Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MEDICAÇÕES ADMINISTRADAS:
DIPIRNONA (VIA INTRAMUSCULAR e ENDOVENOSA): A dipirona é um
fármaco muito popular que tem potente ação antipirética, analgésica e
antiespasmódica sendo assim é uma excelente opção para o tratamento de
doenças que provocam febre, dores agudas e musculares e outras crises
dolorosas. Por via intramuscular o medicamento deve ser aspirado com uma
agulha 40×12 em uma seringa de 3mL, após isso a agulha de aspiração deve
ser trocada por uma agulha 25×7 desse modo a medicação pode ser
administrada. Por via endovenosa o medicamento deve ser aspirado com uma
agulha 40×12 e diluído com soro fisiológico 0,9% em seringa de 10mL, retira-se
a agulha de aspiração e coloca-se na seringa um scalp número 23, a
administração é realizada por meio de um acesso venoso.
PROMETASINA (VIA INTRAMUSCULAR): É um medicamento que pertence a
classe dos anti-histamínicos, esse fármaco é indicado para o tratamento de
reações anafiláticas e alérgicas, também por suas propriedades antieméticas
proporciona alívio de náuseas e vômitos. Por via intramuscular o medicamento
deve ser aspirado com uma agulha 40×12 em uma seringa de 3mL, após isso a
agulha de aspiração deve ser trocada por uma agulha 25×7 desse modo a
medicação pode ser administrada.
INSULINA (VIA SUBCUTÂNEA): É utilizada para o tratamento da diabetes, a
insulina funciona como uma chave abrindo as células do corpo para que a
glicose entre dentro dessas células é gere energia, desse modo a insulina tem
a capacidade de controlar os níveis de glicose no sangue. Por via subcutânea o
medicamento deve ser aspirado e administrado com uma agulha 13×4,5 em
uma seringa de 1mL.
PARACETAMOL (VIA ORAL): Também conhecido como acetaminofeno o
paracetamol é um fármaco com propriedades analgésicas e antipirética dessa
forma esse medicamente é muito indicado no combate de dores e febres. Por
via oral o medicamento deve ser colocado em um recipiente e entregue ao
paciente para que ele possa deglutir a medicação, se necessário dê ao
paciente algum líquido para auxiliá-lo na ingestão do fármaco.
BUSCOPAN (VIA ENDOVENOSA): É uma substância antiespasmódica que
inibe a contração de músculos lisos, esse fármaco tem uma eficaz ação no
trato gastrointestinal motivo pelo qual esse medicamento é muito útil no
tratamento de dores e cólicas intestinais. Por via endovenosa o medicamento
deve ser aspirado com uma agulha 40×12 e diluído com soro fisiológico 0,9%
em seringa de 20mL, retira-se a agulha de aspiração e coloca-se na seringa
um scalp número 23, a administração é realizada por meio de um acesso
venoso.
BENZILPENICILINA BENZATINA ( VIA INTRAMUSCULAR): Também
conhecida como Benzetacil é uma medicação indicada para tratamento de
infecções causadas por microorganismos sensíveis a penicilina G como:
infecções por Streptococcus do grupo A, infecções moderadas na pele e no
trato repertório superior, infecções venéreas entre outros. Por via intramuscular
o medicamento deve ser aspirado com uma agulha 40×12 em uma seringa de
5mL, após isso a agulha de aspiração deve ser trocada por uma agulha 25×8
desse modo a medicação pode ser administrada.
METOCLOPRAMIDA (VIA ENDOVENOSA): É um medicamento classificado
como antiemético desse modo esse medicamento é indicado para prevenção e
controle de vômitos e enjoos consequentes de diversas causas. Por via
endovenosa o medicamento deve ser aspirado com uma agulha 40×12 e
diluído com soro fisiológico 0,9% em seringa de 20mL, retira-se a agulha de
aspiração e coloca-se na seringa um scalp número 23, a administração é
realizada por meio de um acesso venoso.
SORO FISIOLÓGICO 0,9% (VIA ENDOVENOSA): É utilizado para
restabelecimento de fluidos e eletrólitos também é utilizado para diluição de
medicamentos. Por via endovenosa um equipo deve ser conectado no soro,
depois o acesso venoso deve ser feito com scalp 23, após isso o scalp deve
ser conectado no equipo do soro, assim a administração do medicamento pode
ser realizada.
DEXAMETASONA (VIA INTRAMUSCULAR): É um medicamento que
pertence a classe dos glicocorticoides e corticosteroides, pertence ao grupo
dos anti-inflamatórios e imunossupressores, é indicado para o tratamento
diversas doenças de origem reumática, imunológica, cutânea, ocular,
endocrinológica, pulmonar, sanguínea, gastrointestinal, neurológica e
neoplásica. Por via intramuscular o medicamento deve ser aspirado com uma
agulha 40×12 em uma seringa de 3mL, após isso a agulha de aspiração deve
ser trocada por uma agulha 25×7 desse modo a medicação pode ser
administrada.
HIDROCORTIZONA (VIA ENDOVENOSA): É um medicamento da classe dos
corticoides ou corticosteroides que possui uma ação anti-inflamatória e
imunossupressora, essa medicação pode ser utilizada em variadas condições
de saúde nas quais seja necessário o controle de inflamações e alterações no
sistema de defesa do corpo. Por via endovenosa o medicamento deve ser
aspirado com uma agulha 40×12 e diluído com soro fisiológico 0,9% em
seringa de 20mL, retira-se a agulha de aspiração e coloca-se na seringa um
scalp número 23, a administração é realizada por meio de um acesso venoso.
BROMOPRIDA (VIA ENDOVENOSA): É um fármaco que age estimulando a
motricidade gástrica e acelerando o esvaziamento do estômago, o que o torna
útil nos casos de reflexo gastresofágico e para casos de pacientes com quadro
de náuseas e vômitos. Por via endovenosa o medicamento deve ser aspirado
com uma agulha 40×12 e diluído com soro fisiológico 0,9% em seringa de
20mL, retira-se a agulha de aspiração e coloca-se na seringa um scalp número
23, a administração é realizada por meio de um acesso venoso.
DICLOFENACO (VIA INTRAMUSCULAR): Pertence ao grupo de fármacos
chamados anti-inflamatórios não esteroides que possuem propriedades
analgésicas e anti-inflamatórias, assim esse medicamento é indicado para
uma série de condições de origem inflamatória, tais como artrites, dor por
traumas, inflamações dentárias, pós-operatórios, etc. Por via intramuscular o
medicamento deve ser aspirado com uma agulha 40×12 em uma seringa de
3mL, após isso a agulha de aspiração deve ser trocada por uma agulha 25×7
desse modo a medicação pode ser administrada.
CETOPROFENO (VIA ENDOVENOSA): É uma medicação classificada como
anti-inflamatória não esteroide, apresentando propriedades analgésicas,
antitérmicas e anti-inflamatórias, esse fármaco é indicado para o tratamento
das dores de leve a moderada intensidade e que sejam de origem inflamatória.
Por via endovenosa o medicamento deve ser aspirado com uma agulha 40×12
e diluído com soro fisiológico 0,9% em seringa de 20mL, retira-se a agulha de
aspiração e coloca-se na seringa um scalp número 23, a administração é
realizada por meio de um acesso venoso.
ENALAPRIL (VIA SUBLINGUAL): É um fármaco que pertence à classe dos
inibidores da enzima de conversão da angiotensina. Além de anti-
hipertensivo, o enalapril também pode ser usado como parte do tratamento
da insuficiência cardíaca, da nefropatia diabética e da insuficiência renal
crônica. Por via sublingual o medicamento deve ser colocado em um
recipiente e entregue ao paciente, orientar ao paciente que coloque a
medicação embaixo da língua e aguardar até que o fármaco se dissolva
completamente.
MATERIAL UTILIZADO:
Luvas de procedimento
Algodão
Álcool 70%
Garrote
Scalp 23
Equipo
Soro fisiológico 0,9%
Esparadrapo
MATERIAL UTILIZADO:
Luvas de procedimento
Algodão
Álcool 70%
Garrote
Jelco 20
Equipo
Soro fisiológico 0,9%
Esparadrapo
Calcar as luvas de procedimento, conectar o equipo no soro, retirar o ar do
equipo e pendurar o soro no suporte, localizar uma veia propícia para realizar o
acesso, garrotear a região perto do local onde será feito a punção, realizar a
assepsia do local com algodão embebido no álcool 70%, introduzir o bisel da
agulha na veia até a metade se tiver retorno de sangue retire o garrote,
empurre o cateter de silicone pra dentro da veia e retirar a agulha de dentro da
veia, conecte o equipo no jelco, estabilize o acesso colocando o esparadrapo
em cima da punção venosa, abra o controlador de fluxo permitindo que o soro
entre na veia, descartar o material utilizado em lixo adequado.
CURATIVOS: O curativo tem como objetivo proteger uma lesão ou ferida conta
a ação de agentes externos físicos, mecânicos ou biológicos, basicamente a
finalidade de um curativo é a prevenção contra contaminações e uma rápida
cicatrização.
MATERIAL UTILIZADO:
Luvas de procedimento
Gazes
Soro fisiológico 0,9%
Sulfadiazina de Prata
Atadura
Esparadrapo
PROCEDIMENTOS OBSERVADOS:
MATERIAL UTILIZADO:
Luva de procedimento;
Máscara descartável;
Bandeja;
Sonda Levine;
Gel hidrossolúvel;
Seringa 20ml;
Gaze;
Estetoscópio;
Esparadrapo.
PROCEDIMENTO:
Explicar o procedimento ao paciente, higienizar as mãos, reunir o
material.
Colocar o usuário em posição de Fowler.
Colocar máscara e luvas para procedimento.
Se necessário higienizar a narina com soro fisiológico 0,9%.
Colocar a máscara e luvas para procedimento;
Mensurar a sonda, medindo do ápice do nariz ao lóbulo da orelha e
descer até o apêndice xifoide, observando a curvatura de nariz e
pescoço.
Marcar a posição adequada com micropore;
Posicionar o paciente com o pescoço em posição neutra e introduzir
delicadamente da sonda pela narina, direcionando-a para trás da
orelha;
Após a introdução de aproximadamente 10 cm, fletir levemente o
pescoço em direção ao tórax do paciente, para auxiliar o processo, se
o paciente puder colaborar, peça para que realize movimentos de
deglutição;
Continuar introduzindo a sonda até o ponto marcado com micropore.
Importante observar sintomas adversos como tosse, dispneia, cianose
e agitação. Nestes casos a sonda deve ser retirada.
Testar o posicionamento da sonda injetando 20 a 30 ml de ar com
seringa e auscultar com estetoscópio a região epigástrica a fim de
ouvir os sons gerados pela infusão do ar.
Fixar a sonda; na face, do mesmo lado da narina utilizada;
Verificar o conforto do paciente e solicitar que ele permaneça com a
cabeceira da maca elevada a 30 ou 45 graus;
Reunir todo o material e desprezá-lo em local apropriado. Higienizar a
bandeja, retirar as luvas para procedimento e a máscara descartável e
higienizar as mãos;
PROCEDIMENTO:
Lavar as mãos, preparar todo o material necessário, explicar o
procedimento ao paciente;
Colocar o paciente na posição de decúbito dorsal com as pernas
afastadas;
Calçar as luvas estéreis com técnica asséptica;
Abrir com técnica asséptica o campo estéril posicionando-o entre as
pernas do paciente. Colocar sobre o campo as seringas, agulhas e
gazes; abrir o invólucro do cateter vesical e colocá-lo em cima do
campo estéril;
Abrir a embalagem da bolsa coletora e colocá-la sobre o campo;
Abrir a ampola de água destilada;
Aspirar à água destilada com a seringa e agulha, e colocar a seringa
sobre o campo;
Testar o balão e válvula do cateter introduzindo a seringa na sonda e
administrando a quantidade de água destilada recomendada pelo
fabricante;
Conectar a extensão da bolsa coletora à sonda;
Fazer antissepsia ampla da região genital e perianal com as gazes
embebidas em solução antisséptica. Deve-se usar uma gaze para cada
região e depois desprezá-la;
Segurar o pênis com uma gaze, com a mão não dominante, mantendo-o
perpendicular ao abdome, afastar o prepúcio com o polegar e o
indicador da mão não dominante e proceder à antissepsia do pênis na
direção do meato uretral para o corpo do pênis, bolsa escrotal e região
anal.
Injetar gel anestésico na uretra com seringa e pressionar a glande por
30 a 60 segundos, fechando o óstio uretral com o polegar, a fim de
evitar o refluxo do gel.
Introduzir delicadamente a sonda com a mão dominante:
Segurar o pênis perpendicularmente ao corpo retraindo o prepúcio com
a mão não dominante e introduzir suavemente o cateter até sua
bifurcação (18 a 20 cm) com movimentos circulares, mantendo o pênis
elevado perpendicularmente e baixá-lo lentamente facilitando a
passagem na uretra bulbar.
Insuflar o balão com auxílio da seringa contendo água destilada e
tracionar gentilmente a sonda até encontrar a resistência;
Apoiar o cateter ao paciente na região abdominal ou suprapúbica, fixar
o cateter com micropore;
Sempre deixar uma folga para a movimentação a fim de evitar tensão
no cateter. A bolsa deve ficar sempre abaixo do nível da bexiga e nunca
no chão. Deve conter as informações de data, hora e profissional que
realizou o procedimento;
Reunir o material utilizado e descartar em local adequado, realizar a
limpeza do ambiente.
MATERIAL UTILIZADO:
Luvas de procedimento;
Eletrocardiógrafo;
Papel milimetrado;
Cardioclip;
Eletrodo de sucção;
Álcool a 70%;
Algodão;
Gel condutor;
Papel Lençol;
Lâmina (se necessário).
PROCEDIMENTO:
Checar a prescrição;
Organizar o material necessário para o procedimento;
Higienizar as mãos e calcar luvas de procedimento;
Apresentar-se ao cliente e explicar o procedimento que será realizado;
Promover a privacidade do paciente;
Checar o funcionamento do eletrocardiográfico;
Solicitar a retirada de objetos metálicos e eletrônicos;
Colocar papel lençol sobre a maca;
Posicionar o cliente em decúbito dorsal sobre a maca, com membros
superiores e inferiores paralelos ao corpo e relaxados;
Expor tornozelos, punhos e tórax do paciente;
Inserir papel milimetrado no local indicado;
Efetuar assepsia, com algodão embebido em álcool à 70%, nas faces
anteriores dos antebraços, na porção distal e das faces internas dos
tornozelos;
Colocar cardioclip em membros superiores e membros inferiores,
usando gel condutor;
Os cabos com cardioclips devem ser colocados no paciente da seguinte
forma:
1-Cabo vermelho (RA) em membro superior direito;
2- Cabo amarelo (LA) em membro superior esquerdo;
3- Cabo preto (RL) em membro inferior direito;
4- Cabo verde (LL) em membro inferior esquerdo.
Colocar o eletrodos de sucção no tórax, utilizando gel condutor, os
eletrodos deves ser colocados da seguinte maneira:
(V1) em 4º espaço intercostal, à direita do esterno;
(V2) em 4º espaço intercostal, à esquerda do esterno;
(V3) em 5º espaço intercostal, diagonalmente entre V2 e V4;
(V4) em 5º espaço intercostal, na linha média clavicular;
(V5) em 5º espaço intercostal, na linha axilar anterior;
(V6) em 5º espaço intercostal, na linha axilar média.
OBS: Caso os locais onde os eletrodos serão colocados possuírem um
grande quantidade de pelos deverá ser realizado tricotomia com uma
lâmina;
Solicitar ao cliente que permaneça em repouso, evite tossir ou
conversar, enquanto o ECG está sendo registrado;
Ligar o eletrocardiógrafo para que o eletrocardiograma comece a ser
efetuado;
Avaliar se o registro efetuado pelo equipamento é compatível com o
esperado para um traçado eletrocardiográfico;
Aguardar o sinal sonoro, que indica o término da aquisição dos
potenciais elétricos;
Retirar eletrodos e cardioclips;
Realizar limpeza do tórax, membros superiores e membros inferiores
onde foi utilizado o gel condutor;
Destacar folha do ECG;
Identificar o ECG com: nome completo do cliente, idade, data de
nascimento, data e hora da realização;
Descartar os materiais utilizados em local apropriado.