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GRAU TÉCNICO

CENTRO-BH
TÉCNICO EM FARMÁCIA

Pesquisa sobre Clamídia

Microbiologia e parasitologia

BELO HORIZONTE-MG
2023
Ester campos , Rafaela, Raiane Natália ,Sarah Silva ,Mariana Pamela
Pesquisa sobre Clamidia

Trabalho no modelo PDF para apresentação como parte


dos requisitos necessários à obtenção de pontos e conhecimento
Orientadora: Claudinete

.
Resumo

Neste trabalho falaremos sobre a IST (Infecção sexualmente transmissível) Que é


comum tanto em homens quanto mulheres, a infecção já foi retratada em duas séries
famosas da Netflix Sex Education e Lovesick que mostram nitidamente a forma de
contágio, mas não representa com clareza as dificuldades da infecção. Veremos a seguir
as formas de diagnóstico , tratamento , transmissão , profilaxia, sintomas etc.

.
SUMÁRIO

1. Introdução…………..
2. Desenvolvimento…….
3. Conclusão ……………….
4. Referências bibliográficas ……………..
1 Introdução

● As clamídias são bactérias gram-negativas, parasitas obrigatórios de células


eucarióticas. As clamídias dependem do aparato energético da célula
hospedeira, porque não possuem um sistema de produção de energia para o
desenvolvimento do seu ciclo biológico. Devido às características peculiares
da sua biologia, são classificadas em uma ordem própria, uma família, um
único gênero e três espécies. Veja: .

Capítulo 3. Materiais e Métodos 13

A espécie Chlamydia trachomatis possui quinze sorotipos, descritos de acordo


com seus determinantes antigênicos que podem ser relacionados a várias
doenças
• Principais doenças associadas aos sorotipos da Chlamydia trachomatis:

Sorotipos e Principais doenças associadas


A, B, Ba, C Tracoma
L1, L2, L3 Linfogranuloma venéreo (LGV)
D, E, F, G, H, I, J e K Uretrite não gonocócica (UNG), uretrite pós-gonocócica
(UPG), cervicite, doença inflamatória pélvica (DIP), endometrite, paratracoma,
conjuntivite de inclusão, pneumonia do recém-nascido.
3 Desenvolvimento

Os dados apontam que a clamídia é a infecção sexualmente transmissível (IST) mais

prevalente no mundo, com cerca de 92 milhões de novos casos por ano. No Brasil, são

relatadas aproximadamente 2 milhões de novas infecções anuais — embora essa estimativa

seja imprecisa, uma vez que os estudos disponíveis abrangem apenas populações

específicas do país.

A alta disseminação da bactéria, é atribuída à prática de relações sexuais sem

preservativos e facilitada pelo caráter assintomático da doença. Isso porque entre 70 e 80%

das mulheres infectadas não apresentam sintomas da infecção e, sem saber que são

portadoras do agente infeccioso, elas o transmitem aos seus parceiros.

Por ser uma patologia com alto índice de casos assintomáticos, também impõe um grande

desafio para se chegar ao diagnóstico. A ausência de sintomas não significa que a infecção

vai entrar em remissão espontânea sem grandes consequências. Ao contrário, a falta de

tratamento pode resultar em graves sequelas, incluindo: doença inflamatória pélvica (DIP);

infertilidade feminina; gravidez ectópica; abortamento; prematuridade; transmissão da

infecção para o neonato durante o parto.


Sintomas:

Nas mulheres, normalmente não apresenta sintomas, ou as manifestações são brandas e


duram pouco tempo, de modo que não chamam a atenção para a importância da
avaliação diagnóstica. Nos homens, o quadro pode ser mais sintomático, dando indícios
de que existe algum processo infeccioso no trato genital.

Quando há manifestação de sintomas, os mais comuns, em ambos os sexos, são:

● dor e queimação ao urinar;

● dor abdominal;

● secreção genital;

● coceira e irritação.

Na mulher, o corrimento vaginal apresenta forte odor e coloração amarelada. Outros possíveis

sintomas femininos são sangramento intermenstrual, dor durante as relações sexuais e escapes de

sangue após o coito. O homem ainda pode apresentar dor e inchaço na bolsa escrotal. A infecção

também é causa de infertilidade masculina e costuma estar associada a quadros de inflamação no

canal da uretra (uretrite), na próstata (prostatite) e nos epidídimos (epididimite). Cada uma dessas

partes do sistema reprodutor tem importante participação no processo de formação do sêmen, além

de funções como armazenamento, amadurecimento e transporte dos espermatozoides.


Diagnóstico:

O diagnóstico requer uma avaliação clínica aprofundada, a fim de coletar dados da história
dos pacientes que ajudem a correlacionar os fatores de risco para essa e outras ISTs. Os
principais fatores associados são:

● prática habitual de relações sexuais sem preservativos;

● múltiplos parceiros;

● início precoce de vida sexual;

● histórico de outras ISTs.

A falta de conhecimento sobre os riscos de contaminação e sobre as consequências das

ISTs também é uma importante questão a investigar. Isso porque, apesar dos avanços da

comunidade médica e das ações governamentais voltadas à conscientização da população,

ainda existe muita desinformação a esse respeito.

Pode ser confirmada por meio de exames de sangue e urina, assim como pela análise das

células epiteliais do colo uterino (na mulher) e do canal uretral ou retal (no homem).

Atualmente, os métodos de biologia molecular — captura híbrida e testes de amplificação de

ácido nucleico — são recursos laboratoriais de escolha para a investigação da clamídia.

Dentre os exames de biologia molecular está o PCR (reação em cadeia da polimerase), um

teste genético com alta sensibilidade e especificidade para detectar o agente infeccioso

dentro das células do portador.


Tratamento:

O tratamento da clamídia é feito com o uso de antibióticos, como por exemplo azitromicina

ou doxiciclina, receitados pelo médico conforme cada caso. Com o tratamento adequado é

possível erradicar completamente a bactéria.

No caso das gestantes com clamídia, o tratamento com antibiótico adequado será indicado

pela equipe de saúde conforme cada caso. Desta forma, a gestante deve fazer o

acompanhamento pré-natal regular, com a realização dos exames prescritos. A clamídia, se

não tratada adequadamente, aumenta os riscos de contaminação e transmissão do HIV.

Recentemente, a doxiciclina 100 mg duas vezes por dia por 7 dias tem ganhado popularidade
entre os ginecologistas. As vantagens da doxiciclina sobre a azitromicina são:

● Ligeira superioridade na taxa de cura (97.4% contra 96.2%).


● Eficácia superior no tratamento do linfogranuloma venéreo ou da infecção retal e anal pela
clamídia.

Se o paciente não puder tomar nem azitromicina, nem doxiciclina, as melhores alternativas são:

● Levofloxacino, 500 mg por via oral uma vez ao dia por sete dias.
● Ofloxacina, 300 mg duas vezes ao dia por sete dias.

Como o quadro clínico da clamídia pode ser muito parecido com o da gonorreia, é comum o
médico prescrever um tratamento que atue sobre as duas bactérias. Geralmente associa-se
ceftriaxona à azitromicina ou a doxiciclina. Porém, o ideal é sempre investigar a presença de
gonorreia antes de prescrever o tratamento. Todos os parceiros (as) do paciente infectado
devem ser testados e se necessário, tratados para clamídia, mesmo que não apresentem
sintomas.

Três meses após o fim do tratamento, o paciente deve ser retestado para confirmar a
erradicação da bactéria. É possível se contaminar com o Chlamydia trachomatis por mais de
uma vez. O fato de já ter tido uma infecção por clamídia anteriormente não confere imunidade
permanente.
Prevenção e Profilaxia:

Não existe vacina contra a clamídia. A única forma de prevenir a transmissão da bactéria é o
sexo seguro com o uso de preservativos é tambem valido levar em conta que evitar o contato
sexual com diversos parceiros.Uma vez instalada a infecção, o tratamento consiste no uso de
antibióticos específicos e deve incluir o/a parceiro/a para evitar a reinfecção. É recomendável
suspender as relações sexuais nesse período.Evitar o contato sexual com diversos parceiros.
Nome do microorganismo: Chlamydia trachomatis. É passada por homens e mulheres que
sejam sexualmente ativos
Agente Etiológico/Vetor: A clamídia é causada por uma bactéria, a Chlamydia
trachomatis, e afeta homens e mulheres que sejam sexualmente ativos e que não façam
o uso de preservativos.
Conclusão : A infecção é uma doença sexualmente transmissível comum que
pode ser prevenida se forem adotadas as medidas necessárias, e tratada quando
presente, evitando complicações potencialmente graves.
Referências Bibliográficas:
https://www.sanarmed.com/resumo-de-clamidia
https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/clamidia
https://brasilescola.uol.com.br/doencas/clamidia.
https://blog.ramosmedicinadiagnostica.com.br/
https://artmedicina.com.br/clamidia-exames-e-diagnostico
https://bvsms.saude.gov.br/
https://drauziovarella.uol.com.br/mulher/clamidia/

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