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BEM-VINDO/A AO CURSO PREPARATÓRIO FE

Princípios Básicos Técnicas De Enfermagem

 Do mais limpo para o mais sujo

 Do mais afastado para o mais próximo

 De cima para baixo

 De dentro para fora

 Da esquerda a direita

 Manter a mecânica corporal

Princípios Básicos De Enfermagem

1º. ajudar o paciente a conservar a sua personalidade

2º. ajudar o paciente a conservar a sua saúde

3º. proteger o paciente de lesões ou agentes externos ou enfermidade

4º. ajudar o paciente a incorporar na sociedade

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LAVAGEM DAS MÃOS

Classificação Da Lavagem Das Mãos

 Lavagem das mãos social.

 Lavagem das mãos higiénico médico.

 Lavagem das mãos cirúrgica.

Lavagem Das Mãos Social - É a limpeza mecânica das mãos com água e sabão
convencionais, geralmente feitas antes de procedimentos não invasivos e sem riscos.

Objetivo

 Arrastar sujeira.

Precauções

 Remova as prendas;

 Mantenha as unhas curtas;

 Evite a contaminação das mãos;

 Lave as mãos antes e depois do procedimento;

 Enxague a torneira no final do procedimento;

 Evite desperdiçar água;

 Feche a torneira durante o procedimento;

 Evite molhar o chão, roupa e tocar na pia;

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Materiais

 Água corrente ou em um recipiente

 Sabão convencional

 Toalha

 Recipiente de resíduos

Procedimento

o Prepara os materiais

o Tire as prendas

o Comprove a existência da água

o Tire o sabão e mergulhe as mãos

o Mantenha o sabão na mão e faça uma boa espuma

o Segure o sabão com a ponta dos dedos sob o jato da água para enxaguar e
coloque-o na saboneteira

o Feche a torneira com uma das mãos

o Ensaboe a torneira (lavar) para limpá-la e deixe-a ensaboada (com sabão)


durante as etapas seguintes

o Esfregue as mãos vigorosamente com movimentos rotativos

o Mantenha as mãos juntas para que a espuma se espalhe

o Abra a torneira

o Enxague as mãos com bastante água mantendo as palmas horizontal.

o Enxague a torneira com as mãos juntas em forma de xícara

o Feche a torneira

o Seque as mãos com a toalha

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Lavagem Das Mãos Higiénico Médico - É a limpeza mecânica das mãos com
água e sabão convencional, após a secagem, uma solução antisséptica. Geralmente feitas
antes de manobras ou procedimentos semicríticos.

Objetivo

 Arrasta a sujeira

 Evita infeções cruzadas

 Protege o pessoal de saúde

Precauções

 Mantenha as unhas curtas

 Remova as prendas

 Lave as mãos antes e depois do procedimento

 Enxague a torneira no final do procedimento

 Use uma tolha

 Evite desperdiçar água

 Feche a torneira durante o procedimento

 Evite molhar o chão, roupas e tocar na pia

Materiais

 Água corrente ou recipiente com água suficiente

 Sabão convencional

 Toalha

 Solução antisséptica

 Recipiente de resíduos

Procedimento

o Efetuar a lavagem social das mãos até o enxague das mãos

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o Molhe as mãos e antebraços (5 cm acima do pulso), e espuma com sabão
convencional, fazendo uma abundância de espuma

o Esfregue as mãos da seguinte maneira:

o Palma com palma

o Palpa direita nas costas da mão esquerda e vice-versa (palma com dorso da mão)

o Palpa com palma inserindo os dedos (espaços interdigitais)

o Dorso dos dedos flexionados para cada mão (intercalando os dedos)

o Polegar direito com a mão esquerda e vice-versa (Palma com polegar)

o Esfregando as pontas dos dedos nas palmas (coxinha ou gingubinha)

o Palma com pulso (5 cm acima do pulso)

o Enxague a torneira e feche-a.

o Seque as mãos e os antebraços com a toalha (um lado para cada mão) apertando
suavemente a pele, nunca volte para as mãos

o Utilizar solução antissépticas de acordo com as normas estabelecidas nos


serviços.

Obs.: na lavagem higiénico médico já não se lava a torneira, porque antes faz-se
a social, e após o término da lavagem das mãos social não se seca as mãos, continua-se
com a higiénico médico e simplesmente enxague no final.

Dica bónus - A lavagem de mãos não deve ser feita apenas pela equipe de
enfermagem ou médica, ao visitarmos um amigo ou parente em hospitais é necessário
lembrar sempre antes e depois de qualquer contato com paciente, lavar bem as mãos.

Desinfeção Dos Materias

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Conceito – É a desinfeção de todos os materiais que estarão em contato direto
ou indireto com o paciente na sua unidade.

Objetivos

 Evitar contaminações

Materiais desenfeitáveis

 Um Carinho

 Uma Bandeja

 Uma, duas ou três cuvetes (dependendo do procedimento)

 Um Termômetro de mercúrio (o recomendado)

 Um Estetoscópio clínico

 Um Estetoscópio de Pinald (material de auscultação dos batimentos


cardíacos fetais)

 Uma Fita (exame físico na gestante)

 Um Fraco de álcool etílico (de preferência do tipo 70%)

 Um Medicamento (pois é, todo medicamento é sujo)

Obs.: - Os materiais depois de desinfetados, na bandeja, os sujos (que foram


antes desinfetados) ficam no lado esquerdo da bandeja, os limpos ao meio e os estéreis
no lado direito (longe dos sujos).

ARRUMAÇÃO DO LEITO (CAMA)

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Cama – É um dispositivo geralmente utilizado para dormir, descansar ou
quando estamos doentes.

Objetivos Gerais Da Arrumação Do Leito

 Contribuir com a estética e o asseio da unidade do paciente;

 Proporcionar um ambiente agradável para o paciente, familiares e equipe de


saúde por meio da ordenação e higiene do leito;

Classificação Dos Leitos

Cama fechada (sem paciente)

Cama aberta (com paciente)

Cama ocupada (com paciente acamado)

Cama pós-anestésica (paciente pós-operatório)

Precauções Geral Para Arrumação Do Leito

 Realizar a desinfeção concorrente ou terminal da cama, para evitar a


contaminação da roupa de cama

 Evitar a propagação de microrganismos fazendo a cama sem sacudir os


lençóis

 Evite o desconforto ao paciente eliminando as rugas dos lençóis

 Manter a mecânica corporal

Variantes Funcionais Das Arrumações De Cama

Coloque o dispositivo da coleta de roupa suja perto da cama (nunca na


cabeceira, mas sim nos pés)

Lave as mãos

Dobre os lençóis no sentido do comprimento, certificando-se de que uma delas


fica com a bainha direita (lençol clínico) e outra com a bainha virada (lençol
coberta)

Coloque a roupa de cama na bandeja na ordem inversa em que deve ser usada

Leve o material junto a cama do paciente (na banca)

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Cama Fechada – É o leito que fica desocupado aguardando a nova internação,
que é preparada após sua desinfeção terminal devido a uma alta.

Objetivo

 Economizar tempo facilitando a receção do paciente

Materiais

 Uma bandeja

 Dois lençóis (clínico e coberta)

 Almofada e fronha

 Um coletor ou dispositivo de roupa suja

Obs.: A parte aberta da almofada deverá estar no lado inverso da porta.

Cama Aberta – É a cama que se encontra com paciente, ou quando este


encontra-se ingressado e deambulando.

Objetivo

 Proporcionar comodidade ao paciente

Precauções

 Virar o colchão para mudar as áreas pressionadas pelo corpo.

Materiais

 Uma bandeja

 Três lençóis (clínico, tirante e coberta)

 Resguardo ou capa xixi

 Almofada

 Fronha

 Um coletor ou dispositivo de roupa suja

Obs.: A parte aberta da almofada deverá estar no lado inverso da porta.

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SINAIS VITAIS

Os sinais vitais são um grupo de sinais indicadores do desempenho das funções


vitais, medidos para estabelecer seus padrões basais, orientar o diagnóstico inicial de
uma enfermidade, observar tendências dos processos fisiológicos, fazer o
acompanhamento da evolução do quadro clínico e monitorar a resposta do
paciente ao tratamento.

Chama-se funções vitais às funções orgânicas diretamente responsáveis pela


manutenção da vida. Daí, a necessidade de saber como verificar os sinais vitais, quais os
valores normais e que condutas adotar diante de alterações.

Materiais

 Uma bandeja

 Duas couvetes

 Termômetro de mercúrio

 Estetoscópio clínico

 Relógio de ponteiro

 Esferográfica

 Bloco de nota

 Esfigmomanómetro

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Quais São Os Sinais Vitais? (Classificação)

Os sinais vitais são:

 Temperatura

 Pulso

 Respiração

 Pressão arterial

Eles descrevem a performance das funções corporais básicas, que podem ser
influenciadas por uma série de doenças, anormalidades internas ou externas.

Pulso (bpm)

Também conhecida como pulsação, a frequência cardíaca descreve o número de


batimentos por minuto realizados pelo coração. Como bomba natural, o músculo
cardíaco precisa bater num ritmo regular e suficiente para impulsionar o sangue pelas
artérias.

Depois, o líquido leva oxigênio e nutrientes para todas as células do organismo.


Num adulto jovem, o pulso ideal fica entre 60 e 100 bpm (batidas por minuto).

Respiração (movimentos ou ciclos respiratórios)

A taxa de frequência respiratória (FR) revela a quantidade de respirações


completas em um minuto. Num adulto, ela fica entre 12 e 20 mr/min (movimentos
respiratórios por minuto) ou cr/min (ciclos respiratórios por minuto) num adulto
saudável e com menos de 40 anos. Da mesma forma que a frequência cardíaca, a
respiratória tende a sofrer variações conforme a idade.

Obs.: - Nunca diga ao paciente que vai se aferir a respiração porque desta forma
alterará os resultados por conta da fisiologia da respiração.

Pressão Arterial (mmHg)

Quando o coração bombeia o sangue pelas artérias, o líquido faz força contra as
paredes desses vasos sanguíneos. Esse é o conceito por trás da pressão arterial, medida
sempre em duas partes: sistólica e diastólica.

O valor sistólico corresponde à tensão no momento em que o órgão se contrai e,


portanto, é superior ao diastólico.

O valor obtido na diástole é mais baixo, pois se refere ao instante de


relaxamento do músculo cardíaco.

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Idealmente, os valores de pressão num paciente adulto ficam entre 120/80
mmHg (o famoso 12 por 8).

Temperatura (°C)

Medida por meio de um termômetro, a temperatura demonstra o resultado


entre ganho e perda de calor do corpo para o ambiente.

O valor de referência é de 36,5ºC (graus Celsius), para qualquer idade. No


entanto, existe uma variação aceitável, que fica entre 36,1ºC e 37,2ºC. Valores abaixo
de 35,1ºC caracterizam a hipotermia, enquanto aqueles acima de 37,8ºC correspondem
à febre.

Importância Dos Parâmetros De Sinais Vitais

Cada um dos sinais vitais mede funções fundamentais para a manutenção da


vida. Quando algum deles é alterado, pode ser a primeira pista de que a saúde não vai
bem. Um exemplo simples é a elevação da temperatura (febre), que pode sinalizar a
existência de uma infeção.

Por sua vez, uma pulsação abaixo do normal pode indicar problemas como
insuficiência cardíaca.
E os valores de pressão elevados constantemente revelam a hipertensão arterial,
patologia que aumenta o risco de a pessoa sofrer eventos graves como AVC e infarto do
miocárdio.
Quando o profissional de saúde mensura corretamente os sinais vitais, esses e
outros males podem ser evitados. Ou tratados de forma precoce, com maiores chances
de cura, redução das sequelas e tempo de recuperação.

Na maioria das vezes, é possível abandonar comportamentos prejudiciais e


adotar hábitos saudáveis, revertendo a tendência a uma patologia.

Daí a importância de conhecer os parâmetros de sinais vitais, que otimizam um


diagnóstico assertivo.

Também permite o socorro rápido diante de variações bruscas nos valores


normais, antes mesmo que o paciente perceba sintomas.

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Parâmetros Normais Dos Sinais Vitais Conforme Faixa Etária

Faixa Frequência Frequência Pressão arterial Temperatura


Etária cardíaca respiratória (valor máximo
(pulso) aceitável)

Bebés 100 a 160 bpm 30 a 60 mr/min 110/75 mmHg Entre 36,1 ºC e


37,2ºC
Crianças Entre 36,1 ºC e
80 a 120 bpm 20 a 30 mr/min 120/80 mmHg 37,2ºC

Adultos 60 a 100 bpm 12 a 20 mr/min 139/89 mmHg Entre 36,1 ºC e


37,2 ºC
Mulher: 134/84
45 a 90 bpm 16 a 25 mr/min mmHg Entre 36,1 ºC e
Idosos 37,2 ºC
Homem: 135/88
mmHg

O Que Altera Os Valores De Sinais Vitais?

Nem sempre uma patologia é responsável por alterações nos valores normais
para os sinais vitais.

Há diversos fatores capazes de interferir nesses resultados, por isso, vale


conversar com o paciente antes de iniciar as medições, pergunte:

Exercícios físicos -É preciso esperar ao menos 30 minutos depois de se exercitar


para medir os sinais vitais. A atividade física pode aumentar momentaneamente a
temperatura, pulso e respiração.

Idade- Como demonstrei na tabela, existem variações normais de acordo com a


faixa etária.

Estresse - Pode elevar temperatura, pulso e a respiração.

Banhos - Costumam interferir na temperatura.

Ambiente - Há indivíduos que sofrem maior influência da temperatura


ambiente, como os idosos.

Medicamentos - Substâncias como a epinefrina (adrenalina) aumentam a


pulsação, enquanto os crono trópicos digitálicos a diminuem.

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TERAPÊUTICAS MEDICAMENTOSAS

VIA ORAL

Conceito - Nela, o fármaco é absorvido pela mucosa do trato gastrointestinal.

Contraindicação – Náuseas e vômitos.

Vantagens

 Maior segurança, comodidade e economia

 Fácil de ser cumprido pelos pacientes

Desvantagem

 Apresentação de efeitos adversos (náuseas, vômitos e diarreia)

Precauções

 Utilize equipamento limpo

 Se o medicamento se apresentar em forma de gota, realizar bem a contagem


das gotas

 Agitar bem as suspensões antes da administração

 Evitar manchar o rótulo dos frascos onde contém o medicamento.

 Verificar condições de deglutição do doente

 Nunca administrar em caso que o paciente apresenta náuseas ou vômito (é


contraindicado em função da via)

 Levar em conta os 5 certos da medicação (medicamento certo, via, dose,


hora e paciente certo).

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Materiais

 Carrinho (caso tiver)

 Uma bandeja

 Uma garrafa com água (nova)

 Espátula (espécie de palito de picolé)

 Uma colher ou dois copos descartáveis

 Resguardo ou babete

 Medicamento

 Guardanapo

OBS.: - Após a administração, deixa-o/a na posição decúbito lateral esquerdo


(para em caso de vômito, não asfixiar o paciente).

VIA INTRAMUSCULAR (Ângulo de 90º)

Conceito – É a administração do fármaco direitamente no músculo.

Materiais

 Uma bandeja

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 Três couvetes (de preferência uma com tampa, mas se não tiver não faz mal)

 Álcool etílico (de preferência a 70%)

 Medicamento

 Pinça

 Torundas de algodão

 Duas seringas (de 2 ou 5ml dependendo da idade do paciente)

 Luvas (poderá ser usada se o paciente padece de alguma enfermidade


dermatológica ou qualquer outra que comprometeria gravemente a nossa
saúde)

Áreas De Aplicação Intramuscular

Deltoide - O paciente pode estar sentado ou deitado, com o antebraço flexionado


sobre o tórax.

Dorso-glúteo - Deitado em decúbito ventral e aplicar somente no


QUADRANTE SUPERIOR EXTERNO (Direito ou esquerdo). Delimitam-se os
quadrantes com traçado de 2 eixos: um horizontalmente, com origem na saliência mais
proeminente da região sacra; e outro verticalmente, passando pelo centro da região
glútea.

Vasto lateral da coxa - Sentado com a perna flexionada, ou deitado com o


membro estendido. Aplicar a injeção no terço médio da coxa.

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Ventroglutea ou de Hochstetter - Aplicada no músculo médio, o paciente pode
ficar lateral ou ventral.

Obs.: A capacidade máxima em termos de ml para o músculo deltoide é de 2


ml. Ao passo que, para a região dorso glútea é de 4 ml.

Vantagens

 Absorção rápida

 Administração em pacientes inconscientes

 Adequada para volumes moderados, veículo aquoso e não aquosos

Desvantagens

 Dor

 Aparecimento de lesões musculares pela aplicação de substâncias


irritantes

 Aparecimento de processos inflamatórios pela injeção de substâncias mal


absorvidas

Obs.: Antes de administrar, pergunte ao paciente a preferência do glúteo (direito


ou esquerdo).

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VIA INTRAVENOSA (Ângulo de 25º)

Conceito – É a aplicação do medicamento no interior de uma veia, indicada


quando deseja-se ter efeitos imediatos.

Materiais

 Uma bandeja

 Três couvetes

 Álcool etílico

 Medicamento

 Torundas de algodão

 Pinças

 Duas seringas

 Cateter ou troca

 Resguardo (para proteger a cama)

 Garrote

 Tesoura

 Adesivo ou esparadrapo

Vantagens

 Obtenção rápida dos efeitos

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 Administração de grandes volumes em infusões lentas

 Aplicação de substâncias irritantes diluídos

 Possibilidade de controle de doses para prevenção de efeitos tóxicos

Desvantagens

 Superdose relativa a injeções rápidas

 Riscos de embolia e infeção por contaminação bacteriana

 Imprópria para solventes oleosos e substâncias insolúveis

VENOCLISE (Aplicação de Soro)

Conceito - A venoclise é um procedimento muito comum, principalmente entre


pacientes hospitalizados. Isso ocorre porque é a maneira mais rápida e eficaz de
administrar líquidos e drogas.

Materiais

 Uma bandeja

 Três couvetes

 Álcool etílico

 Soro

 Cateter ou troca

 Luvas estéreis.

 Algodão.

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 Pinça

 Tesoura

 Resguardo (para proteger o lençol)

 Adesivo

 Duas seringas (Para permeabilizar as vias aéreas e para administrar o


medicamento no soro).

EXAME FÍSICO

Conceito - É a exploração corporal que pratica o médico ou enfermeiro, à


pessoa saudável ou doente, para reconhecer suas características físicas ou sinais
produzidos em caso de doença, este teste é realizado através dos cinco sentidos (visão,
audição e tato) e instrumentos.

Precauções Gerais Para Realizar O Exame Físico

O local deve reunir uma série de atributos: privacidade, ambiente tranquilo,


silencioso, com temperatura agradável e que não hajam ruídos exteriores.

Tipos De Exame Físico

 Céfalo-Pedálico (Da cabeça aos pés)

 Por Aparato Ou Sistema (Respiratório, cardiovascular, digestivo e outros)

 Regional (Por Região)

Passos Para Realizar O Exame Físico (Métodos Propedêuticos)

 Inspecção

 Palpação

 Percursão

 Auscultação

Obs.: Com excepção ao “sistema digestivo”.

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Inspecção - A inspecção geral é feita no primeiro contacto do examinador com o
paciente. São observadas as características como idade, estado geral, coloração da pele,
estado psicológico, emagrecimento, mobilidade, padrão de fala, postura, estatura e
temperatura corporal.

Palpação - É a palpação de certas partes do corpo, inclusive de estruturas


anatómicas não visíveis, porém, que podem ser sentidas pelas mãos. Por exemplo,
tiroide, vasos sanguíneos, gânglios, órgãos do abdómen, entre outros.
Com o toque das mãos também podem ser sentidos os sopros cardíacos e o
frémito dos vasos sanguíneos.

Percursão - Esta técnica transforma a aplicação da força física em sons. É uma


técnica muito usada para identificar patologias no abdómen ou no tórax. O principio
consiste em fazer a parede toráxica ou a parede abdominal vibragem percutindo-as com
um objeto duro.

Tipos De Sons Percutidos

 Timpânico

 Hiper-ressonância

 Hiper-ressonância

Auscultação - É a audição por meio de aparelho específico (estetoscópio), dos


sons produzidos pelo organismo, dos movimentos do ar através das estruturas ocas e das
forças geradas pelos movimentos de colunas de líquidos em estruturas sólidas.

Principais Sons Auscultados

Sons respiratórios - É o movimento de ar através da traqueia e dos brônquios.


Os principais sons auscultados no pulmão são: murmúrios vesiculares (sons normais),
sibilos, estertores finos, estertores rudes (ronco).

Sons cardíacos - É a impedância ao fluxo do sangue, proporcionada por


válvulas fechadas e pela parede do coração.

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Voz falada - É o movimento do ar através das cordas vocais funcionantes.

Peristalte - É o movimento do ar através dos intestinos.

Diferentes Posições Durante A Realização De Exame Físico

Se o paciente pode andar, uma inspecção geral é feito geralmente em pé, ou seja,
valoriza-se a sua postura, a sua aparência geral, e procurar-se sinais e sintomas da
doença.

Sentado: explorar a face, cabeça, pescoço, sistema respiratório, sistema


cardiovascular e membros superiores.

Regiões Do Corpo

 Cabeça

 Pescoço

 Tórax

 Abdómem

 Coluna vertebral

 Extremidades superiores e inferiores.

Sistemas Ou Aparelhos

 Sistema cardiovascular

 Sistema digestivo

 Sistema respiratório

EXAME FÍSICO RESPIRATÓRIO

Paciente sentado, tórax nu, sempre respeitando o pudor e a privacidade do


paciente. Primeiro explora-se o plano posterior, desde cima até em baixo, desde as
regiões dos vértices até as bases, logo o plano anterior e finalmente o plano lateral.

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Passos:

 Inspecção

 Palpação

 Auscultação

 Percussão
Ruídos Normais Sistema Respiratório

Murmúrio vesicular - Está presente de forma contínua, e está diminuído ou


aumentado deve-se a processos patológicos. Este ruído assemelha-se ao ruído
provocado pela brisa entre a folhagem do bosque ou ao provocado pelo homem que
num sono tranquilo faz uma inspiração profunda.

Imita-se inspirando ar pela boca, com os lábios em posição para pronunciar o V


ou o F. É audível nas regiões infra-axilar, infraescapular e intraclavicular.

Ruídos patológicos - São os chamados estertores, os quais podem ser secos ou


húmidos. Entre eles temos: os roncos, sibilantes (sibilos), crepitantes.

Roncos - Sons do ronquido de um homem.

Sibilante - Som parecido a uma pessoa assobiando ou a entrada de ar por uma


porta entreaberta.

Crepitantes - Som ao parecido ao som dos pelos.

EXAME FÍSICO CARDIOVASCULAR

 Inspecção

 Palpação

 Auscultação

 Percussão

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Tipos De Focos

1. Foco aórtico: segundo espaço intercostal à direita do esterno.

2. Pulmonar: segundo espaço intercostal, à esquerda do esterno.

3. Tricúspide: quinto espaço intercostal a cm à esquerda do esterno.

4. Mitral: quinto espaço intercostal, (coincide com o latido da ponta), em cima dos
mamilos.
EXAME FÍSICO DIGESTIVO

 Inspecção

 Auscultação

 Palpação

 Percussão

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A posição do paciente deve ser em decúbito supino (barriga para cima): a cabeça
pode estar sem almofada ou com uma pequena; os braços ao lado do corpo, para evitar a
tensão dos músculos abdominais; as pernas semiflexionadas ou colocar-se-á uma
almofada debaixo dos joelhos, pois isto contribui para o relaxamento dos músculos
abdominais.
Regiões Do Abdómem

QUADRANTES E PRINCIPAIS ÓRGÃOS QUE APARECEM EM CADA


UM DELES

 - Epigastro - Estômago, duodeno, pâncreas e vasos sanguíneos.

 - Mesogastro - Colon transverso, vasos sanguíneos.

 - Hipogastro - Bexiga e útero.

 - Hipocôndrio direito - Fígado, vesícula, ângulo hepático do colon.

 - Hipocôndrio esquerdo - Baço, ângulo esplénico do colon e pâncreas.

 - Flanco direito - Colon ascendente e rim direito.

 - Flanco esquerdo - Colon descendente e rim esquerdo.

 - Fossa ilíaca direita - Ceco, apêndice, genitais internos na mulher.

 - Fossa ilíaca esquerda - Sigmoide e genitais internos na mulher.

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EXAME FÍSICO DA GESTANTE

Conceito – É uma técnica realizada com o objetivo de comprovar a fisiologia


fetal a nível intrauterino. Ou seja, é um procedimento que permite observar se o feto
está morto. eles têm o nome do ginecologista Christian Gerhard Leopold, que
implementou em 1894.

As manobras consistem em quatro ações distintas, cada uma ajudando a


determinar a posição do feto. As manobras são importantes porque ajudam a determinar
a posição e a postura fetal.

Materiais

 Uma bandeja

 Duas couvetes

 Estetoscópio de Pinard

 Fita métrica (para avaliar o fundo uterino)

 Esferográfica

 Bloco de nota

 Relógio

 Torundas de algodão

 Resguardo
 Luvas

OBS.: - Posicionar-se no lado direito da paciente e ela deverá estar na posição


decúbito supino (barriga para cima).

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1ª. Manobra – Delimitação do fundo do útero ou altura uterina
2ª. Manobra – Buscar o dorso do feto (direito o esquerdo)
3ª. Manobra - Buscar a apresentação fetal (cefálica, podal ou transverso)
4ª. Manobra – Determinar o grau de encaixamento.

Obs.: Batimentos cardíacos fetais = 120 a 160 bpm.


Obs.: O estetoscópio de Pinald coloca-se na parte lateral das costelas da mãe.

Frases Para Pensar:

“Quem Não Senta Para Aprender Não Levanta Para Ensinar”.

Elaborado por Adriano André e Osvaldo Queta

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