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MEDICAMENTOS
Profª REGINETE
Uma das atribuições, merecedora de reflexão da
prática de enfermagem, é a administração de
medicamentos que envolve aspectos legais e
éticos de impacto sobre a prática profissional;
Uma falha pode ter consequências irreparáveis;
A administração de medicamentos é uma das
mais serias responsabilidades que pesam sobre a
enfermagem;
CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
Todo medicamento deve ser prescrito pelo médico;
Toda prescrição de medicação deve conter: data,
nome do paciente, registro, enfermaria, leito, nome
do medicamento, dosagem, via de administração,
frequência, assinatura e carimbo do médico;
Ao preparar a bandeja de medicamentos, fazê-lo
atentamente e não conversar;
Ter sempre a frente, enquanto prepara o
medicamento, a prescrição médica;
Ler o rótulo do medicamento 3 vezes, comparando-o
com a prescrição:
1. Antes de tirar o recipiente do armário;
2. Antes de colocar o medicamento no recipiente para
administrar;
3. Antes de repor o recipiente no armário;
Colocar a prescrição médica próximo ao recipiente
de medicamentos sempre juntos na bandeja;
Nunca administrar medicamento sem rótulo, com
rótulo ilegível, ou medicamento vencido;
Identificar a seringa ou frasco via oral: quarto, leito,
via, nome do medicamento;
Não tocar com a mão em comprimidos, cápsulas,
drágeas, pastilhas;
Identificar o paciente antes de administrar o
medicamento, solicitando nome e certificando-se da
exatidão do mesmo, pelo prontuário;
Certificar-se das condições de conservação do
medicamento, verificar data de validade;
Anotar qualquer alteração após a administração
(vômitos, diarréia, erupções, urticária, prurido);
OBSERVAÇÃO:
O paciente poderá colocar o supositório sem o auxilio da
enfermagem, desde que seja orientado;
Em caso de criança ou adulto incapacitado para retê-lo,
comprimir levemente as nádegas para evitar o retorno do
supositório;
É necessário colocar a comadre ou encaminhar ao banheiro.
VIA PARENTERAL
Efeito sistêmico; recebe-se a
substância por outra forma que não
pelo trato digestivo.
Vantagens:
instantes;
Acomodar o paciente;
Retirar as luvas de procedimento e lavar as mãos;
Manter o setor limpo e organizado;
Checar a prescrição e registrar no prontuário.
VIA INTRADÉRMICA ID
VIA SUBCUTÂNEA - SC
É a administração de medicamentos por baixo da derme, no
tecido conjuntivo.
Objetivos:
- Administrar vacinas, adrenalina, insulina e anticoagulantes;
- Lentificar o tempo de absorção sistêmica do medicamento
administrado.
Indicação:
- Absorção lenta
- Efeito prolongado
Cuidados relacionados:
Administrar um volume máximo entre 0,5 mL e 1 ml (o tecido
subcutâneo é extremamente sensível à soluções irritantes e
grandes volumes de medicamento).
Descrição do Procedimento
Fazer e colocar o rótulo de identificação do medicamento com: nome,
dose, horário, via de administração e paciente e identificar a seringa;
Realizar a higienização das mãos;
2 ml 4ml 4 ml 4 ml
Região Ventroglútea
Músculos glúteos médio e mínimo;
Localização profunda;
medicação prescrita.
VIA ENDOVENOSA
A administração via endovenosa EV permite a aplicação
de medicações diretamente na corrente sanguínea através
de uma veia. A administração pode variar desde uma
única dose até uma infusão contínua (soroterapia).
Resultados esperados:
Promover acesso parenteral para administração de
medicamentos, soros, nutrições e hemoderivados, em
pequenas e/ou grandes quantidades de forma intermitente
ou contínua.
Atividades:
Lavar as mãos e reunir o material necessário;
Explicar o procedimento para o paciente e/ou familiar;
Calçar as luvas de procedimento;
Escolher a veia de aplicação, preferencialmente longe de
articulações;
Preencher o perfusor com ABD/SF 0,9%, caso o material
usado seja jelco; caso o material seja scalp, preencher o
próprio com ABD/SF 0,9%;
Observar presença de bolhas de ar no
dispositivo(equipo/perfusor);
Fixar o garrote acima do local a ser puncionado;
Aguardar o enchimento da veia;
Realizar antissepsia do local com algodão embebido em álcool
70% (unidirecional, três vezes consecutivas);
Abrir o dispositivo de punção;
Retirar o garrote;
Registrar no prontuário.
ABD/SF0,9%;
Álcool 70%/Algodão;
Atividades/Medicação em ampola:
Ler a prescrição;
Preencher o rótulo de medicação;
Ler a prescrição;
Atividades:
Ler a prescrição;
Lavar as mãos;
Naiara Gomes
CONCEITO
É a criação de um acesso venoso
periférico a fim de administrar
soluções ou drogas diretamente na
corrente sanguínea, para se obter uma
ação imediata do medicamento.
TÉCNICA
• Preparar o material:
1 – Garrote;
2 – Material para anti-sepsia (álcool 70%,
algodão);
3 – Cateter de escolha (scalp ou jelco);
4 – Luvas de procedimento;
5 – Seringa com 5 ou 10 ml de ABD ou SF 0,9%;
6 –material para fixação (esparadrapo, micropore,
tala rígida s/n);
7 – Soroterapia ou medicação se prescrito
TÉCNICA
A finalidade e o tempo previsto para
uso do acesso venoso vai influenciar
na escolha do tipo do vaso, tipo do
cateter, localização da punção e
processo de fixação.
TÉCNICA
• Lavar as mãos;
• Iniciar o procedimento:
• Explicar o procedimento ao paciente, quando lúcido;
• Calçar as luvas ;
• Deixar o equipo previamente completo com SF 0,9%
(quando prescrito soroterapia);
• Aplicar o garrote acima do local escolhido para
punção (o suficiente para impedir o fluxo venoso,
mas não a circulação arterial), solicitando ao paciente
para realizar movimento de abre e fecha das mãos.
Realizar anti-sepsia do local;
Inserir o cateter com o bisel voltado para cima
a um ângulo de 30° a 40° e após perfurar a veia
diminuir o ângulo até que se torne paralelo a
pele;
Verifique o retorno de sangue no interior do
cateter;
Solte o garrote;
Conecte a seringa ou equipo conforme a
prescrição, injetando o líquido lentamente;
Descartar o pérfuro em local apropriado.
COMPLICAÇÕES
• LOCAIS:
- INFILTRAÇÃO (deslocamento do cateter)
1. HIV
2. Hepatite B
3. Hepatite C
Condições predisponentes
1. Estrutura física imprópria;
2. Iluminação inadequada;
3. Falta de atenção;
4. Pressa;
5. Atuar em trabalho sem estar habilitado.