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GRUPO: Clinton de Souza Neto Q2, Q3, Q4, Q9), Gerffeson Davy Moreira da Silva (Q1,
Q5, Q6) e João Víctor Nicacio Basílio (Q7, Q8, Q10)
5. Como esse parasito consegue lesar os tecidos? Esse parasito necessita de lesar
os tecidos humanos para sobreviver?
O Trichomonas vaginalis, parasito causador da tricomoníase, é capaz de lesar os tecidos do
trato genital feminino e masculino, causando uma resposta inflamatória que pode levar a
danos teciduais. No entanto, o parasito não depende desses danos para sobreviver, já que
é capaz de obter nutrientes do ambiente circundante. A lesão tecidual está mais relacionada
com o desenvolvimento de sintomas clínicos, como inflamação e dor, do que com a
sobrevivência do parasita. É importante destacar que a infecção por T. vaginalis pode levar
a complicações graves, especialmente em mulheres, como a doença inflamatória pélvica,
que pode resultar em infertilidade e dor crônica. Por isso, o tratamento adequado da
tricomoníase é fundamental para prevenir essas complicações e proteger a saúde dos
pacientes.
7. Que tipo de resposta imune o nosso corpo produz contra este parasito? A resposta
imune, quando presente, é protetora? O parasito evade da mesma? Como?
O nosso corpo produz uma resposta imune celular e humoral contra o T. vaginalis,
envolvendo a produção de anticorpos e a ativação de células imunológicas. No entanto, a
resposta imune não é completamente protetora, uma vez que o parasita é capaz de evadir
do sistema imunológico através de mecanismos como a variação de proteínas de superfície
e a produção de moléculas que inibem a resposta imune do hospedeiro.
Considerando o público adolescente e jovem, sugiro uma estratégia lúdica e interativa para
a atividade educativa, envolvendo jogos e debates para estimular a participação e a troca
de conhecimentos. A faixa etária pode ser entre 14 e 25 anos.
Para a abordagem do assunto, sugiro iniciar explicando o que são as ISTs, suas causas,
consequências e formas de prevenção, abordando de forma geral as doenças mais comuns
como sífilis, gonorréia, herpes, HPV, dentre outras, e, em seguida, explicar especificamente
o que é a tricomoníase, seus sintomas, formas de contágio e prevenção.
Além disso, é importante ressaltar que o tratamento é simples e eficaz, que deve ser feito
tanto pelo paciente quanto pelo seu(sua) parceiro(a), e que a prevenção pode ser realizada
através do uso de preservativos e da higiene íntima.
Para a atividade educativa, sugiro a utilização de jogos de tabuleiro ou quiz com perguntas
sobre as ISTs e a tricomoníase, com prêmios para os participantes com maior pontuação.
Também pode ser realizada uma dinâmica de debate em grupo, onde os participantes
podem compartilhar suas experiências e dúvidas sobre o tema, estimulando a reflexão e a
conscientização sobre a importância da prevenção.
Referências bibliográficas:
LOPES, Sonia; ROSSO, Sérgio. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano. São
Paulo: Editora Saraiva, 2010.
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia: Ensino Médio. São Paulo:
Editora Moderna, 2012.
Referências
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Trichomoniasis. Disponível em:
https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/trichomoniasis. Acesso em: 23 abr. 2023.
FOKA, Georgia et al. Pathogenesis of Trichomonas vaginalis in the female genital tract: a
narrative review. Microorganisms, v. 9, n. 3, p. 470, 2021.
NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana. 12ª ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 536 p.
LOPES, Sonia; ROSSO, Sérgio. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano. São
Paulo: Editora Saraiva, 2010.
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia: Ensino Médio. São Paulo:
Editora Moderna, 2012.