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Pós
Produtos termolábeis
Produto é nebulizado e seco: pó obtido tem aparência
Acido cítrico
uniforme, forma de esferas ocas. A medida que a
Gelatina
gotícula entra na corrente de ar aquecido é seca pelo
Fosfato de sódio lado externo formando uma crosta externa e o líquido
Antibióticos para reconstituição remanescente no interior evapora formando um
Fármacos a serem liberados orifício na esfera
de inaladores (1-7µm
Redução do tamanho de partículas
Industria farmacêutica (grande escala)
TRITURAÇÃO
TAMISAÇÃO
PESAGEM
MSTURA DOS PÓS
Redução do tamanho de partículas
VII- Misturas de pós:
Determinação da homogeneidade de uma mistura de pós: deve ser feita pela coleta de amostras
do pó em diferentes pontos da mistura e analisando o teor do fármaco em cada amostra
Redução do tamanho de partículas
VIII- Tamanho das partículas:
Pós com bom fluxo apresentam cápsulas e comprimidos com peso uniforme.
Coesão e fluxo
Como avaliar as propriedades de fluxo dos pós?
Ângulo de repouso
Calculado a partir de uma pilha cônica do pó formada pela passagem das
partículas por um funil.
Existe uma relação entre o ângulo de repouso e o fluxo:
Pós com < 30°: bom fluxo
Pós com > 40°: fluxo ruim e necessita de agentes deslizantes (Aerosil®)
Equação de Noyes-Whitney
d (ap)= p2 – p1 (gramas)
V (mililitros)
Evita-se:
Controle da umidade do ar (30-45%)
Granulação do pó e revestimento dos granulos
Adição de adsorvente (MgO2, SiO2 coloidal)
Alterações causadas pela redução do tamanho
1- Físicas:
Evita-se:
Substituindo a forma hidratada pela anidra
2- Químicas:
Na trituração há produção de calor que pode provocar
Hidrólise:AAS
Acondicionamento para dispensação
Pós a granel:
Pó ou mistura de pós em grande quantidade acondicionados em recipientes de boca larga
para facilitar a saída do pó,
Exemplos: antiácidos (sal de frutas ENO®), suplementos alimentares
Pós divididos:
Pós acondicionados em pequenas embalagens
para 1 dose (sachets)Exemplos: pós efervescentes (antiácidos)
Métodos:
Via umida;
Via seca (sem aquecimento/ compressão e quebra)
Grânulos
VANTAGENS
Melhor estabilidade que os pós devido a menor área de exposição ao ar,
umidade, luz e calor.
Preparações extemporâneas: fármacos instáveis em solução ou suspensão
podem ser dispensados na forma de grânulos secos que são dissolvidos com
água antes do uso (Fluimucil ®, n-acetil cisteína, eliminação de muco das vias
respiratórias)
Melhor fluidez e compressibilidade: do que os pós (propriedades uteis na
fabricação de comprimidos) – COMPRIMIDOS MAIS RESISTENTES
Possibilidade de revestimento: mascara o odor e sabor desagradável,
proteção do fármaco e possibilidade de liberação modificada
Reduz risco associado à produção de poeira toxica: manipulação de pós
tóxicos;
Ocupam menos espaço: grânulos são mais densos que pós, são estocados
mais facilmente pois ocupam menor volume por unidade de peso.
Processo de Granulação
Via úmida:
Efervescência:
Em meio aquoso base e acido reagem liberando gás (CO2), que produz
efervescência que mascara sabor desagradável dos fármacos.
Os grânulos efervescentes proporcionam rápida dissolução do fármaco que será
absorvido no TGI
Processo de Granulação
Grânulos efervescentes
VANTAGENS:
Solução carbonatada e a liberação de CO2 mascaram sabores salinos e amargos;
Os grânulos apresentam vantagem sobre os pós, pelo controle da velocidade da
efervescência - o pó dissolve mais rápido (maior superfície) do que os grânulos
que hidratam e dissolvem lentamente.
DESVANTAGENS:
Baixa estabilidade, devido a alta reatividade (efervescência);
Dificuldade na manipulação (dificuldade de manter os ingredientes secos durante
o preparo e armazenamento)
Comprimidos
Definição
Forma farmacêutica mais utilizada por via oral;
Formas farmacêuticas sólidas obtidas:
1) Pela compressão de pós ou grânulos utilizando matriz e punções;
2) Pela moldagem forçando o material umedecido no molde (triturados para
serem usados no preparo de outra formulação)
Dispersíveis
O comprimido é colocado num copo com água sofrendo desintegração e solução formada é
deglutida
Problemas de dores estomacais e gastrite, crianças e idosos que tem dificuldade de deglutir cp
Biofenac dispersível, cataflan D,
Mastigáveis
Administrados na cavidade bucal, sendo a desintegração rápida e suave devido ao ato da
mastigação. Indicação: crianças e idosos com dificuldade de deglutição
Ex.: Polivitamínicos e vermífugos (desintegração e dissolução bucal e ação intestinal ou
sistêmica)
Antiácidos: (desintegração bucal e ação estomacal)
Classificação
Bucal ou pastilhas
O comprimido sofre desintegração lenta, o fármaco é liberado lentamente para ação na
cavidade bucal
Indicação: administração local (tópica)
Ex.: nistatina para tratamento de candidíase bucal
Anestésicos e antibióticos para amidalite
Sublingual
O comprimido é colocado na mucosa abaixo da língua e sofre desintegração imediata
para liberação do fármaco.
Mucosa sublingual: muito úmida, fina e ricamente vascularizada
Ação cardíaca: após absorção o fármaco vai direto para o coração
Ex.: nitroglicerina para tratamento da angina
Classificação
Intravaginal
Administração de fármacos na mucosa vaginal
Ex.: Naxogin (nistatina, nimizarol e cloranfenicol)
Efervescentes
Apresentam um sistema ácido-base (ácido cítrico-bicarbonato) que em contato com a água
produz gás (CO2) que facilita a desintegração do comprimido e dissolução do fármaco (início
da ação mais rápida)
Obtidos por compressão dos sais na forma de grânulos ou substâncias que liberam gases em
contato com a água
Exemplos: paracetamol, aspirina efervescente, antiácidos (sonrisal)
Classificação
Comprimidos obtidos por múltipla compressão
Permite veiculação de fármacos incompatíveis em compartimentos diferentes
Melhora a aceitação do produto (Estratégia de Marketing)
Existem 2 tipos de sistemas:
Sistema reservatório:
Vantagens
Formas farmacêutica sólida mais estável que a líquida;
GRANULADOR ESTUFA
LEITO FLUIDIZADO
MISTURADOR
Operações da granulação via úmida
GRANULADOR ESTUFA
MISTURADOR
Leito fluidizado
Operações da granulação via úmida
Máquina de compressão
Korsch Pharmapress
1.000.000 de cp/h
Operações da granulação via úmida
Excipientes para comprimidos:
DILUENTES:
Excipientes que fornecem volume à formulação permitindo ajuste do peso do
comprimido (concentração variável)
DESINTEGRANTES:
Excipientes que promovem a desintegração dos comprimidos (uso de 2 a 10%)
Absorvem água (intumescem), expandem volume e rompem o comprimido.
Exemplos: amido, glicolato de amido sódico, celulose, carboximetilcelulose sódica,
polivinilpirrolidona, polivinilpirrolidona de cadeia cruzada (crospovidona – 2 a 5%)
AGLUTINANTES:
Excipientes que melhoram as propriedades de coesão entre as partículas
possibilitando a formação de grânulos (concentração de 2 a 10%) e conferem
maior resistência (dureza) aos comprimidos
LUBRIFICANTES:
Reduzem o atrito entre o comprimido e a superfície metálica da matriz e dos
punções facilitando a ejeção do comprimido (concentração de 0,1 a 1%)
Exemplos:
ácido esteárico, estearato de magnésio (0,25 a 2%), parafina líquida
DESLIZANTES:
Excipientes que melhoram as propriedades de fluxo dos pós ou grânulos do
alimentador para a matriz da máquina de compressão
Concentração de 0,1 a 1%
MOLHANTES:
Excipiente de fármacos pouco solúveis ou hidrofóbicos para favorecer a
molhabilidade. Surfactantes (tensoativos aniônicos e não iônicos)
Exemplos:
Lauril sulfato de sódio 1 a 2%, docusato de sódio 0,5% (aniônico)
Polisorbato 80, 20, 60, lecitina de soja (não-iônico)
Matriz
Punções
Matriz
Punções
Compressão
Tipos de máquinas de compressão:
Excêntrica
Matriz
Punções
Compressão
Tipos de máquinas de compressão:
Rotativa
.
Métodos de preparação
Compressão direta
VANTAGENS:
menor número de processos (mistura e compressão) tornando a produção
mais rápida e barata;
Estabilidade aumentada (não envolve água);
Dissolução mais rápida devido à rápida desintegração em suas partículas
primárias.
DESVANTAGENS:
Capeamento devido a incorporação de ar
Problemas do processo de compressão
Laminação ou “Binding”
Soluções:
Aumento de lubrificante;
Aumento do tempo de secagem;
Limpeza e ajuste da matriz e dos punções.
Problemas do processo de compressão
Capeamento ou “Capping”
Soluções:
Ajuste da força de compressão;
Desaeração do material;
Aumento do aglutinante;
Limpeza do sistema da matriz e dos punções.
Operações da granulação via úmida x seca
Comprimidos e Drágeas:
Pesa-se individualmente 20 comprimidos/drágeas;
determina-se o peso individual de cada unidade e o peso médio;
Não mais que duas unidades fora dos limites tabelados, em relação ao peso médio,
para comprimidos e não mais do que cinco para drágeas.
Nenhuma acima ou abaixo do dobro do percentual limite.
Determinação de Peso em Formas Farmacêuticas
FF Sólida
não Granulados Partículas
Revestida Menores
DESINTEGRAÇÃO DESAGREGAÇÃO
DISSOLUÇÃO
ABSORÇÃO
BAIXA
BIODISPONIBILIDADE
ADIÇÃO DE AGENTE MOLHANTE
Liberação
Imediata (dissolução no estômago e absorção no intestino)
Liberação Modificada
Retardada (desintegração, dissolução e absorção intestinal)
Repetida (2 doses)
Vantagens:
Liberação Modificada
Sustentada: a concentração sanguínea permanece acima da dose efetiva
por um tempo prolongado. A liberação pode ser sustentada pelo processo
de difusão ou erosão.
Liberação Modificada
Liberação sustentada por difusão: comprimidos com sistema
reservatório ou matricial
Sistema reservatório:
Comprimido com matriz hidrocoloidal que absorve água, expande volume, formando
uma camada de gel, que libera o fármaco ao sofrer erosão.
Polímero da matriz: hidroxietilcelulose, carboximetilcelulose,
hidroxipropilmetilcelulose, Carbopol ®
Exemplo: Klaricid UD (comprimidos de claritromicina de liberação prolongada) -
hidroxipropilmetilcelulose
Liberação Modificada
Controlada: o fármaco é liberado do comprimido a uma velocidade
constante.
Liberação Modificada
Liberação controlada
O comprimido é um sistema de
bomba osmótica.
O mecanismo de liberação é
controlado por osmose.
A água entra pela membrana semi-permeável dissolvendo o fármaco
O compartimento osmótico absorve a água e expande o volume produzindo uma
pressão que bombeia a solução do fármaco pelo orifício de saída
Adalat Oros®
Liberação controlada de
nifedipina (oros osmotic)
Liberação Modificada
Características do fármaco:
Não ter velocidade muito lenta nem muito rápida de absorção e excreção;
Ser uniformemente absorvidas no TGI;
Ser administrado em doses relativamente pequenas;
Ter boa margem de segurança;
Usados no tratamento de condições crônicas em vez de agudas.
Liberação Modificada
Repetida: comprimidos com 2 doses do fármaco liberados em tempos
diferentes cujo objetivo é reduzir a frequência de administração.
Liberação Modificada
Repetida:
Mecanismo de liberação:
1° dose do fármaco: liberada a partir de uma camada mais superficial
2° dose do fármaco: liberada a partir de um núcleo revestido com uma
membrana que rompe 6 horas após administração (liberação intestinal)
Polímero formador de membrana: Acetoftalato de celulose, Eudragit®
(polímeros para revestimento gastro-resistente), goma laca (ácido graxo).
Mecanismo de liberação:
Tamanho:
Cápsula
Microcápsula
Nanocápsula (nanotecnologia)
Liberação:
Imediata
Modificada (retardada, repetida, prolongada)
Vantagens
Formas farmacêuticas sólidas mais estáveis que líquidas;
Forma ovóide,
Componentes:
Corpo: parte que recebe a formulação
Tampa: lacre a cápsula
Cápsulas de gelatina dura
Especificações de qualidade:
Armazenamento e conservação:
Alta umidade: amolecem
Baixa umidade: tornam-se quebradiças
UR entre 30 – 40% e max 60%UR
Temperatura entre 20-25ºC
Capsulas de gelatina dura
I) EXCIPIENTES
I) EXCIPIENTES
I) EXCIPIENTES
Farmácia Magistral
Placa encapsuladora
Cápsulas de gelatina dura
Escolha do tamanho da cápsula:
O tamanho da cápsula varia com o volume de enchimento
Escolha depende do volume ocupado pela massa de pó por cápsula
Tamanho Volume de enchimento (mL)
5 0,13
4 0,20
3 0,28
2 0,37
1 0,48
0 0,67
00 0,95
000 1,36
Escolher a menor cápsula de acordo com a dosagem
Cápsulas de gelatina dura
Exercício:
Como determinar o tamanho da cápsula para enchimento do fármaco A?
Retardada
Repetida
Prolongada
Cápsulas de liberação modificada
Retardada: cápsulas ou grânulos com revestimento gastro-
resitente que atravessam o estômago inalterados mas sofrem
desintegração no intestino liberando o fármaco
Cápsulas de liberação Retardada
Exemplo: Prevacit
Cápsulas de liberação modificada
Preparação
A formulação contendo o fármaco é granulada;
Parte dos grânulos é revestida com polímero gastro-resistente;
A cápsula é enchida com grânulos com e sem revestimento.
Polímero: Acetoftalato de celulose, Eudragit®
Cápsulas de liberação Repetida
Mecanismo de liberação
1° dose do fármaco é liberado a partir de grânulos sem
revestimento
2° dose do fármaco é liberada a partir dos grânulos revestidos 8
horas após a administração
Cápsulas de liberação Prolongada
VANTAGENS
Manutenção dos níveis terapêuticos ótimos com o mínimo de
flutuações.
Redução da frequência de administroções e efeitos colaterais
Prolonga o tempo de ação de fármacos com meia-vida curta
Otimização do tratamento e melhor qualidade de vida do paciente
DESVANTAGENS
Custo (medicamento caro)
Cápsulas de liberação Prolongada
TECNOLOGIA
Cápsulas com grânulos revestidos
A formulação contendo o fármaco é granulada;
Parte dos grânulos são revestidos a base de polímero pouco solúvel
em água e plastificante.
Polímero: etilcelulose
Plastificante: sacarose, hidroxipropilcelulose (confere hidrofilia à
parede)
A cápsula é enchida com os grânulos sem revestimento e grânulos
com revestimento de espessuras diferentes.
Cápsulas de liberação Prolongada
Ex.: Valrelease®
Comprimidos
revestidos
Comprimidos Revestidos
O revestimento de comprimidos consiste na aplicação de um material sobre a
superfície externa de um comprimido com a intenção de conferir benefícios e
propriedades à forma farmacêutica em relação à não revestida.
Revestimento a seco:
Compactação de um material granulado ao redor de um núcleo previamente formado,
empregando-se maquinas de comprimir parecidas com as utilizadas na fabricação dos próprios
núcleos
Fármaco 1
Fármaco 2
Revestimento Peliculado
Técnica mais moderna e mais frequentemente
empregada no revestimento de comprimidos:
Etanol/ água
Acetona/ água
Etanol/ isopropanol
•
Revestimento Peliculado
Processo
• Atomização (aspersão) das soluções ou suspensões de revestimento
sobre a massa em movimento dos comprimidos;
• Movimentação adequada dos núcleos para garantir que cada núcleo
passe pela zona de aspersão: revestimento contínuo e uniforme.
FASE 3-POLIMENTO.
Etapas do Drageamento
FÓRMULA GERAL:
GELATINA........................ 60g
GOMA ARÁBICA.............. 60g
AÇÚCAR..........................1500g
ÁGUA............................1000ml
PROCEDIMENTO:
PREPARAR O XAROPE , AQUECER A BACIA A 70-80C E ADICIONAR
O XAROPE LENTAMENTE COM AGITAÇÃO CONSTANTE NA BACIA.
POSTERIORMENTE SE ADICIONA O LUBRIFICANTE,AMIDO OU
TALCO. REPETIR A OPERAÇÃO 4 VEZES COM UM INTERVALO DE
15 A 20 min. ENTRE ELAS.
Etapas do Drageamento
FASE 1-CAMADA ALISANTE:
OU
CERA BRANCA...............................1,0g
CERA DE CARNAÚBA...................2,0g
PARAFINA........................................1,0g
CLOROFÓRMIO...............................150g
Etapas do Drageamento
PROCEDIMENTO
fármaco 1
fármaco 2