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CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTA MARIA

BACHARELADO EM ENFERMAGEM
FUNDAMENTOS DO CUIDAR EM ENFERMAGEM III
DOCENTE: PÓS. DRA. ANKILMA DO NASCIMENTO ANDRADE FEITOSA
MONITORES:
GEANE GOMES AVELINO
MARIA EDUARDA BATISTA FELIX
FRANCISCO WILSON DE LEMOS DANTAS JUNIOR
MAILA GABRIEL ALVES
MARIA BEATRIZ VIEIRA DE BRITO
PÂMELA THAYNE MACÊDO SOBREIRA
KAROLAYNE FERREIRA GRANGEIRO
ANDRESSA DE SOUSA ALMEIDA
CECILIA PEREIRA DA SILVA
GLEICY BATISTA RAMOS
RYAN BÓRIS BRAZ BEZERRA
PATRICIA DUARTE ROLIM DE OLIVEIRA

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA PARENTERAL

É a administração de um agente terapêutico pelas vias Intradérmica (ID), Subcutânea (SC),


Intramuscular (IM), Intravenosa ou Endovenosa (IV ou EV).

EQUIPAMENTOS:

• Seringa:
• Agulha:

AÇÕES GERAIS:

• Lavar as mãos;

• Utilizar técnica asséptica no preparo do medicamento a fim de minimizar o perigo de

• Injetar microrganismos na corrente sanguínea ou nos tecidos;

• Fazer a assepsia da bandeja e do material com álcool à 70%;

• Observar o prontuário do paciente e preparar o medicamento prescrito e identificar os


13 certos:

1. Paciente certo

2. Medicamento certo

3. Via certa

4. Hora certa

5. Dose certa

6. Registro certo

7. Orientação certa

8. Forma certa

9. Resposta certa

10. Ação certa

11. Compatibilidade certa

12. Tempo de administração certo

13. Validade certa

• Utilizar luvas de procedimentos na hora da administração;

• Fazer antissepsia da pele com algodão embebido em álcool (Exceto ID);

• Manejar corretamente o material esterilizado;

• Explicar ao paciente/acompanhante quanto ao procedimento;


• Perguntar se o paciente tem alergias;

INTRADÉRMICA (ID)

É a introdução de pequena quantidade de medicamento na derme, onde o suprimento


sanguíneo é reduzido e a absorção ocorre lentamente. A droga é injetada, geralmente, para
testes cutâneos de hipersensibilidade (PPD) e para aplicação da vacina BCG. Volume máximo
permitido é de 0,5 ml.

Preferencialmente administrada na face anterior do antebraço.

Material necessário:

• Seringa de 1cc;

• Agulha 13x4,5 ou 13x4,0;

• Cuba rim;

• Bola de algodão seca;

• Luvas de Procedimentos;

• Etiqueta de identificação

Técnica:

1. Esticar a pele com auxílio dos dedos polegar e indicador, para facilitar a introdução da
Agulha;

2. Introduzir somente o bisel, voltado para cima, sob a epiderme, num ângulo de 15º;

3. Injetar o medicamento, lentamente, até a formação da pápula;

4. Retirar a agulha sem fazer compressão no local, pois o objetivo é retardar a absorção da
droga que, quando injetada por esta via, pode provocar fenômenos alérgicos graves
dependendo das condições do cliente;

5. Caso seja um PPD, realizar a demarcação da área para futura avaliação.


VIA SUBCUTÂNEA (SC)

É a introdução de uma droga no tecido subcutâneo ou hipoderme. É indicada para drogas que
não necessita ser rapidamente absorvidas (absorção mais lenta que a via IM e EV). Administra
somente de 0,5 a 2 ml de medicamentos. Ângulo 45° a 90° dependo do biótipo.

Materiais:

• Seringa 1cc a 3cc;

• Agulhas de 13x4,5 e 13x4,0;

• Cuba rim;

• Luvas de procedimentos;

• 2 Bolas de algodão uma embebida em álcool e outra seca.

Técnica:

1. Fazer antissepsia ampla no local;

2. Fazer uma prega na pele com os dedos polegar e indicador, levemente;

3. Introduzir a agulha com impulso. Em seguida, aspirar para certificar-se de que não atingiu um
vaso;

4. Aplicar lentamente o medicamento;

5. Retirar agulha fazendo leve compressão do local, sem friccionar a pele;

6. Evitar aplicação próxima à região inguinal, às articulações e ao umbigo, na cintura e na linha


mediana do abdome e face anterior do antebraço (insulina);

7. Mudar diariamente o local de aplicação (insulina).

Obs.: A posição do bisel da agulha na via subcutânea é indiferente.


VIA INTRAMUSCULAR (IM)

É a introdução de medicamentos nas camadas musculares. Depois da via EV é a mais rápida de


absorção devido a maior vascularização deste tecido. A quantidade a ser administrada não deve
ultrapassar 5 ml. Ângulo 45° a 90° dependo do biótipo.

VANTAGENS DESVANTAGENS

Efeito rápido com segurança Dolorosa

Fácil aplicação Não suporta grandes volumes

Substancias irritantes ou com PH diferente

Materiais:

• Seringas de 3cc ou 5cc;

• Agulhas 25x7;

• Luvas de procedimentos;

• Cuba rim;
• 2 Bolas de algodão uma seca e uma embebida em álcool;

LOCAIS UTILIZADOS

• DELTOIDE: A aplicação do medicamento deve ser na parte mais volumosa de massa


muscular.

A localização correta é importante para não lesar o nervo radial.

Volume máximo: 2 ml.

• DORSO GLÚTEO (Músculo Glúteo Médio): Para evitar lesar o nervo ciático, divide-se a
nádega em quatro partes, toma-se uma linha que vai da crista ilíaca posterior à borda inferior
da nádega, e outra que vai das últimas vértebras sacrais à parte superior da articulação
coxofemoral. A injeção é feita no quadrante superior externo.
• VENTROGLÚTEO OU HOCHSTETTER: Esta região é indicada para crianças ou adultos,
pois não há vasos e nervos importantes, e tem pouco tecido adiposo. Para localização correta,
coloca-se a mão esquerda no quadril direito, ou vice-versa, apoiando o dedo indicador sobre a
espinha ilíaca anterossuperior e a palma voltada sobre a cabeça do fêmur; afastar os demais
dedos formando um triângulo e aplicar no meio deste.

Volume máximo: 4 ml

• VASTO LATERAL DA COXA: Trata-se de um músculo espesso e bem desenvolvido


localizado na face anterolateral da coxa e com menor presença de nervos e vasos sanguíneos de
grande calibre. Por essas razões, é indicado para todas as faixas etárias, especialmente nas
crianças menores de dois anos de idade.

Volume máximo: 4ml.

Técnica:

1. Fazer antissepsia ampla;

2. Posicionar o bisel da agulha seguindo o sentido da fibra muscular para minimizar lesão das
mesmas (bisel lateralizado);
3. Avalie a região anatômica, considerando a integridade e a massa muscular à palpação,
evitando locais com endurecimento ou doloridos, cicatrizes, manchas, tatuagens e lesões;

4. Aplicar com um único impulso, sem hesitar, para diminuir o desconforto;

5. Aspirar para certificar-se de que NÃO atingiu nenhum vaso, durante a admiração de
MEDICAMENTOS sob a forma farmacêutica de suspensão;

6. Injetar o medicamento lentamente;

7. Retire a agulha em um movimento único e firme;

8. Faça leve compressão no local com algodão seco. Não friccione o local;

9. Observe a ocorrência de eventos adversos imediatos.

APLICAÇÃO EM Z: É usada para evitar o refluxo da medicação, prevenindo irritação subcutânea


ou manchas pelo gotejamento da solução no trajeto da agulha.

Técnica:

Com a mão não dominantes devemos puxar a pele no sentido da fibra muscular e manter assim
até o fim da aplicação. Com a outra mão, inserir a agulha, aspirar com a ajuda dos dedos polegar
e indicador e empurrar o êmbolo com o polegar. Retirar a agulha e só então liberar a mão não
dominante, deixando o tecido SC e a pele voltar ao normal
TÉCNICA SECA: Utilizada para administração de soluções escuras.

Técnica:

Consiste na introdução de uma seringa seca no músculo referente. Em seguida, deve-se aspirar
para certificar-se que não atingiu um vaso. Se não tiver atingido nenhum vaso sanguíneo é
realizada a troca da seringa seca pela que contém o medicamento sem remover a agulha, e
segue a administração.

VIA INTRAVENOSA (IV) OU ENDOVENOSA (EV):

É a introdução do medicamento diretamente na corrente sanguínea.

VANTAGENS DESVANTAGENS

Efeito farmacológico imediato Facilidade de intoxicação

Controle da dose Risco de desenvolver flebite

Admite grandes volumes Irritação do local da aplicação

Material:

• Bandeja contendo seringa (preferencialmente com bico lateral) contendo a medicação;


• Algodão embebido em álcool à 70%;

• Bola de algodão seco;

• Garrote;

• Etiqueta de identificação;

• Luva de procedimento;

• Scalpe/Butterfly;

• Luvas de procedimento
Técnica:

1. Escolher o local para a punção;

2. Calçar as luvas;

3. Garrotear 4 cm acima do local escolhido para punção a fim facilitar a visualização e


seleção das veias;

4. Fazer antissepsia da região, obedecendo ao retorno venoso;

5. Posicionar o bisel da agulha voltado para cima, em um ângulo de 15º;

6. Fixar a veia e esticar a pele com auxílio do dedo polegar;

7. Puncionar a veia. Refluindo o sangue, soltar o garrote;

8. Aplicar a droga, lentamente, observando a reação do paciente;

9. Retirar a agulha fazendo compressão no local, sem friccionar a pele.

VENÓCLISE: É a infusão de solução dentro da veia, em quantidade relativamente grande.


Puncionar veias que estejam distantes de articulação para evitar que com o movimento transfixe
a veia.

Equipamento:
• Frasco com solução prescrita;

• Equipo de soro;

• Jelco;

• Esparadrapo ou adesivo antialérgico;

• Recipiente com bolas de algodão embebido em álcool;

• Garrote;

• Identificação de soro;

• Etiqueta de identificação; • Luva de procedimento; • Recipiente para lixo.

Técnica:

1. Orientar o paciente quanto ao procedimento;

2. Lavar as mãos;

3. Preparar o material;

4. Abrir o pacote do equipo de soro;

5. Desinfectar o gargalo e o bico do frasco de soro com algodão embebido em álcool;

6. Conectar o equipo no frasco de soro;

7. Fazer o nível da câmara gotejadora e do equipo e retirar todo o ar do mesmo. Em


seguida, fechar a presilha;

8. Identificar o soro;

9. Colocar escala de horário no frasco de soro;

10. Levar todo o material na unidade do paciente;

11. Colocar o frasco de soro no suporte;

12. Conectar jelco, scalpe ou agulha na extremidade do equipo e retirar o ar;

13. Puncionar a veia conforme as inscrições para injeção endovenosa;

14. Abrir a presilha do equipo imediatamente e certificar-se de que a agulha esteja dentro
da veia;

15. Fixar a agulha ou escalpe com esparadrapo;

16. Controlar o gotejamento do soro conforme a prescrição médica;

17. Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem;

18. Lavar as mãos;

19. Anotar na prescrição médica: horário de início do soro e checá-lo.


Exemplo de rótulo:

Nome: João Felipe S. A. Freitas Leito: 02

Data: 01/09/2022 Hora: 18:00

Solução: SF 0,9% de 500 mL

Gotejamento: 21 gotas/min

Medicação/complemento: Dipirona 500mg IV

Responsável: Veridiana Martins 103992-ENF

PUNÇÃO COM CATETER VENOSO TOTALMENTE IMPLANTADO (PORT-A-CATH)

É um procedimento que busca ter acesso ao cateter interno, formado por um tubo flexível e um
reservatório de silicone, plástico ou titânio (em formato cônico ou cilíndrico) que é
extremamente seguro e eficiente para os pacientes em tratamento oncológico. Ao utilizar uma
agulha especial (Huber), se obtém um acesso venoso que facilitará a aplicação de
medicamentos, transfusão de hemoderivados e a coleta de sangue frequentemente, com maior
conforto para o paciente.

Materiais Necessários:

• Água, detergente, papel toalha, bandeja;

• 1 agulha 30X10

• 1 agulha do tipo Huber

• 1 seringa de 5mL

• 1 seringa de 10mL

• 2 ampolas de 10mL de Soro Fisiológico a 0,9%

• Solução a ser infundida com equipo e polifix preenchidos com Soro Fisiológico a 0,9%

• Suporte (de soro) para posicionamento da solução

• 2 pacotes de gazes estéreis

• 1 filme transparente semipermeável

• Fita adesiva microporosa

• Clorexidina alcoólica a 5%

• 1 campo fenestrado estéril

• 1 cuba redonda estéril


• 1 pacote de curativo com três pinças

• 1 máscara descartável

• 1 avental estéril

• Prontuário do paciente Etapas Do Procedimento

• Organizar o material necessário;

• Orientar o paciente e/ou família sobre o procedimento;

• Preparar a solução a ser infundida;

• Posicionar as cortinas para manter a privacidade do paciente;

• Colocar a máscara;

• Lavar as mãos;

• Pendurar a solução a ser infundida no suporte de soro;

• Abrir o curativo com técnica asséptica e colocar em seu interior a cuba redonda, o

• Campo fenestrado, a agulha 30X10, as seringas, as gazes e a agulha de Hubber;

• Colocar o gluconato de clorexidina alcoólica a 5% na cuba redonda;

• Vestir o avental estéril;

• Expor a área a ser puncionada;

• Calçar as luvas estéreis;

• Conectar a agulha 30X10 a cada uma das seringas, alternadamente, aspirando 5mL de
soro fisiológico 0,9%;

• Retirar a agulha da seringa e conectar a agulha de Hubber;

• Preencher o sistema da agulha de Hubber com o soro fisiológico 0,9% e clampear o •


sistema;

• Realizar antissepsia com gaze embebida em clorexidina alcoólica, com movimentos

• circulares, iniciando no centro para a periferia, até perfazer uma área de 8 a 10cm

• (repetir essa ação pelo menos três vezes);

• Secar a região com gazes estéreis;

• Posicionar o campo fenestrado;

• Delimitar e imobilizar o reservatório;

• Puncionar o ponto médio entre o polegar e o indicador da mão dominante, introduzindo

• a agulha de Hubber em ângulo reto em relação à pele;


• Desclampear o sistema e tracionar o êmbolo da seringa para testar o retorno venoso;

• Aspirar 5mL de sangue e clampear o sistema;

• Desprezar a seringa com sangue;

• Conectar a outra seringa e desclampear para infundir o soro fisiológico 0,9%;

• Novamente clampear o sistema;

• Retirar o campo fenestrado;

• Desadaptar a seringa do sistema para adaptar o polifix do equipo da solução a ser •


infundida;

• Abrir o clamp e controlar o gotejamento conforme prescrito;

• Fixar a punção com película e identificar a mesma;

• Deixar o paciente confortável;

• Desprezar o material utilizado;

• Lavar as mãos;

INTRACATH E SEMI IMPLANTADO

O cateter venoso central intracath é um dispositivo estéril indicado na terapia intravenosa


central, em infusões de média e longa duração em pacientes críticos. É introduzido no sistema
circulatório através de uma punção.
Pacientes que necessitem com frequência de transfusão de sangue ou derivados, situação mais
comum em pacientes com neoplasias hematológicas (leucemias, por exemplo), podem
necessitar de outro tipo de cateter, como um semi-implantado conhecido por “Hickman”. Esse
cateter é chamado de semi-implantado porque parte dele fica sob a pele, porém a outra
extremidade é exteriorizada após um trajeto subcutâneo. Esse cateter permite a infusão de
sangue e derivados de maneira mais adequada.

ATENÇÃO

• Evite que álcool ou outros solventes químicos entrem em contato com o cateter, pois
poderia ocorrer a deterioração do mesmo.

• Não utilizar o material se a embalagem já tiver sido aberta ou danificada, pois assim
perde-se a esterilização do material.

• É preciso fazer um controle periódico para saber se o curativo, a taxa de fluxo e a


posição da extremidade do cateter estão seguros.
• Após a utilização, as agulhas devem ser depositadas em um recipiente adequado para
o descarte de perfurocortantes

Hickman triplo lúmen Hickman duplo lúmen


HIPODERMÓCLISE

Hipodermóclise é definida como a infusão de fluidos no tecido subcutâneo, consiste na


administração lenta de soluções no espaço subcutâneo, sendo o fluido transferido para a
circulação sanguínea por ação combinada entre difusão de fluidos e perfusão tecidual.

Utiliza-se a mesma técnica e locais de administração de medicação subcutânea. Limitação do


volume (1500ml/24h);

ATENÇÃO

• A região torácica deverá ser evitada em pacientes caquéticos;


• Deverá haver rodízio do local de punção de 5-7 dias ou de acordo com as condições
da pele e comodidade do paciente
• Para infusão contínua deve ser utilizado bomba de infusão contínua (BIC);
• A escolha do calibre do dispositivo poderá variar de acordo com o volume
infundido e subcutâneo do paciente.
CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTA MARIA
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
FUNDAMENTOS DO CUIDAR EM ENFERMAGEM III
DOCENTE: PÓS. DRA. ANKILMA DO NASCIMENTO ANDRADE FEITOSA
MONITORES:
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MARIA EDUARDA BATISTA FELIX
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KAROLAYNE FERREIRA GRANGEIRO
ANDRESSA DE SOUSA ALMEIDA
CECILIA PEREIRA DA SILVA
GLEICY BATISTA RAMOS
RYAN BÓRIS BRAZ BEZERRA
PATRICIA DUARTE ROLIM DE OLIVEIRA

Lembrando que, para a realização dos procedimentos faz-se necessário que o


profissional de enfermagem:
• Higienize as mãos e verifique o prontuário;

• Fazer uso correto dos EPI’s;

• Explicar ao paciente sobre realização da técnica;

• Registrar as anotações de enfermagem no prontuário;

• Agradecer ao paciente e recolher todo material utilizado.

“Feridas são qualquer lesão que interrompa a continuidade da pele. Podendo atingir a epiderme,
a derme, o tecido subcutâneo e fáscia muscular, chegando a expor estruturas profundas.”
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS

1. CONFORME A CAUSA:

• FERIDAS MECÂNICAS: causadas por traumas externos, objetos cortantes;


• FERIDAS LACERADAS: com margens irregulares, produzidas por vidros, arames,
mordedura canina e etc;

• FERIDAS QUIMICAS: causado pela ação de ácidos ou bases fortes, e alguns sais e gases;

• FERIDAS TÉRMICAS: causadas pelo excesso de calor ou frio;

• FERIDAS POR ELETRICIADE: causadas por raios ou objetos energizados;

• FERIDAS RADIAÇÃO: causada por longas exposições a raios solares, raio x.

• FERIDAS PERFURANTES: São lesões caracterizadas por pequenas aberturas na pele com
um predomínio da profundidade sobre o ferimento. (EX: ferimentos provocados por armas de
fogo);
• FERIDAS ONCOLÓGICAS: definida como a quebra da integridade da pele, causada por
células malignas.

• ULCERAS ARTERIAIS: tipo de ferida causada por problemas circulatórios;

• ULCERAS VENOSAS: provocada pela insuficiência circulatória nas pernas.

Ex:

Ulcera venosa;
Ferida perfurante;

2. CONFORME A DENSIDADE MICROBIANA:

• Limpas: Bordas regulares, não apresentam inchaços nem vermelhidão, não há aumento
da temperatura no local. Há pouco ou nenhum sangramento/secreção.

• Contaminadas: São aquelas feridas que tiveram contato com agentes contaminantes
(sujeira, terra, saliva de animais, entre outros).

• Infectadas: Ferimentos que já estão infeccionados. Apresentam sangramento em


excesso, inchaços, calor na região afetada e secreções.

3. CONFORME A EVOLUÇÃO:
• FERIDA AGUDA: Em geral, a cicatrização ocorre dentro do período esperado e sem
complicações. As principais causas são traumatismos, mas também podem ser feridas térmicas
(queimaduras), infecciosas, químicas, vasculares, alérgicas e radioativas. Geralmente as feridas
agudas levam em torno de <6 semanas para cicatrizar.

• FERIDA CRÔNICA: Quando, fisiologicamente, o processo de cicatrização não ocorre da


forma esperada. Alguns autores indicam que toda ferida com mais de 6 meses é considerada
lesão crônica. Geralmente, estão associadas a doenças préexistentes, como diabetes e
insuficiência venosa. São exemplos de feridas crônicas as lesões por pressão, feridas do pé
diabético, feridas infectadas, úlceras varicosas, entre outras.

4. QUANTO A CICATRIZAÇÃO:

Fases:

• Inflamatória: Caracterizada pela presença de exsudato (secreção), que dura de um a


quatro dias, dependendo da extensão e natureza da lesão. Nesse período ocorre a ativação do
sistema de coagulação sanguínea e a liberação de mediadores químicos, podendo haver edema,
vermelhidão e dor.

• Proliferativa: É a fase da regeneração, que pode durar de 5 a 20 dias. Nesse período, as


células endoteliais se proliferam, resultando em rica vascularização e infiltração de macrófagos.
Esse conjunto forma o tecido de granulação.

• Maturação ou remodelação: É a última fase do processo e que pode durar meses. A


densidade celular e a vascularização são diminuídas, resultando na remodelação do tecido
cicatricial. As fibras são realinhadas para aumentar a resistência do tecido e melhorar o aspecto
da cicatriz.
Tipos:

• Primeira intenção: Ocorre quando há união imediata das bordas da ferida,


evolução asséptica e cicatriz linear. As condições requeridas são a aproximação das bordas e dos
planos anatômicos. Evolui em 4 a 10 dias

• Segunda intenção: As bordas da ferida não contatam entre si, por perda tecidual
excessiva. O espaço é preenchido por tecido de granulação, cuja superfície posteriormente irá
reepitalizar. Pode durar dias a meses.

• Terceira intenção: Processo que envolve limpeza, desbridamento e formação de tecido


de granulação saudável para posterior aproximação das bordas da lesão.

CURATIVOS

“Curativo compreende todo o processo de limpeza, desbridamento e também a seleção da


cobertura e/ou tratamento tópico do local.”

• Os curativos são um meio terapêutico que consiste na limpeza e na aplicação de uma


cobertura estéril em uma ferida. Eles têm a finalidade de promover a rápida cicatrização e
prevenir a contaminação ou infecções.

• O curativo ideal é aquele que se assimila a pele e mantém um ambiente úmido a fim de
proporcionar a migração celular.
Tipos de curativos:

1ª classificação:

• Passivos: são utilizados produtos que protegem e recobrem as feridas. (EX: algodão,
gazes, esparadrapos, fita micropore e etc)

• Interativos ou hidroativos: são utilizados materiais projetados para manter um


microambiente ótimo para cura da ferida (EX: hidrogeis, hidrocoloides e etc)

• Bioativos: são curativos que resgatarão ou estimularão a liberação de substancias ativas,


no processo de cura. (EX: alginato de cálcio, polissacarídeos, hidrogeis e etc).

2ª classificação:

• Simples ou aberto: consiste na limpeza das lesões com antisséptico e ao final não cobre
o local lesionado;

• Curativos compressivos: São aqueles feitos com gaze sobre a ferida para conter
sangramentos. A pressão serve para que a pele pare de sangrar e então os procedimentos
necessários possam ser feitos (curativos especiais feitos em hospitais ou por profissionais de
saúde e pontos de sutura para unir a pele ferida).

• Curativo semi-oclusivo: São aqueles que isolam o ferimento de acordo com o grau da
lesão e material utilizado. Dependendo da ferida, a respiração da pele e contato com o ar
facilitam o processo de cicatrização. Em casos onde há pequenos sangramentos ou secreções, o
curativo consegue absorvê-los sem deixar que voltem a ter contato com a ferida.

• Curativo oclusivo: São utilizados em casos onde é desejável um isolamento total da


ferida, mantendo a pele livre de qualquer contato com o ambiente externo e possivelmente
bactérias e fungos. Nesses casos, é necessário absorver totalmente os líquidos da ferida e
manter o isolamento térmico do local

PRODUTOS:

• AGE: indicado para prevenir, hidratar e tratar a pele. Não indicado em feridas infectadas.
Troca em 24hrs;

• ALGINATO: Indicado para feridas sangrentas c/ fibrina. Recomendado a troca em feridas


infectadas a cada 24hrs, enquanto que em feridas limpas ou sangrentas 48hrs.
• ESPUMA DE PRATA: indicadas para feridas infectadas e contraindicadas em feridas
limpas. Troca em 7 dias;

• HIDROGEL: indicado para feridas com necrose e com tecido de granulação,


contraindicado para feridas infectadas com muito exsudato. Troca em 24 ou 72hrs;

• HIDROCOLOIDE: Indicado para prevenir em casos de feridas limpas e contraindicado em


feridas infectadas. Troca em 7 dias;

• CARVÃO ATIVADO: indicado para feridas infectadas com odor fétido. Troca em 7 dias,
contraindicado para feridas limpas.

MATERIAIS NECESSÁRIOS:

• Pacote de curativo (kit com pinças) ou luvas estéreis;

• SF 0,9%;

• Gaze;

• Fita adesiva microporosa;

• Luvas de procedimento, máscara descartável;

• Saco plástico transparente para lixo;

• Clorexidina Alcoólica.

PARA REALIZAÇÃO DO CURATIVO:

• Avaliar a semiologia da ferida:

• Localização;

• Tamanho (largura e comprimento em centímetros);

• Profundidade em centímetros;

• Drenagem do exsudato (cor, odor, consistência);

• Presença de tecido necrótico;

ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM:

Iniciar com descrição do LOCAL onde o curativo foi realizado


• Descrever área de abrangência da lesão;

• Extensão da lesão;

• Aspectos da lesão (tipos de tecidos encontrados);

• Características do exsudato encontrado no momento.

Descrever os PROCEDIMENTOS realizados durante o curativo:

• Forma da realização do curativo;

• Com o que e como a lesão foi lavada;

• Coberturas utilizadas;

• Como a lesão foi ocluída.


CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTA MARIA
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FUNDAMENTOS DO CUIDAR EM ENFERMAGEM III
DOCENTE: PÓS. DRA. ANKILMA DO NASCIMENTO ANDRADE FEITOSA
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GEANE GOMES AVELINO
MARIA EDUARDA BATISTA FELIX
FRANCISCO WILSON DE LEMOS DANTAS JUNIOR
MAILA GABRIEL ALVES
MARIA BEATRIZ VIEIRA DE BRITO
PÂMELA THAYNE MACÊDO SOBREIRA
KAROLAYNE FERREIRA GRANGEIRO
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CECILIA PEREIRA DA SILVA
GLEICY BATISTA RAMOS
RYAN BÓRIS BRAZ BEZERRA
PATRICIA DUARTE ROLIM DE OLIVEIRA

INDICAÇÃO

• Pacientes que não satisfazem suas necessidades nutricionais com alimentação


convencional

• Situações clinicas que sejam impossível ou contraindicado alimentação por VO

• A escolha da sonda deve ser baseada no tempo de permanecia

• Tubo digestório total ou parcialmente funcionando

SONDA ENTERAL (SNE)

Tem o objetivo de garantir a alimentação, a hidratação e administração de medicamentos, o


paciente tem que ter o trato gastrointestinal integro e funcionando
• A sonda é constituída de poliuretano ou silicone

• Ser radiopaco

• Apresenta fio-guia

• Conexão em Y
• Graduação numérica
PROCEDIMENTO

1. Checar prescrição no prontuário

2. Orientar o paciente e o acompanhante sobre o procedimento que será realizado

3. Lavar as mãos

4. Separar o material para passagem da sonda

• Sonda nasoenteral

• 1 par de luva

• 1 tubo de xilocaína

• Esparadrapo para fixação

• Saco de lixo

• Bandeja

• Gazes umedecidas com SF

• Biombo (ne necessário)

• Tec. De enfermagem para auxiliar

5. Elevar a cabeceira na posição semi Fowler (45º)

6. Fazer limpeza das narinas

7. Calcar as luvas

8. Fazer a medição da sonda: lóbulo da orelha a ponta do nariz até se aproximar da


cicatriz umbilical) e marcar com a fita

9. Pode-se usar o anestésico (xilocaína) para lubrificar a ponta da sonda

10. Se o paciente for orientado peça a ele pra realizar deglutição que ajudará na
introdução da sonda

11. Pacientes desorientados devemos observar se a sonda não está se enrolando na boca

12. Observar possíveis sinais de dispneia, cianose, náuseas, vômito e tosse.

13. Continuar a progressão da sonda até o ponto definido

14. Fixar a sonda


15. Encaminhar para o raio x e posteriormente remover o fio guia

16. Tirar as luvas, organizar e desprezar o material corretamente

17. Lavar as mãos

18. Se dirigir a enfermaria e registrar passagem no prontuário

SONDA GÁSTRICA (SNG)- ABERTA

Deve-se realizar a passagem da SNG após PM, para drenagem do conteúdo gástrico.

Procedimento

1. Checar prescrição no prontuário

2. Orientar o paciente e o acompanhante sobre o procedimento que será realizado


3. Lavar as mãos

4. separar o material para passagem da sonda

• Sonda nasogástrica

• 1 par de luva

• 1 tubo de xilocaína

• Esparadrapo para fixação

• Saco de lixo

• Bandeja

• Gazes umedecidas com SF

• Biombo (ne necessário)

• Seringa de 20 ml

• Estetoscópio

• Tec. De enfermagem para auxiliar

• SNG com sistema aberto pode-se acrescentar um saco coletor ou cuba

5. Elevar a cabeceira na posição semi Fowler (45º)

6. Fazer limpeza das narinas

7. Calcar as luvas

8. Fazer a medição da sonda: lóbulo da orelha a ponta do nariz até o final do processo
xifoide

9. Pode-se usar o anestésico (xilocaína) para lubrificar a ponta da sonda

10. Se o paciente for orientado peça a ele pra realizar deglutição que ajudará na
introdução da sonda

11. Pacientes desorientados devemos observar se a sonda não está se enrolando na boca

12. Observar possíveis sinais de dispneia, cianose, náuseas, vômito e tosse.

13. Continuar a progressão da sonda até o ponto definido

14. Realizar os testes abaixo para verificar alocação da sonda:

• Aspirar o sulco gástrico com uma seringa de 20ml

• Introduzir de 10 a 20 ml de ar na sonda e auscultar com o estetoscópio

15. Fixar a sonda

16. Tirar as luvas desprezar o material corretamente


17. lavar as mãos

18. se dirigir a enfermaria e registrar o procedimento no prontuário


CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTA MARIA
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
FUNDAMENTOS DO CUIDAR EM ENFERMAGEM III
DOCENTE: PÓS. DRA. ANKILMA DO NASCIMENTO ANDRADE FEITOSA
MONITORES:
GEANE GOMES AVELINO
MARIA EDUARDA BATISTA FELIX
FRANCISCO WILSON DE LEMOS DANTAS JUNIOR
MAILA GABRIEL ALVES
MARIA BEATRIZ VIEIRA DE BRITO
PÂMELA THAYNE MACÊDO SOBREIRA
KAROLAYNE FERREIRA GRANGEIRO
ANDRESSA DE SOUSA ALMEIDA
CECILIA PEREIRA DA SILVA
GLEICY BATISTA RAMOS
RYAN BÓRIS BRAZ BEZERRA
PATRICIA DUARTE ROLIM DE OLIVEIRA

Sonda Foley ou de demora

Utilizada para esvaziar as bexigas dos pacientes com retenção urinária, controlar o volume
urinário, preparar paciente para a cirurgia, promover drenagem urinária para as pacientes com
incontinência auxiliar no diagnóstico de lesões traumáticas do trato urinário.

Material e procedimento:

Cateter vesical de Foley 12 a 16 – Adulto

Cateter vesical de Foley 6 a 10 – Criança

1 par de Luvas de procedimento 1 par de Luvas estéreis

1 coletor de sistema fechado


EPIs

Antisséptico tópico de PVPI 10% ou clorexidina aquosa 0,2% e SF 0,9%


Gel anestésico lubrificante

1 seringa de 20 mL

2 ampolas de água destilada estéril

Pacote de sondagem vesical com: Cuba rim, algodão, pinça Kelly ou Cheron, Gazes
esterilizadas, campo estéril e campo fenestrado.

1. Orientar paciente/ acompanhante sobre o procedimento

2. Higienizar as mãos

3. Calçar luvas de procedimentos

4. Manter a privacidade do paciente com biombo

5. Lavar as áreas perineal e genital do paciente com água e sabão

6. Trocar luvas e utilizar EPIs

7. Posicionar o paciente

• Sexo Feminino: Posição ginecológica

• Sexo masculino: Decúbito dorsal com MMII afastados

8. Abrir o pacote de sondagem vesical e posicionar uma das pontas na diagonal próximo a
genitália

9. Colocar Cateter vesical, sistema coletor, seringa e gazes sobre o campo estéril

10. Colocar o antisséptico sobre as bolas de algodão

11. Calçar luvas estéreis

12. Posicionar campo fenestrado

13. Orientar posição do paciente

14. Adaptar o cateter ao sistema coletor

15. Realizar a antissepsia do meato urinário com PVPI ou clorexidina

• Sexo feminino: começando pela região inguinal, grandes lábios, pequenos lábios,
clitóris, meato urinário e introito vaginal, usando o algodão no sentido de cima para baixo e
desprezando sempre que usar em cada uma destas partes
• Sexo masculino: Fazer antissepsia do meato urinário, glande e prepúcio e elevar o pênis,
quase que perpendicularmente ao corpo, para colocar a uretra em linha reta.

16. Lubrificar sonda com gel lubrificante estéril: no sexo masculino para a lubrificação pode-
se usar a seringa de 10 ml com xilocaína, e introduzir no meato urinário até sentir resistência.
17. Introduzir a sonda no meato urinário, mais da metade

18. Observar a presença de urina e insuflar o balão

19. Tracionar até sentir a resistência do balão

20. Colocar o coletor abaixo do nível da bexiga

21. Deixar o paciente confortável

22. Organizar ambiente e materiais

23. Lavar as mãos

24. Registrar o procedimento

Sonda Vesical de alivio

É uma sonda indicada para pacientes com bexigoma, retenção urinária e incontinência ou para
a coleta de amostra estéril. Pode permanecer de 30 a 45 minutos.

Material utilizado e procedimento:

Luvas de procedimento

Luva cirurgica,

Mascara

Biombo

Pacote de cateterismo vesical estéril contendo (cuba redonda, cuba rim, pinça, campo
estéril e fenestrado)

Clorexidina dergemante

Anestesico local tópico (xilocaina a 2%)

Dois pacotes de gaze esterilizada

Saco para lixo infectado Sonda vesical de alivio Comadre ou papagaio.

1. Orientar paciente/ acompanhante sobre o procedimento


Higienizar as mãos

2. Calçar luvas de procedimentos

3. Manter a privacidade do paciente com biombo

4. Lavar as áreas perineal e genital do paciente com água e sabão

5. Trocar luvas e utilizar EPIs

6. Posicionar o paciente

Sexo feminino: Posição ginecológica

• Sexo masculino: Decúbito dorsal com MMII afastados

7. Abrir o pacote de cateterismo em cima da mesa de cabeceira que já deve estar ao lado
dos pés da paciente, e colocar todo o material (antisséptico, sonda, lubrificante). Desprezar a 1ª
porção do anestésico e antisséptico;

8. Colocar o saco de lixo próximo à cama;

9. Calçar a luva estéril

10. Colocar o campo fenestrado em cima da genitália;

11. Colocar a cuba rim em cima do campo fenestrado, entre as pernas da paciente;

12. Realizar a antissepsia do meato urinário com PVPI ou clorexidina

• Sexo feminino: começando pela região inguinal, grandes lábios, pequenos lábios,
clitóris, meato urinário e introito vaginal, usando o algodão no sentido de cima para baixo e
desprezando sempre que usar em cada uma destas partes

• Sexo masculino: Fazer antissepsia do meato urinário, glande e prepúcio e elevar o pênis,
quase que perpendicularmente ao corpo, para colocar a uretra em linha reta.

13. Lubrificar sonda com gel lubrificante estéril: no sexo masculino para a lubrificação pode-
se usar a seringa de 10 ml com xilocaína, e introduzir no meato urinário até sentir resistência.

14. Introduzir a sonda no meato urinário, mais da metade até o surgimento da urina

15. Após o esvaziamento completo da bexiga retirar a sonda;

16. Deixar o paciente confortável

17. Organizar ambiente e materiais

18. Lavar as mãos

19. Registrar o procedimento


Terminologias

ÁNURIA – ausência de urina

DISURIA – dor ou desconforto a micção

POLIURIA – pouca urina

POLACIURIA – eliminação frequente de urina NICTURIA – micção noturna frequente

INCONTINÊNCIA – perda involuntária da urina

HEMATURIA – presença de hemácias na urina


COLURIA – coloração escura devido a eliminação de bilirrubina

GLICOSURIA – presença de glicose na urina

MICÇÃO – ato de urinar

OLIGURIA – pouca urina

ENURESE NOTURNA– perda involuntária da urina durante a noite

PIÚRIA – presença de pus na urina

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