Você está na página 1de 9

2.

VIAS ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO

2.1 CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS PARENTERAIS

2.1.1 SUBCUTÂNEA (SC)


Também conhecida como hipodérmica, esta via vem ser a introdução de
medicamento na área subcutânea, sendo indicada quando se deseja uma
absorção lenta e continuada do medicamento, tendo como exemplos: insulina,
adrenalina e vacina anti-rábica, entre outros. O volume máximo a ser introduzido
é de 2ml(porém, normalmente é administrado até 1ml) e os locais mais
indicados para aplicação são:
 Face externa do braço
 Face externa da coxa
 Face anterior da coxa
 Parede abdominal e região escapular

MATERIAIS
 Seringa e agulha adequada com medicamento preparado de acordo com a
técnica e devidamente identificada

Obs: seringa de insulina são graduadas em UI, podendo ser usado ainda
seringas de 1ml ou 3ml e agulhas : 13 X 3,8 ; 13 X 4,5 ; 10 X 5

 Bolas de algodão
 Álcool 70%
 Biombo
 Luvas de procedimento
 Saco plástico para lixo

PROCEDIMENTO
 Conferir novamente a medicação com a prescrição médica (confirmar os seis
certos)
 Acomodar o material na mesa de cabeceira e posicionar o biombo
 Explicar ao cliente o que vai ser feito e deixá-lo confortável (sentado ou
deitado)
 Calçar a luva de procedimento na mão dominante
 Expor a área de aplicação e proceder a anti-sepsia do local escolhido com
algodão umedecido em álcool 70% (desprezar este algodão)
 Manter uma bola de algodão umedecido com álcool 70% na mão não
dominante
 Segurar a seringa com a mão dominante, como se fosse um lápis
 Com a mão não dominante, fazer uma prega na pele (na regia onde foi feita a
anti-sepsia)
 Nesta prega cutânea, introduzir a agulha com rapidez e firmeza, com ângulo
de 90° (perpendicular a pele) e com o bizel voltado para cima.

- AUXILIAR DE ENFERMAGEM - 1
ENFERMAGEM NO
PROCESSO DE CUIDAR

Obs: sempre obedeça a angulação correta das agulhas, para que o medicamento
seja administrado no tecido subcutâneo:

Para as agulhas 13 X 3,8 e 13 X 4,5 – em indivíduos magros aplicar com ângulo


de 30°, em indivíduos normais aplicar com ângulo de 45° e em indivíduos
obesos, aplicar com ângulo de 90°

Para agulhas 10 X 5 – aplicar com ângulo de 90°

 Aspirar pra ver se não atingiu um vaso sangüíneo (em caso positivo, retirar a
agulha e preparar outra dose da medicação, trocando-se a seringa e a agulha
e procurando outro local para aplicação)
 Injetar o medicamento vagarosamente
 Esvaziada a seringa, retirar a agulha rapidamente e fazer uma ligeira
compressão no local.

Obs: para certos tipos de drogas, como a insulina e a heparina, não é


conveniente a massagem após a aplicação, para evitar a absorção rápida.

 Observar o cliente por alguns minutos para ver se o mesmo apresenta alguma
alteração e deixá-lo bem acomodado e confortável
 Providenciar a ordem e limpeza do material

Obs: despreze a agulha e a seringa em recipientes apropriados sem reencapar a


agulha

 Checar a medicação e fazer as anotações necessárias

COMPLICAÇÕES DECORRENTES DA UTILIZAÇÃO DA VIA SC


 Infecções inespecificas ou abscessos devido a contaminação do material
durante o preparo
 Embolias devido a lesões dos vasos sanguíneos
 Lesão de nervos que são acompanhadas de muita dor
 Ulceras ou necrose de tecidos ao administrar nesta via medicamentos que não
são indicados para tal
 Fenômeno de “arthus” que significa a formação de nódulos provocados por
injeções repetidas em um mesmo local, podendo ocorrer necrose no ponto de
inoculação (por isso deve-se usar o sistema de rodízio para a aplicação de
injeção por via SC)
 Formação de tecido fibrótico, devido a injeção de um volume excessivo ou
introdução do liquido em velocidade rápida ou por injeções repetidas em um
mesmo local.

2.1.2 INTRADÉRMICA (ID)


É a introdução de pequena quantidade de liquido na camada dérmica, isto
é,nos pontos em que a pele é mole e frouxa, como a superfície flexora do
antebraço. Esta via é utilizada para esclarecer diagnósticos alérgicos, reações e
hipersensibilidade como PPD (para tuberculose) e vacinas. O local mais indicado

- AUXILIAR DE ENFERMAGEM - 2
ENFERMAGEM NO
PROCESSO DE CUIDAR

para este tipo de aplicação é a face anterior do antebraço e o volume máximo é


de 0,5ml.

MATERIAIS UTILIZADOS
 Seringa e agulha adequadas com a substancia à ser aplicada preparada de
acordo com a técnica e devidamente identificada (seringa de 1ml e agulha
13 X 3,8 ou 13 X 4,5)
 Bolas de algodão
 Sabão neutro e toalha
 Biombo
 Luvas de procedimento
 Saco plástico para lixo

PROCEDIMENTO
 Conferir novamente a medicação (ou vacina) com a prescrição médica
(confirmar os seis certos)
 Acomodar o material na mesa de cabeceira e posicionar o biombo
 Explicar ao cliente o que vai ser feito
 Como não é realizada a anti-sepsia da região, pois a mesma pode possibilitar
reações falso positivas nos testes e redução da atividade das vacinas
administradas, deve-se promover a lavagem do local com sabonete neutro
 Posicionar o cliente confortavelmente
 Firmar a pele com os dedos polegar e indicador da mão não dominante
 Com a mão dominante, segurar a seringa quase paralela à superfície da pele
(15°) e com o bizel voltado para cima, aspirar para verificar se nenhum vaso
foi atingido (caso isso ocorra prepare uma nova solução e repita o
procedimento)
 Injetar lentamente a solução
 Observar a formação de uma pápula, após a injeção total da solução, retirar a
agulha (SEM MASSAGEAR)
 Se ocorrer sangramento no local, comprimir suavemente com uma bola de
algodão seca.
 Observar o cliente por alguns minutos para ver se o mesmo não apresenta
alguma alteração e deixa-lo bem acomodado e confortável
 Providenciar a ordem e limpeza do local
 Checar a prescrição e fazer as anotações necessárias

Obs: despreze a agulha e a seringa em recipientes apropriados sem reencapar a


agulha

COMPLICAÇÕES DECORRENTES DA UTILIZAÇÃO DA VIA (ID)


 A derme pode ser lesada, se a introdução do medicamento for rápida
 Pode ocorrer dor, prurido e desconforto após a aplicação da solução (oriente o
cliente para não manipular o local da aplicação)
 Pode ocorrer reações decorrentes do uso de anti-sépticos antes da execução
da técnica, portanto NÃO OS UTILIZAR.

- AUXILIAR DE ENFERMAGEM - 3
ENFERMAGEM NO
PROCESSO DE CUIDAR

 Úlceras com necrose do tecido podem ser observadas no local da aplicação


quando medicamentos conta indicados para esta via são utilizados

AULA PRÁTICA NO LABORATÓRIO

Vias de administração subcutânea e intradérmica

2.1.3 INTRAMUSCULAR (IM)


Esta via é muito utilizada, sendo sua velocidade de absorção muito rápida,
perdendo apenas para a via endovenosa, que tem ação imediata. A solução
deverá ser administrada no tecido muscular que se localiza logo abaixo do tecido
subcutâneo. Temos muitos músculos em nosso corpo, porém, nem todos podem
ser utilizados para a administração de medicamentos. O músculo escolhido deve
ser bem desenvolvido, ter facilidade de acesso e não ter vasos de grandes
calibres e nervos superficiais. O volume a ser administrado deve ser compatível
com a estrutura muscular, que varia com a região e a idade do cliente. Por
exemplo, em um adulto, a regia deltóide pode absorver, no Maximo 2ml, já a
região glútea, suporta no máximo 4ml e a coxa 3ml. Porem tudo vai depender da
massa muscular do cliente. Em relação a agulha, segue abaixo um quadro de
recomendação para facilitar a escolha das agulhas adequadas:

MATERIAL NECESSÁRIO
 Seringa e agulha adequadas com o medicamento preparado de acordo com a
técnica e devidamente identificado
 Bolas de algodão
 Álcool 70%
 Biombo
 Luvas de procedimento
 Saco plástico para lixo

PROCEDIMENTOS
 Conferir novamente a medicação com a prescrição medica (confirmar os seis
certos)
 Acomodar o material na mesa de cabeceira e posicionar o biombo
 Explicar ao cliente o que vai ser feito e posicioná-lo corretamente, de acordo
com a técnica escolhida
 Calçar a luva de procedimento na mão dominante
 Expor a área para aplicação e proceder a anti-sepsia do local escolhido com
algodão umedecido em álcool 70% (desprezar este algodão)
 Manter uma bola de algodão umedecido com álcool 70% na mão não
dominante
 Segurar a seringa com a mão dominante, como se fosse um lápis
 Inserir a agulha na região (conforme técnica adequada)
 Aspirar para ver se não atingiu um vaso sanguíneo (em caso positivo, retirar a
agulha e preparar outra dose da medicação, trocando-se a seringa e a agulha
e repetindo-se o procedimento)
 Injetar o medicamento em velocidade moderada

- AUXILIAR DE ENFERMAGEM - 4
ENFERMAGEM NO
PROCESSO DE CUIDAR

 Esvaziada a seringa, retirar a agulha rapidamente e fazer uma ligeira


compressão no local, massageando com movimentos circulares
 Observar o cliente por alguns minutos para ver se o mesmo não apresenta
alguma alteração e deixa-lo bem acomodado e confortável
 Providenciar a ordem e limpeza do local
 Checar a medicação e fazer as anotações necessárias

Obs: despreze a agulha e a seringa em recipientes apropriados se reencapar a


agulha

ÁREAS PARA A APLICAÇÃO DE INJEÇÃO (IM)

Região deltóide

Hoje em dia o músculo deltóide é escolhido para a aplicação de vacinas e


medicamentos em casos especiais, para adultos ou crianças acima de 10 anos
(como ultima escolha). É contra indicado para crianças de 0 à 10 anos, adultos
com pequena massa muscular, volumes acima de 2ml, substâncias irritantes e
injeções repetidas. Se for aplicada de forma incorreta pode ocasionar
complicações vasculo-nervosas que comprometam seriamente a função do braço,
podendo levar a paralisia dos músculos. O cliente deve ser posicionado de forma
que fique deitado ou sentado com o braço flexionado e relaxado é para
aplicação, a agulha de vê ser inserida formando um ângulo de 90°. Para a
localização correta da região onde será aplicada, o agente de enfermagem deve
medir cerca de 4 dedos abaixo da articulação do ombro.
Técnica :
 faça a anti-sepsia da região de cima para baixo em uma área bem ampla
 faça a localização exata da aplicação
 Aprisione a maior parte possível da massa muscular e introduza a agulha,
formando um ângulo de 90° com o músculo, na parte central

Região dorso-glútea

O músculo escolhido para a realização desta técnica é o glúteo Maximo,


sendo que a sua localização para a aplicação é o ângulo externo do quadrante
superior externo. É utilizada em adolescentes ou adultos (excepcionalmente em
crianças com mais de 2 anos que apresentem bom desenvolvimento de massa
muscular). É contra indicado para crianças de 0 à 2 anos, adultos muito magros,
idosos com pequena massa muscular e não deve ser aplicada com o cliente em
pé. O local correto deve ser obedecido, para prevenir lesões de vasos ou nervos
que compõem a região. O cliente deve ser posicionado de preferência em
decúbito ventral ou lateral, com o membro inferior flexionado e para a aplicação,
a agulha deve ser inserida formando um ângulo de 90°, obedecendo a
delimitação correta do local de aplicação (para evitar o nervo ciático).
Técnica:
 faça a anti-sepsia da regia utilizando movimentos de cima para baixo
 faça a localização exata da aplicação (ângulo externo do quadrante superior
externo)

- AUXILIAR DE ENFERMAGEM - 5
ENFERMAGEM NO
PROCESSO DE CUIDAR

 faça a prega muscular utilizando o polegar e o indicador e introduza a agulha,


formando um ângulo de 90º com o músculo.

Região ventro-glútea (ou hochstetter)

A aplicação é realizada na região formada pelos músculos glúteo médio e


mínimo. No Brasil, está técnica é pouco utilizada, porem pesquisas demonstram
que a mesma é bastante segura para qualquer idade e não apresenta contra
indicações. O cliente poderá permanecer em qualquer decúbito (sentado, lateral,
ventral, dorsal, em pé) e para a aplicação, a agulha deve ser dirigida
ligeiramente á crista ilíaca.
Técnica:
 faça a anti-sepsia da região utilizando movimentos de cima parra baixo
 faça a delimitação exata do local da aplicação:
 a localização em crianças deve-se colocar o espaço interdigital dos dedos
médio e indicador na saliência do grande trocanter:
 localização em adultos: colocar o dedo médio na espinha ilíaca ântero-superior
e depois afastar o delo indicador pra formar o triangulo.
 introduza a agulha utilizando um ângulo de 90°, posicionando a agulha
ligeiramente na direção da crista ilíaca (em crianças com pouco
desenvolvimento muscular pode ser necessário utilizar agulha 13 X 4,5)

Obs: para a utilização desta técnica, o agente de enfermagem deve estar


orientado quanto ao protocolo da instituição.

Região antero - lateral da coxa

A aplicação é realizada no músculo vasto lateral (maior dos m.m. que


compõem o quadríceps femoral) localizado na face Antero - lateral da coxa. É
utilizada para lactentes e crianças (29 dias à 10 anos), adolescentes e adultos. É
contra indicado para recém nascidos (0 à 28 dias). O cliente deve ser
posicionado em decúbito dorsal horizontal ou sentado e para a aplicação, a
agulha deve ser inserida formando uma angulação de 45° à 60° em direção à
região podálica (pés).
Técnica:
 faça a anti-sepsia da região utilizando movimentos de cima para baixo
 faça a localização exata da aplicação (terço médio do músculo vasto lateral
12cm acima do joelho e 12cm abaixo da articulação coxofemoral).
 faça a prega muscular utilizando o polegar e o indicado e introduza a agulha,
formando um ângulo de 45° a 60°, posicionando a agulha inclinada em
direção podálica (para os pés).

Obs: atenção com o comprimento da agulha, pois nesta região, é indicado que a
mesma seja mais curta.

Recém-nascidos e crianças: 13 X 3,4 ; 20 X 6 ; 25 X 6 ; 25 X 7 ou 25 X 8

- AUXILIAR DE ENFERMAGEM - 6
ENFERMAGEM NO
PROCESSO DE CUIDAR

Crianças maiores e adultos: 25 X 6; 25 X 7 ou 25 X 8

COMPLICAÇÕES GERAIS DECORRENTES NA UTILIZAÇÃO DA VIA IM


 Abscessos provocados pelo uso de material contaminado ou pelo uso de
técnica asséptica inadequada.
 Hematoma por lesão acidental de um vaso sangüíneo
 Abscessos por má absorção de medicamentos
 Reações alérgicas provocadas por intolerância ao medicamento

2.1.4 ENDOVENOSA EV
Esta via indica a administração de um medicamento diretamente em uma
veia, com a finalidade de obter um efeito mais rápido. Pode ser aplicada em
qualquer veia superficial de grande calibre, tais como as da fossa cubital, v.
cefálica (muito utilizada em bebês), v basílica, v. mediana, v.v. do antebraço e
do plexo venoso do dorso da mão.

Obs: a aplicação de medicamentos nas v.v. dos MMII não é indicada pois, há
risco de estagnação dos mesmos na circulação periférica, que pode provocar a
formação de coágulos, causando trombos e flebites. Sendo assim, estas v.v. só
devem ser utilizadas em último caso.

MATERIAL
 Seringa e agulha adequadas com medicamento, preparado de acordo com a
técnica e devidamente identificada.
 Scalpes e jelcos podem ser necessários, de acordo com a solução a ser
injetada e as condições dos acessos venosos (veias)
 Garrote
 Bolas de algodão
 Álcool 70%
 Micropore ou esparadrapo
 Biombo
 Luvas de procedimento
 Saco plástico para lixo

Obs: as agulhas mais usadas são: 25 X 7; 28 X 8; 30 X 7 ou 30 X 8

PROCEDIMENTO
 Conferir novamente a medicação com a prescrição medica (confirmar os seis
certos)
 Acomodar o material na mesa de cabeceira e posicionar o biombo
 Explicar ao cliente o que vai ser feito e deixá-lo confortável
 Calçar a luva de procedimento na mão dominante
 Coloque o garrote cerca de 4 dedos acima do local da punção e peça para o
cliente fechar a mão para facilitar a visualização da veia
 Apalpe levemente a veia e, se ela estiver rígida, escolha outra

- AUXILIAR DE ENFERMAGEM - 7
ENFERMAGEM NO
PROCESSO DE CUIDAR

 Faça a anti-sepsia do local com movimentos de baixo para cima (virando a


bola de algodão umedecida com álcool 70% a cada movimento e desprezando-
a no final)
 Estique a pele para fixar a veia e facilitar a punção
 Faça a punção com o bizel da agulha voltado para cima, utilizando um ângulo
de 15°
 Aspire e caso retorne o sangue, solte o garrote para introduzir o medicamento
 Peça para o cliente abrir a mão e introduza o medicamento lentamente
 Em intervalos regulares, aspire para certificar-se que a agulha continue bem
posicionada e sempre considere as queixas do cliente (dor local, ardência, mal
estar).
 Ao término da aplicação, retire a agulha e pressione o local com uma bola de
algodão umedecido com álcool 70%
 O cliente deverá permanecer com o braço estendido, pressionando com a bola
de algodão por cerca de 2 minutos .
 Logo após os 2 minutos, proteger o local da introdução da agulha com um
pedaço de micropore ou esparadrapo
 Observar o cliente por alguns minutos para ver se o mesmo não apresenta
alguma alteração e deixa-lo bem acomodado e confortável
 Providenciar a ordem e limpeza do local
 Checar a medicação e fazer as anotações necessárias

Obs: pode ser necessária a utilização de tala para imobilização e ataduras

COMPLICAÇÕES DECORRENTES DA UTILIZAÇÃO DA VIA EV


 Embolia – oclusão de um vaso sangüíneo causada pela presença de ar, por
coágulo e formação de trombo ou por substancia oleosa injetada na veia.
 Necrose ou gangrena – ocorre pelo erro na administração, quando a
substancia acaba sendo injetada fora da veia ou dentro de uma artéria
 Tromboflebites ou flebites – inflamação na veia e formação de coagulo
 Esclerose – surge em razão do excesso de aplicações no mesmo local e é
definida como sendo obstrução da veia
 Hematoma – pode ocorrer pelas perfurações seguidas e em vão, na tentativa
de se puncionar a veia, pelo uso de agulha com calibre inadequado, pela
rapidez na aplicação da substância, ou pela falta de suavidade no movimento
 Abscessos – são processos infecciosos, geralmente causados pela não adoção
de todas as medicadas obrigatórias de assepsia, conforme técnica estabelecida
 Infiltração (soroma) – vem a ser a aplicação da substancia prescrita fora do
interior da veia ou pelo fato de a agulha ter transfixado a veia ou mesmo pela
razão da mesma não ter sequer sido perfurada. (neste caso, retire a agulha,
coloque uma nova e realize a punção em outro local)
 Choque – caracterizado por uma sensível hipotensão que pode levar o cliente
a um estado de inconsciência. Pode ser anafilático (reação alérgica), periférico
(dosagem acima do nível de tolerância, trauma no momento da aplicação,
rapidez na injeção da substancia na veia, estresse emocional, entre outros) e
pirogênica (causado pela introdução de substancia contaminada em razão da
presença de ação bacteriana)

- AUXILIAR DE ENFERMAGEM - 8
ENFERMAGEM NO
PROCESSO DE CUIDAR

AULA PRÁTICA NO LABORATÓRIO

Vias de administração intramuscular e endovenosa.

- AUXILIAR DE ENFERMAGEM - 9

Você também pode gostar