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DIAGNÓSTICO
1 Introdução
2 Resultados
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Professor Orientador: Doutora em ciências Biológicas pela UNESP – Universidade Estadual Paulista.
Professora de Micologia da FACOL – Faculdade Osman Lins. Professora titular de Microbiologia,
Parasitologia, Imunologia e Biologia, Genética e Evolução da FOR – Faculdade de Odontologia do
Recife. (isabelaraujop@hotmail.com).
** Graduada em Biologia pela FFPG – Faculdade de Formação de Professores de Goiana. Pós-graduanda
em Análises Clínicas pela FACOL – Faculdade Osman Lins. (iracemajnf@hotmail.com).
Para melhor compreender os objetivos propostos, abordaremos a taxonomia, o mecanismo
da patogênese, a sintomatologia, a prevenção e o diagnostico laboratorial do parasito.
Reino: Protista
Filo: Sarcomastigophora
Classe: Zoomastigophora
Ordem: Trichomonadida
Família: Trichomonadidae
Gênero: Trichomonas
O diagnostico do Trichomonas vaginalis não pode ser baseado somente nos aspectos
clínicos, pois seria facilmente confundido com infecções causadas por outras doenças
sexualmente transmissíveis - DST. A investigação laboratorial é essencial para o
diagnóstico do parasito, uma vez que leva ao tratamento adequado e facilita o controle da
propagação da infecção (PETRIN et al, 1998). O método mais simples e útil é o exame
microscópico a fresco, que consiste no exame do esfregaço colhido do saco posterior da
vagina. É o procedimento mais utilizado na pesquisa da Tricomoníase urogenital e depende
da observação microscópica do parasito móvel (SILVA; LONGATTO, 2000). Mas a
sensibilidade deste exame fica em torno de 50% a 60% (KISSINGER et al, 2005; SCHEE
et al, 1999). O exame de esfregaço é tipicamente rico em elementos polimorfonucleares e
há grande número de células epiteliais isoladas (CONSOLARO et al, 1999; LÓPEZ et al,
2000). Muitos desses estudos têm utilizado frequentemente técnicas, com relativamente
baixa sensibilidade, como o exame direto a fresco, e preparações coradas, e,
consequentemente, a prevalência da infecção por Trichomonas vaginalis pode ser
subestimada (SORVILLO et al, 2001). O Trichomonas vaginalis observado no exame
citológico, ele se apresenta com uma estrutura redonda piriforme ou raramente irregular
medindo 10 a 20μm, toma um a matiz cromofilica ou azul-lavanda na coloração de
Papanicolaou, seu núcleo se caracteriza por um aspecto finamente vesiculoso e pálido
(fig.1), os flagelos são raramente encontrados no esfregaço citológico (GOMPEL; KOSS,
1997).
Figura 1: Trofozoíto
Fonte: (www.primer.std.gallery.trichomonas)
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