Trichomonas vaginalis

Profa. Sandra Botelho

 Taxonomia
• Filo: Sarcomastigophora
(flagelos, cílios ou pseudópodes)
• Subfilo: Mastigophora
(possuem um ou mais flagelo)
• Ordem: Trichomonadida
( 4 ou mais Flagelo)
• Família: Trichomonadidae
• Gênero:Trichomonas
• Espécie
 Trichomonas
ESPÉCIE:
• Trichomonas tenax (cavidade bucal humana)

• Trichomonas hominis (TGI não-patogênico)

• Trichomitus fecalis (TGI “único”)

• Trichomonas vaginalis (Trato geniturinário

feminino e masculino)
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MORFOLOGIA
 Trofozoíto
Eucariota
Célula polimorfa
Elipsóides, ovais ou esféricos.

 Não possui forma cística

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TROFOZOÍTO

Filamento
Lateral
(flagelos)
Membrana
Ondulante

Corpo
Parabasal Hidrogenossomos

Costa
Possui capacidade de
Filamento formar pseudópodes
Parabasal
Axóstilo
Trichomonas vaginalis
Trichomonas vaginalis
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BIOLOGIA
 Habitat:
Trato genitourinário
Alta especificidade

Reprodução:
Divisão binária longitudinal
Transmissão
Fase infectante e
diagnóstica:

TROFOZOÍTO
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TRANSMISSÃO: (entre humanos)
 Relação Sexual (DST)
 Homem (sexo masculino): vetor
Parasito sobrevive sobre prepúcio podem ser
levados à vagina pela ejaculação;
Fraca transmissão através de fômites
(qualquer objeto inanimado ou substância
capaz de absorver, reter e transportar
organismos contagiantes ou infecciosos)
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FATORES QUE FACILITAM A PARASITOSE:
• pH: 5 e 7,5

• Alteração da flora bacteriana- Redução da ação do

Lactobacillus acidophilus com diminuição da acidez local
(pH normal: 3,8 – 4,5)

• A utilização do glicogênio das paredes vaginais pelos

Trichomonas eleva o pH vaginal

• Capacidade de revestimento com proteínas plasmáticas do

hospedeiro para evasão do sistema imunológico
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Sintomatologia:
Mulher
Período de incubação: 20 dias
Vaginite:
Leucorréia: Abundante, pH alcalino, coloração amarelo-
esverdeada, odor fétido

Prurido e irritação vulvovaginal, poliúria, disúria, dor e

dificuldade de manter relações sexuais
Corrimento espumoso – 20%
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• Sintomatologia:
Homem:
Assintomática
 Complicações:
– Prostatite (doença inflamatória da próstata)
– Balanopostite (é uma inflamação conjunta da glande e
prepúcio (balanite é inflamação da glande, postite;
inflamação do prepúcio)
– Cistite ( infecção da bexiga)
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Homem tratourogenital:
• Glicogênio é mais abundante Parasito
• Portadores assintomáticos parasito permanece:
Uretra
Próstata
Bexiga e
Vesícula seminal.
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PATOLOGIA:

 Trato urogenital humano

 Transmissão do HIV (permite acesso do vírus)

 Nascimento prematuro (resposta inflamatória)

 Doenças inflamatórias , câncer cervical,

infertilidade.
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PATOLOGIA x HIV
 O T.vaginalis pode amplificar a transmissão do HIV
através de:
1-Aumento das lesões e sangramento de mucosa que
produz estimulo da migração de leucócitos, inclusive
Linfócitos T CD4+ e macrófagos

2- Capacidade de degradação do inibidor de protease

leucocitária secretória, que bloqueia ataque do HIV às
células.
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DIAGNÓSTICO
Clínico (insuficiente- Sintomas de DST)

Laboratorial
Homem: sêmen e urina
Mulher: vagina

Imunológico
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Candidíase
• Gardnerella vaginalis (Bactéria da flora vaginal normal)

• Alergia: Medicamentos
Roupas íntimas
Produtos de higiene
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EPIDEMIOLOGIA

DST não-viral “mais” comum

170 milhões de casos anuais

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• PROFILAXIA
(DST)?
• TRATAMENTO
• Fármacos de escolha: Metronidazol
Ornidazol
Tinidazol
Grávidas ( evitar uso oral, aplicação local )
FIM!