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Os Fatos

Neste capítulo, você aprenderá:


como calcular as injeçôes por via intradérmica,subcutânea e intramuscular
os diferentes tipos de seringas e agulhas
como interpretar os rótulos das substâncias administradas por via parenteral
como administrar insulina e outras substâncias à base de unidades
como reconstituir substâncias na forma de pó.

Uma olhada nas injeções por via parenteral


A palavra parenteral significa "fora dos intestinos". Os medicamentos podem ser administrados
por via parenteral por meio de injeção direta na pele, no tecido subcutâneo, no músculo ou na veia.
Os fármacos podem ser fornecidos na forma de líquidoou pó, que necessita de reconstituição. Ao
empregar uma dessas apresentações farmacêuticas, você precisa realizar cálculos para determinar
o volume de medicação líquida a ser injetado.
Este capítulo mostra como utilizar o método de razão ou fração e proporção para calcular
as doses parenterais líquidas, bem como reconstituir substâncias na forma de pó. Outra via de
administração parenteral de medicamento, a infusão intravenosa (IV), é discutida no Cap. 13. As
injeções por via IV são discutidas no Cap. 16.

Meu ponto é o seguinte...


é precisoestar alerta
quandoadministrar
medicação por via parenteral.
(Só estou tentando inJetar
um pouco de humor na
situaçaol)
198 CALCULANDO INJEÇÓES POR VIA PARENTERAL

Tipos de injeções
Os medicamentos podem ser administradospor via parenteral por meio de quatro tipos de inje-

• intradérmica
• subcutânea (SC)
• intramuscular (IM)
• intravenosa (IV) (Ver Cap. 13.)
A administração parenteral de medicamentos depende da escolha do tipo correto de injeção para
a condição clínica do paciente, bem como da seringa e da agulha certas para o tipo de injeção.

Injeções por via intradérmica


Quando se administra uma substância por via intradérmica, esta é injetada na derme — a camada
de pele sob a epiderme (a camada mais externa da pele). Esse tipo de injeção é empregado para
anestesiar a pele para a realização de procedimentos invasivos e para testes de alergia, tuberculose.
histoplasmose e outras moléstias.

into você em minha pele


O volume de uma substância a ser administrado por injeção intradérmica é inferior a 0,5 mL. Uma
seringa de I mL, calibrada em 0,01 rnL, costuma ser utilizada para esse tipo de injeção, bem como
uma agulha de calibre 25 a 27, que tem 3/8 a 5/8 polegadas de comprimento.
Para aplicar uma injeção intradérmica, siga este procedimento básico:

Limpe bem a pele do paciente.


Estique a pele dele com uma mão.
Com a outra mão, introduza rapidamente a agulha em um ângulo de 100 a 150 até uma profun-
didade de aproximadamente 0,5 cm.
X:
Injete a substância. Um pequeno vergão se forma no local onde a substância é injetada na

Assegure-se que
a pele do paciente
está bem e limpal

0)

Injeções por via subcutânea


Quando se aplica uma injeçào por via subcutânea! a substância é injetada no tecido subcutâneo. que
fica localizado sob a derme e acima da musculatura. As substâncias são absorvidas mais rapida-
mente nessa camada do que na derme porque a camada subcutânea possui mais capilares. Insulina-
heparina, toxóide tetânico e alguns analgésicos opiáceos são injetados por via subcutânea.
TIPOS DE INJEÇOES 199

--zeditnento é o seguinte
Apenas a I mLde uma substância pode ser injetado por via subcutânea.As agulhas utilizadas
para as injeçôes subcutâneas são de calibres 23 a 28 com 1/2" a 5/8" de comprimento. Os locais
de injeção subcutânea incluem:
• as áreas laterais dos braços e coxas
• o abdome (acima, abaixo e lateralmente ao umbigo)
• porção superior do dorso.
Para aplicar uma injeção por via subcutânea, siga este procedimento básico:
• Escolha o local da injeção.
• Limpe a pele.
• Se o paciente for magro, pince a pele dele entre seu dedo indicador e o polegar e introduza a
agulha em um ângulo de 45 graus.
• Se o paciente for obeso, introduza a agulha no tecido adiposo em um ângulo de 90 graus.
• Aspire para garantir que a ponta da agulha não se encontra em uma veia (a menos que a injeção
seja de insulina ou heparina).
• Administre a injeção
• Massageie o local após retirar a agulha, porque isso aumenta a absorção. Não massageie o local
se administrar insulina ou heparina.

Ijeções por via intramuscular


As injeções intramusculares são prescritas quando as substâncias precisam ser absorvidas rapida-
mente, quando o volume administrado é grande ou quando a substância administrada é irritante
para os tecidos se for administrada por uma via mais superficial. O volume dessas injeções varia
de 0,5 a 3 mL. Os locais para injeção IM incluem:
• as porções dorsal e ventral do músculo glúteo e o músculo vasto lateral (no caso de injeções de
3 mL)
• os músculos reto femoral ou deltóide (no caso de injeções de menos de 3 mL).
A escolha do local da injeção depende do tecido sobrejacente e da massa muscular do paciente,
bem como do volume da injeção. As agulhas utilizadas têm l" a 3" de comprimento e calibres
18 a 23.

A escolha de um local
para injeçao IMdepende da
massa muscular do paciente,
entre outras coisas.

1-ÇléRcE

Ise um pouco os músculos


Para administrar uma injeção IM, siga este procedimento básico:
• Escolha o local da injeçao.
• Limpe a pele.
rA i.e.q vtA
1.:m
um dardo, Introduza a agulha ero
• Com um rnovln»cnto rúP1do,semelhante ao lançamento de
angulo de n graus com a pele
prqtr ISSOagntbca que
• Antex de Injetar a substancia, aspire para verificar se existe sangue,
IX)ntada agulha encontra-se em uma veia.
• Empurrr. êmbolo e mantenha a seringa firme
• Após Injelar a substância, puxe a agulha e comprima o local.

Seringas e agulhas
por via parenter-al
Os muitos tipos de seringas e agulhas utilizados na administração de substâncias
têm propósitos específicos.

Tipos de seringas
de
Para medir e admimstrar substâncias por via parenteral são empregados três tipos básicos
seringas hipodénnicas:
• seringas padronizadas
• seringas de tuberculina
• seringas pré-carregadas.
Embora essas seringas sejam, às vezes, calibradas em centímetros cúbicos (cm), as substâncias
costumam ser prescritas em nulilitros. (Lembre-se de que mililitros e centímetros cúbicos são
usados como sinónimos.)

Seringas padronizadas
As seringas padronizadas são comercializadas em tamanhos de 3, 5, IO, 20, 30, 50 e 60 mL Cada
seringa é constituída por um êmbolo, um corpo, um bico, uma agulha e o espaço morto. O espa-
ço morto contém o líquido que permanece na seringa e na agulha após o êmbolo ser totalmente
deprimido. Algumas seringas, como alguns tipos de seringa de insulina, não têm espaço morto
(Ver Anatomia de uma seringa.)

calibração é fundamental
As marcas da calibração nas seringas permitem a medida acurada das doses das substâncias. A
seringa de 3 mL, a mais freqüentemente utilizada, é calibrada em décimos de mililitro à direita
e mínimas à esquerda (nos EUA). Essa seringa apresenta traços grandes a cada 0,5 mL à direita•
As seringas com volumes maiores são calibradas em 2 a IO mL.

Anatomia de uma seringa


As seringas padronuadas So comerc'alizadas em tamanhos difelentes, contudo, cada seringa apresenta os mesmos componentes. A Ilustraçôo
at»jxo as parles de uma seringa padronizada

Corpo da sertnga

Espaço morto --——

Bico da oennga Êmbolo da sectnga


SERINGAS E AGULHAS 201

Para administrar uma substância, lembre-se dos "cinco certos" da administração da medicação
— substância certa, via de administração certa, dose certa, horário certo, paciente certo
depois, siga estas etapas básicas:
• Uülize a técnica de assepsia.
• Calcule a dose.
• Aspire a substância para a seringa.
alinhado com
• Rixe o êmbolo da seringa até que o anel superior da porção preta do êmbolo esteja
o traço de calibração correto.
• Verifique de novo a dose.
• Administre a substância.

amos dobrar a diversão (bom, não é exatamente divertido)


em várias concen-
As substâncias a serem administradas por via parenteral são comercializadas
contida em I a 3 mL da
trações por dose, portanto, a dose habitual para um adulto pode estar injeções em
em duas
solução. Se o paciente precisar de uma dose superior a 3 mL, administre-a
dois locais diferentes, para garantir a absorção apropriada da substância.

Se o paciente precisar
de mais de 3 mL,aplique
em duas injeções em locais
diferentes, para garantir a
absorção apropriada.

Seringas de tuberculina
As seringas de tuberculina costumam ser empregadas para injeções intradérmicas e para administrar
volumes pequenos de substâncias, como as prescritas para crianças ou para pacientes internados
em unidades de terapia intensiva (UTI). Cada seringa é calibrada em centésimos de mililitro à
direita e mínimas à esquerda (nos EUA), permitindo a administração acurada de doses tão pequenas
quanto 0,25 mL. As seringas de tuberculina também são comercializadas em décimos de mililitro:
0,2 mL, 0,4 mL, 0,6 mLe 0,8 mL. (Ver A seringa de tuberculina.)

A medida das doses de substâncias administradas por seringas de tuberculina é igual a realizada
com as seringas padronizadas. É necessário, contudo, extremo cuidado quando se lê a dose porque
os traços no corpo da seringa são bem pequenos.

Seringas pré-carregadas
Uma seringa estéril preenchida com uma dose predeterminada de uma substância é denominada
seringa pré-carregada ou preenchida. De modo geral, essas seringas são comercializadas em
unidades com cartucho e agulha e exigem um aplicador especial (CarpujectTMou TubexTM ) de
polietilenoexpandido para liberar a substância no cartucho. Cada cartucho é calibrado em déci-
mos de mililitro e apresenta traços maiores para milímetros (metades e inteiros). (Ver A seringa
pré-carregada.)
202 CALCULANDO INJEÇÔES POR VIA PARENTERAL

A seringa de tuberculina
seringa são
Todavia. o tamanho e a calibração da
Uma seringa de tuberculina é constituída pelos mesmos elementosde uma seringa padronizada.
quando se lé a dose.
diferentes. Como as marcas na seringa de tuberculina são muito pequenas,é necessário cuidado extra

Corpo da seringa

Espaço morto

Agulha

Êmbolo da seringa
Bico da seringa

••emprecabe mais util


Alguns cartuchos são projetados de modo que um diluente ou uma segunda substância possa ser
adicionadaquando for prescrita uma associaçãomedicamentosa.Por exemplo, muitos opiói-
des, como a meperidina (Demerol), são comercializados nos EUA em seringas pré-carregadas.
Como a meperidina (Demerol) é, com freqüência, prescrita em associação com hidroxizina
(Vistaril), o cartucho de Demerol permite o acréscimo da hidroxizina (Vistaril). É fundamental
verificar no quadro de compatibilidadequando se mistura mais de uma substância em uma
mesma seringa.

-cimeiro,as boas notícias...


As seringas pré-carregadas apresentam muitas vantagens em relação aos frascos-ampolas com
múltiplasdoses. Visto que já vêm preparadascom o nome e a dose da substância, o tempo de
preparação diminui assim como os riscos de erro. Essa identificação também torna mais fácil o
registro da quantidade de medicação empregada e elimina a necessidade de calcular quanto sobrou
no frasco após a administração da injeção. Isso é especialmente importante quando se trata de
opióides, porque a lei exige o registro exato desses medicamentos.
A vantagem mais evidente das seringas pré-carregadas consiste no fato de que não é necessáno
medir cada dose da medicação. O fabricante já fez isso e colocou a dose na seringa. Todavia, é
preciso lembrar que a maioria dos fabricantescoloca um pouco mais de medicação na seringa
porque um pouco é perdido quando se retira o ar da seringa.

Se você usar uma seringa


pré-preparada, lembre-se que a maioria
dos fabricantes coloca um pouco
mais da substância na seringa para o
at. f'c•rc11iLauta:1Ce
eliminação das bolhas de ar.
SERINGASE AGULHAS 203

A seringa pré-carregada
Esta ilt.straçao de uma seringa pré-carregada. Observe atentamenteo aplicador à direita.As marcas comerciais mais
de seringas pré-carregadas são Carpuject e Tubex

Aro com nervuras


Nome da
Haste do êmbolo
Espap morto

Unidade caru&to-agulha

Cabo

...Agora,as más notícias


Infelizmente, as seringas pré-carregadasnão são comercializadas em todas as doses prescritas.
Quando uma dose prescrita não é compatível com a quantidade existente na seringa pré-carregada,
é necessário calcular a quantidade correta necessária da substância.
Antes de administraruma injeção pré-carregada, deve-se descartar a substância em excesso.
Se a substância for um opióide, é necessário documentar com cuidado a quantidade descartada.
Peça a outro profissional de enfermagem para testemunhar o descarte do opióide e assinar com
você o registro de medicação controlada.

Lembre-se, sempre que você


descartar um opióide ou outra
substância controlada, você
precisa que outro profisslonal de
enfermagemtestemunhe a ação
e assine com você o registro de
medicação controlada.

Dispositivos com sistema fechado


Um outro tipo de seringa pré-carregada, um dispositivo com sistema fechado, vem com uma
seringa e agulha conectadas e uma câmara separada preenchida com a substância. Medicamentos
usados em situações de emergência, como atropina e lidocaína, são comercializados nesse tipo
de seringa pré-carregada.
Para preparar um dispositivo com sistema fechado, doloque a câmara com a
substância a ser
ministradaem uma mão e a seringa com a agulha na outra mão. Retire as tampas de
proteção
dos dois frascos. Introduza a câmara com a substância na seção da seringa.
Retire a proteção da
seringa. A seguir, retire a tampa da agulha, retire o ar e a medicação extra.
POR PARENTERAL

Tipos de agulhas
Cunco tipos de agulhas são empregados para injetar medicamentos: agulhas intradérmicas, sub-
cutâneac(hipodérrmcas),IM, IV e com filtro. Cada tipo de agulha é utilizado para propósitos
diferentes. (Ver Escolha a agulha certa.)
Ao escolher uma agulha. deve-se levar em conta o calibre, o bisel e o comprimento:
• O calibre é o diâmetro intemo da agulha; quanto menor o calibre, maior o diâmetro. Por exemplo.
uma agulha de calibre 14 tem um diâmetro maior que o de uma agulha de calibre 25.
• O bisel é o ângulo de aberturada ponta da agulha O bisel pode ser curto, médio ou comprido.
•O comprimento é a distância desde a ponta até o cone da agulha. Varia de 3/8" a 3" (7,5 cm).

Escolha a agulha certa


Ao uma agulha é preciso la•ar em conta o propósitodela. assim como seu cabbre, bisel e comprimento. Utilize este guia para
escolher as
agtñas certas para seus pacientes.

âltradérmicas Agulhas IV
As agomas intradérmicas têm 3/8' a 5/8' de comprimento.geralmente AS agulhas IV têm 1" (2.5 cm) a 3" (7,5 cm) de comprimento, biséis
seus biséis são curtos e seus calibres 25 a 27 compridos e cabbre 14 a 25.

Agulhas com filtro


Agulhas subcutâneas São agulhas empregadas na preparação de uma solução a
partir de um
As agulhas subcutâneas têm 1/2' (125 cm) a 5/8' de compnmento.biséis frasco ou ampola e náo da tem ser utjlizadas para aplicação
de injeçóes.
rr%os e cabbres 23 a 28. Essas agulhas têm 1h" (1.25 cm) de comprimento.biséis médios
e
calibre 20.
Fragmentos microscópicos de borracha ou vidro podem entrar
na
solução. quando o diafragma de um frasco é perfurado por
uma agulha
ou ao quebrar-se uma ampola Uma agulha com filtro pode
ser combinada
com um dispositivo no bico da agulha para remover
partículas diminutas
Agulhas IM de material estranho de uma solução. Lembre-se: após
o preparo da
As agulhas IM térn 1' (2.5 cm) a 3' (7,5cm) de comprimento.biséis medicação. jogue fora a agulha com filtro!
rnéd•ose cabre 18 a 23.

Problemas da vida real

Os exemplos a seguir mostram como utilizar o método de razão ou fraçáo e proporção para
calculai
as doses a serem admimstradas por Injeção.

problemado analgésico pré-carregado


O médico prescreveu4 mg de morfina por via IM a intervalos de 3 horas para a dor do seu
ciente. A morfina é comercializada em uma seringa pré-carregada contendo 10 mg de morfina/mL•
SERINGAS E AGULHAS 205

Quantos mililitros de morfina você deve descartar?


Eis como solucionar esse problema por meio de frações.
• Escteva a primeira fração com a concentração conhecida de morfina:
10 mg
I mL
• Escreva a segunda fração com a dose desejada e o volume desconhecido de morfina:
4 mg
x
• Coloque essas frações em uma proporção:
IO mg 4 mg
I mL x
• Faça a multiplicação cruzada das frações:
10 mg X X = 4 mg X 1 mL
aparecem
• Calcule X dividindo cada lado da equação por 10 mg e cancelando as unidades que
no numerador e no denominador:
XX 4 pg X I mL
10pg
4 mL
10

• O volume de morfina a ser administrado ao seu paciente é de 0,4 mL. Para calcular o volume a
ser jogado fora, subtraia a dose prescrita do conteúdo total da seringa pré-caregada:
1,0mL = 10 mg de morfina
—0,4mL = 4 mg de morfina
0,6mL = 6 mg de morfina

O volume de morfina a ser descartado é de 0,6 mL. (Lembre-se de pedir a outro profissional
de saúde para testemunhar o descarte da morfina e assinar com você o registro de medicação
controlada, de acordo com o protocolo de sua instituição.)

Dividir e cancelar.
Parece um étimo plano
de açãol
CRCV.-A'OO REÇOcs poa VIAPARENTERAL

) mistério dos miligramasde Medrol


a intervalos de 4 horas para
O médico prescreveu 100 mg de metilprednisolona (Solu-Medrol) IM
de metilpred-
o seu paciente com asma. O frasco-ampola contém 120 mg/mL. Quantos mililitros
nisolona (Solu-Medrol) você deve administrar?
Eis como solucionar esse problema por meio de razões.
• Escreva a primeira razão com a concentração conhecida de Solu-Medrol:
120 mg : I mL
• Escreva a segunda razão com a dose desejada e o volume desconhecido de Solu-Medrol:

100 mg : X
• Coloque essas razões em uma proporção:

120 mg : 1 mL:: 100 mg : X


• Multiplique os meios e os extremos:

100mg X 1 120mg X X
• Calcule X dividindo cada lado da equação por 120 mg e cancelando as unidades que aparecem
no numerador e no denominador:

100 x I mL 120-mí x X
120 1

100mL
120
-x

Você deve dar ao seu paciente 0,83 mL de Solu-Medrol.

teste do frasco
O médico prescreveu 100 mg de gentamicina IM para o seu paciente com asma.
O frasco-ampola
contém 40 mg/mL. Quantos mililitros de gentamicina você deve administrar?
Eis como solucionar esse problema por meio de razões.
• Escreva a primeira razão com a concentração conhecida de gentamicina:

40 mg : I mL
• Escreva a segunda razão com a dose desejada e o volume desconhecido de
gentamicina:
100 mg : X

Ao trabalhar razÕee,e proporçõe€%o truque é manter unidades iguais na me€-,rna


\ (lois lado» cle uma proporção:
120 mg : 1 mL 100 mg : x tYlL

meios c: nt'/meroe•
clo meio
extremo» = numeroo oxLremot9da proporçÀo
ror fim, ioole o X cle, lado (Io problema:
Divida c.acla lado cla pelo Vil!ltnero
que você deoeja eliminar de modo que X fique "soztnh0'•
depolf) cancele Illiidaaer, que aparecem tanto no numerador como no denominadorz
tNTCAPACfAÇAo 207

• raz00s em uma proporçao,


40 mg : I mL:: 100 mg • X
• Muldpiique os meios e os extremos:
1 mL X 100 mg 40 mg x X
quc aparecem
'Calcule X dividindo cada lado da equação por 40 mg e cancelando as unidades
no numerador e no denominador:

1 ml. x 100mg xx
40 gng 40 mg

100mL
40

Você deve administrar 2,5 mL de gentamicina ao seu paciente.

A prática de cálculo de
doses fará com que você
pareça um mágicol

Interpretação das etiquetas da medicação


Antes que você possa administrar com segurança uma substância por via parenteral, é fundamental
substâncias
que você saiba ler a etiqueta dessa substância. (Ver Um exame cuidadoso da etiqueta.) As
em ampolas de vidro, em frascos com doses únicas
para administração parenteral são acondicionadas
pré-carregadas (preenchidas) e cartuchos. Na
ou doses múltiplas com tampas plásticas e seringas
embalagem está escrito claramente que as substâncias são administradas por meio de injeçáo.

Um exame cuidadoso da etiqueta


substanctn
A etiqueta mostra as informações que você ptecisa saber para administrar cotil segutança uma
por via parenteral.
Volume totol
de solução

VIAL No. 530


Vias de
administração
aprovadas para GLICONATO
uso DE QUINIDINA
INJEÇÀO
USP
80 mo por ml.
Concentraçôo ou Multidose
potência por dose Apenas com
recoita módica
208 CALCULANDO INJEÇÔES POR VIA PARENTERAL

Sempreexamineas etiquetas
semelhante a leitura da etiqueta de uma
A leitura da etiqueta de uma solução parenteral é muito
solução oral. Eis as informações que você encontrará:
• o nome comercial
• o nome genérico
• o volume total da solução no recipiente
em um determinado
• a potência ou concentração da dose (ou seja, a dose da substância presente
volume da solução)
• as vias de administração aprovadas
• a data de validade
• instruções especiais, caso sejam necessárias.

Os componentes das soluções


Um soluto é a forma líquida ou sólida de uma substância. Uma solução é um líquido que contém
um soluto dissolvido em um diluente ou solvente, mais freqüentemente água estéril. O soro fisio-
lógico é uma solução de sal (o soluto) em água purificada (o solvente).

Eis o problema... como


colocar um comprimido
grande nesse copinhode água
destilada. Espero que você
encontre logoa resposta!

A potência das soluções


As soluções são comercializadas em potências (concentrações) diferentes, que são descritas na
etiqueta como porcentagens ou razões. (Ver Interpretação das soluções percentuais.)

Interpretaçãodas soluções percentuais


Você pode descobrir qual é o conteúdo de uma solução percentual peso por volume (PN) ou volume por volume (V/V) lendo a etiqueta,como é
mostrado aqui.

O que está escrito no rótulo O que a solução contém


NaCl a (PN) 0,9 g de cloreto de sódio em 100 mL da solução final
Solução de ár.ldo bórico a (PA/)
Soro glicosado a 5% (P/V) 5 g de glicose em 100 mL da solução final
Peróxidode hidrogénioa 2% (VAT) 2 mL de peróxido de hidrogénio em 100 mL da solução final
Álcool isopropílicoa 70% (V/V) 70 ml de álcool isopropílico em 100 mL da solução final
Glicerina a (V/V) IO mL de glicerina em 100 mL da solução final

Uma forma clara de identificar ou descrever uma solução é como uma porcentagem- O forneci-
mento de informações em porcentagens facilita a realização de cálculos, diluições ou alteraçóes
de doses.
t•4tvnenetaçAo OA 209

volume
Ni & ombaheem. a soluçao pode set descrita como peso por volume ( P/V) ou

(o peso) de
Em uma a porcontagem ou potencia se refere ao nótnero de gramas
100 ml. (0 da soluçAoanat ou trconstitulda Fm goluçno V/V a porcen-
se ÑteÑ ao númen»de tiiihlitms de snluto por 100 ml, da solução final,
cuno expmssar essas duas Ñtaç0es niatetnatieanw•nte:

gramas do soluto/ 100 tiiL da soluçao tinal


volume

volume
mililittos do soluto/ 100 'IIL da solução final
volume

I.etttt'tFtt1-ea,marujos,
quando uga litna razao, o
Dittal: gerara a quantidade
da 9111"tancia(o prltneito
final
ru'ltrtero)ela 00111<AO
(o oeeuttao número, ecmptv

Soluçõese razões: partes uttl e dois


Uma outra maneira de descrever ou identificar uma solução é por meio de uma razão. (Ver Interpre-
taçao das soluções evpressas com razões.) A potência desse tipo dc solução costuma ser expressa
como dois nútneros separados pelo símbolo dois pontos Em uma solução peso por volume
(P : V). o primeiro número significa a quantidade da substância etn gramas. Em uma solução
volume por volume (V : V), o primeiro nútneto significa o volume da substância em mililitros e
o segundo significa o volume da soluçáo final em mililitros.
Essa rvlaçnomatemática é expressa como:
Razão = quantidade da solução : quantidade da soluçao final

Interpretaçãodas soluções expressas razões


Você pode descobrir o conteúdo de uma solução expressa com razoes do tipo peso por volume (P : V) ou
volume por volumo (V : V) a partir da etiqueta, como é mostrado adiante.

O quo diz o rótulo O quo a soluçao contém


cloreto de benzalcónio : 750 (P V) I g de cloreto de benzolcônio em 750 mL da soluçao final
nitratode prota : 100 (P •V) 1 g de nitrato de prata em 100 mu do solução final
peróxido de hidrogénto 2 : 100 (V V) 2 mL de peróxido dê hidrogônio em 100 mL da solução final
glicerina IO : 100 (V •V) IO mL do glicerina em 100 ml da soluçao final
210 CALCULANDO POR VIA PARENTEA/AL

unidades
Insulina e outras substâncias medidas em
unidade,
penicilina G, são medidas em
Algumassubstâncias.como insulina, heparinae internacional de potência da
é fundamentadocm um padrão
O sistema dc unidades etiqueta do remédio. (Ver Examine
na
tância, náo no peso. O número de unidades aparece
a etiqueta.)

Examine a etiqueta
mui as informa-
A etiquetade urna subathnciamedidaem unidades a ser adrntntstradapor via parerrteral
çOeg mostradas aqui,

Volume total
da substânaa Potêncta
no recipiente
da dose (em
Nome comercial unidades)

IO HI -210
100 ungiades por mL

HumulitiR
nauGna humana
para gnjeçáo
(origem:rONA)

Dados de
conservaçao
Nome da insulina
genérico Origem

-rsi6Í;acorn a insuíína
O corpo precisa de insulina, um hormônio poderoso que é produzido pelo pâncreas, para regular
o metabolismo dos carboidratos. O efeito da atividade da insulina é refletido pelos níveis sangúí•
neos de glicose. A ausência de insulina ou a resistência à insulina provoca o diabetes melito. (Ver
Diferenciação dos tipos de diabetes melito.)
A cada ano, cerca de I milhão de pessoas nos EUA recebe o diagnóstico de diabetes me-
lito. Existe uma chance significativa de que, em algum momento, você precisará administrar
uma injeção de insulina ou ensinar um paciente o modo de injetar insulina em SI mesm0-
A insulina é injetada por via subcutâneanos indivíduos com diabetes crónico ou por Via Intra-
venosa em pacicntcq cT)ln retoaci(loge. diabética (CA D) anuda. E
as doses de Insulina corn rnult() cuidado porque até mesmo um erro mínimo pode provocar uma
reaçáo hipoglicémica ou hiperglicêmica.

heparina é índicaõa para„.


O anticoagulante hepanna é prescrito, em doses moderadas, para a prevenção de trombose e
e, em doses elevadas, para tratar esses transtornos. Como a insulina, exige cálculo e adnumstraqõ
meticulosos para evitar complicações, (Ver Os perigos da heparina.)
E WTRAS SeOSTANCtAS MEOOAS EM UNOADES
211

Diferenciaçao dos tipos de diabetes melito


O é em dois tipos principais: tipo 1 e tipo Z

ou o pércreas
do 1 (tambémconhecido como úbetes antes
os pacientes são Útagnosticados
produz insulina ou simplesmente não a produz Tipicamente,
dos 20 anos de idade e precisam de insulinoterapia por toda a vida-

Tipo 2
esta não é suficiente nem efetiva
No diabetes melito do tipo 2 0 pâncreas produz alguma insulina, contudo,
na vida adulta ou rréo-insÉo-
Neste tipo de diabetes (tambémconhecido como diabetes de apareci•nento
embora a incidência em crianças
os pacientes têm, com freqüência, mais de 40 anos de idade,
por dieta ou agentes hipoglicemiantes
esteja aumentando-O diabetes melito do tipo 2 pode ser controlado
sangüíneos de glicose.
orais obstante, insulina pode ser necessária para estabilizar os níveis

Antes de tudo...
Os perigos da heparina
da heparina fftsponivel
A heparina é comercializada em muitas concentrações. Verifique se a concentração
é apropriada para o uso proposto.
insatisfatório
Erros no cálculo da dose de heparina podem provocar sangramento excessivo ou tratamento
de um transtomo da coagulação.

ipos de insulina
Existem vários tipos de insulina. O médico escolhe um tipo específico de insulina de acordo
com a dieta e o nível de atividade física do paciente, além de levar em conta a gravidade da
doença dele.

Eduzindoa origem da insulina


A insulina é classificada de acordo com a sua origem (humana ou animal) e com o tempo
de ação. Alguns tipos de insulina provêm do pâncreas suíno e diferem da insulina huma-
na em apenas dois aminoácidos. Outros tipos são idênticos aos da insulina humana e são
produzidos por meio de conversão enzimática da insulina suína ou por meio de técnicas
de recombinação do ácido desoxirribonucléico (DNA). A origem é citada na etiqueta do
frasco de insulina

Is iniciaisda insulina

A maioria das etiquetas dos frascos de insulina também contém uma inicial após o nome comer-
cial, a qual indica o tipo de insulina. Esses diferentes tipos de insulina apresentam início, pico e
duração de ação diferentes. As iniciais são:
• R para insulina regular
• L para insulina lenta
• U para insulina ultralenta
• N para insulina neutra protamina Hagedorn (NPH). (Ver Identificação dos subtipos de insulina.)
CALCULANDO INJEÇÔES POR VIA PARENTERAL

Sempre leia os
rbtulos de insulina
com cuidado.

Antes de tudo...
Identificação dos subtipos de insulina

Os rótulos dos frascos de insulina precisam ser tidos com muito cuidado porque podem conter informações parecidas que geram confusão. Lembre-
se sempre de que um tipo de insulina, como a insulina lenta, pode ter diferentessubtipos, contudo, esses subtipos não podem ser usados uns no
lugar dos outros. Por exemplo, se o médico prescrever suspensão de insulina zinco humana lenta, esta não substitui a suspensão de insulina zinco
suína purificada lenta USP. Existe a possibilidade de ocorrer uma grave reação alérgica.

Tipo Subtipo
Lenta • Suspensão de insulina zinco humana lenta (semi-sintética)
• Suspensão de insulina zinco suína purificada lenta USP
NPH • Suspensão de insulina isofana humana USP
• Suspensão de insulina isofana NPH suína purificada lenta USP
• Suspensão de insulina isofana NPH humana, 70%, e injeção de insulina humana regular (semi-sintética) (30%)
Regular • Injeção de insulina humana regular (semi-sintética) USP
• Injeção de insulina, insulina regular USP (suína)
• Injeção de insulina suína purificada regular USP
Ultralenta • Suspensão de insulina zinco de ação prolongada,insulina ultralentaUSP
• Suspensão de insulina zinco de ação prolongada,insulina ultralenta

Nossa!
Quantos
subtipos!
NSULNA E OUTRAS SUBSTANCIAS MEDIDASEM UNIDADES 213

Ia um a seu tempo
As farmacêuticas de insulina são modificadas por meio da combinação com molécu-
Ias e insolúveis de proteína, de modo a alentecer a absorção e prolongar a atividade. Assim
os diferentes tipos de insulina apresentam propriedades farmacocinéticas diferentes.

é a dose desejada em unidades?


insulina
As de insulina, expressas em unidades, são encontradas em duas concentrações. A
éa
U-IOO,que contém 100 unidades de insulina por mililitro, é denominada universal porque
quando
mais freqüentemente prescrita. A insulina U-500 é prescrita em raras ocasiões,
um determinado paciente precisa de uma dose excepcionalmente elevada.

Seringas de insulina
é cali-
A seringa U-IOO,o único tipo de seringa de insulina comercializado nos Estados Unidos,
seringa U-IOO, contendo 50
brada de modo que I mL contenha 100 unidades de insulina. Uma
tipo de seringa U-IOO
unidades ou menos, também é utilizada para alguns pacientes. Um outro
contém 30 unidades de insulina ou menos.
ser adminis-
Como não existem seringas especiais para a insulina U-500, esta também tem de
nessa
frada em seringas U-IOO.Por conseguinte, é necessária cautela ao administrar a insulina
potência. (Ver A seleção da seringa de insulina.)

A seleção da seringa de insulina


exenplos dos diferentestipos de seringa de insulina dose-específica.A seringa de mL de insulina 100 U é usada para
lm unidades de insulina- As seringas de 3/10 mL e 1/2 mL (doses baixas) são utilizadas para administrar 30 ou 50 unidades de insulina
too U.

Seinga de 3/10 mL
5 10 15 20 25 30 unidades

Seringa de 1/2 mL
10 20 30 40 50 unidades

Seinga de 1 mL
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 unidades

A prescrição de insulina
Algumas vezes as doses de insulina são baseadas na monitoração domiciliar da glicemia do pa-
ciente com aparelhos chamados glicômetros. Todavia, quando o diagnóstico de diabetes melito
é feito pela primeira vez, o paciente se submete a exames laboratoriais para determinar os níveis
de glicose no sangue e na urina. De modo geral, o diabético é acompanhado ambulatoriamente
em um centro de saúde onde ele pode ser orientado a respeito da dieta, da prática de exercícios
físicos, da monitoração dos níveis sangüíneos de glicose e da administração de insulina. Os níveis
basais de glicose no sangue e na urina são determinados.
214 CALCULANDO INJEÇOES POR VIA PARENTERAL

insulina regular (de açào


Baseado nesses dados o médico pode prescrever doses baixas de
intervalos de 4 horas ou
rápida) para serem administradas em horários preestabelecidos, como a
determinado
antes das principais refeições e na hora de deitar, durante alguns dias. Assim que for
prescreve ajustes posoló.
um esquema posológico estável para o período de 24 horas, o médico
gicos, como uma ou duas doses de insulina de ação intermediária, possivelmente acompanhadas
por doses baixas de insulina de ação rápida. (Ver Tempos de ação da insulina.)

Tempos de ação da insulina


As apresentações de insulina são modificadas por
meio da combinação com moléculas protéicas insolúveis para alentecer a absorção e prolongar
a atjvidade da insulina. Uma apresentação
de insulina pode ser de açâo rápida, intermediáriaou prolongada, como se vê no quadro abaixo.

TIPOde insulina
Início da ação Ação máxima Duração da ação
Açâo rápida
Insulina regular
2a 4h 6a 8h
Insulina lispro
<V2h 1/2 a 1 1/2 h < 6h
Açâo intermediária
Suspensão insulina-zinco Oenta)
1a 3h 6a 15h 18a 24 h
Suspensão insulina isofana @4PH)
1a 2h 4a 12h 18a 24h
Associação de insulina isofana 70%/insulina regular 30% 1/2 h 2a 12h 24 h
Associação de insulina isofana 50%/insulina regular 50%
4a 8h 24 h
Ação prolongada
Suspensão de insulina zinco de ação prolongada (ultralenta) 4a 6h 10 a 30 h 24 a 36 h
Insulina garglina (Lantus) 1h Nenhuma 24 h

Urnatabelinha de insulina
O médico pode prescrever uma tabela com doses variáveis de insulina regular para o indivíduo
c@m
diabetes melito diagnosticado recentemente, que tenha uma doença ativa ou que esteja instável.
Esse tipo de prescrição individualiza as doses de insulina e os horários de admimstração segundo
a idade, o nível de atividade física, os hábitos de trabalho, a meta de controle do nível sangüíneo
de glicose e a resposta às apresentações de insulina do paciente.
Este é um exemplo desse tipo de prescrição:
Iniciar insulina regular:
Valores da glicemia Dose de insulina:
< 180 mg/dL Nenhuma insulina
180 a 240 nzg/dL IO unidadesde insulina regular SC
241 a 400 mg/dL 20 unidadesde insulina regular SC
> 400 mg/dL Chame o médico.

As vírgulassão muuuito perigosas...cuidado!


Quando ler prescrjçóes de Insulina, verillque cuidadosamente se existelü numeros decilildlb
cando posologias Incomuns.
Se na prescrição não estiver escrita a concentração da insulina, administra-se insulina 100 U' a
concentração universal. Se for necessária insulina 500 U, o médico especificará isso na prescriÇã0•

Associação de insulinas
Algumas vezes o médico prescreve uma de insulina regular e insulina NPH para ser
injetada ao mesmo tempo no mesmo local do corpo. Nesses casos coloque os dois tipos de insulina
na mesma seringa e obedeça ao seguinte procedimento:
• Leia a prescrição de insulina cuidadosamente.
215
tN8UUNA OUTRAS SUBSTANCIAS MEDIDAS EM UNIDADES

a
• Leia as etiquetas dos frascos de insulina atentamente, confirmando o tipo, a concentração,
origem e a data de sua validade.
(homogeneizá-la)
• Rote o frasco de insulina entre as palmas de suas mãos para misturá-la
bem.
• Escolha a seringa apropriada.
algodão embebidos em
• Limpe a parte de cima dos dois frascos de insulina com chumaços de
álcool.
dose de insulina que você
• In>te ar no frasco de insulina NPH em um volume igual ao da
a insulina NPH.
precisa administrar. Retire a agulha e a seringa, mas não aspire
da dose de insulina regular. A
• Injete no frasco de insulina regular um volume de ar igual ao
insulina regular para a seringa.
seguir, inverta ou incline o frasco e aspire a dose prescrita de
contaminação pela insulina de
Aspire, primeiro, a insulina regular (límpida) para evitar a
ação mais prolongada (aspecto turvo).
introduza a agulha da seringa
• Limpe de novo a tampa do frasco de insulina NPH. A seguir,
de insulina NPH.
contendo a insulina regular no frasco e aspire a dose prescrita
o êmbolo da seringa e incli-
• Misture os dois tipos de insulina na seringa puxando um pouco
nando a seringa para a frente e para trás.
• Verifique mais uma vez a prescrição.
de insulina que você aspirou
• Peça a outro profissional de enfermagem para verificar a dose
e assinar com você o registro de administração da medicação.
• Administre a insulina imediatamente.

Lembrete
pense na seguinte frase:
Se você tiver problemaspara lembrarqual insulina aspirar primeiro,
um dia nublado?)
"Antes claro do que nublado".(Quem não prefere um dia claro ern vez de
atuam: um
Essa frase também fará com que você se lembrede como essas substâncias
insulina regular (clara) é de
dia claro parece curto, enquanto um dia nublado parece mais longo. A
ação curta, enquanto a insulina NPH (turva) tem ação prolongada.

Problemas da vida real

Antes de retirar do frasco ou da ampola e administrar insulina, heparina ou outras substâncias


medidas em unidades, verifique a acurácia de todos os seus cálculos. Os exemplos a seguir mos-
tram como utilizar o método de proporção e a tabela de doses variáveis para calcular as doses de
insulina e heparina.

Socorro!Qual é a dose certa de heparína?


O médico prescreveu 7.000 unidades de heparina por via subcutânea a intervalos de 12 horas. A
única ampola disponível contém 10.000 unidades/mL. Quantos mililitros de heparina você deve
administrar?
Eis como solucionar esse problema por meio de razões.
• Escreva a primeira fração com as concentrações conhecidas de heparina:
10.000 unidades : 1 ml.
C.A.DAA*Ü.) POR
heparina:
e a dose desconhecida de
• Escreva a segunda fraçao com a dose desejada
7.000 unidades: X

• Coloque essas razões cm uma proporção:


10.000 unidades : 1 mL 7.000 unidades : X

• Escreva a equação multiplicando os meios e os extremos:


XX
= 10.000unidades
I mL x 7.000unidades
que
• Calcule X dividindo cada lado da equação por 10.000 unidadese cancelando as unidades
aparecem no numerador e no denominador:

I mL x 7.000 unidadeS IOL)0-üTiüãÉs X X


10.000unidaàES ¯ J_Q-000-utTTdãí
X = 0,7 rnL

Você deve administrar 0,7 mL de heparina ao seu paciente.

etseguro quanto à ínsuiína?


O médico prescreveu 20 unidades de insulina regular 100 U. A única seringa disponível é uma
seringa de tuberculina de I mL. Quantos mililitros você deve administrar?
Eis como solucionar esse problema por meio de frações.
• Escreva a primeira fração com as concentrações conhecidas de insulina:

100 unidades
1mL
• Escreva a segunda fração com a dose desejada e o volume desconhecido de insulina em milili-
tros:
20 unidades
x
• Coloque essas frações em uma proporção:
100 unidades 20 unidades
I mL x
• Faça a multiplicação cruzada das frações:
100 unidades X X = 20 unidades X 1 mL

A tabela de insulina
As doses de insulina regular podem ser baseadas nos níveis sangüíneos de glicose, como se vê no quadro
abaixo

Nível sangüíneo de glicose Dose de insulina


< 200 mg/dL Nenhuma insulina
201 a 250 mg/dL 2 unidades de insulina regular
251 a 300 mg/dL 4 unidades de insulina regular
301 a 350 mg/dL 6 unidades de insulina regular
351 a 400 mg/dL 8 unidades de in?ulina regular
> 400 mg/dL Chamar o médico
A RECONSTITUIÇÃO DA MEDICAÇÃO EM pó 217

• Calcule X dividindo cada lado da equação por 100 unidades e cancelando as unidades que apa-
tecem no numerador e no denominador:

LOO-unidadã X X 20 ynidadã X I mL
es 100 unidadã

Você deve administrar 0,2 mL de insulina regular ao seu paciente.

tabelinha da insulina
A glicemia de seu paciente é de 384 mg/dL. Baseado na tabela mostrada anteriormente, quantas
unidades de insulina você deve administrar nesse paciente? (Ver A tabela de insulina.)
Você deve administrar 8 unidades de insulina regular.

Outro cálculo
de dose muito
bem feito!

A reconstituição da medicação em pó
Algumas substâncias, como a levotiroxina sódica (Synthroid) e as penicilinas, são manufaturadas
e embaladas na forma de pó porque elas se tornam instáveis rapidamente quando estão em solu-
ção. Quando um médico prescreve uma dessas substâncias, o profissional de enfermagem ou o
farmacêutico precisa fazer sua reconstituição antes de administrá-la.

Aconcentração (potência) e as apresentações farmacêuticas


As substâncias na forma de pó podem ser comercializadas em apresentações farmacêuticas com
coñcentração (potência) única ou com concentração múltipla. Uma substância em pó de con-
centraçào única, con10, por exemplo, a levouroxma sódica, só pode ser reconstituída para uma
concentração por dose por via de administração (de acordo com as especificações do fabricante).
Uma substância em pó de concentração múltipla, como, por exemplo, a penicilina, pode ser re-
constituída para várias concentrações por dose por meio de ajustes no volume de diluente.
Ao reconstruir uma substância em pó de concentração múltipla, é importante verificar no rótulo
da embalagem ou na bula as opções de concentração-dose e escolher a que mais se aproxima da
dose prescrita.

Como fazer a reconstituição


As orientações gerais descritas adiante para a reconstituição de uma substância na forma de pó
para injeção devem ser seguidas.
Aprenda com a et-iqueta medicação. Nessa etiqueta
estão
do recipiente da
Antes de tudo. e prectso \rriticar a etiqueta e o tipo de diluente
de uma substância em um frasco ou ampola, o volume
escritos a quantidade resultante.
validade da solução
a ser adicionado ao po- a concentração e a data de

entra
de liquido que sai ê niaior do que o volume de líquido que aumenta
de pó, o volume de líquido
Quando se acrescenta um diluente a uma substância na forma preparada.
o volume da solução
Esse é o motivo para a embalagem indicar menos diluente do que diluente a um frasco-
1,7 mL de
Por exemplo. nas Instruções pode estar escrito para acrescentar
ampola de medicação em pó para obter 2 mL de solução final.

'erifiqueas câmaras
em recipientes com duas
Algumas substàncias que necessitam de reconstituição são comercializadas
e a câmara inferior
câmaras separadas por uma tampa de plástico. A câmara superior contém o diluente
só!J)
contém a substância ativa na forma de pó. (Ver Duas câmaras [tudo em um espaço
tampa de plástico é perfurada,
Quando o topo da câmara superior do recipiente é comprimido, a
com a substância ativa na
permitindo que o diluente flua para a câmara inferior, onde se mistura
forma de pó. A seguir. pode-se retirar o volume correto da solução com uma seringa.

Duas câmaras
(tudo em um espaço só!)
Algumas substâncias que precisam ser reconstituídasjá são comercializadasem frascos com duas câma-
ras separadas por uma tampa de plástico. Na ilustração abaixo, observe que a câmara superior contém o
diluente e a câmara inferior contém o pó. A câmara superior, que funciona com um botão, é comprimida
para injetar o diluente no pó.

Botão de pressão

Diluente

Tampa de borracha

-oloquetudo isso em uma equação


Para determinar o volume da solução que deve ser administrado, leia a etiqueta da medicaÇâC'
porque ela contém a concentração da dose após a preparação da solução. Por exemplo, para ad
ministrar 500 mg de uma substância quando a concentração por dose da solução é I g (ou 1 000
mg)/ 10 rnL, pode-se escrever uma proporção com frações da seguinte forma:

x
500 mg 1.000 mg
A DA MEDICAÇÃO po 219

üMo...
Lela a bula

A freq0ênda, muitas informaçbes que não estho na embalagem. Por exemplo.


a eti-
de de n'O fomece dados sobre a sua reconstituiçao,mas essa informaçaoé encontrada na bula. Essas são as
deauau no bub da ceftnlfftrna,

no frasco Daumte o ser acrescido Dlsponfvel (volume aproximado) Concentração média aproximada
IM ou IV
3 mL 3,6 rnL 280 mg/mL

19 10 mL 10,6 rnL 95 mg/mL

20 10 rnL 11,2 mL 180 mg/mL

Se as informações sobre a concentração da substância não estiverem do lado de fora da emba-


lagem, leia a bula. Lá estarão as instruções quanto ao tipo ou ao volume de diluente necessário, a
concentração por dose após a reconstituição e orientações especiais a respeito da administração
e do armazenamento após a reconstituição. (Ver Leia a bula.)

Consideraçõesespeciais
Quando você faz a reconstituição de uma medicação em pó com concentração múltipla, é necessária
cautela especial na seleção da concentração mais apropriada para a dose prescrita.

A lógicada etiqueta
Após a reconstituição de uma substância, assegure-se de identificá-la com as seguintes informa-
ções:
• suas iniciais
• a data da reconstituição
• a data de validade
• a concentração (potência) em cada dose.

Problemas da vida real

Os seguintes problemas mostram como calcular o volume da substância reconstituída a ser ad-
ministrado para o seu paciente.
POA ARENTERAL

enigma da penicilina (a solução é a solução) fras-


para o seu paciente, contudo, o único
O médico prescreveu 100.0m unidades de penicilina para acrescentar
co-ampola disponível contém I .OOO.OOO unidades. Na etiqueta existe a instrução
mL. Quantos mililitros de soluçào
4,5 mL de soro fisiológico para obter 1.000.000unidades/5
reconstituída você deve administrar?
Eis como solucionar esse problema por meio de frações.
primeira fração com
• Primeiro. dilua o pó segundo as instruções da etiqueta. Depois, escreva a
a concentração conhecida de penicilina:

I .000.000 unidades
5 mL
• Escreva a segunda fração com a dose desejada e o volume desconhecido de solução:

100.000 unidades
x
• Coloque essas frações em uma proporção:

I .000.000 unidades 100.000 unidades


5mL x
• Faça a multiplicação cruzada das frações:
5 X 100.000unidades-X x 1.000.000unidades
• Calcule X dividindo cada lado da equação por 1.000.000unidades e cancelando as unidades que
aparecem no numerador e no denominador:

5mLx XX
I .OOO.ooulnidades es
500.000 mL
I .OOO.OOO

RIL

O volume de solução que fornece 100.000unidadesde penicilina após a reconstituição é 0,5 rnL.

Vamosdecifrar os diluentes
Seu paciente precisa de 25 mg de gentamicina por via IM. No rótulo da embalagem está a instmçi0
para acrescentar 1,3 mL de diluente estéril para obter 50 mg/ I mL. Quantos mililitros da soluçà0
reconstituída você deve administrar ao paciente?
Eis como solucionar esse problema por meio de razões.
• Primeiro, dilua o pó segundo as instruções da etiqueta. Depois, escreva a primeira razão com a
concentraçãoconhecida de gentamicina:

• Escreva a segunda razão com a dose desejada e o volume desconhecido de solução:


25 mg : X
• Coloque essas razões em uma proporção:
50 mg : 1,5 mL 25 mg : X
• Escreva a equação por meio da multiplicação dos meios e dos extremos:
1,5 mL X 25 mg = X X 50 mg
A RECONSTITUIÇÃO DA MEDICAÇÃO EM pó 221

• Calcule X dividindo cada lado da equação por 50 mg e cancelando as unidades que aparecem
no numeradore no denominador:

1.5mLX25ng
50mg
37,5 mL
50

O paciente deve receber 0,75 mL da solução.

Mas, Dr. Walker,eu pensei


que o senhor tfvesse era
tempo de praticar exercícios
e não de praticar exercícios
de matemática!

A busca da solução perdida


O médico prescreveu 500 mg de ampicilina para o seu paciente. Você tem um frasco-ampola com
1 g de ampicilina em pó. Na etiqueta existe a instrução para acrescentar 4,5 mL de água destilada
para obter I g/5 mL. Quantos mililitros de ampicilina reconstituída você deve administrar?
Eis como solucionar esse problema por meio de frações.
• Primeiro, dilua o pó segundo as instruções da etiqueta. Depois, escreva a primeira fração com
a concentração conhecida de ampicilina (lembre-se de que I g equivale a 1.000 mg):
I .000 mg
5 mL
• Escreva a segunda fração com a dose desejada e o volume desconhecido de solução:
500 mg
x

Diluir e, depois,
calcular. Lá vamos nós!
222 CALCULANDO INJEÇÔES POR
medida iguais nos
proporção, verificando se existem unidades de
• Coloque essas fiaçoes tuna Se você utilizar
Neste caso, as unidades têm de ser gramas ou miligramas.
dois nunnetadores.
miligramas, a proporção seria:
I .000 mg 500 mg
5 mL x
• Faça a multiplicação cruzada das frações:
I .000 mg X X = 500 mg x 5 mL
unidades que aparecem
• Calcule X dividindo cada lado da equação por I .000 mg e cancelando as
no numerador e no denominador:
500 x 5 mL

mL
2.500
1.ooo

Você deve administrar 2,5 mL da solução ao seu paciente porque esse volume contém 500 mg
de ampicilina.

Isso é importante!
Revisão do cálculo de injeções parenterais

Lembre-se sempre desses pontos importantes quando administrar me- • As seringas de tuberculina (freqüentementeutilizadas para injeçôes
dicamentos por via parenteral. intradérmicas) são seringas de 1 mL calibradas em centésimos de
mililitro. Isso permite a medida acurada de doses mínimas.
Injeçôes intradérmicas • Seringas pré-carregadas —seringas estéreis que contém uma dose
• Esta via é utilizada para anestesiar a pele para a realização de proce- predeterminada de uma substância. É necessário um suporte especial
dimentos invasivos e para a pesquisa de alergias, tuberculose,histo- (Carpuject ou Tubex) para liberar a medicação.
plasmose e outras moléstias.
• O volume de substância a ser injetado é < 0,5 mL. Terminologia das seringas
• Utilizam-se uma seringa de 1 mL com uma agulha de calibre 25 a 27 • Calibre: diâmetro interno da agulha (quanto menor o calibre, maior o
com 3/8" a 5/8" de comprimento. diâmetro)
• Bisel: ângulo de abertura da ponta da agulha (pode ser curto, médio
Injeções subcutâneas ou longo)
• As substâncias que freqúentemente são administradas por Via subcutâ- • Comprimento:distância desde a ponta até o bico da agulha (varia de
nea incluem insulina, heparina, toxóide tetânico e alguns opióides. 3/8" até 3")
• O volume de substância a ser injetado é < 0,5 mLa I mL.
• Utilizam-se agulhas de calibre 23 a 28 com 1/2" a 5/8" de comprimento. Elementos importantes da etiqueta de um medicamento para uso
• Ao injetar insulina ou heparina, não aspirar a procura de sangue nem parenteral
massagear o locat da injeção. • Nome comercial
• Nome genérico
Injeções IM • Volume total da solução no recipiente
• Esta via é utilizada para a administraçãode substáncias que exigem • Concentração por dose
absorção rápida ou que são irritantes para os tecidos. • Vtas de administração aprovadas
• O volume de substância a ser injetado é 0,5 mL a 3 mL. • Data de validade
• Utilizam-se agulhas de calibre 18 a 23 com 1" a 3" de comprimento. • Instruções especiais
• Antes da injeçáo, aspira-se a seringa a procura de sangue para garantir
que a ponta da agulha não se encontra em uma veia. Soluções percentuais
• Soluto é a substância (líquida ou sólida) que é adicionada a um solve nte
Tipos de seringas (diluente) para preparar uma solução.
• As seringas padronizadas séo comercializadas em vários tamanhos (3, • Solução é o líquido (geralmente água destilada) que contém um soluto
5, 10, 20, 30, 50 e 60 ml). dissolvido.
(continua)
Revisão do cálculo de injeçôes parenterais
• SoÀOo P-.V•
o a
• ripO. regàr,
• SOIQ* W: O • i•ermdUri•. tenta NPH. •octaç±o de tnsuána"ana
O regular 3C• associaçéo de Insulina isotana
em eo númeo o da souçao final
• probngada.•1-nr±nta insdina gurgvna
de
Pó para
• A hslña e em • O wlume de Equido aurnenta quando o diluente é acrescentada
• As do—s"o u—ad• na (nac rn peso) • A apresentaçao farmacêutica de concentraç¿o única é reconsotuída
• A tisubnaé clats•fi.da a Ourtanaou eo para a adminstraçao de uma dose por vez
tempo de • A apresentação de concentraçao múltipla é reconstituida
•A mais ani'MsaI) é a insusna 100U para concentrações a serem apostadasao volume de diluentes

Teste rápido
1. Para administrar a medicação em uma seringa pré-carregada, você precisa de:
A. um Carpuject ou Tubex.
B. uma seringa padrão.
C. espaço morto.
D. uma seringa de tuberculina.
Resposta: A. As seringas pré-carregadas são comercializadas com uma unidade com agulha acondi-
cionada e exibem um cabo especial (Carpuject ou Tubex) para liberar a substância do cartucho.

2. Você precisa descartar o conteúdo de uma seringa pré-carregada antes de administrar uma
substância porque:
A. o cartucho não funciona se isso não for feito.
B. a seringa pode conter ar.
C. isso garante que a agulha está desobstruída.
D. isso garante uma dosagem mais acurada.
Resposta: B. É necessário tirar o ar de uma seringa pré-carregada. Visto que uma pequena quan-
tidade da substância é perdida durante o descarte, a maioria dos fabricantes acrescenta um pouco
de substância extra às seringas pré-carregadas.

3. ' A única insulina que pode ser administrada por via IV é a:


A. NPH.
B. lenta.
C. lispro.
D. regular.
Resposta: D. A insulina regular pode ser administrada por via IV. As insulinas NPH, lenta e lispro
têm de ser administradas por via subcutânea.

4. A insulina de ação mais prolongada é a:


A. regular.
B. lenta.
C. ultralenta.
D. NPH.
A Insulina regular
uma dutaçao de A6horas.
da Insulina ultralenta tern boras e a açao da Insul,na
C .A
a açao da insulina lenta dura 18 a 24
seus efcttos durante a horas.
NPH dura 18 a 24 hotas.
é:
S. A agulha utilizada para tnjeçóes intradérmicas
a 27, com a 5/8• de compnmento.
A. caltbtr
B. calibre 14 a 18, com I • a I V: " de comprimento.
C calibre 22. com de comprimento.
D. calibre 18 a 23. com I " a 3' de comprimento.
ser utilizada com essa agulha
Resposta: A. Uma sennga de I mL, calibrada em 0,01 tnL, costuma
para Inteçóes Intradérmicas.

6. Em uma Injeçáo subcutânea a substância é injetada no:


A. músculo.
B. tecido no músculo vasto lateral.
C. tecido acima da derme.
D. tecido abaixo da derme.
da
Resposta: D. Uma injeçào SC introduz a substância no tecido subcutâneo, localizado abaixo
derme, mas acima do músculo.

7. Uma solução percentual pode ser expressa em termos de:


A. peso/volume e volume/volume.
B. peso/peso e volume/volume.
C. peso/peso e concentração (potência)/volume.
D. gramas/peso e mililitros/volume.
Resposta: A. As soluções percentuais são expressas como peso/volume ou volume/volume. Essas
são as formas mais claras e freqüentes para identificar ou descrever as soluçóes.

8. Quando um diluente é acrescido a um pó para injeçüo, o volume de líquido:


A. aumenta.
B. diminui.
C. permanece igual.
D. sempre dobra.
Resposta: A. Quando um diluente é acrescentado a um pó, o volume líquido aumenta. Esse e o
motivo para o rótulo pedir menos diluente que o volume total da solução preparada.

9. Se a informação sobre a concentração (potência) da dose de uma substância náo estiver no


rótulo do recipiente:
A. chame o médico.
B, venfique a bula.
C. misture a substância com 5 mL de soro fisiológico.
D. pergunte ao seu supervisor.
Resposto• B A bula inclui intormações «obre a concentração (potência) da dose da substância' 0
volume de dl luente necessário, a concentração (potência) da dose após a reconstilutçáo e qua isqUC
instruções especiais.
TESTE RAPIOO 225

Contagem de pontos
Se você acertou as nove respostas, nossa! Você ganhou o direito de dizer a todos os seus pacientes:
"Isso não vai doer!"
máquina de
Se você acertou seis ou oito respostas, isso é muito bom! Você é uma verdadeira
calcular! de
dos cálculos
Se você acettou menos de seis respostas, não desista! Lembre-se da regra de ouro
dose: mantenha as coisas em suas devidas proporções.

Espera para ver os


malabarismos pooolbglcos que
você conoegulrá fazer após o
próximo capítulo/

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