Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tipos de injeções
Os medicamentos podem ser administradospor via parenteral por meio de quatro tipos de inje-
• intradérmica
• subcutânea (SC)
• intramuscular (IM)
• intravenosa (IV) (Ver Cap. 13.)
A administração parenteral de medicamentos depende da escolha do tipo correto de injeção para
a condição clínica do paciente, bem como da seringa e da agulha certas para o tipo de injeção.
Assegure-se que
a pele do paciente
está bem e limpal
0)
--zeditnento é o seguinte
Apenas a I mLde uma substância pode ser injetado por via subcutânea.As agulhas utilizadas
para as injeçôes subcutâneas são de calibres 23 a 28 com 1/2" a 5/8" de comprimento. Os locais
de injeção subcutânea incluem:
• as áreas laterais dos braços e coxas
• o abdome (acima, abaixo e lateralmente ao umbigo)
• porção superior do dorso.
Para aplicar uma injeção por via subcutânea, siga este procedimento básico:
• Escolha o local da injeção.
• Limpe a pele.
• Se o paciente for magro, pince a pele dele entre seu dedo indicador e o polegar e introduza a
agulha em um ângulo de 45 graus.
• Se o paciente for obeso, introduza a agulha no tecido adiposo em um ângulo de 90 graus.
• Aspire para garantir que a ponta da agulha não se encontra em uma veia (a menos que a injeção
seja de insulina ou heparina).
• Administre a injeção
• Massageie o local após retirar a agulha, porque isso aumenta a absorção. Não massageie o local
se administrar insulina ou heparina.
A escolha de um local
para injeçao IMdepende da
massa muscular do paciente,
entre outras coisas.
1-ÇléRcE
Seringas e agulhas
por via parenter-al
Os muitos tipos de seringas e agulhas utilizados na administração de substâncias
têm propósitos específicos.
Tipos de seringas
de
Para medir e admimstrar substâncias por via parenteral são empregados três tipos básicos
seringas hipodénnicas:
• seringas padronizadas
• seringas de tuberculina
• seringas pré-carregadas.
Embora essas seringas sejam, às vezes, calibradas em centímetros cúbicos (cm), as substâncias
costumam ser prescritas em nulilitros. (Lembre-se de que mililitros e centímetros cúbicos são
usados como sinónimos.)
Seringas padronizadas
As seringas padronizadas são comercializadas em tamanhos de 3, 5, IO, 20, 30, 50 e 60 mL Cada
seringa é constituída por um êmbolo, um corpo, um bico, uma agulha e o espaço morto. O espa-
ço morto contém o líquido que permanece na seringa e na agulha após o êmbolo ser totalmente
deprimido. Algumas seringas, como alguns tipos de seringa de insulina, não têm espaço morto
(Ver Anatomia de uma seringa.)
calibração é fundamental
As marcas da calibração nas seringas permitem a medida acurada das doses das substâncias. A
seringa de 3 mL, a mais freqüentemente utilizada, é calibrada em décimos de mililitro à direita
e mínimas à esquerda (nos EUA). Essa seringa apresenta traços grandes a cada 0,5 mL à direita•
As seringas com volumes maiores são calibradas em 2 a IO mL.
Corpo da sertnga
Para administrar uma substância, lembre-se dos "cinco certos" da administração da medicação
— substância certa, via de administração certa, dose certa, horário certo, paciente certo
depois, siga estas etapas básicas:
• Uülize a técnica de assepsia.
• Calcule a dose.
• Aspire a substância para a seringa.
alinhado com
• Rixe o êmbolo da seringa até que o anel superior da porção preta do êmbolo esteja
o traço de calibração correto.
• Verifique de novo a dose.
• Administre a substância.
Se o paciente precisar
de mais de 3 mL,aplique
em duas injeções em locais
diferentes, para garantir a
absorção apropriada.
Seringas de tuberculina
As seringas de tuberculina costumam ser empregadas para injeções intradérmicas e para administrar
volumes pequenos de substâncias, como as prescritas para crianças ou para pacientes internados
em unidades de terapia intensiva (UTI). Cada seringa é calibrada em centésimos de mililitro à
direita e mínimas à esquerda (nos EUA), permitindo a administração acurada de doses tão pequenas
quanto 0,25 mL. As seringas de tuberculina também são comercializadas em décimos de mililitro:
0,2 mL, 0,4 mL, 0,6 mLe 0,8 mL. (Ver A seringa de tuberculina.)
A medida das doses de substâncias administradas por seringas de tuberculina é igual a realizada
com as seringas padronizadas. É necessário, contudo, extremo cuidado quando se lê a dose porque
os traços no corpo da seringa são bem pequenos.
Seringas pré-carregadas
Uma seringa estéril preenchida com uma dose predeterminada de uma substância é denominada
seringa pré-carregada ou preenchida. De modo geral, essas seringas são comercializadas em
unidades com cartucho e agulha e exigem um aplicador especial (CarpujectTMou TubexTM ) de
polietilenoexpandido para liberar a substância no cartucho. Cada cartucho é calibrado em déci-
mos de mililitro e apresenta traços maiores para milímetros (metades e inteiros). (Ver A seringa
pré-carregada.)
202 CALCULANDO INJEÇÔES POR VIA PARENTERAL
A seringa de tuberculina
seringa são
Todavia. o tamanho e a calibração da
Uma seringa de tuberculina é constituída pelos mesmos elementosde uma seringa padronizada.
quando se lé a dose.
diferentes. Como as marcas na seringa de tuberculina são muito pequenas,é necessário cuidado extra
Corpo da seringa
Espaço morto
Agulha
Êmbolo da seringa
Bico da seringa
A seringa pré-carregada
Esta ilt.straçao de uma seringa pré-carregada. Observe atentamenteo aplicador à direita.As marcas comerciais mais
de seringas pré-carregadas são Carpuject e Tubex
Unidade caru&to-agulha
Cabo
Tipos de agulhas
Cunco tipos de agulhas são empregados para injetar medicamentos: agulhas intradérmicas, sub-
cutâneac(hipodérrmcas),IM, IV e com filtro. Cada tipo de agulha é utilizado para propósitos
diferentes. (Ver Escolha a agulha certa.)
Ao escolher uma agulha. deve-se levar em conta o calibre, o bisel e o comprimento:
• O calibre é o diâmetro intemo da agulha; quanto menor o calibre, maior o diâmetro. Por exemplo.
uma agulha de calibre 14 tem um diâmetro maior que o de uma agulha de calibre 25.
• O bisel é o ângulo de aberturada ponta da agulha O bisel pode ser curto, médio ou comprido.
•O comprimento é a distância desde a ponta até o cone da agulha. Varia de 3/8" a 3" (7,5 cm).
âltradérmicas Agulhas IV
As agomas intradérmicas têm 3/8' a 5/8' de comprimento.geralmente AS agulhas IV têm 1" (2.5 cm) a 3" (7,5 cm) de comprimento, biséis
seus biséis são curtos e seus calibres 25 a 27 compridos e cabbre 14 a 25.
Os exemplos a seguir mostram como utilizar o método de razão ou fraçáo e proporção para
calculai
as doses a serem admimstradas por Injeção.
• O volume de morfina a ser administrado ao seu paciente é de 0,4 mL. Para calcular o volume a
ser jogado fora, subtraia a dose prescrita do conteúdo total da seringa pré-caregada:
1,0mL = 10 mg de morfina
—0,4mL = 4 mg de morfina
0,6mL = 6 mg de morfina
O volume de morfina a ser descartado é de 0,6 mL. (Lembre-se de pedir a outro profissional
de saúde para testemunhar o descarte da morfina e assinar com você o registro de medicação
controlada, de acordo com o protocolo de sua instituição.)
Dividir e cancelar.
Parece um étimo plano
de açãol
CRCV.-A'OO REÇOcs poa VIAPARENTERAL
100 mg : X
• Coloque essas razões em uma proporção:
100mg X 1 120mg X X
• Calcule X dividindo cada lado da equação por 120 mg e cancelando as unidades que aparecem
no numerador e no denominador:
100 x I mL 120-mí x X
120 1
100mL
120
-x
teste do frasco
O médico prescreveu 100 mg de gentamicina IM para o seu paciente com asma.
O frasco-ampola
contém 40 mg/mL. Quantos mililitros de gentamicina você deve administrar?
Eis como solucionar esse problema por meio de razões.
• Escreva a primeira razão com a concentração conhecida de gentamicina:
40 mg : I mL
• Escreva a segunda razão com a dose desejada e o volume desconhecido de
gentamicina:
100 mg : X
meios c: nt'/meroe•
clo meio
extremo» = numeroo oxLremot9da proporçÀo
ror fim, ioole o X cle, lado (Io problema:
Divida c.acla lado cla pelo Vil!ltnero
que você deoeja eliminar de modo que X fique "soztnh0'•
depolf) cancele Illiidaaer, que aparecem tanto no numerador como no denominadorz
tNTCAPACfAÇAo 207
1 ml. x 100mg xx
40 gng 40 mg
100mL
40
A prática de cálculo de
doses fará com que você
pareça um mágicol
Sempreexamineas etiquetas
semelhante a leitura da etiqueta de uma
A leitura da etiqueta de uma solução parenteral é muito
solução oral. Eis as informações que você encontrará:
• o nome comercial
• o nome genérico
• o volume total da solução no recipiente
em um determinado
• a potência ou concentração da dose (ou seja, a dose da substância presente
volume da solução)
• as vias de administração aprovadas
• a data de validade
• instruções especiais, caso sejam necessárias.
Uma forma clara de identificar ou descrever uma solução é como uma porcentagem- O forneci-
mento de informações em porcentagens facilita a realização de cálculos, diluições ou alteraçóes
de doses.
t•4tvnenetaçAo OA 209
volume
Ni & ombaheem. a soluçao pode set descrita como peso por volume ( P/V) ou
(o peso) de
Em uma a porcontagem ou potencia se refere ao nótnero de gramas
100 ml. (0 da soluçAoanat ou trconstitulda Fm goluçno V/V a porcen-
se ÑteÑ ao númen»de tiiihlitms de snluto por 100 ml, da solução final,
cuno expmssar essas duas Ñtaç0es niatetnatieanw•nte:
volume
mililittos do soluto/ 100 'IIL da solução final
volume
I.etttt'tFtt1-ea,marujos,
quando uga litna razao, o
Dittal: gerara a quantidade
da 9111"tancia(o prltneito
final
ru'ltrtero)ela 00111<AO
(o oeeuttao número, ecmptv
unidades
Insulina e outras substâncias medidas em
unidade,
penicilina G, são medidas em
Algumassubstâncias.como insulina, heparinae internacional de potência da
é fundamentadocm um padrão
O sistema dc unidades etiqueta do remédio. (Ver Examine
na
tância, náo no peso. O número de unidades aparece
a etiqueta.)
Examine a etiqueta
mui as informa-
A etiquetade urna subathnciamedidaem unidades a ser adrntntstradapor via parerrteral
çOeg mostradas aqui,
Volume total
da substânaa Potêncta
no recipiente
da dose (em
Nome comercial unidades)
IO HI -210
100 ungiades por mL
HumulitiR
nauGna humana
para gnjeçáo
(origem:rONA)
Dados de
conservaçao
Nome da insulina
genérico Origem
-rsi6Í;acorn a insuíína
O corpo precisa de insulina, um hormônio poderoso que é produzido pelo pâncreas, para regular
o metabolismo dos carboidratos. O efeito da atividade da insulina é refletido pelos níveis sangúí•
neos de glicose. A ausência de insulina ou a resistência à insulina provoca o diabetes melito. (Ver
Diferenciação dos tipos de diabetes melito.)
A cada ano, cerca de I milhão de pessoas nos EUA recebe o diagnóstico de diabetes me-
lito. Existe uma chance significativa de que, em algum momento, você precisará administrar
uma injeção de insulina ou ensinar um paciente o modo de injetar insulina em SI mesm0-
A insulina é injetada por via subcutâneanos indivíduos com diabetes crónico ou por Via Intra-
venosa em pacicntcq cT)ln retoaci(loge. diabética (CA D) anuda. E
as doses de Insulina corn rnult() cuidado porque até mesmo um erro mínimo pode provocar uma
reaçáo hipoglicémica ou hiperglicêmica.
ou o pércreas
do 1 (tambémconhecido como úbetes antes
os pacientes são Útagnosticados
produz insulina ou simplesmente não a produz Tipicamente,
dos 20 anos de idade e precisam de insulinoterapia por toda a vida-
Tipo 2
esta não é suficiente nem efetiva
No diabetes melito do tipo 2 0 pâncreas produz alguma insulina, contudo,
na vida adulta ou rréo-insÉo-
Neste tipo de diabetes (tambémconhecido como diabetes de apareci•nento
embora a incidência em crianças
os pacientes têm, com freqüência, mais de 40 anos de idade,
por dieta ou agentes hipoglicemiantes
esteja aumentando-O diabetes melito do tipo 2 pode ser controlado
sangüíneos de glicose.
orais obstante, insulina pode ser necessária para estabilizar os níveis
Antes de tudo...
Os perigos da heparina
da heparina fftsponivel
A heparina é comercializada em muitas concentrações. Verifique se a concentração
é apropriada para o uso proposto.
insatisfatório
Erros no cálculo da dose de heparina podem provocar sangramento excessivo ou tratamento
de um transtomo da coagulação.
ipos de insulina
Existem vários tipos de insulina. O médico escolhe um tipo específico de insulina de acordo
com a dieta e o nível de atividade física do paciente, além de levar em conta a gravidade da
doença dele.
Is iniciaisda insulina
A maioria das etiquetas dos frascos de insulina também contém uma inicial após o nome comer-
cial, a qual indica o tipo de insulina. Esses diferentes tipos de insulina apresentam início, pico e
duração de ação diferentes. As iniciais são:
• R para insulina regular
• L para insulina lenta
• U para insulina ultralenta
• N para insulina neutra protamina Hagedorn (NPH). (Ver Identificação dos subtipos de insulina.)
CALCULANDO INJEÇÔES POR VIA PARENTERAL
Sempre leia os
rbtulos de insulina
com cuidado.
Antes de tudo...
Identificação dos subtipos de insulina
Os rótulos dos frascos de insulina precisam ser tidos com muito cuidado porque podem conter informações parecidas que geram confusão. Lembre-
se sempre de que um tipo de insulina, como a insulina lenta, pode ter diferentessubtipos, contudo, esses subtipos não podem ser usados uns no
lugar dos outros. Por exemplo, se o médico prescrever suspensão de insulina zinco humana lenta, esta não substitui a suspensão de insulina zinco
suína purificada lenta USP. Existe a possibilidade de ocorrer uma grave reação alérgica.
Tipo Subtipo
Lenta • Suspensão de insulina zinco humana lenta (semi-sintética)
• Suspensão de insulina zinco suína purificada lenta USP
NPH • Suspensão de insulina isofana humana USP
• Suspensão de insulina isofana NPH suína purificada lenta USP
• Suspensão de insulina isofana NPH humana, 70%, e injeção de insulina humana regular (semi-sintética) (30%)
Regular • Injeção de insulina humana regular (semi-sintética) USP
• Injeção de insulina, insulina regular USP (suína)
• Injeção de insulina suína purificada regular USP
Ultralenta • Suspensão de insulina zinco de ação prolongada,insulina ultralentaUSP
• Suspensão de insulina zinco de ação prolongada,insulina ultralenta
Nossa!
Quantos
subtipos!
NSULNA E OUTRAS SUBSTANCIAS MEDIDASEM UNIDADES 213
Ia um a seu tempo
As farmacêuticas de insulina são modificadas por meio da combinação com molécu-
Ias e insolúveis de proteína, de modo a alentecer a absorção e prolongar a atividade. Assim
os diferentes tipos de insulina apresentam propriedades farmacocinéticas diferentes.
Seringas de insulina
é cali-
A seringa U-IOO,o único tipo de seringa de insulina comercializado nos Estados Unidos,
seringa U-IOO, contendo 50
brada de modo que I mL contenha 100 unidades de insulina. Uma
tipo de seringa U-IOO
unidades ou menos, também é utilizada para alguns pacientes. Um outro
contém 30 unidades de insulina ou menos.
ser adminis-
Como não existem seringas especiais para a insulina U-500, esta também tem de
nessa
frada em seringas U-IOO.Por conseguinte, é necessária cautela ao administrar a insulina
potência. (Ver A seleção da seringa de insulina.)
Seinga de 3/10 mL
5 10 15 20 25 30 unidades
Seringa de 1/2 mL
10 20 30 40 50 unidades
Seinga de 1 mL
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 unidades
A prescrição de insulina
Algumas vezes as doses de insulina são baseadas na monitoração domiciliar da glicemia do pa-
ciente com aparelhos chamados glicômetros. Todavia, quando o diagnóstico de diabetes melito
é feito pela primeira vez, o paciente se submete a exames laboratoriais para determinar os níveis
de glicose no sangue e na urina. De modo geral, o diabético é acompanhado ambulatoriamente
em um centro de saúde onde ele pode ser orientado a respeito da dieta, da prática de exercícios
físicos, da monitoração dos níveis sangüíneos de glicose e da administração de insulina. Os níveis
basais de glicose no sangue e na urina são determinados.
214 CALCULANDO INJEÇOES POR VIA PARENTERAL
TIPOde insulina
Início da ação Ação máxima Duração da ação
Açâo rápida
Insulina regular
2a 4h 6a 8h
Insulina lispro
<V2h 1/2 a 1 1/2 h < 6h
Açâo intermediária
Suspensão insulina-zinco Oenta)
1a 3h 6a 15h 18a 24 h
Suspensão insulina isofana @4PH)
1a 2h 4a 12h 18a 24h
Associação de insulina isofana 70%/insulina regular 30% 1/2 h 2a 12h 24 h
Associação de insulina isofana 50%/insulina regular 50%
4a 8h 24 h
Ação prolongada
Suspensão de insulina zinco de ação prolongada (ultralenta) 4a 6h 10 a 30 h 24 a 36 h
Insulina garglina (Lantus) 1h Nenhuma 24 h
Urnatabelinha de insulina
O médico pode prescrever uma tabela com doses variáveis de insulina regular para o indivíduo
c@m
diabetes melito diagnosticado recentemente, que tenha uma doença ativa ou que esteja instável.
Esse tipo de prescrição individualiza as doses de insulina e os horários de admimstração segundo
a idade, o nível de atividade física, os hábitos de trabalho, a meta de controle do nível sangüíneo
de glicose e a resposta às apresentações de insulina do paciente.
Este é um exemplo desse tipo de prescrição:
Iniciar insulina regular:
Valores da glicemia Dose de insulina:
< 180 mg/dL Nenhuma insulina
180 a 240 nzg/dL IO unidadesde insulina regular SC
241 a 400 mg/dL 20 unidadesde insulina regular SC
> 400 mg/dL Chame o médico.
Associação de insulinas
Algumas vezes o médico prescreve uma de insulina regular e insulina NPH para ser
injetada ao mesmo tempo no mesmo local do corpo. Nesses casos coloque os dois tipos de insulina
na mesma seringa e obedeça ao seguinte procedimento:
• Leia a prescrição de insulina cuidadosamente.
215
tN8UUNA OUTRAS SUBSTANCIAS MEDIDAS EM UNIDADES
a
• Leia as etiquetas dos frascos de insulina atentamente, confirmando o tipo, a concentração,
origem e a data de sua validade.
(homogeneizá-la)
• Rote o frasco de insulina entre as palmas de suas mãos para misturá-la
bem.
• Escolha a seringa apropriada.
algodão embebidos em
• Limpe a parte de cima dos dois frascos de insulina com chumaços de
álcool.
dose de insulina que você
• In>te ar no frasco de insulina NPH em um volume igual ao da
a insulina NPH.
precisa administrar. Retire a agulha e a seringa, mas não aspire
da dose de insulina regular. A
• Injete no frasco de insulina regular um volume de ar igual ao
insulina regular para a seringa.
seguir, inverta ou incline o frasco e aspire a dose prescrita de
contaminação pela insulina de
Aspire, primeiro, a insulina regular (límpida) para evitar a
ação mais prolongada (aspecto turvo).
introduza a agulha da seringa
• Limpe de novo a tampa do frasco de insulina NPH. A seguir,
de insulina NPH.
contendo a insulina regular no frasco e aspire a dose prescrita
o êmbolo da seringa e incli-
• Misture os dois tipos de insulina na seringa puxando um pouco
nando a seringa para a frente e para trás.
• Verifique mais uma vez a prescrição.
de insulina que você aspirou
• Peça a outro profissional de enfermagem para verificar a dose
e assinar com você o registro de administração da medicação.
• Administre a insulina imediatamente.
Lembrete
pense na seguinte frase:
Se você tiver problemaspara lembrarqual insulina aspirar primeiro,
um dia nublado?)
"Antes claro do que nublado".(Quem não prefere um dia claro ern vez de
atuam: um
Essa frase também fará com que você se lembrede como essas substâncias
insulina regular (clara) é de
dia claro parece curto, enquanto um dia nublado parece mais longo. A
ação curta, enquanto a insulina NPH (turva) tem ação prolongada.
100 unidades
1mL
• Escreva a segunda fração com a dose desejada e o volume desconhecido de insulina em milili-
tros:
20 unidades
x
• Coloque essas frações em uma proporção:
100 unidades 20 unidades
I mL x
• Faça a multiplicação cruzada das frações:
100 unidades X X = 20 unidades X 1 mL
A tabela de insulina
As doses de insulina regular podem ser baseadas nos níveis sangüíneos de glicose, como se vê no quadro
abaixo
• Calcule X dividindo cada lado da equação por 100 unidades e cancelando as unidades que apa-
tecem no numerador e no denominador:
LOO-unidadã X X 20 ynidadã X I mL
es 100 unidadã
tabelinha da insulina
A glicemia de seu paciente é de 384 mg/dL. Baseado na tabela mostrada anteriormente, quantas
unidades de insulina você deve administrar nesse paciente? (Ver A tabela de insulina.)
Você deve administrar 8 unidades de insulina regular.
Outro cálculo
de dose muito
bem feito!
A reconstituição da medicação em pó
Algumas substâncias, como a levotiroxina sódica (Synthroid) e as penicilinas, são manufaturadas
e embaladas na forma de pó porque elas se tornam instáveis rapidamente quando estão em solu-
ção. Quando um médico prescreve uma dessas substâncias, o profissional de enfermagem ou o
farmacêutico precisa fazer sua reconstituição antes de administrá-la.
entra
de liquido que sai ê niaior do que o volume de líquido que aumenta
de pó, o volume de líquido
Quando se acrescenta um diluente a uma substância na forma preparada.
o volume da solução
Esse é o motivo para a embalagem indicar menos diluente do que diluente a um frasco-
1,7 mL de
Por exemplo. nas Instruções pode estar escrito para acrescentar
ampola de medicação em pó para obter 2 mL de solução final.
'erifiqueas câmaras
em recipientes com duas
Algumas substàncias que necessitam de reconstituição são comercializadas
e a câmara inferior
câmaras separadas por uma tampa de plástico. A câmara superior contém o diluente
só!J)
contém a substância ativa na forma de pó. (Ver Duas câmaras [tudo em um espaço
tampa de plástico é perfurada,
Quando o topo da câmara superior do recipiente é comprimido, a
com a substância ativa na
permitindo que o diluente flua para a câmara inferior, onde se mistura
forma de pó. A seguir. pode-se retirar o volume correto da solução com uma seringa.
Duas câmaras
(tudo em um espaço só!)
Algumas substâncias que precisam ser reconstituídasjá são comercializadasem frascos com duas câma-
ras separadas por uma tampa de plástico. Na ilustração abaixo, observe que a câmara superior contém o
diluente e a câmara inferior contém o pó. A câmara superior, que funciona com um botão, é comprimida
para injetar o diluente no pó.
Botão de pressão
Diluente
Tampa de borracha
x
500 mg 1.000 mg
A DA MEDICAÇÃO po 219
üMo...
Lela a bula
no frasco Daumte o ser acrescido Dlsponfvel (volume aproximado) Concentração média aproximada
IM ou IV
3 mL 3,6 rnL 280 mg/mL
Consideraçõesespeciais
Quando você faz a reconstituição de uma medicação em pó com concentração múltipla, é necessária
cautela especial na seleção da concentração mais apropriada para a dose prescrita.
A lógicada etiqueta
Após a reconstituição de uma substância, assegure-se de identificá-la com as seguintes informa-
ções:
• suas iniciais
• a data da reconstituição
• a data de validade
• a concentração (potência) em cada dose.
Os seguintes problemas mostram como calcular o volume da substância reconstituída a ser ad-
ministrado para o seu paciente.
POA ARENTERAL
I .000.000 unidades
5 mL
• Escreva a segunda fração com a dose desejada e o volume desconhecido de solução:
100.000 unidades
x
• Coloque essas frações em uma proporção:
5mLx XX
I .OOO.ooulnidades es
500.000 mL
I .OOO.OOO
RIL
O volume de solução que fornece 100.000unidadesde penicilina após a reconstituição é 0,5 rnL.
Vamosdecifrar os diluentes
Seu paciente precisa de 25 mg de gentamicina por via IM. No rótulo da embalagem está a instmçi0
para acrescentar 1,3 mL de diluente estéril para obter 50 mg/ I mL. Quantos mililitros da soluçà0
reconstituída você deve administrar ao paciente?
Eis como solucionar esse problema por meio de razões.
• Primeiro, dilua o pó segundo as instruções da etiqueta. Depois, escreva a primeira razão com a
concentraçãoconhecida de gentamicina:
• Calcule X dividindo cada lado da equação por 50 mg e cancelando as unidades que aparecem
no numeradore no denominador:
1.5mLX25ng
50mg
37,5 mL
50
Diluir e, depois,
calcular. Lá vamos nós!
222 CALCULANDO INJEÇÔES POR
medida iguais nos
proporção, verificando se existem unidades de
• Coloque essas fiaçoes tuna Se você utilizar
Neste caso, as unidades têm de ser gramas ou miligramas.
dois nunnetadores.
miligramas, a proporção seria:
I .000 mg 500 mg
5 mL x
• Faça a multiplicação cruzada das frações:
I .000 mg X X = 500 mg x 5 mL
unidades que aparecem
• Calcule X dividindo cada lado da equação por I .000 mg e cancelando as
no numerador e no denominador:
500 x 5 mL
mL
2.500
1.ooo
Você deve administrar 2,5 mL da solução ao seu paciente porque esse volume contém 500 mg
de ampicilina.
Isso é importante!
Revisão do cálculo de injeções parenterais
Lembre-se sempre desses pontos importantes quando administrar me- • As seringas de tuberculina (freqüentementeutilizadas para injeçôes
dicamentos por via parenteral. intradérmicas) são seringas de 1 mL calibradas em centésimos de
mililitro. Isso permite a medida acurada de doses mínimas.
Injeçôes intradérmicas • Seringas pré-carregadas —seringas estéreis que contém uma dose
• Esta via é utilizada para anestesiar a pele para a realização de proce- predeterminada de uma substância. É necessário um suporte especial
dimentos invasivos e para a pesquisa de alergias, tuberculose,histo- (Carpuject ou Tubex) para liberar a medicação.
plasmose e outras moléstias.
• O volume de substância a ser injetado é < 0,5 mL. Terminologia das seringas
• Utilizam-se uma seringa de 1 mL com uma agulha de calibre 25 a 27 • Calibre: diâmetro interno da agulha (quanto menor o calibre, maior o
com 3/8" a 5/8" de comprimento. diâmetro)
• Bisel: ângulo de abertura da ponta da agulha (pode ser curto, médio
Injeções subcutâneas ou longo)
• As substâncias que freqúentemente são administradas por Via subcutâ- • Comprimento:distância desde a ponta até o bico da agulha (varia de
nea incluem insulina, heparina, toxóide tetânico e alguns opióides. 3/8" até 3")
• O volume de substância a ser injetado é < 0,5 mLa I mL.
• Utilizam-se agulhas de calibre 23 a 28 com 1/2" a 5/8" de comprimento. Elementos importantes da etiqueta de um medicamento para uso
• Ao injetar insulina ou heparina, não aspirar a procura de sangue nem parenteral
massagear o locat da injeção. • Nome comercial
• Nome genérico
Injeções IM • Volume total da solução no recipiente
• Esta via é utilizada para a administraçãode substáncias que exigem • Concentração por dose
absorção rápida ou que são irritantes para os tecidos. • Vtas de administração aprovadas
• O volume de substância a ser injetado é 0,5 mL a 3 mL. • Data de validade
• Utilizam-se agulhas de calibre 18 a 23 com 1" a 3" de comprimento. • Instruções especiais
• Antes da injeçáo, aspira-se a seringa a procura de sangue para garantir
que a ponta da agulha não se encontra em uma veia. Soluções percentuais
• Soluto é a substância (líquida ou sólida) que é adicionada a um solve nte
Tipos de seringas (diluente) para preparar uma solução.
• As seringas padronizadas séo comercializadas em vários tamanhos (3, • Solução é o líquido (geralmente água destilada) que contém um soluto
5, 10, 20, 30, 50 e 60 ml). dissolvido.
(continua)
Revisão do cálculo de injeçôes parenterais
• SoÀOo P-.V•
o a
• ripO. regàr,
• SOIQ* W: O • i•ermdUri•. tenta NPH. •octaç±o de tnsuána"ana
O regular 3C• associaçéo de Insulina isotana
em eo númeo o da souçao final
• probngada.•1-nr±nta insdina gurgvna
de
Pó para
• A hslña e em • O wlume de Equido aurnenta quando o diluente é acrescentada
• As do—s"o u—ad• na (nac rn peso) • A apresentaçao farmacêutica de concentraç¿o única é reconsotuída
• A tisubnaé clats•fi.da a Ourtanaou eo para a adminstraçao de uma dose por vez
tempo de • A apresentação de concentraçao múltipla é reconstituida
•A mais ani'MsaI) é a insusna 100U para concentrações a serem apostadasao volume de diluentes
Teste rápido
1. Para administrar a medicação em uma seringa pré-carregada, você precisa de:
A. um Carpuject ou Tubex.
B. uma seringa padrão.
C. espaço morto.
D. uma seringa de tuberculina.
Resposta: A. As seringas pré-carregadas são comercializadas com uma unidade com agulha acondi-
cionada e exibem um cabo especial (Carpuject ou Tubex) para liberar a substância do cartucho.
2. Você precisa descartar o conteúdo de uma seringa pré-carregada antes de administrar uma
substância porque:
A. o cartucho não funciona se isso não for feito.
B. a seringa pode conter ar.
C. isso garante que a agulha está desobstruída.
D. isso garante uma dosagem mais acurada.
Resposta: B. É necessário tirar o ar de uma seringa pré-carregada. Visto que uma pequena quan-
tidade da substância é perdida durante o descarte, a maioria dos fabricantes acrescenta um pouco
de substância extra às seringas pré-carregadas.
Contagem de pontos
Se você acertou as nove respostas, nossa! Você ganhou o direito de dizer a todos os seus pacientes:
"Isso não vai doer!"
máquina de
Se você acertou seis ou oito respostas, isso é muito bom! Você é uma verdadeira
calcular! de
dos cálculos
Se você acettou menos de seis respostas, não desista! Lembre-se da regra de ouro
dose: mantenha as coisas em suas devidas proporções.