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Chlamydia trachomatis

Componente: Citologia clinica


Discentes: Diego Oliveira
Cristiane Cabral
Introdução
 A Chlamydia trachomatis é uma bactéria gram
negativa de transmissão sexual, causadora
da clamidíase.

 Esta bactéria vive obrigatoriamente dentro da célula do


hospedeiro por ser incapaz de sintetizar ATP.

 Tem um período de incubação de 1-2 semanas ou mais,


podendo ser assintomática e persistir durante vários
anos.
Transmissão
 A clamídia é transmitida através de sexo sem proteção.
 Se a paciente de clamídia estiver grávida e
realizar parto normal, é possível que a doença seja
transmitida para o bebê
 A infecção por clamídia nos olhos pode ser transmitida
de diversas maneiras, como através de moscas ou o
contato com as mãos contaminadas por secreções
genitais.
Morfologia
 As duas formas morfológicas distintas : são o
corpúsculo elementar e o corpúsculo reticulado (figura
1).
O corpúsculo elementar (CE)
 O corpúsculo elementar (CE) é a forma infectante;
 adaptado à sobrevivência extracelular mas
metabolicamente inativo;
 tem cerca de 0,2 a 0,4μm de diâmetro;
 RNA ribossómico e uma parede celular rígida.
O corpúsculo reticulado (CR)
 O corpúsculo reticulado tem cerca de 0,5 a 1,5μm de
diâmetro,
 É a forma não infecciosa adaptada à sobrevivência e
replicação intracelular;
 é metabolicamente ativo;
 Possui mais ribossomas do que o corpúsculo elementar
Manifestações clinicas
 Ardência ao urinar;
 Dor abdominal;
 Corrimento vacinal;
 Doença inflamatória pélvica;
 Penetração dolorosa no ato sexual;
 Sangramento intermenstrual e após relação sexual;
Achado patológico
Patogenia
 Infecções urugenitais( uretrite, vaginite)
 Conjuntivite neonatal
 Linfogranuloma venéreo
 Tracoma
Tracoma
QUADRO CLÍNICO ( Complicações
da Clamidia)
 Linfogranuloma Venéreo : Provoca inchaço doloroso
dos linfonodos. Se não for tratada, pode causar graves
danos, principalmente em região retal ou intestinal,
extremidades e inchaço dos órgãos genitais
(elefantíase). Em casos graves, pode atacar o sistema
nervoso central.
Diagnostico
 Consiste na coleta de material por esfregaço da uretra
ou colo do útero para que seja feito exames de cultura,
exames de imunoflorenscência e etc.
Exame de urina
 O exame de urina pode detectar a clamídia. Uma
cultura bacteriana pode ser realizada para identificar a
bactéria presente na urina.
Exame da secreção uretral
 O material purulento que sai da uretra, quando há
sintoma, deve ser examinado para a identificação da
bactéria.
Esfregaço da uretra e útero
 Utiliza-se um cotonete para se esfregar a uretra e
recolher o material dela, visando encontrar as bactérias
presentes lá. O mesmo é feito no útero da mulher para
que o diagnóstico da clamídia seja realizado. O
resultado do exame pode sair em até 48 horas.
Busca por anticorpos
 Um exame que pode ser realizado para o diagnóstico
da clamídia é a busca por anticorpos IgM e IgG. O
problema é que é um exame falho e desatualizado.
Portanto, outras opções são mais recomendadas para
este diagnóstico, como o PCR.
PCR
 PCR é a sigla para Polymerase Chain Reaction, do
inglês, “reação em cadeia da polimerase”. É um exame
feito para identificar o DNA da clamídia nas secreções
vaginais. O mesmo exame pode ser feito para detectar
o DNA da bactéria na urina masculina, já que, no caso
do homem, ela se manifesta com mais facilidade na
uretra.
Obrigado !
REFERENCIAS
 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Clamídia
 https://brasilescola.uol.com.br/doencas/clamidia.htm

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