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INJETÁVEIS
Injetáveis
Dependendo da composição, os medicamentos injetáveis podem possuir uma ação mais
rápida, mais duradoura ou mais localizada do que os medicamentos orais, propriedades essas
que são essenciais em diversos momentos da medicina, seja durante uma emergência médica
ou uma pequena cirurgia.
A intravenosa deve considerar a anatomia dos vasos e a distribuição das veias. Para se
certificar basta puxar o êmbolo da injeção antes de aplicar o medicamento. Se isso
provoca a mistura de sangue com o medicamento, indica que a agulha está dentro do
vaso e o medicamento pode ser aplicado.
Injeção Intramuscular
A injeção intramuscular pode ser aplicada no glúteo, no braço ou na coxa, e serve para
administrar vacinas ou remédios
1. Injeção no glúteo
Para saber qual o local exato da aplicação da injeção intramuscular no glúteo deve-se
dividir o glúteo em 4 partes iguais e colocar 3 dedos, na diagonal, no quadrante superior
direito, junto à interseção das linhas imaginárias, como mostra a primeira imagem.
Desta forma é possível evitar ferir o nervo ciático que pode causar paralisia.
2. Injeção no braço
3. Injeção na coxa
Para a injeção na coxa, o local de aplicação situa-se na parte lateral externa, um palmo
acima do joelho e um palmo abaixo do osso da coxa, como mostra a imagem:
Desta forma, é muito importante que a injeção seja aplicada, de preferência, por um
enfermeiro ou farmacêutico treinado, de forma a evitar estas complicações que, em
casos graves, podem colocar em perigo a vida da pessoa.
Vantagens
Contra indicação
• Parede abdominal;
Agulhas utilizadas
• Aspiração 25 x 7 ou 25 x 8;
Executando a técnica
- Providenciar:
• Luvas;
O medicamento é aplicado entre a derme e a epiderme e sofre pouca absorção sistêmica. Por
esta via é utilizado pequenos volumes (0,5 ml ou menos), para processos que envolvem
reações imunológicas (exemplo: testes de sensibilidade ou alergia e tuberculose), aplicação de
vacinas e anestésico local.
Executando a ação
• Verifique a prescrição médica;
• Lave as mãos;
• Para usar a parte ventral do antebraço, faça com que o paciente se sente e estenda um
braço. Certifique-se de que o braço esteja apoiado;
• Calce as luvas, em seguida, embeba a compressa com álcool e limpe a parte ventral do
antebraço em uma área 2 a 3 dedos distal ao espaço antecubital. Avalie se o local está livre de
pelos e manchas. Deixe a pele secar naturalmente;
• Atenção: Quando não se forma pápula, é provável que você tenha injetado o antígeno em
um local muito profundo. Ministre outra dose pelo menos a 5 cm do primeiro local;
• Quando você está administrando mais de uma injeção ID, espace-as com um intervalo de
cerca de 5 cm;
• Faça um círculo e rotule cada local do teste com uma caneta marcadora, de modo que você
possa rastrear a resposta a cada substância administrada;
• Descarte as luvas, agulhas e seringas em local apropriado;
Observações de Enfermagem
• Atenção: O paciente hipersensível ao antígeno do teste pode ter uma reação anafilática a
ele. Deve-se estar preparado para realizar o procedimento de reanimação de emergência,
preparar o material e deixar os medicamentos (exemplo: epinefrina) disponíveis,
antecipadamente;
• Não friccione o local depois que administrou uma injeção ID, pois, poderá irritar o tecido
subjacente e alterar os resultados do teste;
• Quando interpretar a resposta do paciente, tenha em mente que o eritema sem induração
(uma área elevada e endurecida) não é significativo. Quando a área do teste estiver
endurecida, meça o diâmetro em milímetros;
Orientações ao paciente
• Que não retire os rótulos da pele até que o período de teste termine e não cubra os locais
com bandagem; não arranhar os locais de injeção; quando sentir prurido, aplique compressas
frias para amenizar; não friccionar a área enquanto seca.
Via Tópica
A medicação pode ser aplicada de forma Tópica, diretamente no local onde deverá agir: via
dérmica, espalhada na pele; via ocular ou oftálmica, diretamente no globo ocular; via auricular
ou otológica, na cavidade do ouvido; via nasal, através de gotas ou spray nasal diretamente no
nariz; e vaginal e anal através de pomadas, cremes e clisteres medicamentosos, diretamente
na cavidade.
A via dérmica, pode ainda ser utilizada para aplicação de adesivos transdérmicos, cuja
liberação do fármaco é feita de forma programada. Adesivos de nicotina são auxiliares no
tratamento da dependência pelo tabaco (tabagismo), anticoncepcionais em forma de adesivos
facilitam a administração, pois, depois de aderidos à pele, permanecem pelo período do ciclo
menstrual liberando doses constantes dos hormônios, uma facilidade para quem esquece a
pílula com freqüência. Esses são apenas dois exemplos de adesivos transdérmicos
medicamentosos disponíveis no mercado mas podemos encontrar analgésicos,
antiinflamatórios, para tratamento de calosidades, tratamento de reposição de hormônios
para a menopausa e até adesivos para o tratamento da Doença de Alzheimer.