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Cirurgia

Maria Isabella Torres - turma XXXIV


HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
• Em 1846, Ignez Semmelweis, medico húngaro, reportou uma queda nas mortes maternas por
infecção puerperal após a implantação da pratica de higienização das mãos em um hospital em
Viena

• Atualmente, a legislação brasileira preconiza as ações mínimas a serem desenvolvidas com vistas à
redução da incidência das infecções relacionadas à assistência `saúde e as normas e projetos físicos
de estabelecimentos assistenciais de saúde

O QUE É A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS:


• é a medida individual mais simples e menos dispendiosas para prevenir a propagação de infecções
• o termo engloba a higienização simples, higienização antisséptica, a fricção antisséptica, e a anti-
sepsia cirúrgica das mãos

POR QUE FAZER A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS:


• As mãos constituem a principal via de transmissão de microorganismo durante a assistência prestada
ao pacientes
• A pele da mão álgebra duas populações de microorganismo:
— Microbiota residente: micro-organismos de baixa virulência, é mais difícil de ser removida pela
higienização com água e sabão visto que coloniza as camadas mais internas da pele
— Microbiota transitória: coloniza a camada mais superficial da pele, o que permite sua remoção
mecânica com água e sabão (porém sendo retirada com mais facilidade quando se utiliza uma soluçarão
anti-séptica) Causa infecções mais serias (são virus, bactérias gram-negativas e fungos)

PARA QUE HIGIENIZAR AS MÃOS:


• remover suor, sujidade, oleosidade, pelos, células descamarias e ma microbiota da pele
• evitar infecções por contaminação cruzada

QUEM DEVE HIGIENIZAR AS MÃOS


• TODOS os profissionais da saude que mantêm contato direto ou indireto com o paciente

QUANDO FAZER USO DOS SEGUINTES MATERIAIS:

Água e sabão:
• mãos visualmente sujas ou contaminadas com fluidos corporais
• Ao iniciar o turno
• Após ir ao banheiro
• Antes e depois das refeições
• Antes do preparo de alimentos
• Antes do preparo e manipulação de medicamentos

OBS: deve-se usar água de reservatórios desinfetados e limps, com controle semestre da microbiota e o
sabão deve ser líquido do tipo refil
Preparações alcoólicas
• Antes de contato com o paciente a fim de protegê-lo
• Após o contato com o paciente para proteção do próprio profissional
• Antes de procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos para proteção do paciente
• Antes de calcar luvas para procedimentos que não requeiram preparo cirúrgico
• Após risco de exposição a fluidos corporais para proteção do profissional
• Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro limpo durante o cuidado ao paciente
• Após contato com objetos e superfícies imediatamente próximas ao paciente
• Após a remocxcao de luvas

Agentes anti-sépticos
• reduzir o números de agentes de flora transitória e residente
• Principais: Alccois, Clorexidina, Composto de iodo, IodoForos e Triclosan
—-> São produtos que associam degermantes com antissépticos

• Anti-séptico
— Nos casos de surto
— Em caso de precaução de contato com pacientes portadores de micro-organismos multirresistentes

• Degermantes
— No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico
— Antes da realização de procedimentos invasivos
TÉCNICAS DE LAVAGEM DAS MÃOS

• antes de iniciar é necessário retirar joias (anel,


pulseira, relógio)
• Para fechar torneiras manuais, utilizar papel-
toalha
• Uso coletivo de toalha de tecido é
contraindicado pois essa permanece úmida:
aumenta a proliferação bacteriana
• Dev-se evitar água muito quente ou muito
fria: previne o ressecamento da pele

HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS

Finalidade: remover microrganismos que


colonizam as camadas mais superficiais da pele e
outras sujidades macroscópicas, alem de
oleosidade e e células mortas -

Duração: 40 a 60 segundos

Técnica: esquema ilustrado na próxima página :)

HIGIENIZAÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS

Finalidade: promover a remoção de sujidades e


micro-organismos, reduzindo a carga microbiana
das mãos com o auxílio de um antisséptico

Técnica: é igual à utilizada para a aragem simples


das mãos. O que difere das duas é que subtitui-se
o sabão por um antisséptico

Duração: 49 a 60 segundos
FRICÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS - com preparação alcoólica

Finalidade: reduzir a carga microbiana das mãos quando não há necessidade de remover sujidades

Técnica: descrita abaixo ;)

Material: uso de álcool em gel a 705 ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina

Duração: de 20 - 30 segundos

Importante:
• Utilizado quando não houver sujidade visível
• Friccionar ate secar. Não usar papel toalha e nem balançar as mãos para secar mais rápido
ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA - PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS

Finalidade: Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de


proporcionar efeito residual na pele do profissional

Material: As escovas utilizadas devem ser de cerdas macias e descartáveis, impregnadas ou não com
anti-sépticos e de uso exclusivo em leito ungueal e subungueal

Recomendação: anti-sepsia cirúrgica das mãos e antebraços com antisséptico degermante

Duração: de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos para a cirurgia subsequente


Escovação cirúrgica da mão - livro de Chico

Ordem da lavagem:

Foto ilustrativa de como deve ser realizada:


SECAGEM DAS MÃOS
APÓS a lavagem, deixe o braço em ângulo de 90° com as mãos para cima.
Agora, vamos à secagem:

1) Uma das superfícies da 2) Após dobrada, a superfície da compressa


compressa (azul) seca uma das que entrou em contato somente com as
mãos e antebraço. mãos (vermelho) seca o antebraço contra-
lateral.

Atenção: Ao secar-
se as mãos, deve-se
secar entre os Link vídeo ilustrativo
dígitos, o dorso e a https://youtu.be/_Sw4dw7dFWc
palma da mão, e
então o antebraço

!!! importante: Após secar uma mão, deve-se então trocar a mão e repetir o processo.
Para isso, deve-se inverter o lado da compressa e, novamente, realizar o procedimento
começando dos dígitos e seguindo até o antebraço
PARAMENTAÇÃO
Após lavar e enxugar as mãos vem a colocação do avental/capote. Ele vem dobrado de modo que quando
se retira do pacote estéril ele desdobra por ação da gravidade, fica o ja na posição de ser vestido.
- Deve-se colocar as mãos nas respectivas mangas, os ajuda de alguém que esteja na sala,que puxa o
avental para trás e amarra seus cordões posteriores.
CALÇAR LUVAS
A luva deve ser esterilizada e do tamanho correto. Abre-se o pacote, sempre tomando cuidado para não
contaminar a luva e nem calcar as mãos trocadas.

(Imagem ilustrativa do passo a passo abaixo) --> forma como Chico e Leticia cobram na prova
Quando se calça a luva com a presença de um auxiliar para paramentação, e mediante uso
do capote, pode-se calça-la da seguinte maneira:
EQUIPE CIRÚRGICA
A equipe cirúrgica é composta pelo cirurgião, assistente e instrumentador. As vezes, raramente, há a
necessidade de um segundo assistente.

Três Hs do cirurgião
CIRURGIÃO
Head -> cabeça: cultura e diretriz
- Ao cirurgião cabe a integral responsabilidade do ato cirúrgico. Hand -> mão: habilidade e segurança
Heart -> carinho e bondade aos que sofrem,
- Cabe a ele a responsabilidade de conduzir a intervenção desde
e energia para o comando do ato cirúrgico
a abertura até o fechamento da parede

ASSISTENTE / AUXILIAR
- A posição de auxiliar geralmente é transitória e o segundo passo como aspirante a futuro cirurgião
- O primeiro assistente tem como função auxiliar o cirurgião, abrindo o campo, expondo as vísceras da
melhor forma possível, minimizando a dificuldade do cirurgião durante o procedimento
- Pode também realizar manobras mais especificas, como enxugar, cortar fios ou dar nós.

- O 1* auxiliar tomara diretamente de sua mesa auxiliar os instrumentos de uso próprio, podendo
solicitar `a instrumentadora, pelos sinais convencionais, outros instrumentos que o momento exija.

Funções do assistente:
- Providenciar o prontuário e os exames do doente cheguem à sala de cirurgia junto com ele
- Providenciar cuidados pre-operatórios imediatos
- Ajudar a instrumentadora a montar a mesa
- Orientar a posição do doente na mesa e fazer a anti-sepsia do doente
- Permanecer junto ao doente até que ele desperte da anestesia

INSTRUMENTADORA
- É a posição inicial na escala de aprendizado de todos que almejam ser cirurgiões ou por enfermeiras
especializadas em instrumentação cirúrgica
- O cirurgião e a instrumentadora devem estar em sintonia e confiar um no outro -> muitas vezes
cirurgiões mais renomados possuem instrumentadoras fixas em sua folha de pagamento
- Quando o primeiro auxiliar estiver ocupado, se a operação exigir, o instrumentador pode atuar como
segundo auxiliar

São funções do instrumentador:


- conhecer os instrumentos, seus nomes, gestos e funções
- saber a ordem de colocação dos instrumentos na mesa do cirurgião e na mesa do primeiro axilar
- ser responsável pela assepsia dos instrumentos
- entregar o instrumento ao cirurgião de modo que ele ja possa usá-lo, sem precisar reacomoda-lo
- atuar como segundo auxiliar quando necessário
- fazer os pedidos necessário aos circulantes de sala quando necessário
- sincronizar suas ações com a do cirurgião

SEGUNDO AUXILIAR
sua função é liberar o instrumentador e auxiliar o 1* auxiliar na abertura de campo e exposição de
vísceras, enxugar o campo, cortar fios, segurar um afastador ou apresentar pinças quando solicitado
DISPOSIÇÃO DA EQUIPE CIRÚRGICA

Cirurgião, primeiro auxiliar e


instrumentador

- O cirurgião enquanto opera não


deve desviar sua atenção do
campo cirúrgico, de modo que o
instrumentador idealmente fica ao
lado oposto da mesa, ->

diagonalmente a ele, tendo uma


visão boa da mesa, de modo que
possa antever o que o cirurgião
precisara, tendo uma visão clara da
sua mão (inclusive para visualizar
caso ele faça algum gesto pedindo
um instrumento) e também a fim
de poder atuar como segundo
auxiliar quando lhe for solicitado.

- O primeiro auxiliar deve ficar Operação no andar infrmesocolico


sempre de frente para o cirurgião,
do lado oposto da mesa. Ele
possui uma mesa própria, que fica
do seu lado oposto ao
instrumentador.

- O instrumentador, que como


dito anteriormente se encontra
diagonalmente ao cirurgião, do -> frente
de

para a

lado oposto da mesa cirúrgica, terá cirurgias,


lado
esquerda
do

em sua lateral a mesa com os ↓ do pet.

instrumentos e do lado oposto à


parte
mesa de instrumentos estará o
a cada

primeiro auxiliar .
ausilia
e e

a
esquerda
do pet

Operação no andar supramesocolicoI abdômen


superior
Cirurgião, primeiro assistente, instrumentador e segundo assistente

- Em geral, quando for necessário um segundo auxiliar ele se coloca ao lado do cirurgião, na parte
inferior da mesa -> isso é feito a fim de se conservar as mesmas relações espaciais entre os elementos
da equipe, possibilitando a racionalização e sistematização dos movimentos e manobras cirúrgicas

Outros instrumentos

Cesto
- É usado para recolher
gases e compressas deverá
ficar à direita e ligeiramente
atrás do cirurgião

bisturi elétrico
- deverá ficar aos pés do
paciente

equipamento opicional:
duas bacias com água
fenicada ou soro fisiológico
- devem ficar atrás do
cirurgião e do primeiro
auxiliar, para lavagem das
luvas
Operações de pequeno porte / sem instrumentador

- Nesses casos o cirurgião atua apenas


em conjunto com o auxilia.
- O cirurgião será seu próprio instrumentador
e por isso a mesa cirúrgica fica a sua direita
com os instrumentos em posição invertida

Operações sobre o períneo:

- São cirurgias escutadas com o


paciente em posição de litotomia

- Devem ser realizadas com o


cirurgião em pé e não sentado, por
isso o paciente será erguido a altura
máxima permitida pela mesa cirúrgica
- O assistente fica à esquerda do
cirurgião
- O instrumentador fica à direita do
cirurgião

- tanto o assistente como o


instrumentador podem participar do
ato cirúrgico movimentando-se por
baixo das pernas do paciente,
suspensas nas perneiras

- A mesa do instrumentador fica à


direita e ligeiramente atrás do
cirurgião
COMPOSIÇÃO DA MESA CIRÚRGICA

A mesa cirúrgica sera dividida em 4 quadrantes


1Q: é o que fica mais próximo da mesa cirúrgica e do paciente

• Se o cirurgião ficar a direita do paciente, está sera a


disposição da mesa:
frente
panoramastertoportagena e,
as
com instrumentador:

or ta-se
*

a mesa da direita
p a r a usarerda

sem instrumentador:

estado
vic e
e
ag e fio
fica
e
a

meter

e
vistori o
para cima
fica

unorta-se
A
·ciRURGiO a mesa d a
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do auxiliar
OBS:u m b rar
mesa d e mago:e r a opcional para a que va r
instrumentos
enoar we n

antes dos seus pares


retor

e
adequar montage
à da

mesa do o u do
auseiliar winegrad
3o quadrante
-

SINTESE:
40 quadrante:
Hännene atente
-
inean(ans
ene
op
edoca-se
* de

AFASTADORES a
s a

MATERIAS ESPECIAIS coloca-se


A ve r porta agulhar
Chegar e mathien)

baleada
Awariade na
e
porta-agente
eternidade
do e e
e sto u
e

voloca-se
*
agri
tambam vo
fi soe
s
as
agulhar eingred

***
- Iguadante]beeeeeeee
2 quadrante
HOMEOSTASIA
DIERESE
restante dar fileira de bailed
A *bisturis e tesouros

de ser
preenchida com or
den se dispostos

materiais
d e homeostasia e
presi com a
lâmina

baisco
apartando para
*pinea hamastásica
ena

e retor de
Kelly
40 quadrante 30
quadrante
AFASTADORES E
INTRUMENTOS ESPECIAIS SINTESE

ü- Pri
CDE

pizsee
AMPO)
AFASTADOR
the
FARABEUF
DE RATO
.

e
PORTA AGULHA
DE MAYO-HEGAR

~Bistuig

Pret
HOMEOSTATICA
DE

RETA
KELL
-
I
Pinet
WAYO
Senozes
MAYOU
CURVA

MAOTZEBAUM
RETA 3
2
e

-
RETA CURVA
HOMEOSTATICA

DE KELLY
CURVA

2
Iguadrante
quadrante -

DIERESE
HOMEOSTASE
INSTRUMENTO CIRÚRGICOS
- Utensílios que atuam como agentes mecânicos, se revêm para efetuar ou auxiliar o processo cirúrgico

Instrumentos comuns: são aqueles empregados em qualquer tipo de operação - compõe o


armamentarium básico de qualquer operação fundamental: diérese, hemostasia e síntese

Instrumentos específicos: são os utilizados em apenas alguns tipos de cirurgia.

- instrumentos curtos (ate 14 cm) são utilizados em capôs operatórios da superfície do paciente e em
estruturas anatômicas delicadas
- instrumentos longos ( 20 a 30 cm ) são utilizados em campos operatórios situados na profundidade do
organismo do paciente

30 quadrante
4 amadont:
AFASTADORES SINTESE
e MATERIAS ESPECIAIS

e
-

e
e
1quadrante
2adronte
DIERESE
HOMEOSTASPA
INSTRUMENTOS DE DIÉRESE

Função: visa a secção de estruturas anatômicas, com objetivo de criar vias de acesso aos órgãos
ou estruturas profundas -> inclui a incisão, secção, divisão, punção, dilatação e serração

MAYO
-
BISTURI
-

-
METZENBAUM

①BISTRI
Os bisturis podem ser de lâmina fixa ou móvel. O
mais utilizado é o de lâmina móvel, pois emprega
lâminas descartáveis, de elevada ação cortante,
sendo uma lâmina usada apenas em um ato
cirúrgico, podendo ela ser trocada sempre que
necessário. Com o mesmo cabo, pode-se utilizar
lâminas de várias formas e tamanhos, adequadas a
cada ato cirúrgico.

O bisturi é um instrumento perfuro-cortante, ou


seja, pode perfurar e cortar. Todavia, sua ação
cortante é, de longe, a mais importante.
② TESOURA
METZENBAUM
- Pode ser curva e reta

Sua principal característica é a proximidade da articulação com a ponta, fazendo com que a haste ocupe
mais de 50% do total do comprimento, ou seja, a área de corte é menor do que o tamanho da haste. São
tesouras mais leves e delicadas.

As tesouras de Metzembaum curvas são utilizadas As tesouras de Metzembaum retas são


pelo cirurgião para cortar estruturas mais delicadas utilizadas pelo 1o auxiliar para cortar fios.

③ TESOURA
DEMATO:

- A tesoura de Mayo é uma tesoura pesada e robusta, pode ter as pontas rombas, finas ou romba/fina e na
forma reta ou curva.
- A característica que a diferencia dos outros modelos é que a área de corte é do mesmo tamanho da
haste.
INSTRUMENTOS DE PRESSÃO / SÍNTESE

- Representados pela pinça anatômica e pela pinça dente de rato -> são consideradas pinças
elásticas pois quando cessada a força sob elas os agentes mecânicos voltam à posição normal

- Dentro dos instrumentos comuns estão:


onict
~
e -
-
PORTA-AGULHA DE
MAYO-HEGAR

Piet
DE

PEAs
ne
EPinct DENTE
DE RATO

⑦ PORTA AGULHA DE
MAYO-HEGAR:

Comumente encontrado nos hospitais


- É um instrumentos que tem como característica a
robustez da sua parte preensora, ramo mais curto e
uma fenda no meio de cada ramo, diferenciando
das pinças hemostáticas. Apresentam uma trava
com catraca distal ao polegar

② PinctDE
PEAN:
Pinça utilizada para antissepsia com gaze.
③ Pia Antônica:
As pinças anatômicas de dissecção apresentam
pequenas estrias transversais nas pontas propiciando
pinçamento atraumático. Instrumento delicado,
utilizado para segurar tecidos igualmente delicados,
no ato da dissecção.

④ Pinct
DENTE
DE RATO:
Para segurar a pele. Este tipo de pinça tem dentes
que evitam que a pele escape da pinça, de modo
que uma pequena pressão é suficiente para segurá-
la, não possui estrias.
INSTRUMENTOS DE HOMEOSTASIA

- São instrumentos que participam de manobras que tem por objetivo previnir ou estancar hemorragias

- Podem ser de ação temporária ou definitiva: os instrumentos que irão atuar de forma temporária
necessitam ser dotados de extremidades de pressão com característica menos traumática possível,
visando manter a estrutura integra do vaso. O

-e espirat
HOMEOSTÁTICA
L

no rit DE
KELLY
DE KELLY RETA
CURVA REPAROS
(DE

① PIE HOMEOSTETICA DE
KELLY CURVE

As pinças hemostáticas de Kelly apresentam ranhuras transversais


em 2/3 da garra, com 13 a 16 cm de comprimento; apresentam
pontas menores, utilizadas para pinçamento de vasos e fios
grossos.
As pinças hemostáticas curvas são mais versáteis, seu formato
facilita o pinçamento e a ligadura de vasos com menor risco de
lesão de tecidos adjacentes, por isso é utilizada pelo cirurgião para
pinçar um vaso que está sangrando


Dee):
Utilizada para reparar/notar alguma estrutura.
INSTRUMENTOS ESPECIAIS

Pinça de kocher
As pinças de Kocher existem em muitos comprimentos e tamanhos e em
geral são retas. São as típicas pinças que destroem tecidos, com dentes
afiados nas pontas e serrilha em todo o ramo, servindo principalmente para
prender tecidos resistentes como as fáscias, ou seja, são utilizadas para
pegar uma estrutura mais grosseira. Usualmente é maior do que a pinça
hemostática Kelly.
Inicialmente era utilizada para hemostasia, entretanto, por ser muito
traumática, atualmente é usada no clampe grosseiro e no reparo de tecidos
fibrosos, como aponeurose

Pinça de mixter e baby mixter


Sua longa haste e sua ponta delicada e
bastante angulada facilita o reparo e a
ligadura de vasos de acesso mais difícil,
como nas cavidades, sendo, então, muito
utilizada para passar fio para ligadura de
vasos. Possui serrilhado transversal na
metade distal da garra.

Mixter Baby mixter

Pinça de Cheron
Pinça para antissepsia com gaze. As garras são ligeiramente
ovais e com ranhuras para fixação das gazes. Muito utilizada
na ginecologia.
Pinça de foster (ou coração longo):
Usada para antissepsia com gase ou Pinça de Collin ( ou coração pequeno)
pressão de vísceras ocas

Pinça de Duval
É uma pinça de preensão. Apresenta
extremidade distal semelhante ao formato de
uma letra “D”, com ranhuras longitudinais ao
longo da face interna de sua ponta. Por
apresentar ampla superfície de contato, é
utilizada em diversas estruturas, a exemplo das
alças intestinais.

Pinça de Babcock
É um instrumento atraumático para
preensão e fixação. Tem a parte
preensora um pouco mais larga, em
comparação com a pinça Allis, e
fenestrada. Não possui dentes
Pinça de Allis
A pinça de Allis é de apreensão traumática, sua
porção preensora possui hastes que não se tocam,
com exceção das extremidades, curvadas uma em
direção à outra e seus múltiplos dentículos nas
pontas possuem poder de preensão por
denteamento fino nas superfícies de contato. Tem
serrilhado em suas pontas mas não tem serrilhas no
ramo

Pinça de Backhaus (ou pinça de campo)


As pinças de Backhaus ou de campos
cirúrgicos são pequenas pinças pontiagudas
e traumáticas com as quais os tecidos são
perfurados e presos. Por serem instrumentos
traumáticos, são empregadas como pinças
para fixar campos cirúrgicos.

Pinça de Pozzi (ou Pinça uterina)


A pinça cervical é um instrumento ginecológico
específico utilizado para pinçar a cérvice (colo uterino).
Pinça Coprostase Curva ou reta(ou Pinça de clamp Intestinal)
Em geral, têm as pontas longas, achatadas e semiflexíveis, com ranhuras nas faces internas das
lâminas. Como as alças intestinais são muito lisas e delicadas, os tamanhos e formatos dos clamps
permitem maior aderência a elas sem lesá-las e sem deixar escapar seu conteúdo, é uma pinça
atraumática.

Pinça Satinsky
É um instrumento utilizado em cirurgia
vascular, atraumático. Seu formato permite
pinçar apenas parte do vaso, mantendo parte
do fluxo sanguíneo do mesmo. Sua longa
haste facilita o pinçamento de vasos de difícil
acesso ou em cavidades.

Pinça Bulldog
Pinça vascular cuja abertura é feita através de pressão
em seu corpo. Sua pequena dimensão (não possui
haste) permite o pinçamento de vasos sem que
ocupe muito espaço no campo cirúrgico. Possui um
sistema de molas com preensão automática. Utilizada
em vasos de calibre maior, clampando o vaso.
Clampe vascular.
Pinça de Adson
Pinças delicadas, por apresentares pontas afinadas, com ou sem dentes de rato, podendo ser reta
ou angulada e 12 cm de comprimento.

Porta agulha de Mathieu


Raramente encontrado nos hospitais. Os porta-agulhas
de Mathieu têm uma trava com catraca na extremidade
proximal dos cabos, o que permite travamento e
destravamento por meio de um aperto conjunto e
progressivo de seus cabos.

Tesoura de Iris
• Tesoura de íris curva e reta A tesoura de
íris é delicada, pequena e de ponta fina.

Reta Curva
AFASTADORES
oherine
e
Afastador Volkmann ou de garra
Afastador manual e dinâmico de superfície
(principalmente, músculos). Pode ter
variações no número de garras.

Lâmina ou espátula maleável


Afastador manual e dinâmico de
cavidade (como pulmão).

Válvula de Doyen
Apresenta ângulo reto e tem ampla
superfície de contato.

Afastador Gosset
Afastador de parede abdominal, é auto
*
estático. Apresenta duas hastes paralelas
apoiadas em uma barra lisa e não possui
mecanismo de catraca.

E go stell on H
exset

Afastador Balfour
Afastador de parede abdominal
com válvula suprapúbica.


Afastador Finochietto
Afastador de tórax utilizado para abertura
dos espaços intercostais ou mediosternal, é
auto estático e possui engrenagem na barra
transversa

Binoctito

Afastador Beckman Adson


Afastador utilizado em couro cabeludo
durante craniotomias, é auto estático e
articulado.

Afastador Farabeuf
Afastador manual e dinâmico de
superfície (pele, subcutâneo e
músculo). Tem hastes de
comprimento e largura variadas
constituídas basicamente de uma
lâmina metálica dobrada no formato
da letra “C”.

Afastador Langenbeck
Afastador manual e dinâmico de superfície
-
(pele, subcutâneo e músculo).
Es Bangerbrc

Tenacânula
Afastador utilizado em frenotomia lingual.
Espéculo nasal Espéculo vaginal Espéculo retal
Hartmann Collin

Fórceps
É utilizado na medicina obstetrícia para
auxiliar a retirada de um feto quando
necessário.

Cureta
Em Ginecologia, as curetas servem para
raspar a porção interna do útero com
finalidade diagnóstica ou terapêutica. Existem
curetas de vários tamanhos e formas, sendo
diferenciadas entre curetas afiadas para
procedimentos diagnósticos e curetas
rombudas, usadas no útero gravídico.
Dilatador Vela de Hegar
Instrumento de dilatação. Pode ser
utilizado para dilatar o ânus ou o colo
uterino, por exemplo.

Benique
Dilatador de uretra.

Bico de aspiração
NOMECLATURA EM TÉCNICA CIRÚRGICA

• A terminologia cirúrgica envolve o conhecimento do local no qual o procedimento será


realizado bem como a técnica a ser utilizada. Para isso, o uso de prefixos e sufixos na
nomenclatura auxilia na construção desta terminologia.

• Terminologia Cirúrgica = Prefixo + Sufixo - Essa terminologia é formada por prefixos,


que designam a parte do corpo relacionada à cirurgia, e por sufixos, que indicam o ato
cirúrgico referente

• Terminologia é o conjunto de termos de uma arte ou de uma ciência, conjunto de


palavras peculiares de um lugar; lista, relação, catálago (nomenclatura) (Ferreira, 1975).

• A terminologia cirúrgica é o conjunto de termos que representa uma forma de expressão


técnica própria utilizada no Hospital, para indicar um ato cirúrgico proposto e ou
realizado.

• Na terminologia cirúrgica, os termos são formados por um prefixo que designa a parte
do corpo relacionada com a cirurgia e por um sufixo que indica o ato cirúrgico realizado.

Os principais objetivos da terminologia cirúrgica são:


• fornecer sob forma verbal ou escrita uma definição do termo cirúrgico;
• descrever os tipos de cirurgia;
• preparar os instrumentais e equipamentos cirúrgicos apropriados a cada tipo de cirurgia.
PREFIXOS

• Adeno ➔ Glândula • Meningo ➔ meninge

• Angio ➔ Vasos • Nefro ➔ rim

• Blefaro ➔ pálpebra • Oftalmo ➔ olho

• Braqui ➔ braço • Ooforo ➔ ovário

• Cefal. ➔ cabeça • Onfal. ➔ umbigo

• Cisto ➔ bexiga • Orqui ➔ testículo

• Cole ➔vesícula • Osteo ➔ osso

• Colo ➔ Colón • Oto ➔ ouvido

• Colpo ➔ Vagina • Pielo ➔ pelve renal

• Entero ➔ intestino delgado • Pneumo ➔ pulmão

• Espleno ➔ baço • Pod/Ped ➔ pé

• Fren ➔ diafragma • Procto ➔ reto

• Gastro ➔ estômago • Rino ➔ nariz

• Gloss ➔ língua • Salpingo ➔ trompa

• Hepato ➔ fígado • Toraco ➔ tórax

• Histero ➔ útero • Traqueo ➔ traqueia

• Masto ➔ seio / mama


SUFIXOS

PRINCIPAIS

• Ectomia ➔ remoção parcial ou total

• Pexia ➔ fixação de um órgão

• Plastia ➔alteração da forma ou função

• Rafia ➔ sutura

• Scopia ➔ vizualicacao do interior do corpo por meio de aparelhos

• Stomia ➔ abertura de um órgão

• Tomia ➔ incisão, abertura da parede di órgão

DEMAIS

• Centese ➔ Punção

• Lise. ➔ Liberação / destruição

• Anastomose. ➔ Comunicação

• Clise. ➔ fechamento

• Grafia ➔ imagem a ser captada

• Clasia/Clase ➔ ruptura

• Stase ➔ detenção/ parada

• Strofia ➔ torção

• Tripsia ➔ esmagamento
PARA FIXAÇÃO:

TOMIA / STOMIA : incisão/abertura de parede ou órgão

Toracotomia

ECTOMIA: remoção parcial ou total

Histerectomia
PEXIA: fixação de órgão ou estrutura

Mastopexia

PLASTIA: alteração de forma e/ou função


Rinoplastia

RAFIA: sutura de determinado órgão ou estrutura


Blefarorrafia
SCOPIA: visualização do interior do corpo por meio de aparelhos

Laparoscopia

ATENÇÃO: TERMINOLOGIAS QUE NÃO SEGUEM AS REGRAS CITADAS


FIOS E AGULHAS CIRÚRGICAS

FIOS ABSORVÍVEIS :

resistencia
* diminui

Animal: auschido em 8 DIAS quando exposto an

- secretar

Fimim[
BEA INFANARIA
ITENSA
• catgut simples -

7 er:ésérie
e

• catgut cromado, adição d e de


sais vo s o s n o rubectônico,
cat
eramictardada e
eiirgadadas
en

-> assorvido em 20 DIAS

Sintético: reausdevido entre 60-90 DIAS


- resistencia
-socie manuseio, alta

[
• Ácido poliglicólico - DEXON ↳ Hurflonacas
MULTI

FILAMENTAR USADO EM:imuscula, traido azuleutômed,


anastomostgicaintestimattagiergio

50 90 dias
-> muito
-

• Ácido Poligaláctico - VICRIL -> moleque, recas


tecidual

I usado em

via e atendas
estatistas e e

wantra a Terres, apsunt


I
Presistencia ARTICULAR, cirurgia CARDIO PED

I
• Polidiaxonona - PDS CASTROINTESTINAL, fechamento
↳ absorvido
even 90-180 DIAS
de parede abdominal e um

anostomoses digestórias

MONO 150-180 dias


FIAMENTAR • Poligliconato - MAXON ->
Es reitener

age a ene
manaue
statei

andolorose e
para fechar
parede abdominal
• Poliglecaprone 25 - MONOCRYL
No custo
FIOS NÃO ABSORVÍVEIS :

Animal: adegradado ao longo dos anos

Carta
r inflamatória
en

me

• Seda

usado
em:SuttSisuise
Vegetal:

[ •• gragrante
algodão7
Fina Linho
as longo d e ener

USADO
tecidual
A reação
EM:ANASTOMOSE INtEstival
LIGADURA
DEVASO e

APONEUROSE

Sintético: Recheie
SER e

ODE
-> não revestido DANO TECIDUAL

E
se causar

• poliéster Es
RESISTENCIA
↑↑ USADO Em estruturas d e tração:

muhii a
APONEUROSE
TENDAO e

FIAMENTAR
> Laved iNOxiDEVEL
• Aço C mante resistencia
alta
Inficil
freados por torção (Axictib

OSSEA,
USADOEM:SINTESE iurogia BULBONAXILAR

não absorrate;degradado em 2 anos

• Nylon
-dificil mempulodas:não
->
produz no firme
↳ ↓resposta
inflamatória:USADO EM:PETE

I
• Polipropileno - PROLENE
inflamatório
estidor reação
C↳ muito resistente e elástico

USADO EM:ANASTOMOSE
ASCUAR
ANASTOROSE DE TENDOEs
MONO SUTURA DE PAREDE
ABDOMINAL
FILAMENTAR

• tetratalato de polibutileno - NOVAFIL

• Politetrafluoretileno - GORE-TEX

• Poliamida SBIODEORADEVEr

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