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MATERIAIS:
1. Seringa descartável apropriada à via de administração e volume.
2. Agulha descartável apropriada.
3. Algodão.
4. Álcool 70%.
5. Bandeja.
6. Medicação.
7. Cateter Teflon.
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8. Scalp.
9. Garrote (endovenosa).
10. Esparadrapo (venóclise).
DESCRIÇÃO DE PROCEDIMENTO:
1. Checar prescrição medicamentosa.
2. Separar medicação a ser preparada.
3. Lavar as mãos com técnica adequada.
AMPOLA
1. Agitar a ampola, limpar o gargalo com algodão embebido em álcool 70º.
2. Montar a seringa/agulha com técnica adequada.
3. Quebrar a ampola utilizando algodão ou gaze para apoio e proteção dos dedos.
4. Segurar a ampola entre os dedos indicador e médio da mão, e com a outra pegar
a seringa e introduzir cuidadosamente dentro da ampola sem tocar as bordas
externas, com o bísel voltado para baixo, em contato com o líquido.
5. Aspirar a dose prescrita.
6. Deixar a seringa/ agulha para cima em posição vertical, expelindo todo o ar que
tenha penetrado.
7. Proteger a agulha com protetor próprio.
8. Desprezar o material perfuro-cortante em recipiente apropriado.
9. Identificar com nome do paciente, via de administração e colocar na bandeja.
FRASCO – LIÓFILO
1. Retirar o lacre metálico superior, limpar a borracha com algodão embebido em
álcool 70º.
2. Preparar a ampola diluente conforme técnica anterior.
3. Montar seringa/agulha, usando agulha de maior calibre.
4. Retirar a seringa, protegendo a agulha.
5. Realizar rotação de frasco entre as mãos para misturar o líquido ao pó, evitando
a formação de espuma.
6. Colocar ar na seringa na mesma proporção e quantidade de líquido injetado no
frasco.
7. Erguer o frasco verticalmente, logo após a introdução do ar, aspirando a dose
prescrita.
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8. Retirar o ar da seringa.
9. Trocar a agulha, colocando outra de acordo com as especificidades do paciente,
líquido e via de administração.
10. Desprezar material perfuro-cortante em recipiente apropriado.
11. Identificar a seringa com nome do paciente e via de administração, colocar na
bandeja.
FRASCO-AMPOLA
1. Retirar o lacre metálico superior, limpar a borracha com algodão embebido em
álcool 70º.
2. Montar seringa/agulha.
3. Colocar ar na seringa na mesma proporção da quantidade do líquido a ser
aspirado.
4. Erguer o frasco verticalmente, logo após a introdução do ar, aspirar a dose
prescrita.
5. Retirar o ar da seringa.
6. Trocar a agulha, colocando outra de acordo com as especificidades do paciente,
líquido e via de administração.
7. Desprezar material perfuro-cortante em recipiente apropriado.
8. Identificar com nome do paciente, via de administração e colocar na bandeja.
OBSERVAÇÃO:
A. Caso a dose do frasco seja fracionada para vários horários, identificar frasco
com nome do paciente, data e horário da diluição.
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MATERIAIS:
1. Seringa.
2. Agulha 40x15.
3. Agulha 25x6.
4. Algodão.
5. Álcool.
6. Garrote.
7. Fita crepe para identificação.
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8. Bandeja.
9. Luva de procedimento.
10. Medicamento prescrito.
11. Abocath no nº adequado.
12. Esparadrapo/ micropore.
13. Soro.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
1. Checar medicação prescrita: data, dose, via e nome do paciente.
2. Selecionar a ampola, observando nome, validade, alteração de cor e presença
de resíduos.
3. Escolher seringa de acordo com a quantidade de líquidos a ser administrado.
4. Lavar as mãos.
5. Fazer assepsia nas ampolas com auxílio do algodão e álcool 70%.
6. Abrir a seringa e conectar a agulha 40x12.
7. Preparar medicação, conforme técnica descrita.
8. Explicar ao paciente o que será realizado.
9. Calçar as luvas.
10. Selecionar veia de grande calibre para punção, garrotear o braço do paciente.
11. Realizar antissepsia do local escolhido.
12. Posicionar seringa bisel voltado para cima e proceder a punção venosa.
13. Soltar o garrote.
14. Administrar a medicação lentamente, observando o retorno venoso, o paciente e
as reações apresentadas.
15. Retirar a seringa e pressionar o algodão no local da punção.
16. Lavar as mãos.
17. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar.
18. Manter o ambiente de trabalho em ordem.
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MATERIAIS:
1. Seringa de 1ou 3 ml.
2. Agulha 10x5, 20x6.
3. Álcool 70%.
4. Algodão.
5. Bandeja.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
1. Checar medicação prescrita: data, dose, via e nome do paciente.
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2. Lavar as mãos.
3. Preparar medicação, conforme técnica descrita.
4. Orientar paciente sobre o procedimento.
5. Escolher o local da administração.
6. Fazer antissepsia da pele com algodão/ álcool 70%, de cima para baixo.
7. Firmar com o dedo polegar e indicador o local da administração.
8. Introduzir a agulha com o bisel voltado para cima num ângulo de 90º.
9. Aspirar, observando se atingiu algum vaso sangüíneo.
10. Injetar o líquido lentamente.
11. Retirar a seringa/agulha num movimento único e firme.
12. Fazer leve compreensão no local com algodão.
13. Desprezar material perfuro-cortante em recipiente apropriado.
14. Lavar as mãos.
15. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar.
16. Manter o ambiente de trabalho em ordem
OBSERVAÇÕES:
A. Na administração de insulina não realizar massagem após aplicação, para evitar
a absorção rápida.
B. Locais de aplicação:
Região deltóide no terço proximal.
Face anterior da coxa.
Face superior externa do braço.
Face anterior do antebraço.
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MATERIAIS:
1. Seringa 1 ml.
2. Agulha 10 x 5 ou 13 x 4,5.
3. Solução prescrita.
4. Bandeja.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
1. Checar medicação prescrita: data, dose, via e nome do paciente.
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2. Lavar as mãos.
3. Preparar medicação conforme técnica já descrita.
4. Orientar o paciente sobre procedimento.
5. Escolher o local da administração (pouca pigmentação, pouco pelo, pouca
vascularização, fácil acesso para leitura): a face anterior do antebraço é o local
mais utilizado.
6. Fazer a antissepsia da pele com água e sabão caso seja necessário. O álcool
70° não é indicado, para não interferir na reação da droga.
7. Segurar firmemente com a mão o local, distendendo a pele com o polegar e o
indicador.
8. Introduzir a agulha paralelamente à pele, com o bisel voltado para cima, até que
o mesmo desapareça.
9. Injetar a solução lentamente, com o polegar na extremidade do êmbolo, até
introduzir toda a dose.
10. Retirar o polegar da extremidade do êmbolo e a agulha da pele.
11. Não friccionar o local.
12. Desprezar os materiais pérfuro-cortantes em recipiente adequado.
13. Lavar as mãos.
14. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar.
15. Manter o ambiente de trabalho em ordem
OBSERVAÇÕES
Imediatamente após a injeção, aparecerá no local uma pápula de aspecto
esbranquiçado e poroso (tipo casca de laranja), com bordas bem nítidas e
delimitadas, desaparecendo posteriormente.
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MATERIAIS:
1. Seringa – conforme volume a ser injetado (máximo 5 ml.).
2. Agulha – comprimento/ calibre compatível com a massa muscular e solubilidade
do líquido a ser injetado.
3. Algodão.
4. Álcool 70%.
5. Bandeja.
6. Medicação prescrita.
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DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
1. Checar prescrição medicamentosa (data, dose, via, nome paciente).
2. Lavar as mãos com técnica adequada.
3. Preparar injeção, conforme técnica já descrita.
4. Orientar o paciente sobre o procedimento.
5. Escolher local da administração.
6. Fazer antissepsia da pele com algodão/álcool.
7. Firmar o músculo, utilizando o dedo indicador e o polegar.
8. Introduzir a agulha com ângulo adequado à escolha do músculo.
9. Aspirar observando se atingiu algum vaso sangüíneo (caso aconteça, retirar
agulha do local, desprezar todo material e reiniciar o procedimento).
10. Injetar o líquido lentamente.
11. Retirar a seringa/agulha em movimento único e firme.
12. Fazer leve compressão no local.
13. Desprezar o material perfuro-cortante em recipiente apropriado (caixa resíduo
perfuro-cortante).
14. Lavar as mãos.
15. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar.
16. Manter o ambiente de trabalho em ordem
OBSERVAÇÕES:
A. Locais de aplicação:
O local apropriado para aplicação da injeção intramuscular é fundamental para uma
administração segura. Na seleção do local deve-se considerar o seguinte:
• Distância em relação a vasos e nervos importantes;
• Musculatura suficientemente grande para absorver o medicamento;
• Espessura do tecido adiposo;
• Idade do paciente;
• Irritabilidade da droga;
• Atividade do paciente.
Dorsoglútea (DG):
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Ventroglútea (VG):
1. Paciente pode estar em decúbito sentado lateral, ventral ou dorsal.
2. Colocar a mão esquerda no quadril direito do paciente.
3. Localizar com a falange distal do dedo indicador a espinha ilíaca ântero-superior
direita.
4. Estender o dedo médio ao longo da crista ilíaca.
5. Espalmar a mão sobre a base do grande trocânter do fêmur e formar com o
indicador em triângulo.
6. Indicada para crianças acima de 03 anos, pacientes magros, idosos ou
caquéticos.
Face Vasto Lateral da Coxa:
1. Colocar o paciente em decúbito dorsal, lateral ou sentado.
2. Traçar um retângulo delimitado pela linha média na anterior da coxa, na frente da
perna e na linha média lateral da coxa do lado da perna, 12-15 cm do grande
trocânter do fêmur e de 9-12 cm acima do joelho, numa faixa de 7-10 cm de
largura.
3. Indicado para lactantes e crianças acima de 1 mês, e adultos.
Deltóide:
• Paciente poderá ficar sentado ou decúbito lateral.
• Localizar músculo deltóide que fica 2 ou 3 dedos abaixo do acrômio. Traçar um
triângulo imaginário com a base voltada para cima e administrar a medicação no
centro do triângulo imaginário.
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MATERIAIS:
1. Colírio ou pomada oftalmológica.
2. Gaze.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Apresentação: Colírio
1. Checar prescrição (data, nome do paciente, dose, apresentação,).
2. Separar medicação prescrita.
3. Lavar as mãos.
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Apresentação: pomada
1. Com o auxílio da gaze, afastar a pálpebra inferior, apoiando a mão na face do
paciente e colocar com o próprio tubo a pomada.
2. Pedir para o paciente fechar os olhos.
3. Proceder a leve fricção sobre a pálpebra inferior.
MATERIAIS:
1. Copo descartável/ graduado.
2. Medicação.
3. Conta gotas.
4. Bandeja.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
1. Checar prescrição: data, nome do paciente, medicação, dose, via de
administração e apresentação.
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2. Lavar as mãos.
3. Separar a medicação evitando tocar as mãos nos comprimidos. Usar a própria
tampa do frasco ou gaze para auxiliar.
4. Em caso de líquido – agitar o frasco e colocar a dose prescrita com auxílio do
Copo graduado, ou conta gotas.
5. Explicar o procedimento ao paciente.
6. Oferecer a medicação.
7. Certificar-se que o medicamento foi deglutido.
8. Lavar as mãos.
9. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar.
10. Manter o ambiente de trabalho limpo e organizado. .
MATERIAIS:
1. Copo nebulizador.
2. Máscara.
3. Medicação prescrita.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
1. Lavar as mãos com técnica adequada.
2. Preparar a medicação prescrita no copo nebulizador, observando a dose, via,
nome paciente, data.
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Procedimento : ADMISSÃO
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
01 - Lavar as mãos;
02 - Preencher todos os dados da ficha de identificação do paciente;
03 - Fazer a lista dos valores do paciente sob suas vistas ou alguém de sua família.
Entrega-los ao responsável para guardá-los no cofre do hospital ou conforme
rotina da instituição;
04 - Levar o paciente até seu quarto e orientá-lo quanto as instalações sanitárias e
demais dependências da enfermaria;
05 - Deixar a campainha ao seu alcance;
06 - Providenciar para que o paciente conheça a equipe que lhe dará assistência.
Mostrar-lhe o regulamento do hospital quanto a visita, horas de repouso, de
refeição, etc.;
07 - Encaminhar o paciente para o banho oferecendo o material;
08 - Arrumar a cama conforme técnica de arrumação de cama aberta;
09 – Lavar as mãos;
10 - Acomodar o paciente e verificar os sinais vitais;
11 – Realizar o exame físico conforme a técnica;
12 – Lavar as mãos;
13 - Anotar na folha de evolução de enfermagem o horário da admissão, sinais
vitais, exame físico completo, e se o paciente veio sozinho acompanhado,
deambulando, em cadeira de rodas ou de maca;
14 - Comunicar o serviço de nutrição a dieta do paciente;
15 - Encaminhar pedidos de exames;
16 - Iniciar o tratamento propriamente dito.
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DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
FINALIDADES:
01 - A aparência;
02 - Estado físico: queixas, observações em geral, alimentação, exames, testes,
encaminhamento, eliminações, tratamentos dados, resultados dos cuidados
prestados, medicamentos, contenções e demais observações colhidas pelo
exame físico;
03 - A conservação ou a comunicação;
04 - O comportamento:
- Equilíbrio do pensamento (senso critico, confusão, expressão de idéias,
delírios, localização no tempo e espaço, etc.);
- Equilíbrio do estado perceptivo (alucinações, delírios);
- Equilíbrio de estado afetivo (emoções, sentimentos, capacidade para
resolver situações, etc.);
- Equilíbrio no ajustamento social (dependência, isolamento, reação ao
ambiente e pessoa);
- Capacidade de aprendizagem - inteligência;
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05 - Atividades;
06 - Recomendações.
NORMAS
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
1. Sonda de aspiração traqueal estéril – nº 14 ou 16 (adulto), nº 8 ou 10 (criança).
2. Compressa gaze estéril.
3. Pares de luvas estéreis.
4. Pares de luvas procedimento.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
1. Checar montagem de material necessário: sonda de aspiração traqueal
conectada ao sistema de aspiração, luva estéril de procedimento,
máscara e óculos protetores.
2. Calçar luva de procedimento na mão não dominante e luva estéril na mão
dominante.
3. Segurar a sonda de aspiração com a mão dominante.
4. Com a mão não dominante clampar a extensão de látex e introduzir a sonda
com a mão dominante até onde forem possíveis.
5. Desclampar a extensão para que ocorra a aspiração da secreção.
6. Retirar lentamente a sonda, realizando movimentos circulares.
7. Retirar as luvas.
8. Lavar as mãos.
9. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar.
10. Manter o ambiente de trabalho em ordem
OBSERVAÇÕES:
A. No intervalo ente uma aspiração e outra, solicitar que outra pessoa conecte o
sistema de ventilação (ambú, respirador).
B. Realizar aspiração até que o retorno seja mínimo ou ausente.
C. Auscultar tórax antes e após o procedimento, checando se houve melhora.
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MATERIAIS NECESSÁRIOS:
1. Sonda de aspiração estéril nº 14 ou 16 (adulto), nº 8 ou 10 (criança).
2. Compressa gaze.
3. Pares de luvas procedimento.
4. Máscara.
5. Óculos protetores.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
1. Lavar as mãos.
2. Checar montagem de material necessário: sonda de aspiração conectada ao
sistema de aspiração à vácuo.
3. Calçar luva de procedimento.
4. Segurar a sonda de aspiração com a mão dominante.
5. Clampar a extensão de látex com a mão não dominante, aspirar a cavidade oral
e orofaringe até ausência/redução esperada do conteúdo aspirado.
6. Retirar as luvas.
7. Lavar as mãos.
8. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar.
9. Manter o ambiente de trabalho em ordem.
OBSERVAÇÃO:
A. Se necessário, instalar cânula de Guedel para facilitar o procedimento.
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dorsal sem roupa da cintura para baixa, cobri-la com lençol dando apoio física
para evitar que caia;
- Auxiliar o médico durante o exame – o toque vaginal é realizado para fornecer
dados que indiquem a posição do feto e a dimensão da dilatação do colo uterino;
- Colocar a gestante em posição ginecológica;
2 – Depois da Admissão
Uma vez admitida na clínica, ainda na sala de admissão ou em local pré-
determinado, a gestante deverá ser submetida ao seguinte preparo:
- gazes
- conjunto de barbear descartável
- sabão líquido neutro
- lençol plástico ou impermeável
- tesoura
• Procedimento:
Atendimento na Enfermaria
Terminados estes cuidados, a parturiente deverá ser encaminhada à enfermaria
ou local determinado pela obstretriz-chefe onde os cuidados de enfermagem terão
continuidade, ressaltando-se os seguintes:
- Luvas e aventais;
- Gaze;
- Fio de sutura.
Medicamentos:
- Anestésico local;
- Ocitócico (ampolas).
Material não esterilizado:
- Aparelho de pressão e estetoscópio;
- Cuba rim
Com o término da dilatação tem início o período expulsivo. As ocorrências
normais e os cuidados nesse período são:
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Alguns minutos após a expulsão do feto, dá-se a saída dos anexos fetais
representados pela placenta, saco amniótico e cordão umbilical.
Após a dequitação, não estando a cliente com pressão arterial alta, o médico
solicitará a aplicação de injeção do ocitócio por via IM.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
1. Luvas estéreis.
2. Sonda uretral estéril descartável.
3. PVPI tópico.
4. Compressas de gaze estéril.
5. Bandeja de materiais estéreis para cateterismo (cuba rim, cúpula, pinça cheron).
6. Campo fenestrado.
7. Lençol.
8. Frasco para coleta de urina se necessário.
9. Lidocaína gel.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Paciente do sexo feminino
1. Posicionar a paciente confortavelmente.
2. Lavar as mãos.
3. Abrir a bandeja de cateterismo usando a técnica asséptica. Colocar o recipiente
para os resíduos em local acessível.
4. Colocar a paciente em posição de decúbito dorsal com os joelhos flexionados,
os pés sobre o leito mantendo os joelhos afastados.
5. Calçar as luvas estéreis.
6. Separar, com uma das mãos, os pequenos lábios de modo que o meato uretral
seja visualizado; mantendo-os afastados até que o cateterismo termine.
7. Realizar antissepsia da região perineal com PVPI tópico e gaze estéril com
movimentos únicos.
8. Evitar contaminar a superfície da sonda.
9. Realizar o esvaziamento da bexiga totalmente ou coletar a urina caso seja para
exame laboratorial.
10. Remover a sonda suavemente, quando a urina parar de fluir.
11. Secar a área, tornar o paciente confortável.
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MATERIAIS NECESSÁRIOS:
1. Luvas estéreis.
2. Sonda folley estéril descartável.
3. PVPI tópico.
4. Compressas de gaze estéril.
5. Lidocaína gel.
6. Coletor de urina de sistema fechado.
7. Bandeja de materiais estéreis para cateterismo (cuba rim, cúpula, pinça cheron).
8. Seringa de 20 ml.
9. Água destilada – ampola.
10. Campo fenestrado.
11. Lençol.
DESCRIÇÃO DO PROCESSO
Paciente do sexo feminino
1. Posicionar a paciente confortavelmente.
2. Lavar as mãos.
3. Abrir a bandeja de cateterismo usando a técnica asséptica. Colocar o recipiente
para os resíduos em local acessível.
4. Colocar a paciente em posição de decúbito dorsal com os joelhos flexionados,
os pés sobre o leito mantendo os joelhos afastados.
5. Calçar as luvas estéreis.
6. Separar, com uma das mãos, os pequenos lábios de modo que o meato uretral
seja visualizado; mantendo-os afastados, até que o cateterismo termine.
7. Realizar antissepsia da região perineal com PVPI tópico e gaze estéril com
movimentos únicos: Horizontalmente, do meato até monte de Vênus. A seguir,
verticalmente do meato até final da comissura labial posterior, inicialmente sobre
grandes lábios, após entre grandes e pequenos lábios e, por último, em
movimentos circulares sobre o meato, de dentro para fora.
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MATERIAL:
1. Álcool 70%.
2. Bastão de nitrato de prata.
3. Papel alumínio.
4. Óleo de amêndoa ou similar.
5. Luvas de procedimentos.
6. Haste de algodão flexível.
7. Gaze.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
1. Receber o cliente na sala de procedimento.
2. Orientar a mãe ou responsável quanto ao procedimento.
3. Lavar as mãos.
4. Calçar as luvas.
5. Realizar limpeza da cicatriz umbilical, com haste de algodão embebida em
álcool 70%.
6. Proteger a pele ao redor da cicatriz umbilical com óleo.
7. Abrir a cicatriz umbilical, a fim de visualizar o granuloma.
8. Inserir o bastão de Nitrato de prata sobre o granuloma da cicatriz umbilical.
9. Solicitar à mãe que vista o bebê.
10. Lavar as mãos.
11. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar.
12. Manter o ambiente de trabalho em ordem
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MATERIAL:
1. Luvas de procedimento.
2. Álcool a 70%.
3. Gaze ou algodão.
4. Lanceta com ponta triangular.
5. Cartão específico para a coleta.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
1. Recepcionar a família, orientando-a sobre o exame.
2. Preencher os formulários, livros de registros e cartão de coleta, checando todas
as informações com a família.
3. Solicitar à mãe que permaneça em pé e segure a criança na posição vertical.
4. Lavar as mãos.
5. Envolver o pé e o tornozelo da criança, com o dedo indicador e o polegar,
mantendo-o fletido, deixando exposto apenas o calcanhar.
6. Massagear o calcanhar do bebê suavemente.
7. Fazer antissepsia no local, com algodão e álcool a 70%.
8. Secar o excesso de álcool.
9. Puncionar o local, com movimento firme e contínuo (sentido quase
perpendicular a superfície da pele).
10. Desprezar a primeira gota, limpando-a com algodão ou gaze seca.
11. Encostar levemente o verso do papel de filtro, na direção do círculo, a partir da
segunda gota, fazendo leves movimentos circulares.
12. Repetir o procedimento até preencher os quatro círculos.
13. Ao término da coleta deitar a criança no colo ou na maca, comprimir o local com
algodão ou gaze.
14. Desprezar a lanceta no lixo para pérfuro-cortante.
15. Colocar a amostra para a secagem por período de 3 a 4 horas.
16. Lavar as mãos.
17. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar.
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Observações:
1. Não realizar coleta em salas frias e/ ou com ar refrigerado.
2. Não há necessidade de jejum da criança.
3. Iniciar a coleta somente após checar se todos os dados foram preenchidos
corretamente.
4. Manter o calcanhar do RN sempre abaixo do nível do coração facilita o fluxo.
5. A punção é exclusivamente nas laterais da região plantar, no calcanhar, para
não correr o risco de atingir o osso.
6. Durante a coleta, deixar o sangue fluir naturalmente, de maneira homogênea,
impregnando os dois lados do papel filtro.
7. Caso não obtenha uma mancha adequada de sangue, aguardar a formação de
uma nova gota, colocando-a próxima a primeira gota.
8. Nunca preencha os espaços vazios com pequenas gotas para completar a área
total, pois proporciona sobreposição do sangue e interfere no exame.
9. Caso necessário faça uma nova punção para obter a gota adequada, que
deverá ser próximo da primeira, nunca no mesmo local, utilizando nova lanceta.
10. A secagem da amostra deve ser realizada com os cartões na horizontal,
nunca as expondo ao sol.
11. Após secas, as amostras devem ser acondicionadas em um único envelope, e
estes colocados dentro de caixa (isopor ou plástica), que devem permanecer na
parte inferior da geladeira (no máximo por 3 dias) até que sejam enviadas ao
laboratório.
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DEFINIÇÃO:
NORMAS :
01 - Os sinais vitais deverão ser verificados a cada 06 horas. Quando o caso exigir
dever ser visto quantas vezes for necessário;
02 - Ao se verificar qualquer um dos sinais vitais, dever ser explicado ao paciente o
que ser realizado;
03 - Quando houver alteração de alguns dos sinais vitais dever ser comunicado ao
enfermeiro da unidade e ao medico responsável pelo paciente, se for
necessário.
Material:
Bandeja contendo:
- 01 Termômetro
- Bolas de algodão seco
- Bolas de algodão embebidas no álcool a 70%
- Estetoscópio,
- Aparelho P.A. - Esfigmomanômetro,
- Caneta
- Relógio,
- Gazes.
TEMPERATURA
Temperatura Corporal é o equilíbrio mantido entre produção e perda de calor pelo
organismo no ambiente e deve-se ao mecanismo controlado pelo hipotálamo no
cérebro.
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TERMINOLOGIA:
LOCAIS DE VERIFICAÇÃO:
TÉCNICA
Temperatura Axilar
01 - Lavar as mãos;
02 - Preparar o material;
03 - Explicar ao paciente o que vai fazer;
04 - Desinfetar o Termômetro com bola de algodão embebido em álcool a 70%, da
extremidade ao bulbo;
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Temperatura Bucal
01 - Lavar as mãos;
02 - Preparar o material,
03 - Explicar ao paciente o que vai fazer,
04 - Certificar se o paciente ingeriu alimentos quentes ou frios, ou se fumou a
menos de 30 minutos;
05 - Fazer a limpeza com bola de algodão embebido em álcool a 70% e secar o
Termômetro da extremidade ao bulbo;
06 - Colocar o Termômetro sob a língua do paciente, recomendando que conserve
a boca fechada;
07 - Retirar o Termômetro depois de 3 minutos;
08 - Fazer a leitura do Termômetro e limpa-lo com bola de algodão embebida no
álcool a 70%;
09 - Descer coluna de mercúrio;
10 - Anotar na ficha de controle;
11 - Lavar as mãos.
Obs.: - E contra indicado o uso desta técnica em crianças, pessoas idosas, doentes
graves, inconscientes e psiquiátricos, portadores de doenças orofaríngeas,
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Temperatura Retal
Material
- Termômetro próprio;
- Luvas de procedimento;
- Lubrificante (vaselina liquida ou xylocaína gel);
- Biombo.
Técnica
01 - Lavar as mãos;
02 - Preparar o material;
03 - Proteger o paciente com biombo;
04 - Explicar ao paciente o que ser feito;
05 - Calcar as luvas de procedimento;
06 - Colocar o paciente em decúbito lateral esquerdo, mantendo-o coberto;
07 - Fazer limpeza do Termômetro com bolas de algodão embebidas no álcool a
70% e seca-lo da extremidade do bulbo;
08 - Abaixar a coluna de mercúrio;
09 - Lubrificar a ponta do Termômetro com vaselina liquida que vai ser inserida no
reto;
10 - Descobrir o paciente e separar as nádegas de modo que o esfíncter anal seja
visível;
11 - Inserir o Termômetro - 01 cm;
12 - Retirar o Termômetro apos 3 minutos;
13 - Fazer a leitura;
14 - Deixar o paciente e a unidade em ordem;
15 - Encaminhar o Termômetro para pré-desinfecção em hipoclorito por 30
minutos;
16 - Lavar o Termômetro com água e sabão apos pré-desinfecção;
17 - Desprezar luvas;
43
PRESSÃO ARTERIAL:
É a tensão que o sangue exerce nas paredes das artérias. A medida da pressão
arterial compreende a verificação da pressão máxima (sistólica) e a pressão mi- nima
(diastólica), sendo registrado em forma de fração:
TERMINOLOGIA
MATERIAIS:
1. Esfignomanômetro Aneróide ou de coluna de mercúrio.
44
2. Estetoscópio.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
1. Explicar o procedimento ao paciente, questionar sobre uso de medicação,
horário e queixas.
2. Certificar-se de que o paciente não está com a bexiga cheia, não praticou
exercícios físicos, não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos, ou fumou até
30 minutos antes da medida.
3. Utilizar manguito de tamanho adequado ao braço do paciente, cerca de 2 a 3 cm
acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria
braquial. A largura da bolsa de borracha deve corresponder a 40% da
circunferência do braço e o seu comprimento e envolver pelo menos 80% do
braço.
4. Manter o braço do paciente na altura do coração, livre de roupas, com a palma
da mão voltada para cima e cotovelo ligeiramente fletido.
5. Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do
manômetro aneróide.
6. Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para a
estimativa do nível da pressão sistólica; desinflar rapidamente e aguardar um
minuto antes de inflar novamente.
7. Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na
fossa antecubital, evitando compressão excessiva.
7. Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, até ultrapassar, de 20 a 30 mmHg, o
nível estimado da pressão sistólica. Proceder a deflação, com velocidade
constante inicial de 2 a 4 mmHg por segundo. Após identificação do som que
determina a pressão sistólica, aumentar a velocidade para 5 a 6 mmHg para
evitar congestão venosa e desconforto para o paciente.
OBSERVAÇÕES:
A. Orientar para que o paciente descanse por 5 a 10’ em ambiente cal mo antes da
aferição e que não fale durante a execução do procedimento.
B. Dimensões aceitáveis da bolsa de borracha para braços de diferentes tamanhos:
Circunferência do Denominação do Largura do Comprimento
braço (cm) Manguito Manguito (cm) da bolsa (cm)
<=6 Recém-nascido 3 6
6-15 Criança 5 15
16-21 Infantil 8 21
22-26 Adulto pequeno 10 24
27-34 Adulto 13 30
35-44 Adulto grande 16 38
45-52 Coxa 20 42
C. Esfigmomanômetro deve ser periodicamente testado e devidamente calibrado a
cada 6 meses.
D. Gestante recomenda-se que a PA seja verificada na posição sentada.
E. Em pacientes obesos, deve-se utilizar o manguito de tamanho adequado à
circunferência do braço.
F. Na 1ª avaliação fazer a medida da PA com o paciente sentado e em posição
ortostática, especialmente em idosos, diabéticos, alcoólicos, em uso de
medicação anti-hipertensiva.
46
PULSO:
TERMINOLOGIA
Locais de Verificação:
- Artéria Temporal,
- Artéria Carótida,
- Artéria Braquial,
- Artéria Radial,
- Artéria Femural,
- Artéria Poplítea,
- Artéria Pediosa;
- Artéria Apical.
Variação Pulso:
NORMAS:
Técnica:
01 - Lavar as mãos;
02 - Manter o paciente em posição confortável, preferencialmente em repouso;
03 - Colocar as poupas dos dedos médio e indicador sobre a artéria radial;
04 - Pressionar suavemente ate localizar os batimentos;
05 - Fixar o polegar suavemente sobre o dorso do punho do paciente;
06 - Procurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem;
07 - Contar as pulsações durante 1 minuto, avaliando frequência, volume e ritmo;
08 - Anotar na ficha de controle ou prontuário do paciente, assinar e carimbar;
09 - Lavar as mãos.
RESPIRAÇÃO:
Variação da Respiração:
RN: 30 - 40 mov/minuto,
Crianças: 20 - 25 mov/minuto,
Adultos: 16 - 20 mov/minuto.
48
TERMINOLOGIA:
NORMAS:
01 - Como a respiração é um dos dados vitais dever ser verificada junto com os
demais sinais vitais;
02 - Se observar anormalidades, comunicá-las;
03 - Não deixar que o paciente perceba que você esta verificando a respiração,
pois ele poder controlar a mesma, o que ir alterar o resultado.
Técnica:
01 - Lavar as mãos;
02 - Colocar o paciente deitado confortavelmente;
03 - Colocar os dedos no pulso do paciente como se fosse verificá-lo, apoiando-o
sobre o tórax;
04 - Observar os movimentos respiratórios (inspiração e expiração), contando-os
durante 1 minuto;
05 - Anotar na ficha de controle ou no prontuário do paciente, assinar e carimbar,
06 - Lavar as mãos.
49
Procedimento: CURATIVOS
TÉNICAS DE CURATIVO
• Traumáticas
• Ulcerativas
• Inflamatórias
CURATIVOS EM FERIDAS
MATERIAIS
Bandeja contendo
- 1 pacote de curativo estéril
- gazes estéreis
52
- esparadrapo ou micropore
- soro fisiológico 0,9%
- 1 seringa 20 ml
- 1 agulha 40x12
- luvas de procedimento
- cuba-rim estéril
- 1 saco plástico
Acrescentar, se necessário:
- - 1 lâmina de bisturi nº 23 com cabo, estéril
- - 1 bacia estéril
- - atadura de crepe estéril
- - chumaço de algodão ou compressa estéril
- - luvas estéreis
PROCEDIMENTOS
1 – Lavar as mãos com solução anti-séptica.
2 – Reunir o material e levá-lo próximo ao leito do paciente.
3 – Explicar ao paciente o que será feito.
4 – Fechar a porta para privacidade do paciente.
5 – Proteger o paciente com biombos, se necessário.
6 – Colocar o paciente em posição adequada, expondo apenas a área a ser
tratada.
7 – Proteger a roupa de cama com impermeável ou forro sob o local do curativo.
8 – Colocar a cuba-rim próxima ao local do curativo, com saco plástico aberto.
9 – Abrir o pacote de curativo com técnica asséptica.
10 – Colocar as pinças com os cabos voltados para a borda do campo.
11 – Colocar gazes em quantidade suficiente sobre o campo estéril.
12 – Abrir a embalagem do SF 0,9%.
13 – Abrir a embalagem da seringa e da agulha e colocá-las sobre o campo estéril.
14 – Calçar a luvas de procedimento.
15 – Umedecer o micropore ou esparadrapo com SF 0,9% para falicitar a retirada.
16 – Remover o curativo sujo com as mãos enluvadas.
17 – Desprezar o curativo sujo juntamente com as luvas no saquinho de lixo.
18 – Calçar luvas.
19 – Colher amostra de secreção presente em qualquer ferida em que haja
53
OBSERVAÇÕES
1 – Lavagem e anti-sepsia das mãos antes e após a realização de cada curativo,
mesmo que seja num mesmo paciente.
2 – Não falar e orientar o paciente que faça o mesmo, próximo à ferida e ao
material esterilizado.
54
Procedimento: ELETROCARDIOGRAMA
MATERIAIS:
1. Eletrocardiógrafo.
2. Gel hidrossolúvel.
3. Álcool á 70%.
4. Algodão seco.
5. Lençol.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
1. Testar o eletrocardiógrafo, assegurando que o mesmo está ligado.
2. Checar a presença e integridade do cabo de força, fio terra e cabo do paciente
com cinco vias.
3. Seguir as orientações de utilização segundo o fabricante.
4. Solicitar ao paciente que exponha o tórax, punhos e tornozelos.
5. Solicitar que o paciente retire relógio, correntes, chaves, celulares, etc..
6. Cobrir o paciente para que o mesmo não fique totalmente exposto.
7. Orientar o paciente a deitar, evitar a movimentação, tossir ou conversa,
enquanto o ECG está sendo registrado, a fim de evitar artefatos.
8. Efetuar a remoção de gordura, com algodão embebido em álcool 70%, das
faces anteriores dos antebraços, na porção distal e das faces internas dos
tornozelos (acima dos maléolos internos).
9. Colocar os eletrodos no tórax e nos membros conforme determinado, usando
eletrodos auto-adesivos ou gel hidrossolúvel ou ainda, outro material de
condução (conforme orientação do fabricante).
10. Iniciar o registro no eletrocardiógrafo.
11. Avaliar se o registro efetuado pelo equipamento é compatível com o esperado
para um traçado eletrocardiográfico.
12. Finalizar o procedimento, auxiliando o paciente a levantar-se da maca e vestir-
se.
13. Avaliar o registro, comunicando as alterações ao enfermeiro, identificando
alterações precocemente.
56
NORMAS
HIGIENE ORAL
Finalidades:
- Promover conforto ao paciente,
- Evitar halitose,
- Prevenir carie dentaria,
- Conservar a boca livre de resíduos alimentares.
58
Material:
Procedimento:
01 - Lavar as mãos;
02 - Explicar ao paciente o que ser feito;
03 - Calcar luvas;
04 - Reunir o material na mesa de cabeceira;
05 - Colocar o paciente em posição confortável, com a cabeceira elevada. Em
pacientes inconscientes, coloca-los em decúbito lateral;
06 - Colocar a toalha na parte superior do tórax e pescoço do paciente, com forro
plástico, se necessário;
07 - Proceder a limpeza de toda a boca do paciente usando as espátula envoltas
em gazes, embebidas em solução anti-séptica diluída em água;
08 - Utilizar cuba-rim para o paciente "bochechar";
09 - Limpar a língua, para evitar que fique seborréica;
10 - Enxugar os lábios com a toalha;
11 - Lubrificar os lábios com vaselina liquida, para evitar rachaduras;
12 - Retirar luvas;
13 - Lavar as mãos;
14 - Recompor a unidade;
15 - Anotar no prontuário o que foi feito e anormalidades detectadas;
16 – Assinar e carimbar.
59
Obs: - Em pacientes neurológicos com lesão cervical, usar a espátula com gaze,
para retirar o excesso de liquido da solução anti-séptica, sem mobilizar a cabeça;
- Em pacientes conscientes, ele próprio deve escovar os dentes.
Material:
Técnica:
01 - Lavar as mãos;
02 - Explicar ao paciente o que ser feito;
03 - Calçar luvas;
04 - Reunir o material na mesa de cabeceira;
05 - Colocar o paciente em posição confortável, com a cabeceira elevada ou em
decúbito lateral se estiver inconsciente. Caso o paciente esteja com sonda
nasogástrica, abri-la, para evitar náuseas e refluxo do conteúdo gástrico para
a boca;
06 - Colocar a toalha na parte superior do tórax e pescoço do paciente, com forro
plástico, se necessário;
07 - Verificar se o cuff da cânula endo-traqueal esta insuflado, para evitar que a
solução anti-séptica ou salivação penetre na traquéia, durante a higienização;
08 - Instilar água com auxilio da seringa, pelo orifício da cânula de guedel, e fazer
60
- A higiene oral do paciente entubado dever ser feita 01 vez a cada plantão.
Material:
Técnica:
01 - Lavar as mãos;
02 - Explicar ao paciente o que vai fazer;
03 - Reunir o material na bandeja e colocar sobre a mesa de cabeceira do
paciente;
04 - Proteger o leito com biombo;
05 - Colocar toalha sobre o tórax do paciente;
06 - Colocar o paciente em Fowler ou sentado quando for permitido;
07 - Calçar as luvas;
08 - Pedir ao paciente que remova a prótese com o uso da toalha de papel. Se o
paciente não puder remover as próteses sozinho, a enfermagem dever fazê-lo
em seu lugar, lenta e cuidadosamente;
09 – Colocar as próteses na cuba-rim, forrada com toalha de papel. Levar ao
banheiro;
10 - Colocar a pasta dental ou sabão líquido sobre a escova;
11 - Segurar as próteses na palma da mão e escová-la com movimentos firmes da
base dos dentes para as pontas;
12 - Escovar a área de acrílico em toda sua extensão;
13 - Lava-la sob jato de água fria;
14 - Desprezar o papel toalha da cuba-rim e colocar outro;
15 - Colocar a prótese limpa na cuba-rim;
16 - Lavar a escova com água corrente e coloca-los na cuba-rim;
17 - Lavar as mãos enluvadas;
18 - Oferecer copo com solução anti-séptica bucal, para que o paciente enxágue a
boca;
19 - Entregar a prótese ao paciente ou coloque-a por ele, no caso de impossibili-
dade do mesmo;
20 - Colocar o paciente em posição confortável;
21 - Desprezar as luvas;
22 - Limpar e guardar todo o material;
23 - Lavar as mãos;
24 - Anotar no prontuário, assinar e carimbar.
62
NORMAS:
Material:
- 01 balde,
- Fita adesiva,
- Biombos,
Técnica:
Material:
- Roupa pessoal (pijama, camisola, shorts - fornecidos pelo Hospital),
- Toalha de banho,
- Sabonete (individual),
- Pente,
- Luva de banho (opcional),
65
Técnica:
01 - Lavar as mãos;
02 - Explicar ao paciente o que vai ser feito;
03 - Reunir o material e levar ao banheiro;
04 - Encaminhar o paciente ao banheiro (portas e janelas fechadas);
05 - Abrir o chuveiro e regular a temperatura da água e orientar o paciente sobre o
manuseio da torneira;
06 - Ajudar o paciente a se despir, caso não consiga fazer sozinho;
07 - Iniciar o banho se a situação permitir, deixando o paciente sozinho;
08 - Enxugar ou ajudar o paciente a fazê-lo, observando as condições da pele e a
reação do banho;
09 - Vestir e pentear o paciente caso não consiga fazê-lo sozinho;
10 - Conduzir o paciente a sua unidade, colocando-o em posição confortável na
cadeira;
11 - Arrumar o leito e deixar a unidade em ordem;
12 - Colocar tudo no lugar e chamar o pessoal da limpeza para proceder a limpeza
do banheiro;
13 - Lavar as mãos;
14 - Anotar no prontuário, assinar e carimbar.
Material:
- 01 balde,
- 01 jarra,
66
- Pacote de gazes,
- Comadre,
- Toalha de banho,
- Sabão liquido o P.V.P.I. degermante,
- Luvas para procedimento,
- Hamper,
- Pinça auxiliar (Cheron),
- Biombo,
- Forro e saco plástico,
Técnica:
01 - Lavar as mãos;
02 - Explicar o procedimento ao paciente;
03 - Reunir o material e coloca-los sobre a mesa de cabeceira;
04 - Calcar as luvas;
05 - Trazer o hamper próximo ao leito;
06 - Proteger a unidade com biombos;
07 - Colocar o paciente em posição ginecológica, procurando expô-la o mínimo
possível;
08 - Colocar o forro sobre o saco plástico, colocando-os sobre a região glútea;
09 - Colocar a comadre sob a região glútea da paciente, com ajuda da mesma;
10 - Irrigar monte pubiano e vulva com água, despejando-a suavemente com o
auxilio da jarra;
11 - Despejar pequena porção de sabão liquido ou P.V.P.I. degermante sobre o
monte pubiano;
12 - Ensaboar a região pubiana com a pinça montada em gaze, de cima para baixo
sem atingir o anus, desprezando a gaze, apos cada movimento vulva - anus;
13 - Afastar os grandes lábios e lavá-la no sentido antero-posterior, primeiro de um
lado, desprezando a gaze e depois do outro lado;
14 - Lavar por ultimo a região anal;
15 - Despejar a água da jarra, sobre as regiões ensaboadas;
16 - Retirar a comadre;
17 - Enxugar a região lavada com a toalha de banho ou com o forro que esta sob a
67
Obs: - Se houver presença de secreção uretral e/ou vaginal, utilizar gazes monta-
das na pinça auxiliar para retirar o excesso, antes de iniciar a limpeza com
água e sabão liquido ou P.V.P.I. degermante.
Material:
- 01 balde,
- 01 jarra,
- Pacote de gazes,
- Comadre,
- Toalha de banho,
- Sabão liquido o P.V.P.I. degermante,
- Luvas para procedimento,
- Hamper,
- Pinça auxiliar (Cheron),
- Biombo,
- Forro e saco plástico.
Técnica:
01 - Lavar as mãos;
02 - Explicar o procedimento ao paciente;
03 - Reunir o material e leva-lo a unidade do paciente;
04 - Proteger a unidade com biombos;
05 - Trazer o hamper próximo ao leito;
68
Material:
- Shampoo,
- Balde,
- Bacia,
- Toalha de banho,
- Luvas para procedimento,
- Forro e saco plástico,
- Pente,
- Algodão em bola (02 unidades).
Técnica:
Material:
Técnica:
01 - Lavar as mãos;
71
Obs: - Deixar a solução no cabelo por 03 a 06 horas pela manha e lava-la a tarde,
passando vinagre após e penteando;
- Repetir o procedimento durante 03 dias ou mais, se necessário.
Material:
- Comadre,
- Papel higiênico,
- Biombos,
- Bacia com água morna
- Toalha de banho,
- Sabonete.
72
Técnica:
01 - Lavar as mãos;
02 - Identificar o paciente;
03 - Cercar a cama com biombos;
04 - Explicar ao paciente o que vai ser feito;
05 - Reunir o material necessário junto a unidade;
06 - Colocar as luvas de procedimento;
07 - Aquecer a comadre (fazendo movimentos de fricção em sua superfície, com a
extremidade sobre o lençol ou colocando-a em contato com água quente;
08 - Pedir ao paciente para levantar os quadris e se ele estiver impossibilitado,
levantar por ele, com a ajuda de outro funcionário da Enfermagem;
09 - Colocar a comadre sob os quadris;
10 - Deixar o paciente sozinho, sempre que possível;
11 - Ficar por perto e voltar tão logo ele o chame;
12 - Entregar papel higiênico ao paciente, orientando-o sobre a higiene intima e se
necessário, faca por ele;
13 - Pedir novamente ao paciente que levante o quadril ou, se necessário, levante
por ele;
14 - Retirar a comadre;
15 - Fornecer bacia com água para que o paciente lave as mãos;
16 - Fornecer toalha para que ele enxugue as mãos;
17 - Lavar o material;
18 - Colocar o material restante no lugar;
19 - Deixar o paciente em posição confortável;
20 - Desprezar as luvas e lavar as mãos;
21 - Anotar no prontuário, assinar e carimbar.
Obs: - Não deixar um paciente esperando pela comadre, por se tratar de um ato
fisiológico e a espera pode levar a angustia física e emocional, podendo
ocorrer diminuição do tônus dos esfíncteres.
- Por se tratar de um momento intimo, muitos pacientes tem que ficar sozinhos,
pois sentem-se inibidos, não conseguindo evacuar perto de outras pessoas.
73
MASSAGEM DE CONFORTO
Finalidade:
-Estimular a circulação local;
- Prevenir escaras de decúbito;
- Proporcionar conforto e bem estar;
- Possibilitar relaxamento muscular.
Material:
Técnica:
EXERCICIOS PASSIVOS
Abrir a torneira com a mão não dominante e molhar as mãos, sem encostar-se à pia;
Indicações
Abrir a torneira com a mão não dominante e molhar as mãos, sem encostar-se à pia;
Indicações
Arteriografia;
Drenagem de tórax;
Indicações
Observações Gerais
As luvas não devem ser utilizadas em substituição à lavagem das mãos. As mãos
devem ser lavadas antes e após o seu uso.
Prover os locais com pias com: 1 dispensador para sabão líquido, 1 almotolia para
álcool glicerinado e porta papel-toalha.
Prover os locais onde não há pias com dispensador para álcool glicerinado.
80
MATERIAL:
1. Antropômetro.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO :
Crianças menores de 2 anos:
1. Recepcionar.
2. Lavar as mãos.
3. Deitar a criança no centro do antropômetro descalça e com a cabeça livre de
adereços.
4. Manter, com a ajuda da mãe/ responsável:
- a cabeça da criança, apoiada firmemente contra a parte fixa do equipamento,
com o pescoço reto e o queixo afastado do peito;
- os ombros totalmente em contato com a superfície de apoio do antropômetro;
- os braços estendidos ao longo do corpo, as nádegas e os calcanhares da
criança em pleno contato com a superfície que apóia o antropômetro.
5. Pressionar, cuidadosamente, os joelhos da criança para baixo, com uma das
mãos, mantendo-os estendidos. Juntar os pés, fazendo um ângulo reto com as
pernas. Levar a parte móvel do equipamento até as plantas dos pés, com
cuidado para que não se mexam.
5. Realizar a leitura do comprimento quando estiver seguro de que a criança não
se moveu da posição indicada.
7. Retirar a criança.
8. Lavar as mãos.
9. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar.
10. Manter o ambiente de trabalho em ordem.
MATERIAIS:
1. Balança.
2. Álcool 70%.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Em balança pediátrica ou “tipo bebê”:
1. Destravar a balança.
2. Constatar que a balança está calibrada. Caso contrário calibrá-la.
3. Travar a balança novamente.
4. Lavar as mãos.
5. Despir a criança com o auxílio da mãe/responsável.
6. Colocar a criança sentada ou deitada no centro do prato, destravar a balança.
7. Orientar a mãe/responsável a manter-se próximo, sem tocar na criança e no
equipamento.
8. Mover os cursores, maior e menor, sobre a escala numérica para registrar o
peso.
9. Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados.
10. Travar a balança.
11. Realizar a leitura de frente para o equipamento com os olhos no mesmo nível da
escala.
12. Retirar a criança e retornar os cursores ao zero na escala numérica.
13. Registrar o peso no prontuário e no cartão da criança.
14. Proceder a assepsia do prato da balança com álcool a 70%.
15. Lavar as mãos.
16. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar.
17. Manter o ambiente de trabalho em ordem.
NORMAS
01 - Lavar as mãos;
02 - Explicar ao paciente que ser feito;
03 - Ficar em pe ao lado da cama, de frente para o paciente, uma pessoa de cada
lado da cama;
04 - A primeira pessoa segura o short ou fralda do paciente do lado esquerdo;
05 - A segunda pessoa segura o short ou fralda do paciente do lado direito;
06 - Trazer o paciente em movimento ritmados para o lado direito ou esquerdo;
07 - Lavar as mãos;
08 - Anotar no prontuário horário e posição o em que foi colocado o paciente;
Obs: - As pessoas que vão movimentar o paciente devem permanecer com uma
das pernas frente a outra, com os joelhos e quadris fletidos, trazendo o braço ao
nível da cama;
- Pode utilizar o forro para fazer a mobilização do paciente.
86
01 - Lavar as mãos;
02 - Explicar ao paciente que ser feito;
03 - Posicionar-se ao lado do qual se quer virar o paciente;
04 - Aproximar o paciente para a beira oposta da cama;
05 - Vira-lo para o lado D ou E com movimentos firmes e suaves;
06 - Apoiar o dorso com travesseiros ou rolo de cobertor;
07 - Colocar o travesseiro sob a cabeça e o pescoço;
08 - Flexionar o membro inferior que esta por cima e apoiá-lo sobre o travesseiro;
09 - Manter fletido o membro superior que esta em contato com o colchão;
10 - Recompor a unidade;
11 - Lavar as mãos;
12 - Anotar no prontuário.
01 - Lavar as mãos;
02 - Explicar ao paciente que ser feito;
03 - Deixar o paciente em posição horizontal;
04 - A primeira pessoa solta um dos lados do lençol móvel, a segunda pessoa solta
o outro lado do lençol móvel;
05 - As duas pessoas, uma de cada lado do leito, num movimento ritmado, movi-
mentam o paciente para a cabeceira;
87
Procedimento: OXIGENOTERAPIA
MATERIAIS:
1. Cateter nasal nº adequado conforme avaliação prévia ou máscara.
2. Gaze.
3. Esparadrapo/ micropore.
4. Intermediário.
5. Umidificador.
6. Oxigênio canalizado ou em torpedo.
7. Bandeja.
8. Água filtrada.
9. Luvas de procedimento.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
1. Checar prescrição.
2. Lavar as mãos com técnica adequada.
3. Preparar o umidificador com água, enchendo com 2/3 de sua capacidade.
4. Reunir todo material.
5. Orientar o paciente quanto ao procedimento, deixá-lo em posição confortável
(cabeceira elevada 30-45º).
6. Conectar o cateter ao intermediário de borracha, e ao umidificador já montado.
7. Medir a distância do cateter entre a ponta do nariz e o lóbulo da orelha,
identificando com esparadrapo para saber até que ponto o cateter será
introduzido (cateter “tipo óculos” – não há necessidade deste procedimento).
8. Colocar as luvas conforme técnica adequada.
9. Introduzir o cateter até local marcado.
10. Fixar o cateter com esparadrapo/ micropore sobre a testa ou face do paciente,
garantindo que o mesmo sinta-se confortável.
11. Colocar o número de litros de O2 conforme prescrição.
12. Observar reações do paciente.
13. Retirar as luvas, desprezando em lixo contaminado.
14. Lavar as mãos.
88
MATERIAIS:
1. Fonte de oxigênio.
2. Cateter nasal de plástico.
3. Copo umidificador.
4. Água destilada.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
1. Explicar o procedimento ao paciente.
2. Colocar água destilada no copo do umidificador.
3. Conectar o umidificador ao fluxômetro de oxigênio.
4. Conectar uma extremidade da extensão de látex/ silicone ao umidificador e
outra à cânula de oxigênio.
5. Introduzir parte central da cânula nas fossas nasais do paciente.
6. Posicionar a extensão por trás do pavilhão auricular bilateralmente.
7. Ligar fluxômetro de oxigênio conforme fluxo solicitado.
8. Lavar as mãos.
9. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar.
10. Manter ambiente de trabalho em ordem.
90
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
MATERIAL:
1. Óculos protetor.
2. Luvas de borracha.
3. Avental impermeável.
4. Gorro.
5. Máscara.
6. Sabão.
7. Esponja, malha de aço ou escova.
8. Campo de tecido.
9. Invólucros apropriados.
10. Ampolas de indicador biológico.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Preparo dos materiais:
1. Paramentar-se com equipamentos de proteção individual (EPI).
2. Realizar lavagem criteriosa dos materiais/ instrumentais, com água e sabão,
utilizando esponja, malha de aço ou esponja; conforme a necessidade.
3. Colocar os materiais/ instrumentais sobre um campo limpo.
4. Secar os materiais/ instrumentais com campo limpo.
5. Verificar as condições de uso dos materiais/ instrumentais, encaminhando-os à
manutenção sempre que necessário.
6. Retirar os equipamentos de proteção individual.
7. Realizar lavagem rigorosa das mãos.
8. Embalar os materiais/ instrumentais em invólucro apropriado.
9. Enviar os materiais/ instrumentais para esterilização, através da portinhola que
separa o expurgo da sala de esterilização.
10. Registrar o procedimento em planilha de produção, com número de
procedimentos realizados.
11. Manter a sala em ordem.
92
Teste biológico:
1. Lavar as mãos.
2. Preparar três pacotes com as ampolas do indicador biológico.
3. Posicionar os pacotes na autoclave, da seguinte forma: um na região central da
câmara, outro próximo ao dreno e o último próximo à porta.
4. Efetuar o ciclo de esterilização normalmente.
5. Abrir os pacotes ao final do processo, identificando as ampolas com data,
posicionamento do indicador dentro da autoclave e nome do operador.
6. Preparar um indicador controle (que não passou pelo processo de esterilização),
identificando-o com data, “controle” e nome do operador.
7. Ativar os indicadores, quebrando a ampola de vidro de dentro da embalagem,
93
Observação:
A. O fluxo de pessoal no expurgo e sala de esterilização deve ser limitado ao
profissional que está desenvolvendo as atividades.
B. É necessário que o profissional encerre todas as atividades no expurgo, para
iniciar as atividades na sala de esterilização. Não é permitido executar tarefas
concomitantes nas duas salas, devido ao risco de disseminação de
microorganismos para os materiais/ instrumentais já limpos ou esterilizados.
C. O profissional deve permanecer com os cabelos presos e não utilizar anéis,
pulseiras, relógios, etc., durante o preparo e esterilização dos materiais.
D. Ao acondicionar os materiais/ instrumentais na autoclave atentar para:
Verificar a integridade dos pacotes;
Preservar um espaçamento de 25 a 50 mm entre os pacotes e a mesma
distância entre os materiais e a parede interna do equipamento,
favorecendo a distribuição do vapor para todos os espaços da câmara;
O volume da carga não pode exceder a 80% da capacidade do
94
equipamento;
Colocar os pacotes maiores na parte inferior da câmara e os menores por
cima, facilitando o fluxo do vapor;
Posicionar os artigos com cavidade (jarros, bacias, cubas, etc.) com
abertura para baixo, facilitando o escoamento da água resultante da
condensação do vapor;
Ao término do ciclo, manter a porta da autoclave entreaberta por um
período de 5 a 10 minutos, para a saída do vapor e secagem dos
materiais;
Ao retirar os materiais/ instrumentais da autoclave observar a alteração do
indicador de esterilização;
Finalidade:
- Nos casos de pacientes agitados, pós-operatórios, principalmente cirurgias de
crânio;
- Em traumas e cirurgias em região ocular, quando o paciente não colaborar;
- Em doentes mentais, quando constituem um perigo para si e para os demais;
- Pacientes com infecção na pele, para evitar que se cocem;
- No caso de pacientes que não colaboram, para manutenção de sondas, cateteres
e soros.
NORMAS
06 - Ter cuidado para não apertar demasiadamente; Deve-se passar pelo menos 1
dedo entre a argola e o local restrito;
07 - Não deixar de restringir os membros sem restringir também o abdômen quando
o paciente estiver agitado;
08 - Quando colocar restrição sobre o abdômen, evitar ajustar o lençol sobre a
região epigástrica;
09 - Evitar fazer pressão sobre as artérias, fraturas, queimaduras e ferimentos;
10 - Deve-se usar a restrição, somente quando se tornar absolutamente necessária;
Técnica:
01 - Lavar as mãos;
02 - Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente (se possível);
03 - Dobrar um lençol em diagonal, ate formar uma faixa de 25 cm de largura;
04 - Colocar a faixa sob as costas do paciente, passando pelas axilas, cruzando sob
o travesseiro e amarrando na cabeceira da cama;
05 - Lavar as mãos;
06 - Anotar no prontuário, assinar e carimbar.
RESTRICAO DO ABDÔMEN
Técnica:
01 - Lavar as mãos;
02 - Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente (se possível);
03 - Dobrar 02 lençóis de forma longitudinal (ao comprido) ou diagonal cada um, ate
formar uma faixa de 25 cm de largura;
04 - Colocar uma faixa sobre o abdômen do paciente e a outra sob a região lombar;
05 – Torcer juntas as pontas do lado direito dos dois lençóis, amarrando-as no
estrado do leito;
97
Técnica:
01 - Lavar as mãos;
02 - Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente (se possível);
03 - Dobrar 01 lençol em diagonal;
04 - Colocar sob os joelhos do paciente;
05 - Passar a ponta do lado direito do lençol sobre o joelho direito e por baixo do
esquerdo;
06 - Passar a ponta do lado esquerdo do lençol sobre o joelho esquerdo e por baixo
do joelho direito, amarrando as extremidades livres no estrado do leito;
07 - Lavar as mãos;
08 - Anotar no prontuário, assinar e carimbar.
Técnica:
01 - Lavar as mãos;
02 - Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente (se possível);
03 - Colocar o membro do paciente em posição anatômica;
04 - Adaptar a atadura de crepe no membro deixando sobrar uma ponta;
05 - Realizar o enfaixamento do membro, que terá duas finalidades:
a) Proteção do membro;
b) Restrição do membro;
06 - Amarrar as pontas das ataduras apos o enfaixamento;
07 - Amarrar a ponta da atadura no estrado da cama;
08 - Lavar as mãos;
09 - Anotar no prontuário.
98
MATERIAIS:
1. Sonda Nasoenteral de poliuretano ou silicone, tamanhos 8 a 12 F.
2. Luvas de procedimento.
3. Mandril (fio guia).
4. Gazes.
5. Lubrificante hidrossolúvel (lidocaína gel 2%) ou água.
6. Seringa 20 ml.
7. Copo com água filtrada ou fervida.
8. Estetoscópio.
9. Fita indicadora de pH.
10. Fita adesiva não alergênica.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
1. Explicar o procedimento ao paciente.
2. Reunir o material próximo do leito.
3. Medir o cumprimento da sonda, a partir do lóbulo da orelha até a base do nariz
e dessa até a parte inferior do apêndice xifóide, acrescentando mais 5 a 10 cm.
Marcá-la com esparadrapo para visualizar o tamanho da sonda a ser
introduzida.
4. Proteger o paciente com uma toalha.
5. Lavar as mãos e calçar luvas.
6. Retirar próteses dentárias, se necessário.
7. Posicionar o paciente em semi-fowler, mantendo a cabeça em posição de
deglutição (fletida para frente), alinhada em relação ao tronco.
8. Testar as narinas e introduzir a sonda lubrificada na narina mais desobstruída.
Passar a sonda até a nasofaringe, dirigindo-a para baixo e para trás. Quando a
sonda alcançar a orofaringe solicitar que o paciente que inspire profundamente
e degluta várias vezes e se necessário dar-lhe um gole d’água, para ajudar na
progressão da sonda para o esôfago.
9. Não forçar a passagem da sonda caso esta apresente resistência.
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Observações:
A. Se a posição pós-pilórica da sonda for indicada:
Antes do procedimento, administrar a medicação gastro-cinética prescrita pelo
médico.
Acrescentar 15 a 20 cm, conforme a constituição do paciente e posição
desejada, à distancia medida para posição gástrica.
Introduzir a sonda até o estômago.
100
Retirar o mandril.
Realizar os testes já descritos, inclusive de controle de pH.
Solicitar que o paciente permaneça em decúbito lateral direito durante 2 a 3
horas, para favorecer a migração.
Após este tempo, aspirar liquido duodenal e medir o pH (pH duodenal: 6 a 8).
Encaminhar o paciente para o RX no mínimo 3 horas após a sondagem.
B. Infusão e Manutenção da sonda:
Fazer higiene oral conforme prescrição de enfermagem.
Limpar diariamente a narina na qual a sonda está introduzida com água, ou
SF ou AGE.
Trocar o local da fixação diariamente para evitar irritação e escamação da
pele.
Aplicar creme ou vaselina nos lábios e narinas para prevenir a formação de
crostas.
Manter a cabeceira do paciente em semi-fowler durante todo o período em
que estiver recebendo dieta e por 30 minutos após.
As sondas para NE têm durabilidade de 30 a 60 dias (poliuretano) e 6 meses
(silicone), se mantidas adequadamente.
Em caso de retirada acidental, poderá ser repassada, no mesmo paciente,
após lavagem interna com água e sabão, utilizando uma seringa.
Verificar a integridade da sonda; se apresentar sinais de rigidez,rachaduras,
furos ou secreções aderidas, desprezá-la.
Ao final da terapia a sonda deverá ser desprezada.
Cuidado para não tracionar a asa do nariz, pelo risco de lesão.
Lavar a sonda com 10 a 30 ml de água filtrada ou fervida, antes e após
administrar medicamentos, nutrição enteral e aspirar suco gástrico.
Administrar os medicamentos um a um, lavando a sonda entre as
medicações, evitando interações físico-químicas que podem causar
obstrução.
Nunca administrar medicação com a dieta.
Diluir as apresentações hipertônicas com 30-60 ml de água.
Suspender a infusão da dieta por 1 hora antes e 1 hora após para medicações
que sofrem diminuição de absorção na presença de alimentos como exemplo:
fenitoina, captopril e quinilonas.
101
MATERIAIS:
1. Sondas nasogástricas.
2. Lubrificante hidrossolúvel.
3. Aspirador, quando prescrito.
4. Toalha, lenço de papel.
5. Cuba rim.
6. Copo de água.
7. Esparadrapo hipoalergênico.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
1. Explicar ao paciente o procedimento.
2. Solicitar ao paciente que respire pela boca e engolir.
3. Colocar o paciente em posição sentada ou semi-sentado.
4. Remover dentaduras se necessário; colocar cuba rim e toalhas de papel ao
alcance do paciente.
5. Selecionar o número da sonda de acordo com o diâmetro da narina do
paciente.
6. Lavar as mãos e calçar as luvas descartáveis
7. Medir a sonda: distância do lóbulo da orelha à ponta do nariz e daí ao apêndice
xifóide e marcando-a neste local.
8. Lubrificar a ponta da sonda com lidocaína geléia.
9. Solicitar ao paciente que permaneça com o queixo próximo ao peito, se
necessário, auxiliá-lo.
10. Introduzir a sonda pela narina do paciente fazendo movimentos para cima e
para trás.
11. Após a sonda passar pela orofaringe, solicitar ao paciente que faça movimento
de deglutição.
12. Introduzir até a marcação realizada anteriormente.
13. Comprovar localização da sonda pela injeção de ar (cerca de 20 ml no adulto e
5 a 10 ml na criança) realizando ausculta da região epigástrica, com objetivo de
103
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Semi capacitado
Material:
Cadeira,
Lençóis e Cobertores,
Travesseiro.
Técnica:
01 - Lavar as mãos;
02 - Orientar o paciente quanto a necessidade de locomoção, local onde ir e como
ser feito o transporte;
03 - Forrar a cadeira com lençol;
04 - Colocar a cadeira ao lado da cama, com as costas virada para o pe da cama
(se for cadeira de rodas, não se esquecer de trava-la);
05 - Virar o paciente de lado, colocando um dos braços sob os ombros do paciente
e outro, na região omoplata. O braço mais distante do paciente se apóia no
ombro do funcionário, que com um impulso, senta-o no leito; Observar as
áreas do paciente;
06 - Calcar os chinelos;
07 - Fazer o paciente levantar, apoiando-se nos ombros do funcionário que o segu-
ra pela cintura;
08 - Virar e sentar o paciente na cadeira;
09 - Envolver o paciente com lençol ou cobertor (se necessário);
10 - Colocar travesseiro nas costas para apoio (se necessário );
11 - Passar uma faixa (lençol dobrado no sentido longitudinal) em volta da região
abdominal do paciente, amarrando as extremidades na parte de trás da
106
Técnica:
01 - Lavar as mãos;
02 - Orientar o paciente quanto a necessidade de locomocao, local onde ir e como
ser feito o transporte;
03 - Forrar a maca com lençol;
04 - Soltar o lençol de baixo;
05 - Colocar a maca paralela ao leito e trava-la;
06 - Providenciar para que 2 pessoas permaneçam junto a maca com os pés
afastados, do lado em que o paciente ser locomovido, na seguinte ordem:
a) A primeira pessoa apóia a cabeça do paciente e segura na parte superior do
lençol móvel. A segunda pessoa segura a parte inferior do lençol, apoiando
todo o tronco do paciente e as pernas;
b) A terceira e a quarta pessoa permanecem ao lado oposto a maca, ao lado
da cama seguindo a técnica anterior, para afirmar a cama e ajudar na
locomoção do paciente;
c) Num movimento único, simultâneo e coordenado as pessoas passam o
107
Finalidade:
Usada em especial para pacientes politraumatizados. Utilizando 06 pessoas
Material:
- Lençol,
- Maca.
Técnica:
01 - Lavar as mãos;
02 - Preparar o material;
03 - Orientar o paciente quanto a necessidade do transporte;
04 - Forrar a maca com lençol;
05 - Colocar a maca ao lado da cama;
06 - Travar as rodas da maca;
07 - 03 elementos devem se posicionar ao lado da cama e os outros 03 elementos
do outro lado da maca, posicionando da seguinte forma:
a) A primeira pessoa coloca um braço sob o pescoço e ombros e o outro sob
as costas;
b) A segunda pessoa coloca um braço sob a cintura, e o outro sob os quadris;
c) A terceira pessoa que fica aos pés do paciente coloca um braço sob os
quadris e o outro sob as pernas;
e) Os outros 03 elementos ficam do lado oposto e seguram o paciente da
mesma forma (um elemento se firma no braço do outro);
08 - Ao dizer 3 (trás) o paciente levantado e colocado na maca;
108
MATERIAIS:
1. Luvas de procedimento
2. Bolsa indicada ao paciente.
3. Placa
4. Compressas de gaze ou papel higiênico .
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO :
1. Receber o paciente com atenção.
2. Manter o paciente relaxado em posição confortável, mantendo privacidade.
3. Lavar as mãos.
4. Calçar as luvas de procedimentos.
5. Remover a bolsa, tencionando levemente a pele para baixo, enquanto levanta a
placa.
6. Descartar a bolsa suja e a placa em saco plástico; guardar o clamp para
reutilização.
7. Limpar a pele, utilizando papel higiênico ou compressa de gaze, para remover
as fezes.
8. Lavar e secar a pele por completo, depois de limpar. É normal que o estoma
sangre discretamente durante a limpeza e secagem.
9. Aplicar a placa, utilizando guia de medição ou padrão para determinar o
tamanho do estoma.
10. Marcar o tamanho correto sobre a parte posterior da placa e cortar conforme o
tamanho do estoma (é aceitável cortar cerca de 0,5 cm maior que o tamanho do
estoma).
11. Remover a cobertura de papel da placa, centralizar a abertura sobre o estoma e
pressionar a placa para baixo sobre a pele periostomal.
12. Fixar a bolsa sobre os bordos da placa de acordo com as orientações do
fabricante.
13. Aplicar o fechamento na parte posterior da bolsa com o clamp.
14. Retire as luvas.
110
OBSERVAÇÃO:
A. A bolsa drenável pode ser lavada com água e sabão e reutilizada várias vezes.
B. Orientar o paciente para eliminar o gás através da abertura do clamp.
111
UNIDADE DE INTERNACAO
É o conjunto de elementos destinados a acomodações do paciente internado e
que englobam facilidades adequadas a prestação de cuidados necessários a um
bom atendimento.
Finalidade:
- Proporcionar ao paciente um ambiente propicio a sua rápida recuperação.
- Oferecer a enfermagem condições que favoreçam um bom desempenho de suas
funções;
Componentes:
- Posto de Enfermagem, sala de serviços, sala de enfermagem, sala de utilidade,
copa, enfermarias ou quartos, rouparia, banheiro de paciente (com chuveiro e
sanitário) e banheiro de funcionários.
UNIDADE DO PACIENTE
Componentes:
Basicamente, consta de: cama com colchão, mesa de cabeceira equipada com os
pertences do paciente, uma cadeira, campainha, mesa de refeições, escadinha,
oxigênio.
A disposição dos moveis deverá ser de maneira que permita boa circulação ao redor.
LIMPEZA DE UNIDADE
Limpeza concorrente:
É feita diariamente apos o banho do paciente e arrumação do seu leito. Consiste na
limpeza de parte do mobiliário da unidade do paciente.
Limpeza Terminal:
É a limpeza completa da unidade do paciente, apos: Alta, óbito ou transferência
NORMAS
LIMPEZA TERMINAL
Material:
- Solução desinfetante (fenol),
- 01 par de luvas de procedimento,
- Panos de limpeza,
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Técnica:
01 - Lavar as mãos;
02 - Reunir o material;
03 - Colocar o material sobre a mesa de cabeceira;
04 - Calcar luvas;
05 - Desprender a roupa de cama e desprezá-la no hamper, evitando movimentos
bruscos;
06 - Recolher materiais e equipamentos (ambu, umidificador, aspirador, comadre,
papagaio) e encaminha-los ao expurgo;
07 - Afastar a cama da parede, deixando espaço suficiente para realização da
limpeza;
08 - Iniciar a limpeza do leito pela parte superior do colchão, da cabeceira para o
centro, inclusive as laterais do colchão, sempre do mais distante para o mais
próximo;
09 - Continuar a limpeza do colchão, do centro para os pés, inclusive as laterais do
colchão, sempre do mais distante para o mais próximo;
10 - Dobrar o colchão ao meio e limpar o estrado iniciando da cabeceira para o
centro. Elevar o estrado e limpar a parte inferior do mesmo, inclusive espaldar
e pés;
11 - Limpar a parte posterior do colchão, da cabeceira para o centro, retorna-lo em
cima do estrado;
12 - Dobrar o colchão para o lado contrario e limpar a outra metade do estrado, do
centro para os pés segundo a técnica, não se esquecendo da parte inferior do
estrado;
13 - Realizar a limpeza da parte posterior do colchão iniciando do centro para os
pés;
14 - Passar para o lado mais distante e limpar a lateral do leito, grade e pés do
leito;
15 - Passar para o lado mais próximo e limpar a lateral do leito, grade e pés do
leito;
114
Limpeza Concorrente:
Material:
- Álcool a 70%,
- Água e sabão se necessário,
- Panos de limpeza,
- Luvas de procedimento.
Técnica:
01 - Lavar as mãos;
02 - Preparar o material;
03 - Encaminhar ao quarto do paciente;
04 - Explicar o procedimento ao paciente;
05 - Calcar luvas;
06 - Avaliar as condições de limpeza do leito do paciente;
07 - Embeber o pano de limpeza com álcool a 70%;
08 - Limpar as laterais do leito com pano sempre no sentido da cabeceira para os
pés e do lado mais distante para o mais próximo;
09 - Limpar a cabeceira e os pés do leito por ultimo;
10 - Trocar o pano embebido em álcool e limpar a mesa de cabeceira iniciando
pela parte interna e a seguir a parte externa;
11 - Deixar a mesa de cabeceira em ordem;
12 - Desprezar os panos de limpeza no hamper;
115
13 - Desprezar as luvas;
14 - Lavar as mãos;
15 - Revisar o painel de gases se necessário;
ARRUMACAO DO LEITO
Definição:
- Cama aberta - quando esta ocupada por paciente,
- Cama fechada - quando o leito esta vago,
- Cama de operado - quando esta aguardando o retorno do paciente do centro
- cirúrgico.
NORMAS
01 - O leito dever ser trocado quantas vezes forem necessárias durante o plantão;
02 - O leito dever ser preparado de acordo com a sua finalidade;
03 - Abrir portas e janelas antes de iniciar o trabalho;
04 - Utilizar lençóis limpos, secos e sem pregas;
05 - Caso os lençóis sejam reutilizados, não deixar migalhas, fios de cabelos;
06 - Observar o estado de conservação dos colchões e travesseiros;
07 - Não sacudir as roupas de cama;
08 - Não arrastar as roupas de cama no chão.
Material:
- Luvas de procedimento,
- 02 Lençóis,
- 01 Travesseiro,
- 01 Fronha,
- 01 Forro,
- 01 Cobertor, se necessário,
- Hamper.
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Técnica:
01 - Lavar as mãos;
02 - Preparar o material;
03 - Colocar o material no carrinho de banho ou mesa de cabeceira;
04 - Retirar a roupa de cama suja e coloca-los no hamper próximo do leito;
05 - Desprezar as luvas;
06 - Estender o lençol sobre o leito, amarrando as pontas do lençol na cabeceira e
nos pés;
07 - Estender o forro sobre o leito prendendo-o sob o lençol na parte mais próxima;
08 - Estender o viril e fazer uma meia dobra na cabeceira;
09 - Fazer o canto do viril nos pés da cama;
10 - Passar para o lado mais distante e proceder a arrumação do forro e virol;
11 - Colocar a fronha no travesseiro;
12 - Colocar o travesseiro na cama;
13 - Recompor a unidade;
14 - Lavar as mãos.
Material:
- 01 travesseiro,
- 02 lençóis,
- 01 cobertor (se necessário),
- 01 fronha,
- 01 lençol para fralda,
- 01 rolo para costas (se necessário),
- Camisola ou pijama,
- 01 forro.
Técnica:
01 - Lavar as mãos;
02 - Colocar a roupa na mesa de cabeceira;
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Obs: - Se o paciente for totalmente dependente, a troca de cama dever ser feita por
duas pessoas.
O leito do operado e igual ao leito fechado, mas com lençol dobrado em pregas,
na cabeceira do leito próximo ao lençol móvel. Esse leito terá as roupas soltas nos
pés, exceto o lençol de baixo. O lençol de cima, cobertor, e colcha deverão ser
dobrados na parte da cabeceira e dos pés, deixando-os enrolados lateralmente.
Apos deitar o paciente operado, cobri-lo e prender as pecas da cama que estavam
soltas fazendo os cantos.