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AULA PRÁTICA

Material Extra
NOÇÕES BÁSICAS DE INJETÁVEIS
Seringas descartáveis

20 mL 10 mL 3 mL 5 mL 1 mL

escala de 1 mL 0,2 mL 0,1 mL 0,2 mL 0,01 mL/UI


VIA INTRAMUSCULAR (IM)
IM aspiração

IM aplicação

IM aplicação
Escolha do Local para aplicação IM
Regiões indicadas para aplicação IM

Músculo da face Músculo Músculo


ântero-lateral da coxa Dorso-glútea Ventro-glútea
Escolha do Local para aplicação IM

1º Região ventro-glútea: indicada em qualquer idade

2º Região da face anterolateral da coxa : indicada especialmente para


lactentes e crianças até 10 anos.

3º Região dorso-glútea : contraindicada para menores de 2 anos,


maiores de 60 anos e pessoas excessivamente magras.
Ângulo da Agulha

• O ângulo de inserção da agulha deve ser sempre perpendicular à pele,


a 90º independente da região.

• Quando a aplicação é feita na região ventro-glútea, recomenda-se que


a agulha seja ligeiramente dirigida para a crista ilíaca.
Observações

• Caso venha sangue na seringa, retirar imediatamente, trocar a agulha e


aplicar em outro local.

• O volume máximo para injeção IM é de 5 ml. Volume acima de 5 ml,


fracionar e aplicar em locais diferentes.
Dorso-glútea (DG)

• Dividir o glúteo em 4 partes e aplicar no quadrante superior externo.

• Os braços devem ficar ao longo do corpo e os pés virados para dentro.


Dorso-glútea (DG)

• Deitado, em decúbito ventral, com a cabeça de preferência voltada


para o aplicador - a fim de facilitar a observação de qualquer
manifestação facial de desconforto ou dor durante a aplicação.

• Deve-se evitar aplicações na região DG com o cliente em decúbito


lateral, pois nessa posição há distorção dos limites anatômicos,
aumentando a possibilidade de punções mal localizadas.
Ventro-glútea (VG)

Hochstetter
Ventro Glútea
Vastro lateral da coxa (VG)

• Dividir a coxa em 3 partes e fazer a aplicação na região ântero-


lateral do terço médio.

• De preferência, o paciente deve ficar sentado, com a perna fletida, ou


deitado em decúbito dorsal, com as pernas distendidas.
Técnica de Aplicação (IM)
• Lavar as mãos;

• Com a mão dominante pegar a seringa, segurando o corpo da mesma


com os dedos polegar e indicador;

• Manter o algodão entre os dedos mínimo e anular da mesma mão;


• Com a mão não dominante, esticar a pele segurando firmemente o
músculo;

• Introduzir a agulha;
• Com a mão não dominante, puxar o êmbolo, aspirando para verificar se não
lesionou algum vaso; empurrar o êmbolo, introduzindo a solução lentamente;

• Terminada a aplicação, retirar a agulha com movimento uniforme;

• Fazer pressão no local com algodão, sem massagear;

• Observar as reações do cliente;

• Desprezar o material, não recapando a agulha;

• Lavar as mãos.
VIA INTRADÉRMICA (ID)
ID aspiração

ID aplicação
VIA INTRADÉRMICA (ID)

• A injeção ID para intradermoterapia é feita com antissepsia.

• A substância injetada deve formar uma pequena pápula na pele.

• A penetração da agulha não deve passar de 2 mm (somente o


bisel).
Técnica de Aplicação (ID)

• Lavar as mãos;

• Colocar a bandeja, contendo a medicação, próximo ao cliente;

• Explicar o procedimento;

• Expor a região;

• Firmar a pele com o dedo polegar e indicador da mão não dominante;


• Introduzir, na pele, apenas o bisel da agulha voltada para cima , o mais
superficial possível, ficando a seringa paralela ao antebraço;

• Com a mão dominante, segurar a seringa quase paralela à superfície


da pele (15º);

• Injetar levemente a solução;


• Retirar a agulha com movimento único;

• Observar a presença de pápula característica da injeção intradérmica;

• Observar reações;

• Lavar as mãos.
VIA SUBCUTÂNEA (SC)
SC aspiração

SC aplicação
COMPLICAÇÕES

• Infecções inespecíficas ou abscessos;

• Formação de tecido fibrótico;

• Embolias – por lesão de vasos e uso de drogas oleosas ou em


suspensões;

• Lesão de nervos;

• Úlceras ou necrose de tecidos.


Técnica de aplicação (SC)

• Lavar as mãos;

• Colocar a bandeja, contendo a medicação, próximo ao cliente;

• Explicar o procedimento;

• Segurar a seringa com a mão dominante, e segurar o algodão entre os


dedos mínimo e anular;
• Com a mão não dominante, fazer uma prega na pele, na região onde
foi feita a antissepsia;

• Introduzir a agulha nesta prega cutânea, com rapidez e firmeza;

• Aspirar para ver se não atingiu nenhum vaso sanguíneo;


• Injetar o líquido, vagarosamente, e retirar a agulha;

• Fazer ligeira pressão no local, com o algodão, sem massagear;

• Observar o cliente por alguns minutos para ver se apresenta


alterações;

• Lavar as mãos.
PRÁTICA

• Preparar uma injeção utilizando ampolas;


• Realizar a simulação na berinjela da aplicação: intramuscular,
subcutânea e intradérmica;
• Realizar a simulação em pele de animal da aplicação: intramuscular,
subcutânea e intradérmica;
• Realizar a aplicação de soro fisiológico 0,9% em 1 via intramuscular:
dorso-glútea ou ventro-glútea - Avaliação;
• Realizar a aplicação de soro fisiológico 0,9 % por via intradérmica e
subcutânea, simulando uma aplicação de mesoterapia (no mínimo 3
pontos) – Avaliação.

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