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Tricomonose:
Sintomas comuns incluem corrimento vaginal nas mulheres e uretral nos homens, além de
prurido e desconforto;
Pode aumentar o risco de complicações durante a gravidez, como parto prematuro;
Diagnóstico feito através de exames laboratoriais, como exame de secreção genital;
Tratamento com antibióticos, geralmente metronidazol ou tinidazol, prescritos por um médico;
Prevenção inclui o uso consistente de preservativos durante o sexo e a realização de exames
regulares de saúde sexual.
Ruptura da Membrana
Parto Prematuro
Baixo Peso ao Nascer
Mortalidade Neonatal
Endometrite Pós-Parto
Problemas Relacionados à Fertilidade:
Infecção leva à inflamação e destruição da mucosa tubária, o que pode inibir a passagem de
espermatozoides ou óvulos.
Transmissão do HIV:
Secreção cervical mucopurulenta: É uma secreção do colo do útero que pode ter uma aparência
de muco com pus, e pode estar associada a outras infecções como a causada pela Neisseria,
Chlamydia e herpes.
Prurido e irritação vulvovaginal: Coceira e irritação na área genital, com intensidade variável.
Dores no baixo ventre: Podem ocorrer dores ou desconforto na parte inferior do abdômen.
Esses são os principais sinais clínicos que podem ser observados em mulheres infectadas com
Trichomonas vaginalis.
Uretrite: Inflamação da uretra, acompanhada de um fluido leitoso ou purulento, que pode ser
observado ao urinar.
Prostatite: Inflamação da próstata, que pode causar desconforto na região pélvica e problemas
urinários.
Balanopostite: Inflamação da glande (cabeça do pênis) e do prepúcio (pele que cobre a glande).
Além disso:
Zinco é tóxico para o Trichomonas vaginalis: A alta concentração de zinco nos fluidos
prostáticos pode ser prejudicial para o protozoário.
Remoção mecânica dos parasitas: Alguns parasitas podem ser removidos através da urina.
Esses são os principais sinais clínicos que podem ser observados em homens infectados com
Trichomonas vaginalis.
Diagnóstico Laboratorial:
Homens: Amostras de urina, esperma ou secreção uretral são coletadas para análise.
Mulheres: Amostras de fluxo vaginal e urina são usadas para diagnóstico.
Técnicas de Diagnóstico:
Exame direto a fresco: O protozoário é observado diretamente em uma amostra não tratada ao
microscópio.
Preparações coradas: Uso de corantes como Giemsa ou Papanicolau para melhorar a visualização
do Trichomonas vaginalis.
Cultura: O protozoário pode ser cultivado em laboratório para confirmação.
Testes Imunológicos:
Fármacos Utilizados:
Geralmente, o tratamento padrão com metronidazol é uma dose de 500mg duas vezes ao dia por
sete dias.
Gestantes:
Para mulheres grávidas, o tratamento pode ser diferente. Elas podem receber aplicação local de
cremes, géis ou óvulos, em vez de medicamentos orais.
Incomum na Infância:
A tricomoníase é rara em crianças devido ao pH vaginal baixo nessa faixa etária, que não é
favorável ao desenvolvimento do Trichomonas vaginalis.
Transmissão Vertical:
Apenas cerca de 5% dos recém-nascidos são portadores da tricomoníase, transmitida de mãe para
filho durante o parto.
Prevalência em Grupos Socioeconômicos Baixos:
Cerca de 10% dos homens estéreis podem ter infecção por Trichomonas vaginalis, o que sugere
uma possível associação entre a infecção e a esterilidade masculina.
Essas são algumas das características epidemiológicas importantes da tricomoníase.