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FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM II

Unidade I Terapéutica medicamentosa.


1.5 Via subcutánea e intradérmica

Sumário:
- Via subcutânea e intradérmica.
-Objetivos, precauções, princípios, ventagens e
desvantagens, material e técnica. Conversão de
unidades a décimas.
Injeção subcutânea: é a forma de introduzir
pequenas quantidades de medicamentos no
tecido celular subcutâneo mediante uma
seringa e agulha.

Considerações gerais: a injeção de


medicamento num tecido adiposo (camada de
gordura), que há debaixo da pele faz chegar à
corrente sanguíneo mais rápidamente que por
via oral. Tambem permite uma administração
mais lenta e sustentada que a injeção
intramuscular, causa traumatismo hístico
mínimo e tem pouco risco de danificar grandes
vasos sanguíneos e nervos.
Os fármacos recomendados por injeção
subcutânea são absorvidos principalmente pelos
capilares e são soluções aquosas e suspensões
não irritantes num volume de 0.5 a 2.0 mL.

A heparina e insulina só podem administrar-se


por via subcutânea. Os medicamentos e soluções
para uso subcutâneo injectam-se com uma
agulha relativamente curta e com técnica
asséptica
Vantagens:
*A absorção é quase completa, sempre que a
circulação do paciente seja boa.
•É possível calcular com precisão a
quantidade de medicamento que se absorve.
•O fármaco administrado desta maneira não é
afectado pelas alterações gástricas (mas deve
ter em conta que os medicamentos provocam
transtornos gastrointestinais).
•A sua administração não depende do estado
mental do paciente.
Desvantagens:
* A introdução da agulha na pele rompe uma
das barreiras corporais à infecção. É
importante por tanto, a técnica assética na
aplicação de todas as injecções.

Objetivos.
•Obter uma absorção lenta de certos
medicamentos no tecido celular subcutâneo.
•Administrar medicamentos que requerem
esta via.
Precauções:
•Realize a prega cutâneo da pele (2,5 cm.)
tomando firmemente uma porção que rodeia o
sitio seleccionado.
•Introduza a agulha um ângulo de 45 a 60º.
•Aspire antes de injetar, pois o tecido
subcutâneo está vascularizado.
•Quando este tipo de injecção se administra
regularmente, convém ir alternando a zona de
aplicação
**** No caso de administrar heparina,o sítio
preferido é tecido adiposo da parte inferior do
abdomen, cerca de 5 cm abaixo do umbigo,
entre as duas cristas ilíacas. Ao injectar a
heparina nesta região que não intervem na
actividade muscular, diminui o risco de
hemorragia capilar local. alterne sempre os
locais de um e outro lados. Não administre
nenhuma injecção próxima a una cicatriz o
equimose.
***Não aspire para ver se entra a sangue
na seringa, pois esta pode produzir
hemorragia hística local. Depois da
injeção não faça pressão ou massagem.
Isso pode produzir minúsculas
hemorragias ou equimose local.
****Se o paciente apresenta com facilidade
equimoses, aplíque gelo sobre o sítio
durante 5 minutos depois da injeção,para
reduzir ao mínimo a hemorragia local.****
Os médicos especialistas interroga-se : se se
aspira ao ser injetar a heparina, pode produzir- se
hemorragia histica local. Este medicamento tem a
propiedade da destruição lenta das células do
tecido. si não aspira, é possível que se administre
o medicamento no vaso capilar, mas não traria
complicações, já que a dose que se administra é
em pequena quantidade.
Para além que a heparina se emprega também
em doses maiores nas injeções intravenosas, por
tanto, é aconselhável não aspirar.
*** No caso da administração de insulina,
antes de aplicá-la en suspensão faça girar
con suavidade e inverta o frasco, para
assegurar uma distribuição uniforme das
partículas. Não agite, pois isso pode produzir
espuma ou borbulhas que alteram a potência
ou a dosagem.
Material:

*Carro de pensos, tabuleiro ou similar, limpo e


desinfetado.
*Medicamento indicado.
*Seringas. As mais utilizada são de 1mL, de
BCG, insulina ou de 2mL.
*Agulhas estéreis no. 26 e 27.
*Agulhas estéreis no. 20 e 21 (para extrair o
medicamento se estiver em frasco)
*Compressas estéreis.
*Serra metálica ou similar aséptico (em uso
no hospital)
*Recipiente com tampa estéril ou
desinfectada, com proteção estéril da
seringa.
*Frasco com alcool ou outra solução
antiséptica.
*Recipiente para lixos
Estudo independente para a aula prática.
Copiar e estudar o procedimento da via
subcutânea

Manual de procedimientos de enfermería.


Amparo Magaly Castro Torres págs
VIA INTRADÉRMICA.
Via intradérmica:
consiste na introdução de pequenas
quantidades de soluções medicamentosas
na derme
Considerações gerais:
A injeção intradérmica permite a absorção
lenta das soluções através dos vasos
capilares, deve-se ao facto da derme ser
menos vascularizada que o tecido celular
subcutâneo e o tecido muscular.
Objetivos:

Permitir a absorção lenta de soluções


através dos vasos capilares.
Administrar vacinas e provas cutâneas de
sensibilidade com fins preventivos (BCG) e
diagnósticos (Prova da tuberculina).
Precauções:
Não injete nas zonas com excesso de pelos, acne,
dermatites ou tecido subcutâneo deficiente.
Não utilize antisépticos com coloração ( podem
mascarar a reação cutânea).
Na prova de Mantoux ou tuberculina realize limpe
a pele só com água e seque.
Nao massageie (acelera a absorção).
Preste atenção de modo que o bisel da agulha
fique para cima, fazendo úma pápula na pele,
cuja presença indica que se administrou
correctamente.
Não aspire (há pouca vascularização).
Regiões:
• Face anterior do antebraço.
• Face superior externa do braço esquerdo
(para BCG)
• Região subescapular.
Material:
*Carro de pensos, tabuleiro ou similar, limpo
e desinfetado.
*Medicamento indicado.
*seringas de 1mL (insulina – tuberculina).
*Agulhas no. 25, 26 ou 27 de 1cm de longitude
e estéreis.
*Agulhas No. 20 ou 21 para extrair o
medicamento (em caso de frasco).
*Compressas estéreis.
* Serra metálica ou similar aséptico (em uso
no hospital)
*
*Recipiente com tampa estéril ou
desinfectada, com proteção estéril da
seringa.
*Frasco com alcool ou outra solução
antiséptica.
*Recipiente para lixos
Estudo independente para a aula prática.

Copiar e estudiar o procedimento da via


intradérmica.

Manual de procedimientos de enfermería.


Amparo Magaly Castro Torres. págs
CONVERSÃO DE UNIDADES A DÉCIMAS.

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