO/2023
1. QUAL DOENÇA E/OU AGRAVO VOCÊ ESCOLHEU, É DE NOTIFICAÇÃO
IMEDIATA? QUAL O TEMPO DE INVESTIGAÇÃO?

A equipe escolheu abordar sobre HIV, que é definida como uma doença, que
exige realizar a notificação compulsória, com indicação de realizar a notificação
semanal.

2. TEM UMA FICHA PRÓPRIA PARA INVESTIGAÇÃO? QUAL A


DEFINIÇÃO DO CASO?

Para a investigação do HIV, não existe uma ficha própria, a investigação pode
ser encontrada em fichas com diferentes focos, por exemplo: ficha de criança exposta ao
HIV; ficha de gestante HIV e ficha de notificação de AIDS. As diferentes fichas trazem
como evolução do caso: vivo, óbito por AIDS, óbito por outras causas, além de perda de
seguimento, transferência para outro Município/Estado e caso em andamento.

3. QUAIS OS FATORES LIGADOS A TRANSMISSÃO DESSA DOENÇA OU


CONDICIONANTES PARA A OCORRÊNCIA DESSE EVENTO?

Dentre os fatores ligados a transmissão do HIV, temos os fatores maternos:


durante a fase aguda da infecção pelo HIV-1, observa-se elevada taxa de TV decorrente
da intensa replicação viral, a qual ocorre sem nenhum antagonismo imune, visto que
ainda não houve a formação de anticorpos. Por este motivo as orientações sobre os
riscos aumentados da infecção aguda neste período devem sempre ser prestadas para
todas as gestantes, com ênfase para aquelas sob maior exposição, em atenção pré-natal
específica. Paralelamente, nas fases mais avançadas da infecção a transmissão vertical
desse vírus volta a se elevar objetivamente, pois, além da redução dos anticorpos
neutralizantes e dos linfócitos CD4, observa-se aumento da carga viral, todos
relacionados, direta ou indiretamente, com a deterioração do quadro clínico materno. Os
quadros de desnutrição ou ganho inadequado de peso durante a gravidez, mais
frequentes nas fases mais avançadas da doença, também são ligados diretamente ao
aumento da transmissão vertical do HIV. Parceria sexual múltipla e relações sexuais não
protegidas com preservativos também são associados ao aumento da transmissão
perinatal; fatores anexiais: aproximadamente 30% dos cados de transmissão vertical do
HIV-1 decorrem da passagem transplacentária do vírus, devido as situações
predisponentes à corioamniorrexe prolongada, e a perda da integridade placentária e a
presença de receptores primários e secundários no tecido placentário, predispondo sua
infecção; fatores obstétricos: manobras invasivas da cavidade amniótica (amniocentese)
ou da circulação fetal (cordocentese) estão contra-indicadas em gestantes infectadas
pelo HIV-1. Ao se passar a agulha através dos tecidos maternos esse instrumento se
contamina, aumentando os riscos de infecção fetal. No caso da cordocentese, a agulha
contaminada leva o vírus diretamente à circulação fetal, e na amniocentese, contamina o
líquidos amniótico. Como a mucosa do trato digestivo fetal ainda não atingiu o padrão
do adulto, ela é vulnerável à infecção do HIV-1. Intervenções invasivas sobre o feto
durante o trabalho de parto também aumentam o risco de transmissão vertical do HIV-1;
fatores fetais: a integridade da pele, a resposta imune celular e a presença constitucional
de genes que irão expressar os receptores secundários do HIV-1. Parece que a resposta
imunológica deficiente do RN representa por reduzida atividade celular citotóxica
também tem papel significativo sobre o aumento das taxas de transmissão vertical desse
vírus. O padrão genético de certas células fetais as define como mais ou menos
suscetíveis à infecção por esses vírus, a exemplo da mutação homozigótica no gene que
expressa o CCR5, receptor secundário do HIV-1. A presença dessa mutação no feto tem
sido aventada como proteção contra a transmissão vertical desse vírus; Fatores virais:
dos três grandes grupos do HIV-1 já descritos (M, N e O), o grupo predominante no
Brasil é o M, que é subdividido em pelo menos nove subtipos. Esta grande variedade
genética por explicar porque determinada situação pode constituir fator predisponente
para a transmissão vertical desse vírus em uma região e não ter nenhuma influência em
outras. Apesar de alguns dados conflitantes, parece que tanto as taxas de transmissão
vertical do HIV-1 quanto os mecanismos envolvidos nessa transmissão podem ser
influenciados pelo elevado padrão de mutação que esse vírus apresenta, sejam mutações
espontâneas ou induzidas por medicamentos; Fatores pós-natais: Considera-se que a
amamentação natural seja o principal mecanismo de transmissão vertical do HIV-1 no
período pós-natal. A transmissão do HIV-1 pelo aleitamento natural foi
convincentemente demonstrada em 1991, sendo responsável por 14% dos casos de
transmissão vertical do HIV-1 em mães cronicamente infectadas, percentual que chega a
29% quando a fase aguda da infecção materna ocorre durante o período de
amamentação.

4. COMO ESSA DOENÇA AFETA O IDOSO? HÁ DIFERENÇAS SÓCIO-


CULTURAIS? DE GÊNERO?

O farmacêutico tem um papel importante dentro da equipe multiprofissional,


pois ele em parceria com o profissional médico busca de forma efetiva otimizar o
tratamento do paciente a fim evitar possíveis problemas relacionados aos
medicamentos.
O pantoprazol é um medicamento muito utilizado, mas deve-se tomar cuidado
durante o período de uso.
O farmacêutico atua realizando o monitoramento do uso do pantorazol, a fim de
garantir que o medicamento seja utilizado em caso de necessidade, reduzindo assim o
risco de problemas com a administração.
5. QUAL A PREVALÊNCIA OU INCIDÊNCIA E A MORTALIDADE EM
MATO GROSSO DO SUL?

O trabalho multiprofissional exige muito de nós, temos que estar abertos a novos
conhecimentos de outras áreas, de estar disponível para amparar o colega quando
necessitar, de com podemos melhorar em prol do paciente.
A equipe multiprofissional que atua no CCI busca sempre trabalhar em parceria,
seja realizando atendimentos simultâneo, ou simplesmente ajudando um colega a
realizar um atendimento, como por exemplo, ajudar a colocar paciente na maca, ajudar a
a retirar o paciente da maca, entre outros.
Acredito que temos muito a evoluir como equipe e profissionais. Dentro do CCI
muita vezes nos deparamos com barreiras com o corpo médico, uma vez que eles não
são acessiveis e são resistentes a sugestões que apresentamos.

6. QUAIS AS MEDIDAS PREVENTIVAS? HÁ TRATAMENTO ESPECÍFICO?

O Ministério da Saúde (MS) aborda o controle da disseminação do HIV a partir


da proposta de “Prevenção Combinada”, considerando fatores como diagnóstico e
tratamento precoce, profilaxias de exposição (pré e pós), disponibilização de
preservativos e redução de danos. A seguir, apresenta-se a mandala de prevenção
combinada disponibilizada pelo MS:
O tratamento utilizado não apresenta aspecto curativo, sendo utilizado para
controle de carga viral e consequentemente mitigação de possíveis manifestações. O
tratamento, denominado Terapia Antirretroviral (TARV), está indicado para todas as
PVHIV, em especial as sintomáticas, independentemente da contagem de LT-CD4+,
uma vez que a presença de sintomas já demonstra fragilidade imunológica e
incapacidade de controle viral. A seguir, dispõe-se o esquema de TARV inicial
preferencial para adultos, considerando a preconização da associação de dois inibidores
da transcriptase reversa – lamivudina (3TC) e tenofovir (TDF) – associados ao inibidor
de integrase – dolutegravir (DTG). Exceção a esse esquema deve ser observada para os
casos de coinfecção TB-HIV, mulheres vivendo com HIV com possibilidade de
engravidar e gestantes:
7. QUAL A PREVALÊNCIA OU INCIDÊNCIA E A MORTALIDADE EM
MATO GROSSO DO SUL?

O trabalho multiprofissional exige muito de nós, temos que estar abertos a novos
conhecimentos de outras áreas, de estar disponível para amparar o colega quando
necessitar, de com podemos melhorar em prol do paciente.
A equipe multiprofissional que atua no CCI busca sempre trabalhar em parceria,
seja realizando atendimentos simultâneo, ou simplesmente ajudando um colega a
realizar um atendimento, como por exemplo, ajudar a colocar paciente na maca, ajudar a
a retirar o paciente da maca, entre outros.
Acredito que temos muito a evoluir como equipe e profissionais. Dentro do CCI
muita vezes nos deparamos com barreiras com o corpo médico, uma vez que eles não
são acessiveis e são resistentes a sugestões que apresentamos.

8. QUAL A PREVALÊNCIA OU INCIDÊNCIA E A MORTALIDADE EM


MATO GROSSO DO SUL?

O trabalho multiprofissional exige muito de nós, temos que estar abertos a novos
conhecimentos de outras áreas, de estar disponível para amparar o colega quando
necessitar, de com podemos melhorar em prol do paciente.
A equipe multiprofissional que atua no CCI busca sempre trabalhar em parceria,
seja realizando atendimentos simultâneo, ou simplesmente ajudando um colega a
realizar um atendimento, como por exemplo, ajudar a colocar paciente na maca, ajudar a
a retirar o paciente da maca, entre outros.
Acredito que temos muito a evoluir como equipe e profissionais. Dentro do CCI
muita vezes nos deparamos com barreiras com o corpo médico, uma vez que eles não
são acessiveis e são resistentes a sugestões que apresentamos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Artigo em Português | LILACS | ID: lil-429397
Biblioteca responsável: BR26.1

Aguiar, R. B.; Leal, M. C. C.; Marques, A. P. O;; Torres, K. M. S.; Tavares, M. T. D. B.


Idosos vivendo com HIV – comportamento e conhecimento sobre sexualidade: revisão
integrativa. Rev. Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(2): 575-584, Fev. 2020.

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